Ascensão na Pague Menos

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Pague Menos Roberta Schemes 2

São oito anos nas Farmácias Pague Menos e uma carreira em permanente ascensão. Baseada no Rio Grande do Sul, Roberta Schemes acaba de assumir a gerência regional de operações na área de e-commerce. Os canais de vendas digitais da rede encontram na Região Sul um mercado cativo, que respondeu por mais de 13% do volume de transações online no ano passado.

Tecnóloga em gestão de recursos humanos pela Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Fadergs), a executiva especializou-se em produtividade e administração de tempo na PUC-RS. Iniciou a trajetória na Pague Menos em maio de 2014, como líder de equipe, chegando ao seu primeiro cargo de gerência cinco anos depois.

Contato: robertaschemes@pmenos.com.br

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Pesquisa com 74 instituições financeiras e consultorias projeta IPCA de 7,5% em 2022

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Navegando às escuras. Assim está o mercado nas últimas semanas em razão da greve dos servidores do Banco Central, iniciada em 1 de abril.

A instituição é responsável pelo boletim Focus, relatório compilado pelos servidores do BC no qual estão as projeções do mercado (bancos, corretoras e demais instituições financeiras).

Sem a compilação das estimativas dos agentes econômicos sobre PIB, IPCA e Selic desde 28 de março, data do último boletim, algumas instituições estão produzindo por contra própria esse levantamento.

Hoje, o jornal Valor publica uma pesquisa com 74 instituições financeiras e consultorias que aponta para uma projeção mediana do IPCA de 7,5% em 2022 e 4% em 2023.

Na compilação feita pelo jornal, as maiores estimas para o IPCA em 2022 ficaram em 8,6% e em 6% para 2023. Já as menores foram 6,5% em 2022 e 3,4% em 2023.

Desde a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, essa semana, que disse ter ficado surpreso com o IPCA de março, que teve alta de 1,6%, muitos analistas passaram a revisar suas previsões de inflação.

Entre os vilões para essa alta estão os bens duráveis (automóveis e eletroeletrônicos) e semiduráveis (vestimentos, produtos de limpeza e cosméticos). Também há um papel importante da guerra na Ucrânia no aumentos de produtos como trigo, petróleo e gás.

Além disso, há uma percepção entre os agentes econômicos de que as expectativas estão desancoradas. Isso faz com que mesmo aqueles setores que não estão sendo afetados por problemas como a guerra na Ucrânia aumentem seus preços.

Fonte: Eu Quero Investir

Vendas no varejo em fevereiro sobem 1,1%, segunda alta seguida e bem acima do esperado

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O volume de vendas do comércio varejista nacional na passagem de janeiro para fevereiro de 2022 subiu 1,1%, mostrou nesta quarta-feira (13) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Frente igual mês de 2021, a alta foi de 1,3%.O dado foi bem acima do esperado. A expectativa, segundo consenso Refinitiv, era de que as vendas no varejo subissem 0,1% frente janeiro, ainda que tivessem baixa de 1,1% na comparação anual.

O setor está 1,2% acima do patamar pré-pandemia, e 4,9% abaixo do pico da série (outubro de 2020). No ano, o varejo acumula variação negativa de 0,1%. Já nos últimos 12 meses, cresceu 1,7%.

Seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas positivas em fevereiro. Embora o setor de livros, jornais, revistas e papelaria tenha crescido 42,8%, os maiores impactos vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%).

Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a atividade de livros, jornais, revistas e papelaria vem, ao longo do tempo, diminuindo. Basta observar as grandes cadeias de livrarias, por exemplo. É uma atividade que vem perdendo importância no varejo por conta dos grandes marketplaces, que vendem livros online, mas não estão inseridos nessa categoria.

“O que segurava a atividade era o mercado de livros didáticos, que foi bastante afetado pela pandemia com o ensino online e a migração do material impresso para o meio digital. Ocorre que no início deste ano houve uma retomada relacionada, principalmente, com os grandes contratos de livros didáticos. Esse avanço, porém, não foi suficiente para recuperar os níveis anteriores, já que algumas atividades didáticas continuam no ambiente online”, explica Cristiano Santos.

Assim, as principais contribuições para o resultado do varejo em fevereiro vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%).

