Notória conquista na carreira de Paulo Sanches. O executivo foi anunciado pela DUX Nutrition como national key account para o canal farma.
Atua no setor farmacêutico desde os tempos de estágio, com passagem pelas áreas de vendas, marketing e gerenciamento de contas. Tem dez anos de experiência em players da indústria como Aché, BMS, Fini e Hypera Pharma.
Bacharel em publicidade e propaganda pela Universidade Anhembi-Morumbi, também tem MBA em gestão de vendas na USP/Esalq.
Felipe Bueno foi promovido ao cargo de analista de desenvolvimento analítico sênior da Biolab. No setor de análises, ele já tem mais de 12 anos de experiência.
Iniciou sua trajetória na farmacêutica brasileira em 2016, atuando em nível júnior por quatro anos e pleno por outros dois. Bacharel em química industrial pela Universidade São Francisco, tem pós-graduação lato sensu em química farmacêutica pela PUC Goiás.
As farmácias brasileiras superaram a marca de 8 milhões de serviços clínicos realizados em 2022, um aumento de 22,37% em relação a 2021. E as categorias que geraram maior tíquete médio para as lojas foram a vacinação, com custo de R$ 123,87; e os testes rápidos, cujo valor gira em torno de R$ 82,11.
A redação do Panorama Farmacêutico teve acesso exclusivo ao levantamento, desenvolvido pela plataforma Clinicarx. “Hoje as farmácias já ministram 93 serviços no PDV, o que consolida o conceito de one stop care no setor”, afirma Cassyano Correr, fundador e CEO da Clinicarx.
Os dez serviços clínicos com maior demanda
A lista dos dez serviços clínicos com maior demanda é encabeçada pelo teste rápido de antígeno contra a Covid-19, reflexo de uma onda que ocorreu entre os meses de outubro e dezembro, o que acarretou um aumento de 332% na procura em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. “Além disso, tivemos mais dois vírus respiratórios circulando no mesmo período, o influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR). Em casos como esses, o diagnóstico laboratorial diferencial é de extrema importância, pelos sintomas serem muito semelhantes”, ressalta Correr.
Testes rápidos não-Covid mais buscados
Mas com o relativo controle da pandemia, os outros testes além da Covid começam a ganhar relevância no portfólio das farmácias. Foram 32 tipos diferentes de exames realizados ao longo de 2022, totalizando quase 50 mil testes. O aumento sobre 2021 foi de 36,18%. E foi o Sul do país a região que concentrou a maior demanda.
“E a tendência é de crescimento. Com a liberação da nova RDC da Anvisa para laboratórios, que dispõe sobre testes rápidos e laboratoriais remotos nas farmácias, esse número vai disparar”, acrescenta o executivo. O teste rápido não-Covid de gravidez, também conhecido como Beta hCG (hormônio da gonadotrofina coriônica), foi o mais promovido nas farmácias brasileiras em 2022, totalizando cerca de 16 mil exames.
Testes rápidos não-Covid mais realizados em 2022
Dos mais de 5,6 milhões de testes rápidos realizados ao longo do ano passado (incluindo Covid e não-Covid), 56,32% foram para pacientes do sexo feminino e 43,68% do sexo masculino. A faixa etária entre 21 a 50 anos foi a mais predominante.
Vacinas ganham espaço nas farmácias
Com 127 mil vacinas aplicadas em 2022, o imunizante contra a influenza (gripe) segue liderando o ranking como o mais administrado em cerca de 800 farmácias, um aumento de 15,3% em relação a 2021. O Rio Grande do Sul foi o estado que mais comercializou o serviço (47,39%), seguido por Minas Gerais (12,70%), São Paulo (10,69%), Paraná (9,01%) e Santa Catarina (6,79%).
Do total de vacinados, 50,95% são mulheres e 49,05% são homens. A faixa etária entre zero a 10 anos foi a mais vacinada. “Com a entrada de vacinas de elevado tíquete médio, como a de herpes zoster (R$ 596,93) e HPV (R$ 644,91), e o incremento de participação percentual de outras, a categoria se solidifica como a de maior receita agregada na operação de serviços farmacêuticos”, finaliza Correr.
