Comércio da RMC perde R$ 5 bilhões em faturamento em 2020

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Apesar das vendas de dezembro, apenas em Campinas, terem sido 120% maiores no comparativo entre dezembro e novembro de 2020, considerando o apelo do Natal, no acumulado do ano, em relação a 2019, o comércio da região sofreu com a queda de 13,67% no faturamento e de 6,10% no volume de vendas. E-commerce continuou crescente.

As informações são da Boa Vista SCPC referentes a dezembro de 2020, em avaliação feita em função do nível de faturamento, e demonstram uma redução de 5,62% em Campinas, em relação a dezembro de 2019. No entanto, representam uma expansão de 120% em relação a novembro de 2020. A expansão de dezembro no volume de vendas sobre novembro, normalmente, é sempre o dobro por força do apelo do Natal, a melhor data para o comércio no ano. Entre janeiro e dezembro de 2020, em função da Covid-19, o volume de vendas foi 5,62% menor em Campinas, quando os dados são comprados ao mesmo período de 2019, e 6,10% também menor na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

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Na avaliação do período acumulado de janeiro a dezembro de 2020, o faturamento no comércio de Campinas e Região acumulou uma perda de R$ 5 bilhões, que representam uma queda de 13,67% em relação ao acumulado de 2019. Considerando apenas Campinas, a perda foi de cerca de R$ 2 bilhões, que significam uma queda de 13,33% em relação ao mesmo período de 2019. “Para 2021, espera-se que, com o advento das vacinas, possamos reverter os efeitos maléficos da Covid-19 e tenhamos um ano mais promissor”, diz o economista Laerte Martins. Os destaques de dezembro de 2020 foram a queda de 23,41% na contratação de mão de obra temporária para o Natal e a redução de 3,87% no valor médio do presente, que baixou de R$ 310,00 em 2019 para R$ 298,00, em 2020.

Nas vendas físicas nas lojas de Campinas, em dezembro de 2020 o faturamento foi de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, que representam 94,68% do faturado em dezembro de 2019. Já na RMC, o faturamento foi de R$ 5,9 bilhões, um movimento financeiro que corresponde a 93,90% do faturado em 2019. Na categoria de “Bens não Duráveis”, as vendas nas drogarias e farmácias tiveram expansão de 3,5% e o comércio de produtos nos supermercados e hipermercados evoluiu em 14,1%. Já nos postos de gasolina, as vendas sofreram redução de 13,5% em dezembro de 2020, na comparação com o ano anterior. Na categoria de “Bens Duráveis”, o comércio de materiais de construção evoluiu 32,5% e o setor de móveis e de lojas de departamentos cresceu em 5,35%, enquanto o setor de vestuário sofreu redução de 13,5%. A categoria de “Serviços” sofreu redução de 52,2%, destacando-se a queda de 29,5% nos setores de turismo e transportes e o mesmo percentual no setor de bares e restaurantes.

Inadimplência

A inadimplência, em Campinas, no comparativo dezembro com novembro de 2020, teve uma expansão de 14,34%, e de 100,68% entre dezembro de 2020 e dezembro de 2019. De acordo com o economista Laerte Martins, diretor de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), o motivo foi o registro do aumento das vendas a prazo maior do que o pagamento das contas atrasadas.

No acumulado do ano (janeiro a dezembro de 2020) contra o mesmo período do ano passado (2019), o nível da inadimplência elevou-se em 1,95%. Foram 233.190 carnês/boletos não pagos em 2020 contra 228.730, em 2019, o que resulta num total de 4.460 a mais de contas não pagas no comparativo entre os dois últimos anos. Quanto aos inadimplentes, eles somaram 662.904 pessoas em 2020, contra 638.636 em 2019, representando uma expansão de 3,80%.

E-commerce

As vendas digitais sobre o varejo (e-commerce), continuaram em expansão e cresceram 52,1%, registrando R$ 230,5 milhões em dezembro de 2019 e R$ 350,4 milhões em dezembro de 2020. No ano de 2020 as vendas pela internet somaram R$ 750 milhões, contra R$ 382 milhões em 2019, totalizando uma expansão de 50,93%.

Fonte: Z1 Portal

Anvisa: a direção e a estrutura do órgão-chave para a vacinação

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) agendou para o domingo (17) uma reunião de sua diretoria para decidir sobre os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a covid-19 feitos pelos laboratórios Sinovac/Butantan e AstraZeneca/Fiocruz. Para que o Brasil possa iniciar a imunização da população, as vacinas disponíveis no país precisam de aval da autarquia federal ligada ao Ministério da Saúde.

Por seu papel central em torno de um tema urgente — a pandemia do novo coronavírus matou mais de 200 mil brasileiros e infectou mais de 8 milhões até janeiro — , a agência acabou arrastada para o centro de uma disputa política. Ela tem sido pressionada pelo governo de São Paulo para liberar o quanto antes a vacina chinesa Coronavac.