“No caso de tecidos, vestuário e calçados, o crescimento ocorreu após uma alta de 4,0% em janeiro. Foi uma atividade que não teve um Natal muito bom, com uma queda de 5,6% em dezembro. Mas em janeiro, as empresas fizeram promoções muito fortes que se estenderam até fevereiro e contribuíram com esse resultado. Já móveis e eletrodomésticos, que desde junho do ano passado não crescia, teve uma retomada com a série de promoções feitas pelas empresas. No caso de combustíveis, pela primeira vez, nos últimos 12 meses, não há uma pressão inflacionária tão clara para essa atividade”, detalha o gerente da PMC.

Também avançaram, em fevereiro, outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%). Vale ressaltar que os indicadores de volume de vendas têm sido impactados pela inflação dos alimentos. Já o volume de vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria recuou 5,6% frente a janeiro, depois de três altas seguidas. O setor de equipamentos e material para escritório informática e comunicação ficou estável (0,0%).

No comércio varejista ampliado, o crescimento de 2,0% no volume de vendas, em fevereiro, foi influenciado pela taxa positiva de veículos, motos, partes e peças (5,2%). Material de construção teve variação negativa de -0,4%.

Seis das oito atividades tiveram taxas positivas na base anual

O comércio varejista avançou 1,3% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2021. Seis das oito atividades investigadas tiveram taxas positivas: livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,4%), tecidos, vestuário e calçados (8,0%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,1%).

Já equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-7,2%) e móveis e eletrodomésticos (-12,6%) registraram queda.

Considerando o comércio varejista ampliado, para a mesma comparação, veículos e motos, partes e peças registrou aumento de 1,4% e material de construção registrou queda de 8,0%.

Cristiano Santos observa também que o comércio varejista está 1,2% acima do nível pré-pandemia. As atividades que compõem o índice geral do setor, porém, apresentam comportamentos distintos. Livros, jornais, revistas e artigos de papelaria, por exemplo, está 38,7% abaixo do nível pré-pandemia, enquanto artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria está 21,9% acima desse patamar.

Vendas crescem em quase todos os estados

Na comparação com janeiro, o volume de vendas do comércio varejista foi positivo em 26 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (8,0%), Rondônia (8,0%) e Acre (5,9%). Somente Tocantins teve resultado negativo (-3,7%).

Já frente a fevereiro de 2021, o varejo teve resultados positivos em 18 unidades da federação, principalmente Amazonas (21,5%), Roraima (17,8%) e Acre (16,5%). No campo negativo, estão nove unidades da federação, entre elas, Pernambuco (-7,7%), Sergipe (-7,0%) e PiauÍ (-5,0%).

Fonte: InfoMoney

Documentos apontam que genérico do Viagra comprado pela Defesa não trata doença pulmonar

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Bulas publicadas no site da Anvisa e portaria do Ministério da Saúde mostram que os 35.320 comprimidos de Citrato de Sildenafila compradas pelo Ministério da Defesa – de 25 mg e de 50 mg – não são recomendados para tratamento da hipertensão arterial pulmonar (HAP). O Ministério da Defesa e o presidente Jair Bolsonaro afirmaram que o medicamento, genérico do Viagra, seria usado no combate à doença.

De acordo com os documentos – entre eles, os registrados na Anvisa pelo Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), que também produz o medicamento -, a versão indicada para o combate à doença é a de 20 mg. Bulas das dosagens dos comprimidos comprados para as Forças Armadas instruem que são usados em casos de impotência sexual.

A CNN apurou que o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo para fiscalizar a compra dos 35.320 comprimidos e deverá cobrar do Ministério da Defesa explicação para o fato de a transação ter sido feita com laboratório privado, quando mesma droga é produzida pelo LFM. De acordo com o TCU, o objeto do processo é apurar ‘desvio de finalidade em compras’ e se houve superfaturamento.

A portaria do Ministério da Saúde que aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hipertensão Arterial Pulmonar foi publicada em 2014 e é explícita ao recomendar, entre os medicamentos de combate à HAP, comprimidos de 20 mg do Citrato de Sildenafila. Segundo o documento, ‘a dose recomendada é de 20 mg 3 vezes ao dia’.