Nova sede administrativa e mudança para um centro de distribuição com maior capacidade. O ano começou com muitas novidades para a Equilíbrio Vita, empresa fundada em 2020 em Ribeirão Preto (SP) e focada na produção de suplementos, barras de frutas, dermocosméticos e cosméticos.
Situado em um galpão logístico na mesma cidade, o novo CD ampliará em 30% a capacidade de armazenagem e agilizará a expedição dos produtos em 20%. A meta é iniciar operações já em fevereiro.
O complexo respaldará a expansão para as regiões Norte e Nordeste, que leva a Equilíbrio Vita a projetar crescimento de 25% no volume de negócios em 2023. Hoje, os produtos da marca estão presentes em 10.200 farmácias e drogarias de oito estados e do Distrito Federal, por meio de parcerias com distribuidores regionais.
“Para isso estamos buscando representantes comerciais que viabilizem a abertura de novos distribuidores e redes de parceiros. A meta é ter, até o fim do ano, mais de dez profissionais atuando nesses estados”, afirma o gestor comercial Reinaldo Ambrosano.
Equilíbrio Vita aposta na renovação do portfólio
Com 125 SKUs, em 2022 a Equilíbrio Vita reforçou o ritmo de lançamentos com 39 novos produtos das marcas Equilíbrio Vita e Única Beauty. Exemplo disso foi a linha de protetor solar Única Sun Protect, disponível desde outubro e que teve lotes esgotados em dois meses.
Nesse primeiro quadrimestre, a companhia pretende lançar quatro produtos, além de promover a modernização das embalagens e revisão do portfólio. “Temos produtos em desenvolvimento com novas tecnologias que, ao chegarem ao mercado, contribuirão para deixar nossa marca sempre em evidência”, finaliza Ambrosano.
O Ministério da Saúde argentino iniciou no 27 de janeiro sua primeira compra pública do Zolgensma (onasemnogene abeparvovec), terapia gênica da Novartis para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal. O contrato foi assinado no dia 21 de janeiro por meio da estratégia inovadora de risco compartilhado. Com isso, a Argentina se tornou o primeiro país da região a realizar uma aquisição do setor público sob esses critérios.
O processo de licitação do medicamento foi efetuado pelo Departamento de Medicamentos Especiais e Preço Elevado, e visa a aquisição de 12 kits com serviço de logística incluído. Com valor de venda comercial superior a US$ 2 milhões de dólares, trata-se do medicamento mais caro da região e o segundo mais caro do mundo. No âmbito do acordo, o governo irá adquiri-la pelo valor de US$ 1,3 milhões, acrescido do Imposto ao Valor Agregado (IVA).
Segundo a chefe de gabinete da pasta da saúde, Sonia Tarragona, as negociações com a Novartis começaram no início de 2020, em plena pandemia, e culminou no fechamento do acordo que ela definiu como “histórico”.
“É a primeira vez que o Estado Nacional se encarrega de uma terapia de preços muito elevados para todos os setores e não só para quem não tem cobertura. A Argentina é o primeiro país da região que decidiu avançar com uma estratégia de risco compartilhado, onde só se paga se os resultados esperados forem alcançados”, explicou.
Na mesma linha, a presidente da Novartis, Sweta Ghelani, afirmou que este é o melhor exemplo de colaboração entre o público e o privado e de como é possível trabalhar juntos para conseguir algo tão importante para os pacientes. “Não vi este nível de colaboração em nenhum lugar do mundo”, acrescenta.
A diretora de Medicamentos Especiais e Preço Elevado, Natália Messina, concordou em considerar o risco partilhado como um marco na saúde, que permite o acesso imediato, com registro dos doentes para poder acompanhar a evolução da saúde. “As condições de pagamento são benéficas para todos, cuidando dos recursos do Estado e proporcionando os mesmos direitos e a mesma possibilidade de acesso a todos os pacientes”, concluiu.