O imunizante que será produzido em parceria com o Instituto Butantan é a aposta do governador João Doria (PSDB) para começar uma vacinação em São Paulo em 25 de janeiro. A ação seria usada como um trunfo político por ele, que tem pretensões de concorrer à Presidência da República em 2022.

O governador paulista trava um embate com o presidente Jair Bolsonaro, que tem colocado as vacinas em descrédito e levantado suspeitas sobre possíveis interferências na Anvisa para retardar os planos do adversário. A agência diz agir de maneira técnica.

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Paralelamente, o Ministério da Saúde tenta iniciar o quanto antes a vacinação com o imunizante da Universidade de Oxford e do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, que será produzido em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ligada ao governo federal. Ainda não há data oficial para o começo da imunização nacional.

O que está em análise

Atualmente, o órgão analisa a documentação apresentada por quatro empresas em processos de submissão contínua (nos quais os dados são enviados com os testes ainda em andamento). Informações já foram entregues por Sinovac/Butantan, AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer e Janssen (da Johnson & Johnson). Apenas as duas primeiras pediram, na sexta-feira (8), autorização para uso emergencial das vacinas.

Em dezembro, a agência afirmou que a análise dos pedidos desse tipo seriam feitas em até dez dias. “Se todo os documentos necessários tiverem sido submetidos à Anvisa pelos fabricantes da vacina, a Anvisa estima que o prazo de até dez dias para concluir a avaliação quanto à autorização de uso emergencial, desde que sejam vacinas das empresas que venham apresentando dados para Anvisa e possuem ensaios clínicos em condução no Brasil”, disse o órgão, em nota.

No sábado (9), a agência afirmou que os dados apresentados pela Fiocruz estavam completos, mas cobrou informações complementares do Butantan. O instituto ligado ao governo paulista disse que iria encaminhar os documentos solicitados e classificou esse tipo de pedido como “comum”. No dia seguinte, Doria pediu “senso de urgência” para a liberação da Coronavac pela Anvisa.

“Ritos da ciência devem ser respeitados, mas devemos lembrar que o Brasil perde cerca de mil vidas/dia para a covid-19. Com a liberação da Anvisa, milhões de vacinas que já estão prontas poderão salvar vidas”, escreveu em sua conta no Twitter.

Na segunda-feira (11), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a agência estava tendo “dificuldades em receber toda a documentação pronta” do Butantan e afirmou que a análise dos dados é prejudicada pela falta de registro da Coronavac na China.

“Quando tem lá [no exterior] o registro para autorização de uso emergencial, facilita um pouco a manobra da Anvisa, mas também não resolve a vida. Precisa de todos os documentos e precisa cumprir o seu prazo de análise”, disse o ministro.

Um painel disponibilizado pela Anvisa em seu site para o acompanhamento dos pedidos de uso emergencial de vacinas mostrava na terça-feira (12) que 37,64% dos documentos apresentados pelo Butantan estavam “pendentes de complementação” e 5,47% não tinham sido entregues.

Em novembro de 2020, a Anvisa chegou a suspender os testes com a Coronavac no Brasil depois da morte de um voluntário. Os estudos foram retomados depois da confirmação de que o caso não tinha relação com a vacina. A suspensão levantou, porém, suspeitas de ter sido realizada para atrasar as pesquisas do Butantan, o que a agência negou. Bolsonaro chegou a publicar nas redes sociais que havia ganhado a disputa com Doria com a paralisação dos testes.

“A Anvisa não é parceira de ninguém. A imagem que coloco é a imagem do árbitro, do juiz. É aquele que pesa o que foi feito certo e emite juízo de valor. Nenhuma colocação no sentido de que estávamos juntos. Não estamos. Tomaremos decisões no dia que tiverem que serem tomadas”, afirmou na época Antonio Barra Torres, diretor-presidente do órgão.

Explicado

Pandemia: origens e impactos, da peste bubônica à covid-19

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Qual o material mais eficaz para máscaras, segundo este estudo

O papel da Anvisa

A agência reguladora foi criada em 1999, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com o objetivo de “promover a proteção da saúde da população por meio do controle sanitário na produção, na comercialização e no uso de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária”. Para isso, o órgão fiscaliza locais e processos de produção, além de insumos e tecnologias usados, e faz o controle em “portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados”.

São submetidos à vigilância sanitária medicamentos, alimentos, cosméticos, produtos de limpeza, equipamentos e materiais médico-hospitalares, imunobiológicos, sangue e hemoderivados, órgãos e tecidos humanos para uso em transplantes, produtos radioativos utilizados em diagnóstico e terapia, cigarros e qualquer outro produto que envolva a possibilidade de risco à saúde.