Bulas (para pacientes e profissionais de saúde) do medicamento de 20 mg registradas pelo LFM e por outros laboratórios na Anvisa também deixam claras as orientações de uso: ‘Citrato de Sildenafila é indicado para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar’. O documento para pacientes também recomenda a dosagem de três comprimidos por dia. A instrução é diferente da que consta de bulas das versões 25 mg e 50 mg, entre elas, a do LFM: ‘Citrato de Sildenafila está indicado para o tratamento da disfunção erétil’.

HAP é incompatível com a carreira militar

Outros pontos que chamam a atenção, é que apesar de o medicamento ter sido adquirido para o Exército, Marinha e Aeronáutica, de acordo com médicos pneumologistas ouvidos pela CNN, além de ser uma doença muito rara e, portanto, a quantidade comprada não é proporcional à demanda, quem tem HAP ‘não tem condições de servir como militar’. Essas incongruências, possivelmente, também deverão estar entre os pedidos de esclarecimentos do TCU ao Ministério da Defesa.

A CNN solicitou posicionamento do Ministério da Defesa sobre todos esses questionamentos e aguarda resposta.

Para a pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Margareth Dalcolmo, ‘a posologia comprada e nesse quantitativo, sendo HAP uma doença bastante rara, com proporção de 5 mulheres para apenas 1 homem com a doença, é inverossímil. E em raros casos a posologia pode chegar a 80 mg’. No entanto ela é taxativa: ‘é uma doença grave e quem a tem não possui condições de servir como militar’.

‘Não existe população com HAP nesse volume, mesmo considerando os militares e os dependentes dos militares das três Forças. Além disso, essa maior quantidade destinado apenas para a Marinha se justificaria se lá tivesse um centro de referência nacional para tratamento de HAP, o que não é’, avaliou um médico militar, que optou por não se identificar. Ele destacou ainda que pessoas com a doença não conseguem seguir a carreira militar. ‘Se descoberto antes de entrar, dificilmente ingressa. Não é uma doença que permite servir como militar.’

Do total de comprimidos comprados, 28.320 foram destinados à Marinha; 5 mil unidades para o Exército e 2 mil para a Aeronáutica.

Em nota a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), destacou que a doença é rara, acomete cerca de 25 casos por 1 milhão de pessoas e que o tratamento indicado para HAP é com a posologia de 20mg.

‘Os estudos que definiram o benefício dessa medicação para tratamento da HAP utilizaram comprimidos de 20mg com posologia inicial prevista de 20mg de 8/8, sendo possível atingir até 80mg de 8/8horas. Usar formas comprimidos com doses de 25mg não causam impactos graves à saúde, porém segue programação e posologias diferentes das estudadas, com dosagens excedentes ou inferiores às recomendadas.’, informa a SBPT.

Compra obedeceu à legislação

Em nota, divulgada na quinta-feira (13), o Ministério da Defesa afirmou que a compra obedeceu à legislação. ‘A aquisição de Sildenafila visa ao tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). Esse medicamento é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de HPA. Por oportuno, os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais’, informou a pasta.

Fonte: Notícias do Brasil 

Symrise e L’Oreal se unem em iniciativa para desenvolvimento de novos empreendedores

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A Symrise – uma das maiores empresas no mercado global de fragrâncias, sabores, alimentos, nutrição e ingredientes cosméticos – fechou em 2020 o patrocínio do movimento ‘PRA> FRENTE’ da Fundação Dom Cabral — FDC, considerada a melhor escola de negócios da América Latina. Os projetos da FDC ajudam a desenvolver milhares de empresas e líderes de todos os segmentos, da iniciativa pública, privada e do terceiro setor. Agora, a Symrise se uniu à L’Oréal Brasil para acelerar o desenvolvimento de Líderes Comunitários, incubação de Negócios Sociais, geração e Gestão do Conhecimento, Pesquisas e Centros de Referência focados no Empreendedorismo Feminino.

Movimento ‘PRA> FRENTE’ da Fundação Dom Cabral – Reprodução

A L’Oréal já atua com ações de capacitação de jovens de Nova Iguaçu e Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, das instituições sociais Casa do Menor e Redes da Maré.

e promove cursos de barbearia, cabelereiro e manicure por meio do seu programa de sustentabilidade L’Oréal For the Future com objetivo de oferecer uma renda adicional e uma oportunidade de emprego a estes jovens.