Estratégica do risco compartilhado
No âmbito desta estratégia, o governo da Argentina fará um investimento de mais de US$ 15 milhões de dólares para garantir o tratamento desta patologia independentemente do tipo de cobertura – exclusiva pública, privada ou segurança social – que os pacientes tenham segundo critérios definidos, que serão avaliados pela Comissão Nacional de Pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (Coname).
A iniciativa constitui uma estratégia de abordagem integral que garante o acesso, marcando um marco importante na integração do sistema de saúde. As diretrizes de risco compartilhado implicam que os pagamentos serão feitos desde que os resultados observados nos pacientes estejam de acordo com o esperado segundo as evidências científicas disponíveis. Com informações do Pharmabiz e do Ministério da Saúde da Argentina.
O Tribunal de Apelações dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira, dia 30, um pedido de falência da LTL Management, subsidiária da J&J. O objetivo foi impedir a transferência de 40 mil processos judiciais relacionados ao talco com amianto Johnson’s Baby, acusado de ser cancerígeno. As informações são do Financial Times e do Valor Pipeline.
A J&J havia implantado uma manobra legal chamada “Texas two-step” para dividir a empresa em dois negócios separados na qual transfere passivos judiciais e outras responsabilidades para, depois, decretar falência a fim de se proteger de execuções. Segundo a farmacêutica, isso levaria a uma resolução mais “eficiente” e “equitativa” das reivindicações. Mas o tribunal decidiu que apenas as empresas que enfrentam dificuldades financeiras podem recorrer ao sistema de falências para ajudar na sua reestruturação.
A J&J argumentou no tribunal que o uso do sistema de falência não era uma tentativa de reduzir o tamanho das indenizações e disse que concordou em financiar as dívidas da LTL até o valor de US$ 61 bilhões. No entanto, em uma decisão de 56 páginas, o juiz Thomas Ambro afirmou que querer proteger a marca J&J ou “resolver o litígio de forma abrangente” não era um pretexto apropriado para usar o sistema de falência.
“Apenas um suposto devedor em dificuldades financeiras pode fazê-lo. Não é o caso da LTL”. As ações da J&J, que tem uma avaliação de mercado de mais de US$ 425 bilhões, caíram 3% após a decisão.
Farmacêutica tinha conhecimento de talco com amianto
Em 2018, um júri do Missouri condenou a J&J a pagar quase US$ 4,7 bilhões em danos a um grupo de quase duas dúzias de mulheres que alegaram estar com câncer em função do uso do talco. A cpompanhia, na época, recorreu da decisão e conseguiu uma revisão na sentença, mas ainda desembolsar mais de US$ 2 bilhões no caso e outros US$ 1,5 em outros processos.
Os consumidores alegam que o talco contém partículas de amianto que causaram câncer e que a empresa mente sobre a segurança da fórmula no rótulo. A farmacêutica parou de vender seu talco nos Estados Unidos e no Canadá e vai retirar o produto das prateleiras do mundo todo, gradualmente, ainda neste ano — mas segue afirmando que as acusações não têm fundamento e que o consumo é seguro.
Ainda em 2018, uma reportagem da Reuters revelou que, pelo menos de 1971 até o começo dos anos 2000, segundo alguns testes, o talco continha tinha pequenas quantidades de amianto e que os executivos da companhia, gerentes de minas, cientistas, médicos e advogados estavam a par do problema, mas falharam ao não revelá-lo às autoridades regulatórias e à sociedade na época.
Força nacional do SUS em atendimento aos Yanomamis (Foto: Igor Evangelista/ MS)
Remédios contra a malária que deveriam estar sendo usados no povo yanomami estariam sendo desviados para garimpeiros que atuam ilegalmente no território indígena.
A denúncia foi feita ao Ministério da Saúde (MS) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e confirmada nesta segunda-feira, dia 30, à imprensa. As informações são da Agência Brasil.