Em seu livro “Um Paciente Chamado Brasil” (2020), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta escreveu que a Anvisa “não dialoga” com o ministério e que possui um número “muito pequeno” de fiscais (que poderiam, por exemplo, controlar nos aeroportos a entrada de passageiros com sintomas de covid-19) por não fazer novos concursos.

“São funcionários contratados ainda na época da antiga Fundação Nacional de Saúde (Funasa), nos anos 1980 [a Funasa, na verdade, foi criada em 1991, a partir da fusão de outros órgãos para promover o saneamento básico], e que foram remanejados para a nova agência. Sem pessoal para a verificação, do ponto de vista sanitário, nossas fronteiras estão abertas. Há enormes portos e aeroportos no país, mas poucos fiscais concentrados na saúde humana. O que há é muito fiscal de renda, fiscal de mercadoria, fiscal policial. Mas para a área de biossegurança, quase nada”, escreveu o ex-ministro, em seu livro.

Em outubro de 2020, por meio da Lei de Acesso à Informação, a agência de dados Fiquem Sabendo descobriu que a Anvisa vinha perdendo funcionários desde ao menos 2007. Em 2020, seu quadro contava com 1.297 servidores. Em 2007, esse número era de 1.776 e, em 2008, de 1.960 funcionários (65% a mais do que o quadro atual).

Como é a gestão do órgão

A gerência e a administração do órgão são exercidos por uma diretoria colegiada composta de cinco membros. Eles são indicados pelo presidente da República e nomeados após aprovação no Senado. A área de responsabilidade de cada um é decidida internamente entre os diretores. A influência do presidente sobre a agência está, portanto, na escolha dos nomes que vão comandá-la.

Dos atuais diretores, quatro foram indicados por Bolsonaro e aprovados em outubro pelo Senado. Em 2020, o presidente chegou a retirar a indicação de dois nomes antes da sabatina com os parlamentares. Em setembro, voltou atrás na indicação de Marcus Aurélio Miranda de Araújo, que votou contra a prorrogação do prazo de uso de um herbicida no país quando era diretor-substituto. No mês seguinte, pediu para que os senadores desconsiderassem o nome de Roberto Ferreira Dias, suspeito de assinar um contrato irregular para a compra de testes para a covid-19. Ele nega irregularidades.

Em novembro, Bolsonaro indicou o coronel da reserva Jorge Luiz Kormann, então secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, para a quinta vaga na diretoria, mas a sabatina no Senado ainda não foi realizada.

Seu nome não foi bem recebido internamente, segundo o jornal O Globo. Os funcionários consideram que ele não conhece os trâmites da Anvisa e os procedimentos regulatórios. Havia ainda o temor que adotasse uma posição mais conservadora e ficasse responsável pela área que toma decisões sobre o desenvolvimento de vacinas — o posto já foi assumido por outra diretora em dezembro de 2020.

Quem é quem

Diretor-presidente/primeira diretoria

Antonio Barra Torres é contra-almirante da Marinha desde 2015 e médico com atuação num hospital naval. Foi também instrutor na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e diretor do Centro de Perícias Médicas e do Centro Médico Assistencial da Marinha. Amigo íntimo do presidente, participou ao lado de Bolsonaro de protestos pró-governo em março, sem usar máscara de proteção. Foi diagnosticado com covid-19 em maio. Assumiu como diretor-presidente substituto da Anvisa ainda em 2019 e, durante a pandemia, se opôs a medidas de isolamento social, num contraponto ao então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A primeira diretoria é responsável pelas gerências de gestão de pessoas, tecnologia da informação e inovação e pesquisa, entre outras. Seu mandato vai até dezembro de 2024.

Segunda diretoria

Meiruze Sousa Freitas é farmacêutica e servidora da Anvisa desde março de 2007, quando entrou para a agência como especialista em regulação e vigilância sanitária na gerência-geral de medicamentos. Foi ainda gerente-geral de toxicologia e, desde 2017, ocupava o cargo de diretora adjunta do órgão. Antes de trabalhar para o governo, foi responsável técnica de uma drogaria e gerente de um laboratório de análises clínicas. A segunda diretoria é responsável pelas gerências de alimentos, medicamentos e produtos biológicos.

Terceira diretoria

Cristiane Rose Jourdan Gomes é médica e bacharel em direito. Teve passagens pelo Ministério da Saúde nos anos 1990 e pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), entre 2002 e 2003. Foi ainda médica auditora da Golden Cross e trabalhou por 13 anos na diretoria técnica do grupo Amil. Até agosto de 2020, foi diretora do Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro. Em suas redes sociais, já publicou links para textos que defendem o uso da hidroxicloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro contra a covid-19, mas que não tem efeito contra a doença. A terceira diretoria é responsável pelas gerências de tecnologia de produtos para saúde, registro e fiscalização de produtos fumígenos e produtos de higiene e perfumes, entre outros.