‘Para nós, apoiar o protagonismo feminino faz parte dos nossos compromissos. Por isso, atuar junto à Symrise e a Fundação Dom Cabral em um projeto tão significativo como este é extremamente importante, pois estamos empoderando nossas mulheres para que elas alcancem a independência financeira e contribuam, desta forma, para o desenvolvimento de suas comunidades. Ações como esta dão voz ao nosso propósito de construir a beleza que move o mundo, uma beleza mais sustentável, diversa e inclusiva’, afirma Letícia Novak, Coordenadora de Sustentabilidade da L’Oréal Brasil.

Na próxima segunda-feira (18), uma aula inaugural será ministrada na instituição social Casa do Menor São Miguel Arcanjo, em Miguel Couto, bairro de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

Fonte: Fashion Network

Café com Tema ABIHPEC debate desafios e perspectivas do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

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Evento contou com a participação do presidente-executivo da entidade, João Carlos Basilio, que falou sobre dificuldades trazidas pelo contexto econômico e alta tributação e as vantagens do investimento em inovação

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) promoveu na terça-feira, 12 de abril, o primeiro Café com Tema de 2022, que debateu sobre o Panorama do setor de HPPC: Desafios e Perspectivas. O evento contou com apresentação de João Carlos Basilio, presidente-executivo da ABIHPEC, e moderação de Elaine Gerchon, diretora de Inteligência de Mercado da associação.

A questão da tributação foi apontada pelo presidente-executivo como um dos principais desafios. O setor é o terceiro mais tributado do país. Basilio lembrou que o governo federal sinalizou recentemente a redução de 25% do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), o que foi bem recebido pelos empresários, embora as informações iniciais acerca do assunto apontavam para uma demanda por 50%. ‘Outro ponto é que precisamos de mais prazo para pagar os impostos, muitas vezes pagamos esses impostos antes de receber’, explicou. Basilio comentou que só uma reforma tributária ampla, irrestrita e estruturada pode corrigir distorções.

O presidente-executivo comentou sobre o desempenho setorial em 2021. ‘Foi uma surpresa muito grande quando fechamos 2021 com uma queda no faturamento bastante significativa, de 2.8%’, disse. No entanto, ele destacou que esse é apenas um percentual médio de performance para o setor e algumas empresas conseguiram excelentes resultados, principalmente aquelas que enxergaram as oportunidades em meio à crise, souberam interpretar as necessidades do consumidor e colocar produtos inovadores no mercado.

‘Quem estava atento aos novos hábitos do consumidor brasileiro se deu bem e surfou na onda de uma maneira positiva. É importante que as empresas estejam acompanhando e entendendo qual é o comportamento do consumidor ‘, afirmou Basilio. ‘Tem que encontrar um diferencial, buscar modelos novos, respeitar a sustentabilidade e se diferenciar do que já está no mercado; o brasileiro é criativo para isso’, completou.

O presidente-executivo falou ainda sobre o desafio de fazer negócios com a combinação de uma taxa de juros tão alta como a atual e a inflação crescente. ‘A taxa de juros pulou para a casa dos 11% e a perspectiva não é parar de subir; em maio provavelmente veremos novo aumento e analistas já falam em projeções em torno de 14%. É difícil uma empresa ter resultados positivos com um custo financeiro tão alto como é o nosso no Brasil’, disse Basílio.

Nesse contexto, Elaine complementou, mencionando a alta taxa de desemprego, que compromete o poder de compra. Os consumidores estão mais cautelosos e seletivos, os brasileiros não deixaram de consumir os itens do setor de HPPC que são essenciais, mas o perfil de consumo está mais conservador diante do contexto econômico atual.

A balança comercial foi citada como destaque positivo do setor de HPPC. ‘Fechamos o ano de 2021 com superávit na balança comercial do setor e iniciamos 2022 com resultados de janeiro e fevereiro em crescimento bom, afirmou Basilio.