Lote de remédios contra malária estava sendo comercializado
“No dia 18 de janeiro, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) enviou um ofício à Coordenação Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos, da Secretaria de Ciências, Tecnologias e Insumos Estratégicos (MS), para notificar o órgão a respeito de informações sobre a comercialização ilegal de um lote de medicamento (artesunato + mefloquina) produzido pelo instituto para o tratamento de malária. O medicamento em questão estaria sendo vendido por garimpeiro em localidade próxima ao território indígena yanomami”, informou a Fiocruz em nota.
Segundo a fundação, o lote foi integralmente entregue ao Centro de Distribuição e Logística do MS, e a notificação por meio de ofício ocorreu como parte do protocolo interno, a fim de que o órgão esteja ciente e possa tomar as medidas que julgar cabíveis frente às informações compartilhadas.
As informações foram obtidas pela Fiocruz a partir denúncia. Questionado, o Ministério da Saúde informou que irá investigar junto aos órgãos competentes.
Vencedores do 3º Movimento Roche Reconhece, na categoria mercado público, em premiação ocorrida em dezembro de 2022
Em sua quarta edição, o Movimento Roche Reconhece está com as inscrições abertas e tem como objetivo destacar o trabalho das distribuidoras de medicamentos dos mercados privado e público que operam de acordo com as diretrizes da companhia.
A empresas poderão se inscrever nas duas categorias, de acordo com os critérios de elegibilidade. No mercado privado é preciso ter contrato com a Roche vigente e comprovar cadastro no Fidelize. Já na esfera pública, a distribuidora precisa possuir contrato com a Roche vigente e comprovar cadastro no Winner.
Cada categoria será avaliada e reconhecida de acordo com indicadores específicos. No mercado privado serão considerados os mapas e nível de estoque; satisfação dos clientes; registro de efetivação de venda ao mercado privado na plataforma Fidelize; documentos regularizados; e acesso à plataforma.
Já no mercado público, a Roche avaliará a efetividade de resultado da licitação; gestão de contrato / ata de registro de preços; performance na participação; e acesso à plataforma.
Em dezembro do passado, a Roche anunciou os vencedores da terceira edição, responsáveis por levar soluções em saúde a todo o país. Os ganhadores foram eleitos pela apuração anual de indicadores definidos exclusivamente pelo bem-estar e satisfação do paciente, por meio de pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest.
Considerando esses critérios, na Categoria Público, os vencedores foram Aglon, 4Bio, e Oncoprod, que receberam o prêmio pelo primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. Já na Categoria Privado, Elfa foi a grande vencedora, ao lado da Viveo, em segundo, e Oncoprod, em terceiro lugar.
A FDA dos Estados Unidos retirou a autorização de uso emergencial do medicamento Evusheld, da AstraZeneca, indicado para profilaxia pré-exposição (prevenção) de Covid-19. A justificativa é que o remédio não neutraliza subvariantes da ômicron, como é o caso da XBB.1.5.1, responsável por quase metade de todos os casos da doença registrados no país norte-americano na semana passada.
O Evusheld é uma combinação de dois anticorpos monoclonais (cilgavimabe + tixagevimabe) e a aplicação é feita por injeção intramuscular.
Evusheld foi aprovado no Brasil em fevereiro
No Brasil, o uso emergencial do medicamento foi autorizado pela Anvisa em fevereiro de 2022, também para prevenção da Covid-19. Foi o primeiro medicamento com indicação profilática liberado no país.
Em dezembro, a autarquia estendeu o uso dos anticorpos monoclonais também para tratamento da Covid em pacientes a partir dos 12 anos que não necessitam de oxigênio suplementar e que demonstrem risco aumentado de progressão para o estado grave da doença.
A AstraZeneca disse que foi informada de que a FDA poderá reestabelecer a autorização do Evusheld se a prevalência de variantes resistentes nos Estados Unidos diminuir para 90% ou menos. Em nota, o laboratório informou que já está testando em ensaios clínicos um novo medicamento que possa neutralizar novas cepas do SARS-CoV-2 e que também seja destinado para prevenção da doença.