Quarta diretoria

Romison Rodrigues Mota é formado em ciências econômicas e servidor concursado da Anvisa desde 2005, onde ocupa o cargo de diretor substituto desde abril de 2020. Entrou no órgão como analista administrativo. Antes, atuou como gerente administrativo-financeiro numa empresa de automóveis e no setor financeiro de um consórcio de veículos. A quarta diretoria é responsável pelas gerências de análise e julgamento de infrações sanitárias e de laboratórios de saúde pública, entre outros.

Quinta diretoria

Alex Machado Campos é formado em direito e servidor de carreira da Câmara dos Deputados, onde foi assessor jurídico. Entre janeiro e outubro de 2019, foi chefe de gabinete do então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Na pasta, também foi diretor de programa e diretor do departamento de gestão interfederativa e participativa. Em 2011, foi assessor do então secretário de Desenvolvimento Social do governo do estado de São Paulo e atual vice-governador Rodrigo Garcia. Seu nome é apontado como uma indicação do centrão, bloco de partidos que dá apoio ao governo Bolsonaro. A quinta diretoria é responsável pelas gerências de monitoramento de produtos sujeitos à vigilância sanitária e de portos, aeroportos e fronteiras.

O que se sabe sobre o vírus?

O QUE É A COVID-19?

A covid-19 é uma doença infecciosa causada por um novo vírus da família dos coronavírus. Essa nova doença tem origem ainda incerta, mas o mais provável é que o vírus tenha vindo de animais vendidos no mercado central de Wuhan, metrópole chinesa onde o agente infeccioso foi descoberto, em dezembro de 2019.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Além dos sintomas típicos da gripe – como febre, tosse, dor muscular e cansaço –, o coronavírus pode afetar o sistema respiratório da vítima, causando pneumonia e podendo matar. Alguns pacientes relatam perda de olfato e paladar. As pessoas mais suscetíveis às consequências graves do vírus são idosos e pessoas com condições pré-existentes.

COMO É A TRANSMISSÃO?

O novo coronavírus é transmitido pelo contato com secreções de pessoas contaminadas: gotículas de saliva expelidas na fala, espirro, tosse, ou com o aperto de mão ou toque em locais contaminados seguidos de contato com boca, nariz e olhos. Em julho de 2020, a Organização Mundial de Saúde reconheceu que o contágio também pode ocorrer por meio de aerossóis, partículas que podem ficar suspensas no ar por longos períodos de tempo.

COMO É POSSÍVEL SE PREVENIR?

Para reduzir os riscos de contágio e de transmissão, o Ministério da Saúde recomenda medidas como evitar contato próximo com doentes, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e manter os ambientes bem ventilados. Lavar frequente e adequadamente as mãos é uma das principais recomendações, uma vez que expor o vírus ao sabão o destrói com eficácia. Devido ao avanço da pandemia, governos e especialistas têm recomendado (e, em alguns países, imposto) a adoção do distanciamento social, um esforço coletivo em reduzir o contato entre as pessoas para conter a transmissão dos vírus, e o uso de máscaras e protetores faciais. Aglomerações e reuniões em lugares fechados devem ser evitadas.

EXISTE TRATAMENTO?

Até 31 de dezembro de 2020, não existia um tratamento específico para o vírus. A recomendação é que as pessoas infectadas fiquem isoladas por 14 dias, em repouso e se hidratando, e que permaneçam em observação. Elas podem usar analgésicos, sob orientação médica, para aliviar os sintomas. Também podem monitorar a oxigenação do sangue por meio de oxímetros vendidos em farmácias — se o nível estiver abaixo de 96%, devem procurar serviço médico. Além disso, é recomendável que todas as pessoas com quem o infectado entrou em contato nas duas semanas anteriores ao diagnóstico façam quarentena. O único medicamento que comprovadamente reduz a mortalidade pela covid-19 é o corticóide dexametasona, usado apenas em pacientes em estado grave que estão recebendo ventilação mecânica. Em dezembro de 2020, as primeiras vacinas contra a covid-19 concluíram seus testes. Até 31 de dezembro de 2020, mais de 40 países haviam começado a imunizar parcelas da população.

QUAL A LETALIDADE DO VÍRUS?

A letalidade da covid-19 está estimada em torno de 3% e 4%. Essa estimativa é baseada apenas em casos confirmados da doença, ainda que somente uma pequena parte da população seja submetida a testes para detectar o vírus, e que haja uma fração dos infectados que não apresentam sintomas e, por isso, tendem a não buscar a testagem. A taxa estimada para a covid-19 representa um nível menor de letalidade do que a de outras doenças, como, por exemplo, a Sars (síndrome respiratória aguda grave, que se alastrou entre os anos 2002 e 2004). No entanto, causa grande preocupação a rapidez da transmissão do novo tipo de coronavírus e a alta letalidade dele em pessoas do chamado “grupo de risco”, acima dos 60 anos e/ou com condições respiratórias, cardiovasculares ou imunológicas pré-existentes.