A agenda também contemplou os temas da sustentabilidade e da economia de baixo carbono, iniciativas e abordagens que envolvem desde processos de produção, desenvolvimento de produtos, até as relações com fornecedores e consumidores. Segundo Basilio, a ABIHPEC construiu muito conhecimento na área de sustentabilidade ao longo das últimas décadas, principalmente na solução para a logística reversa de embalagens pós consumo, com o Programa Dê a Mão para o Futuro que há mais de 16 anos apresenta resultados positivos e que crescem ano a ano, num modelo estruturante com cooperativas, mudando a vida dos cerca de 6.000 catadores envolvidos ao redor de todo o país – um exemplo de entrega de resultados que fazem a diferença e, por isso, possui inclusive reconhecimento internacional do CEPAL da ONU, como exemplo de programa eficaz.

Segundo Basilio, para o tema da economia de baixo carbono, a perspectiva é de que as medidas de regulamentação governamental sejam adotadas setorialmente e por isso, a ABIHPEC já está trabalhando para estruturar soluções que possam atender a essa necessidade para as empresas associadas e, a experiência adquirida com o Programa Dê a Mão para o Futuro, certamente será um diferencial para criar novas soluções.

Como mensagem final, o presidente-executivo demonstrou seu otimismo e sua certeza sobre a força do setor: ‘Acredito que o nosso país tem todas as condições de superar esses desafios e por meio da inovação vamos encontrar cada vez mais caminhos positivos que levem o nosso setor a patamares mais altos. Vamos continuar sendo resilientes, perseverantes e fortes para encontrar soluções para os desafios que se apresentam’, concluiu.

Sobre a ABIHPEC

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) é uma entidade privada que tem como finalidade representar nacional e internacionalmente as indústrias desse setor, instaladas em todo país e de todos os portes, promovendo e defendendo os seus legítimos interesses, por meio de ações e instrumentos que contribuam para o seu desenvolvimento, buscando fomentar a competitividade, a credibilidade, a ética e a evolução contínua de toda a cadeia produtiva. Mais informações.

Fonte: 2A+ Cosmética

Diabetes: custo anual pode chegar a R$ 27 bilhões em 2030

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os custos de diabetes no Brasil já superam US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões), sendo US$ 633 milhões (cerca de R$ 3,16 bilhões) para gastos diretos e US$ 1,5 bilhão (ou R$ 7,5 bilhões) para gastos indiretos com a doença.

Tal soma pode chegar a US$ 5,47 bilhões (cerca de R$ 27,35 bilhões) até 2030, o que equivale a um crescimento de 6,2% ao ano, caso o número de pessoas que convivem com a doença aumente 13% até lá.

Se a incidência de diabetes continuar subindo no Brasil, esse cenário pode se concretizar até antes, de acordo com uma pesquisa.

O gasto anual com a doença foi estimado em um estudo de cientistas da FEA (Faculdade de Economia e Administração) da USP e da Unicamp.

Os dados utilizados têm como base o ano de 2016, quando o número de casos cresceu 13% em relação aos três anos anteriores.

A pesquisa, publicada no dia 3 de março na revista científica Annals of Global Health, utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2013 sobre a população convivendo com diabetes e ajustou os valores para 2016 com base no crescimento populacional em três anos.

Para calcular os custos diretos de diabetes, que incluem gastos médicos com internações, atendimento ambulatorial e remédio popular, entre outros, as pesquisadoras consultaram dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIHSUS) e do sistema de Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial (CIHA) de hospitalizações tanto no setor público quanto no privado, cuja causa principal era diabetes mellitus.

De acordo com o estudo, dos US$ 232,8 milhões (cerca de R$ 1,16 bilhão) gastos com hospitalização, a maior parte é de internações relacionadas a diabetes (81,4%), e o restante com diabetes como causa primária.

Tais gastos superam o que foi desprendido para o atendimento ambulatorial, de US$ 86 milhões (R$ 430 milhões), o que denota como os gastos tardios da doença são maiores do que os custos com atenção primária.

Quanto à divisão por gênero, os homens representam a maior parte (53,3%) dos gastos por hospitalização por diabetes, com US$ 124,1 milhões (R$ 620,5 milhões), enquanto os gastos de hospitalização por mulheres equivalem a US$ 108,6 milhões (R$ 543 milhões).

No recorte por faixa etária, as pessoas com 55 anos ou mais representam 80,7%, ou US$ 187,8 milhões (R$ 939 milhões), do total de gastos hospitalares, e 86,1%, ou US$ 74,5 milhões (R$ 372 milhões), em gastos ambulatoriais.