Os anticorpos monoclonais atuam ligando-se à proteína spike na superfície do vírus SARS-CoV-2. Porém, as mutações que o vírus vem sofrendo – como é o caso da ômicron causam alterações nessa proteína, afetando a forma como os anticorpos atuam contra a doença.
Confundido com timidez, o autismo leve, por vezes, leva tempo para ser identificado. O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio de neurodesenvolvimento que se manifesta no modo pelo qual a criança se comporta socialmente, em família, na escola e em outros ambientes. Se o grau for leve, os sintomas podem ser mais brandos, o que dificulta o diagnóstico.
Crianças com autismo leve exercem as mesmas funções que outras – sem a doença e da mesma faixa etária – desempenham. Ou seja, têm competências equivalentes: conseguem se comunicar, ler, escrever e lidar com as atividades de rotina. O problema se evidencia no desenvolvimento dessas capacidades, para as quais faltam desembaraço ou destreza, principalmente na linguagem.
Sintomas do autismo leve
Os sintomas que podem indicar um possível caso de autismo leve compreendem pouco contato visual, falta de interação e de atividade social, dificuldade em conversar com alguém e falta de contato visual constante com o interlocutor. Conversas aquém do esperado pela idade, linguagem fluida, mas de forma mecânica; resistência a mudanças na rotina ou no comportamento, rejeição à imposição de regras, estereotipias e repetições, apego excessivo a um determinado objeto também são comportamentos que podem estar associados à doença.
O TEA não é passível de ser diagnosticado por exames de imagens. Cabe aos pais, professores e responsáveis ficarem atentos ao que se passa com a criança. Buscar ajuda especializada de um neuropediatra ou psicólogo é a primeira providência. O especialista deve ser fartamente municiado de informações sobre o comportamento da criança, com tudo o que os pais, familiares e pessoas mais próximas considerarem ‘’diferente’’ em seu dia a dia.
O relato detalhado é fundamental para se chegar ao diagnóstico preciso. Quanto mais cedo se confirmar o distúrbio, menores serão os impactos que a doença pode acarretar. Uma criança com autismo, mesmo leve, pode se sentir inadequada na vida escolar, se deparar com obstáculos, para ela, intransponíveis e levando, inclusive, à depressão.
Embora seja raro haver deficiência intelectual, crianças com a forma leve do autismo sentem-se desconfortáveis, por exemplo, ao serem pressionadas a participar de atividades e brincadeiras em grupo. Estímulos sensoriais, como barulho, iluminação e toque também causam incômodo.
Terapia conjunta
Uma vez confirmado o diagnóstico, a indicação para os pais e a criança costuma ser a terapia comportamental, com abordagem multiprofissional. Esse método leva à melhoria das habilidades sociais e de comunicação. O suporte psicológico contribui para o desenvolvimento de comportamentos positivos, que podem não ocorrer de forma natural e precisam ser aprendidos pela criança.
O autismo leve em crianças costuma vir acompanhado de algumas comorbidades neurológicas, sendo a mais comum o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), que interfere na capacidade de concentração. Há ainda o transtorno opositor desafiador (TOD), no qual a criança tem dificuldade em reconhecer a autoridade dos professores, e também o transtorno bipolar (TB).
Por isso, o tratamento normalmente é bastante prolongado. O objetivo é desenvolver gradualmente as habilidades da criança a ponto de ela obter maior autonomia para lidar com os desafios nas fases seguintes da vida.
Na adolescência, por exemplo, o jovem se vê diante de questões mais complexas: autodescoberta, sexualidade e autoestima. O acompanhamento de especialistas e da família o estimula a descobrir seus talentos e interesses e o torna consciente de suas dificuldades. É um caminho para que ele chegue à vida adulta preparado para administrar de forma satisfatória as mais diversas situações que se apresentarão diante de si.