Fonte: Nexo Jornal

Negativas dos farmacêuticos não foram boicote, e sim, cumprimento da legislação classista

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Sessão extra

Como foi dito pelo vice-prefeito Ademar Dorfschmidt em sua primeira visita oficial à Câmara, por ocasião da primeira sessão extraordinária, os vereadores seriam convocados novamente, o que se confirmou.

Sessão extra I

Nos dias 14 e 15 de janeiro os edis apreciarão mais dois novos projetos do Executivo. O de número 2 autoriza o município a abrir crédito adicional suplementar no orçamento-programa do Município de Toledo, para o exercício de 2021.

Sessão extra II

O de número 3 altera a legislação que institui, no âmbito do Município de Toledo, o Programa “Atleta na Universidade”.

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Visita técnica ao HR

O vereador Beto Scain participou de uma visita técnica ao Hospital Regional nessa terça-feira. Scain, ao ver in loco as obras disse: “É muito triste ver uma obra daquele tamanho, com tantos milhões já investidos – e com uma promessa do ano passado, de que seria entregue em fevereiro deste ano – estar naquelas condições!”.

Visita técnica ao HR I

Scain ainda afirmou que tem muito, mas muito, trabalho para ser feito. Que o Executivo e o Legislativo possam se unir e juntos, sem politicagem, e entregar essa obra à população de Toledo e região. Beto, por fim, firmou o compromisso de fiscalizar e acompanhar o andamento dos trabalhos, se colocando sempre à disposição no que for possível auxiliar.

Coletiva objetiva

O prefeito Beto Lunitti, em sua primeira coletiva de “trabalho”, assim digamos, demonstrou estar seguro sobre as suas decisões tomadas até o presente momento. A coletiva foi bem objetiva e isso demonstra mais qualidade na gestão pública.

A negativa dos farmacêuticos

O prefeito explicou o porquê de os profissionais lotados na saúde pública se negarem a fazer a distribuição do medicamento para o tratamento precoce: não se trata de boicote a ninguém, muito menos de cunho comercial, e sim, de que os profissionais não podem fazer qualquer entrega de medicamentos com  TARJA VERMELHA, sem a devida prescrição médica.

Reunião com o CRF

Sobre a reunião com o Conselho Regional dos Farmacêuticos, para que o tratamento precoce seja feito de imediato, respeitando aquilo que preceitua a regulamentação técnica da classe, Beto Lunitti afirmou que foi extremamente relevante, pois com isso “alinhamos não só a necessidade de solucionar o problema ‘receituário’, como também a de reativar o comissão de farmácia e terapêuticas para ajudar nas decisões.

Sobre a vacinação

O prefeito afirmou que dentro dos planos de combate organizado pelo Ministério da Saúde e Estado, o Município, através da Secretaria de Saúde, está pronto, estruturado e com insumos em suas unidades básicas para dar início às imunizações assim que for dado o start por parte dos nossos governos. Beto informou que estará agendando uma reunião para a próxima semana em Curitiba com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, para dar ciência ao governo do Estado sobre as ações de Toledo no combate ao Covid-19 e as demais necessidades da pasta.

Em tempo

Observei hoje as agendas do pefeito e vice. Enquanto Beto na prefeitura dava início as atividades, participando de uma agenda às 08h com os GMs de Toledo e às 08h30 atendia a imprensa em uma coletiva sobre os temas acima, o vice Ademar estava atendendo uma comitiva de vereadores no HR. Ao que parece, Toledo agora tem um vice que trabalha!

Fonte: Gazeta de Toledo

Prefeitura de Ilhabela divulga prazo de retirada dos medicamentos de alto custo

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A prefeitura de Ilhabela ampliou o prazo para retirada de medicamentos de alto custo fornecidos pelo Estado, com o objetivo de diminuir a aglomeração e manter os cuidados com a saúde em relação à Covid-19.

Veja também: Anvisa decide no domingo sobre uso emergencial das vacinas de Oxford e Coronavac

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Assim, a equipe da Assistência Farmacêutica realizará a entrega nos dias 15, 18, 19, 20, 21, 22, e 25 de janeiro de 2021. O Horário é sempre das 8h às 16h, na ‘Nossa Farmácia‘, que fica na rua prefeito Mariano Procópio de Araújo Carvalho, 86, no Perequê.

A Administração Municipal informa, também que não é necessário que o próprio paciente faça a retirada. Ela pode ser realizada por um familiar ou amigo, desde que esteja portando o RG próprio e do paciente.

Fonte: A Tribuna

Anvisa decide no domingo sobre uso emergencial das vacinas de Oxford e Coronavac

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O início da vacinação no Brasil pode ser decidido no próximo domingo (17), de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  O prazo da autarquia para dar uma resposta à Fiocruz – que é parceira da AstraZeneca no Brasil para a produção da vacina de Oxford – e ao Butantan – que pede a liberação da Coronavac – termina na próxima segunda (18/1).