Além dos dados de hospitalização, foram analisados os gastos com medicamentos na farmácia popular e com despesas extras hospitalares, que somam US$ 314 milhões (R$ 1,57 bilhão).

Em relação aos custos indiretos, as pesquisadoras analisaram três fatores distintos que demonstram o impacto do diabetes na vida de brasileiros: absenteísmo, ou a perda de produtividade por falta no trabalho, morte prematura (calculada por anos de vida perdidos por morte ou incapacidade causadas pela doença) e aposentadoria precoce. Os cálculos foram baseados no valor do salário mínimo em 2013.

A maior parcela de gastos indiretos com diabetes é relacionada à morte prematura: US$ 1,18 bilhão (ou R$ 5,9 bilhões, equivalente a 77,9%) de custos anuais por essa razão, sendo US$ 774,7 milhões (R$ 3,9 bilhões, ou 65,6%) em homens e US$ 408,8 milhões (R$ 2 bilhões, ou 34,4%) em mulheres.

De acordo com Paula Pereda, professora do departamento de Economia da USP e autora principal do estudo, o peso do diabetes é maior nos homens porque eles em geral se cuidam menos do que as mulheres.

‘Inclusive quando a causa primária de morbidade [incapacidade] é diabetes nós vemos um quadro mais grave dos homens que buscam atendimento, e essa proporção se reflete também nos custos indiretos, de absenteísmo, morte prematura e aposentadoria precoce’, explica.

Foto: Agência Brasil

Para a projeção de 2030, as autoras avaliaram quanto a doença deve afetar a economia e o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiros considerando os gastos individuais de pessoas vivendo com diabetes tanto no rendimento per capita quando no custo por paciente.

Foram propostos dois cenários, um mais conservador, em que a incidência de casos de diabetes permaneceria inalterada nos 14 anos seguintes (de 2016 a 2030), cujo peso econômico da doença foi estimado entre US$ 2,34 bilhões e US$ 3,33 bilhões (cerca de R$ 11,7 bilhões a R$ 16,6 bilhões).

Mas, com a projeção de crescimento de 13% dos casos de diabetes até 2030, a estimativa de custo eleva esse valor para mais de R$ 27 bilhões, quase três vezes o gasto atual.

As autoras ainda ressaltam que é muito provável que os casos de diabetes no Brasil sejam subestimados, pois há ainda muitas mortes relacionadas a diabetes ou por complicações da doença que não são consideradas.

‘Apesar de serem custos já muito altos, nós consideramos que eles já sejam superiores ao que projetamos porque usamos uma metodologia mais conservadora.

Os custos indiretos para a sociedade devem ser ainda maiores, porque o diabetes afeta diretamente as famílias dos pacientes e também o mercado de trabalho, no contexto da produtividade’, diz.

Segundo a última edição do Atlas Diabetes 2021, os casos de diabetes cresceram 16% no mundo de 2019 para 2021, passando de 463 milhões para 537 milhões no último ano. A expectativa é chegar a 643 milhões doentes em 2030, ou seja, um aumento de 19%.

No Brasil, 9,14% da população adulta vivia com diabetes em 2021, segundo levantamento da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).

Para Deborah Malta, pesquisadora da Escola de Enfermagem da UFMG e ex-coordenadora do Vigitel (2006 a 2015), o estudo é relevante, pois consegue calcular de maneira muito completa os custos da doença.

‘O diabetes muitas vezes não recebe o devido valor, mas ele possui um efeito sistêmico notável’, avalia.

Ela ressalta que a incapacidade provocada por diabetes já é reconhecida como um dos principais fatores para levar à morte prematura.

‘O cenário que a pesquisa estima para 2030 na verdade já chegou em 2019, porque já estamos observando a consequência da incapacidade provocada por diabetes com o aumento da obesidade e diminuição da expectativa de vida da população’, diz.

A grande falha hoje na atenção de diabetes no Brasil, segundo a pesquisadora, é a ausência de programas sólidos de prevenção e promoção de saúde, como políticas públicas para acesso a alimentação saudável e incentivo de atividades físicas. ‘Sabemos que há um aumento da incidência e a taxa de mortalidade, que estava em declínio até 2016, 2017, estagnou [na taxa de 28,7 mortes por cem mil habitantes]. Isso é muito preocupante’, afirma.