Para que a decisão saia ainda no domingo, o órgão aguarda documentos que estão faltando ou servirão de complemento aos que já foram entregues. Caso seja concedida a autorização de uso emergencial, os imunizantes estarão liberados para serem aplicados na população brasileira. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o país estará pronto para começar a campanha de vacinação contra o novo coronavírus até quatro dias após ser dado sinal verde.

Porém, com o registro em caráter de urgência, só podem ser imunizados grupos de risco, que serão acompanhados para avaliação de efeitos colaterais e eficácia dos imunizantes. Para que a campanha de vacinação em massa seja iniciada, é preciso o registro definitivo, o que nenhuma empresa solicitou até o momento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Com forte alta de energia elétrica, Habitação sobe 2,88% no IPCA de dezembro

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IPCA – A conta de luz pesou no orçamento das famílias em dezembro. Os gastos com Habitação subiram 2,88%, o maior impacto de grupo sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), uma contribuição de 0,45 ponto porcentual, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A energia elétrica subiu 9,34%, item de maior pressão sobre a inflação do mês, 0,40 ponto porcentual.

O IBGE lembra que, após 10 meses consecutivos de vigência da bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz, passou a vigorar em dezembro a bandeira vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Além disso, houve reajustes tarifários em Rio Branco (11,05%) e Porto Alegre (11,55%).

Também ficaram mais caros em dezembro a taxa de água e esgoto (0,10%), em consequência de reajustes em Vitória e Belo Horizonte, e o gás encanado (0,23%), puxado pela alta no Rio de Janeiro.

Os preços do gás de botijão subiram 1,99%, acumulando um avanço de 9,24% no ano de 2020.

Fonte: Rede Agora de Notícias

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Inflação chega a 4,52%, o maior índice desde 2016

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A inflação oficial do país fechou 2020 com alta de 4,52%, a maior desde 2016 (6,29%), segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador de dezembro acelerou 1,35%, a variação mais intensa desde fevereiro de 2003 (1,57%) e a maior para um mês de dezembro desde 2002 (2,10%).

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Com o resultado, o índice do ano ficou acima do centro da meta, definido pelo Conselho Monetário Nacional, que era de 4,0%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,5%) ou para cima (5,5%). Em 2019, a inflação foi de 4,31%.

No ano passado, a alta de 14,09% nos preços de alimentos e bebidas pesou no bolso dos brasileiros. O gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov, explica que esse crescimento, o maior desde 2002 (19,47%), foi provocado, entre outros fatores, pela demanda por esses produtos e a alta do dólar. “Foi um movimento global de elevação nos preços dos alimentos, num ano marcado pela covid-19.”

Os preços do óleo de soja (103,79%) e do arroz (76,01%) dispararam no acumulado do ano passado. Outros itens importantes na cesta das famílias também tiveram altas expressivas, como o leite longa vida (26,93%), as frutas (25,40%), as carnes (17,97%), a batata-inglesa (67,27%) e o tomate (52,76%).

Segundo Kislanov, a inflação também foi puxada pela habitação (5,25%), cuja alta foi influenciada pelo aumento da energia elétrica (9,14%). Os artigos de residência pesaram mais por conta do efeito dólar sobre os preços dos eletrodomésticos, equipamentos e artigos de TV, som e informática. Em conjunto, alimentação e bebidas, habitação e artigos de residência responderam por quase 84% da inflação de 2020.

Fonte: Jornal Metro News

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Gás de cozinha sobe mais que o dobro da inflação em 2020

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Depois da inflação dos alimentos, no segundo semestre, o brasileiro enfrentou uma nova pressão sobre os preços no fim de 2020. O gás de cozinha encerrou o ano passado com alta de 9,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa mais que o dobro da inflação de 4,52% registrada no ano passado.

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Usado principalmente pelas famílias mais pobres, que vivem em domicílios com menos estrutura, o gás de cozinha terminou em alta na comparação com outros tipos de derivados de petróleo. O gás encanado, usado pelas famílias de maior renda, terminou 2020 com recuo de 1,29%. O gás veicular fechou o ano passado com alta de 1,66%.

Atualmente, o preço do botijão de 13 quilogramas (kg) custa entre R$ 59,99 e R$ 105, com preço médio de R$ 75,04, segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No início da pandemia de covid-19, o preço médio estava em R$ 69.

Em vigor desde 2019, a política atual de preços do gás de cozinha prevê reajustes sem periodicidade definida. O preço está atrelado a dois componentes: dólar e cotação internacional do petróleo. Em 2017, o botijão inicialmente foi reajustado mensalmente, mas passou a ter o preço revisado a cada três meses, numa política que vigorou até o fim de 2018.

Embora seja controlado nas refinarias, o preço do gás de cozinha é liberado no varejo. Somente nos últimos 40 dias, a Petrobras promoveu dois aumentos no gás liquefeito de petróleo (GLP): de 5% no início de dezembro e 6% no último dia 6.