Fonte: Paraíba Online

Contas de luz ficam mais baratas a partir de hoje com o fim da bandeira tarifária de escassez hídrica

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As contas de luz passam a ficar mais baratas a partir deste sábado (16) em todo o país com a adoção da bandeira tarifária verde, que não tem cobrança de taxa extra no consumo de energia elétrica. O governo estimativa que a conta de luz ficará cerca de 20% mais barata com a mudança da bandeira tarifária mais grave (escassez hídrica) para a menos restritiva (verde).

Além disso, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) diz que há grande probabilidade de a bandeira verde permanecer vigente até o fim do ano, pois estudos do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) indicam que não há a necessidade de cobranças adicionais na conta de luz em 97% dos cenários projetados para 2022.

A mudança de bandeira foi possível devido às fortes chuvas que vêm ocorrendo desde outubro e recuperaram o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Desde setembro, a bandeira em vigor era a de escassez hídrica, que ampliava o custo em R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Ela foi criada em 2021 porque o Brasil passou pela maior crise hídrica em quase um século, que secou os reservatórios e obrigou o acionamento das usinas termelétricas, que produzem uma energia mais cara (e, por isso, demandam a cobrança extra).

A bandeira de escassez hídrica está acima da bandeira vermelha patamar 2, que vigorou entre junho e agosto do ano passado e era até então a cobrança extra mais crítica do sistema de bandeiras tarifárias adotado pela Aneel.

O que são as bandeiras tarifárias?

A Aneel adota o sistema de bandeiras na conta de luz desde 2015, como forma de equilibrar os custos de produção de energia elétrica. As bandeiras indicam se as condições estão favoráveis para a geração de energia (bandeira verde) ou se existem custos adicionais (bandeira amarela, vermelhas patamar 1 e 2 e escassez hídrica).

Em todas as bandeiras, exceto a verde, existe uma cobrança adicional a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh) na conta de luz dos consumidores pessoa física e pequenas empresas. Consumidores que estão no mercado livre de energia não participam do sistema de bandeiras.

As cobranças adicionais têm o objetivo de sinalizar ao consumidor que o custo da geração de energia elétrica está mais cara no país, frear o consumo e também atenuar o impacto no orçamento das distribuidoras. Até então, as empresas eram obrigadas a carregar os custos, que só eram repassados às contas de luz no reajuste tarifário anual.

O sistema ficou suspenso entre maio e novembro de 2020, como forma de aliviar o bolso dos consumidores durante a primeira onda da pandemia do novo coronavírus, mas em dezembro de 2020 foi adotada a bandeira vermelha patamar 2 (uma ‘pedalada’ do governo para antecipar a inflação de 2021).

Entre janeiro e abril de 2021, a bandeira foi reduzida para a amarela. Mas, diante da persistência da falta de chuvas, a Aneel precisou adotar a bandeira vermelha patamar 1 em maio e a vermelha patamar 2 em junho, além de criar e implementar a bandeira de escassez hídrica a partir de setembro.

Aneel propõe reajuste nas bandeiras

Apesar da boa notícia deste sábado, a diretoria da Aneel propôs na terça-feira (12) aumentar em até 57% os valores das bandeiras tarifárias.

Pela proposta, o valor da bandeira tarifária amarela aumentará 56%, de R$ 1,874 a cada 100 kWh consumidos para R$ 2,927, e a bandeira vermelha 1 subirá 57%, de R$ 3,971 para R$ 6,237. Os reajustes implicariam em uma conta de luz residencial cerca de 5% a 10% mais caras, respectivamente, quando forem acionadas.

Já a bandeira vermelha 2 terá uma leve redução, de 1,70%, de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,330. Mesmo assim, o valor representa um aumento de 15% ante a tarifa residencial média vigente na bandeira verde.

Os novos valores devem valer para 2022 e 2023, mas a proposta ainda pode sofrer alterações durante a consulta pública, que começou na quinta-feira (14) e vai até 4 de maio.

Segundo o relator do processo na Aneel, Sandoval Feitosa, os aumentos propostos são motivados principalmente pela elevação do custo dos combustíveis e pela inflação medida pelo IPCA, além da inclusão na série histórica dos dados do ano passado, quando o país enfrentou a pior crise hídrica em 91 anos.