Queda na demanda

A alta no preço do botijão de gás reflete-se no consumo das famílias. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, que tem divulgado relatórios semanais com o consumo de energia e de combustíveis desde o início da pandemia, o consumo do botijão de 13 kg caiu 20% na última semana de dezembro em relação ao mesmo período do ano anterior. A demanda pelo botijão de mais de 13 kg, usado por indústrias, academias, comércio e condomínios, caiu ainda mais: 32,5%.

Professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mauro Rochlin afirma que a redução de demanda pelo GLP é insuficiente para fazer os preços retornarem ao normal. Apesar dos esforços, ele diz que o consumidor tem poder limitado para controlar o preço do gás, diferentemente do que ocorre com alguns alimentos.

“O preço do gás de cozinha é determinado por variantes externas, como o dólar e a cotação do petróleo. O petróleo recuperou-se no fim do ano passado depois de experimentar uma queda considerável de preço no início da pandemia. O dólar está atrelado a fatores internacionais e a expectativas sobre a economia brasileira”, explica.

Outro fator que dificulta o controle dos preços do gás, explica o professor, é a dificuldade em trocar o GLP por outros produtos. Para escaparem do gás mais caro, as famílias de baixa renda estão recorrendo ao carvão vegetal ou à lenha. As famílias de classe média podem substituir o gás por fogões elétricos e, caso usem o botijão para aquecer a água, podem recorrer à energia solar, mas esses investimentos são caros e exigem tempo.

“O gás de cozinha é um produto com baixa elasticidade de demanda. Trata-se de um bem essencial, que não pode ser substituído facilmente”, diz o professor.

Governo

Como sugestão para conter a alta do gás, o presidente Jair Bolsonaro, defendeu há dois dias a realização de estudos para ampliar o número de engarrafadoras, empresas especializadas em encher botijões vazios.

“No Brasil existem poucas engarrafadoras. O botijão anda centenas de quilômetros para ser enchido e, depois, mais uma centena até o consumidor. Com dezenas de centrais nos estados e mais empresas, essa verdadeira viagem do botijão deixaria de existir, teríamos mais competição e o preço cairia”, postou Bolsonaro na rede social Twitter.

Para o Ministério da Economia, duas medidas para liberalizar o mercado de gás natural podem se refletir em preços mais baixos para o consumidor doméstico. Isso porque o GLP contém cerca de 20% de gás natural. A primeira é a votação do novo marco regulatório do gás, aprovado pelo Senado no fim do ano passado e que voltou para a Câmara. A segunda é a privatização de até oito refinarias da Petrobras, o que, segundo a equipe econômica, estimulará a competição e deverá gerar preços menores.

Fonte: Jornal Folha de Goiás

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Mesmo com pandemia, ES tem a melhor arrecadação de ICMS dos últimos anos

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O Espírito Santo fechou o ano de 2020 com uma arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) da ordem de R$ 12 bilhões. Mesmo em meio ao cenário de pandemia da Covid-19, foram recolhidos no ano passado R$ 550 milhões a mais do que em 2019, ou seja, uma alta de 4,8%.

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O valor é o mais alto já registrado pelo governo capixaba em termos nominais (sem correção) e o melhor resultado, considerando os números corrigidos pela inflação (IPCA), desde 2014, quando o cofre público estadual contabilizou um recolhimento de ICMS de R$ 9,02 bilhões que, atualizados, representam R$ 12,28 bi, conforme a calculadora do Banco Central.

De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), a retomada das atividades comerciais, sobretudo às relacionadas ao consumo, como no segmento varejista, contribuíram para o desempenho da arrecadação do imposto em 2020. Esse resultado está diretamente ligado ao pagamento, pelo governo federal, do auxílio emergencial, que injetou bilhões de reais na economia local e nacional.

Para a Sefaz, os números também avançaram em virtude “do esforço fiscal da secretaria, que contou com a dedicação de todo seu quadro profissional”.

A alta da arrecadação com ICMS, entretanto, não foi suficiente para compensar perdas que o Estado teve em 2020 em relação a outras receitas. O valor arrecadado em royalties e participações especiais, por exemplo, apresentou uma retração de 43% sobre o que era esperado. O orçado para o ano era R$ 2,25 bilhões, enquanto o arrecadado ficou em R$ 1,27 bilhão, ou seja, cerca de R$ 980 milhões a menos.

“O cenário que se apresenta em 2021 é de confiança e tranquilidade quanto ao presente, cientes de que ainda há muita incerteza com relação ao futuro, tanto por questões relacionadas à economia nacional, quanto internacional”

O DESAFIO QUE GESTORES PÚBLICOS TÊM PELA FRENTE

O desempenho da arrecadação tributária no Espírito Santo em 2020, assim como em outros Estados do país, foi bem superior àquele projetado logo no início da pandemia. Estímulos temporários criados nas várias esferas, em especial na federal com o pagamento do auxílio emergencial, garantiram renda para milhões de famílias e impulsionaram o consumo, principalmente a partir do segundo semestre do ano passado.

Acontece que tratou-se de um benefício temporário. A última parcela foi paga em dezembro e agora restam saques residuais até o final de janeiro. Mas, por enquanto, não existe previsão de que a ajuda financeira será renovada.

Diante desse cenário, é determinante que as administrações públicas sejam muito cautelosas na gestão das receitas e despesas. Afinal, Estados e municípios podem enfrentar um choque inverso ao que viveram no ano passado.

Caso o benefício não seja continuado ou mesmo que o governo federal opte por mantê-lo, mas com valores inferiores, a tendência é que o consumo seja menor entre as famílias e a arrecadação consequentemente seja afetada.

O desafio que os gestores públicos terão pela frente é grande. A pandemia persiste, assim como as incertezas na economia, e ainda poderemos ver o número de desempregados crescer nos próximos meses.

Fora que enquanto o Brasil não for capaz de imunizar a população, a recuperação econômica segue ameaçada. Sem uma clareza sobre o rumo do país do ponto de vista sanitário e econômico, a única certeza que temos é que governadores e prefeitos não têm outro caminho que não seja aquele que passe pela austeridade e eficiência do gasto público.

Fonte: Gazeta Online ES

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Brasil gera mais de 2 milhões de vagas temporárias em 2020

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O Trabalho Temporário – no formato da Lei Federal 6.019/74 e do Decreto nº 10.060/2019 – foi responsável por gerar mais de 2 milhões de vagas temporárias no Brasil em 2020. É o que informa a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem). Diante de um ano desafiador, devido à pandemia da Covid-19, o número de contratações realizadas por meio da modalidade chegou a 2.002.920, um aumento de 34,8% com relação a 2019, quando foram geradas 1.485.877 vagas temporárias.

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“Estamos muito felizes com os resultados de 2020, que representam o maior patamar já registrado desde o início da série histórica, iniciada em 2014. Por isso, reforçamos o importante papel que o Trabalho Temporário vem desempenhando no país – e durante a pandemia – em ser a solução para a sobrevivência das empresas e ao combate ao desemprego”, afirma o presidente da Asserttem, Marcos de Abreu.

Segundo ele, no ano passado, 65% das contratações temporárias foram puxadas pelo setor da Indústria para atender a demanda complementar de trabalho em segmentos como Alimentos, Farmacêutica, Embalagens, Metalúrgica, Mineração, Automobilística, Agronegócio e Óleo e Gás; seguido de 10% do Comércio e 25% do setor de Serviços.

“Esse recorte difere dos anos anteriores, visto que historicamente o Comércio é que sempre puxou as contratações de trabalhadores temporários, principalmente no 2º semestre. Em 2020, a Indústria foi a que mais contratou ao se apoiar na modalidade do Trabalho Temporário para repor o quadro de funcionários e conseguir suprir a demanda do mercado”, explica Abreu.

Em dezembro, as contratações temporárias superaram em 54,7% a projeção anunciada pela Asserttem. “Esperávamos ter a geração de 97.978 novas vagas em dezembro de 2020, registrando uma queda na contratação em relação a 2019 (142.529). Mas, o resultado foi surpreendente: 151.620 vagas temporárias no mês, garantindo um aumento de 6,37% na comparação com o mesmo período do ano anterior”, comenta o presidente da associação.

De acordo com Abreu, mais uma vez o setor da Indústria puxou as contratações em um mês em que o Comércio sempre teve destaque. “Já prevíamos uma queda nas contratações temporárias do Comércio, devido à pandemia, por ter menos pessoas visitando as lojas e pelo uso do comércio eletrônico”, reforça.

Alta segue em 2021

As contratações por meio do Trabalho Temporário – que pode ser utilizado para substituição transitória e para demanda complementar de trabalho de forma rápida, eficaz e segura – devem seguir em alta em 2021, segundo a Asserttem. “A pandemia da Covid-19 ainda traz insegurança às empresas, que devem se apoiar na modalidade para garantir maior flexibilidade de gestão e conseguir se manter no mercado”, diz Marcos de Abreu, presidente da associação.

Segundo ele, diante das incertezas, as empresas buscam opções formais para contratar trabalhadores, preservando os direitos, mas com fôlego suficiente para acompanhar a oscilação da economia. “Neste cenário, o Trabalho Temporário se mostra como a melhor modalidade de contratação, já que confere maior flexibilidade de gestão às empresas enquanto os trabalhadores têm seus direitos respeitados, podem adquirir mais conhecimentos e ter novas experiências no mercado de trabalho, o que potencializa sua recolocação em uma eventual vaga permanente”, conclui.

Fonte: Monitor Mercantil

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