Feitosa enumerou a correção monetária pela inflação, que fechou 2021 com alta de 10,06%, o aumento de custo expressivo de geração de energia, por conta da alta do custo dos combustíveis (que praticamente dobrou no ano passado), e a contratação de térmicas como energia de reserva em um leilão em dezembro.

Fonte: InfoMoney

Fiocruz lança campanha sobre os riscos do cigarro eletrônico

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Nesta semana, o Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz) lançou uma campanha para alertar sobre os riscos à saúde oferecidos pelo uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), também conhecidos como cigarros eletrônicos ou vapes, e-cigarettes ou pods. Apesar de proibidos pela Anvisa desde agosto de 2009, estima-se que 2 milhões de brasileiros façam uso dos dispositivos.

Vape pode causar infecção no cérebro, pulmão, coração e cólon, segundo estudo

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A Fiocruz também lançou um abaixo-assinado na plataforma Change.org, numa tentativa de manifestar a sociedade civil contra a liberação dos DEFs. Até o momento, 3,3 mil assinaturas foram coletadas, de uma meta de 5 mil.

A indústria do tabaco vem fazendo pressão para que a Anvisa libere os DEFs no Brasil. A agência iniciou um processo regulatório em 2019 para discutir e atualizar informações técnicas sobre o tema e agora está na fase final da Análise de Impacto Regulatório (AIR) dos dispositivos. A palavra final é da Diretoria Colegiada.

Polêmicas sobre o uso de cigarro eletrônico

A justificativa utilizada para promover o uso dos DEFs é que os produtos oferecem menos risco à saúde do que os cigarros tradicionais e que funcionariam até mesmo como caminho para que o usuário deixe de fumar. O Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde e pesquisadores internacionais, no entanto, contesta o argumento e alega que os produtos ainda oferecem risco e podem causar dependência.

Cientistas da University College London (UCL) definiram que o cigarro eletrônico não é uma porta de entrada para o tabagismo após pesquisas com jovens entre 16 a 24 anos indicarem não haver uma relação significativa entre o uso dos DEFs e os cigarros tradicionais. Segundo o estudo, apenas um a cada dez jovens usuários dos dispositivos eletrônicos se torna fumante de cigarro. A pesquisa, no entanto, não fala sobre outros possíveis problemas causados pelo uso dos aparelhos.

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Fonte: Canaltech

Busca por crédito sobe 5% em março, revela INDC da Neurotech

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A procura por financiamento no Brasil cresceu 5% em março em relação a fevereiro e subiu 25% na comparação com o terceiro mês de 2021, de acordo com o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). Na comparação de março com fevereiro, o destaque foi a busca por crédito no varejo, com alta de 31%. Em seguida, aparece o setor de bancos e financeiras, com expansão de 5%. Neste confronto mensal, somente a categoria de serviços apresentou queda, de 22%.

Para o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Breno Costa, o recuo em serviços pode ser provisório, visto como algo ‘sazonal’ para o período, lembrando que houve aumento no confronto com março de 2021, de 126%.

Com este crescimento, o setor de serviços ocupa a liderança entre as altas na comparação interanual. Na sequência, aparece o varejo, com expansão de 85% no INDC ante março do ano passado. Já a demanda por crédito do segmento financeiro cresceu 1% no período.

A despeito do cenário de aperto monetário e inflação crescente no Brasil, o INDC mantém dinâmica de retomada desde o início da série, em janeiro de 2020, observa Costa. ‘Observamos uma forte recuperação em crédito de maio a agosto de 2021. A tendência no momento é de razoável estabilidade, mas num patamar 40% maior que o pré-pandemia’, estima.

Apesar dessa percepção, pondera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem alta de 11,30% no acumulado de 12 meses terminados em março. Como lembra, a disparada da inflação, trouxe um ciclo de aumento das taxas de juros e consequente pressão no resultado dos concessores de crédito.

‘O fator de incerteza sobre o futuro próximo também está presente, dado o ano de eleição presidencial e a guerra na Ucrânia. Muitos vetores estão atuando sobre o setor de crédito e temos cautela no momento para apontar uma tendência clara para o curto prazo’, avalia Costa.

Fonte: Isto é Dinheiro Online