EBC censurou vacinação em SP nas redes sociais

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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) determinou que a Agência Brasil ignorasse em suas redes sociais a vacinação em São Paulo, a primeira do país, iniciada neste domingo e conduzida por João Doria, rival de Jair Bolsonaro.

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Quem acessa as redes sociais da agência de notícias da estatal pode pensar que nenhum brasileiro foi imunizado em São Paulo no domingo — foram 112 — ou segunda-feira.

Tampouco verá qualquer menção à enfermeira Mônica Calazans, mulher negra que foi a primeira pessoa a receber a Coronavac, e cuja imagem rodou o país.

Vídeo: EBC censurou imagem de Marielle em programa da TV Brasil

Se no fim de novembro a ordem para que as redes da agência censurassem a morte de Beto Freitas no Carrefour foi dada por escrito, desta vez a estratégia da EBC foi restringir ao máximo a permissão de funcionários para publicar nas redes oficiais.

Neste mês, editores de Redes perderam o acesso para publicação.

As senhas foram modificadas.

O poder de divulgar — e, como neste caso, vetar — todos os posts ficou concentrado apenas no coordenador de cada turno, devidamente afinado com o comando da estatal.

Fonte: Época Online

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Baleia Rossi diz que Paulo Guedes pode propor volta do auxílio emergencial

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Candidato à presidência da Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) diz que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve fazer uma proposta de nova rodada do auxílio emergencial neste início do ano. Segundo ele, cabe a Guedes e sua equipe apresentarem uma sugestão para que a volta do benefício seja feita dentro do teto de gastos, a regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação, com “responsabilidade fiscal”.

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Para Baleia, a sinalização de que haverá a volta do auxílio foi dada pelo seu oponente na disputa pela presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e candidato do Palácio do Planalto. “Quando Lira vem e copia o que eu falo, não acredito que ele tenha feito isso sem um comando do Palácio”, disse Baleia, que vem defendendo a concessão do auxílio.

Em entrevista ontem, Lira acenou com a possibilidade de prorrogação temporária do auxílio por um mês ou dois desde que “dentro de um novo Orçamento” e respeitando o teto de gastos. Ele deixou claro que isso tem de ser feito com o Orçamento aprovado. Ou seja, depois das eleições, marcadas para 1.º de fevereiro. “Para um mês ou dois, estabelecendo um valor compatível, eu penso que o governo possa fazer”, disse Arthur Lira.

O deputado afirmou que defende a criação de um novo programa social, mesmo que seja necessário um mês ou dois de “ajuste” com a volta do auxílio emergencial. Ele defendeu a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial, que prevê uma série de medidas de ajuste, principalmente cortes de gastos com servidores, para bancar a retomada do benefício.

Na disputa pela Câmara, Baleia Rossi defendeu primeiro a prorrogação do auxílio, antes de dezembro, o que acabou provocando estresse no mercado com o risco fiscal e críticas de Lira. Depois, Baleia fez ajustes no discurso reforçando a responsabilidade fiscal.

Segundo Baleia, não dá para fazer o auxílio sem mexer nas despesas. “Até o meu candidato adversário agora começou a falar, antes ele me criticava e agora começou a repetir o que falo, diante desse momento que estamos vivendo é fundamental buscar uma forma de financiamento para o auxílio”, disse.

Na área técnica do Ministério da Economia, a preocupação é com a dificuldade em encontrar espaço no Orçamento para fazer o ajuste. A avaliação é que não há espaço e que a pressão será mesmo pela edição de uma medida provisória (MP) com um crédito extraordinário. Segundo fontes, o atraso na vacinação e a piora da pandemia vai aumentar a pressão pela volta do auxílio emergencial vinda de fora do governo e do próprio Palácio do Planalto.

Recriação do benefício

Pesquisa divulgada pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) apontou que metade dos entrevistados defendem que o governo recrie um benefício semelhante ao auxílio emergencial por mais alguns meses. Contudo, apenas 27% dizem acreditar que o governo tomará essa decisão. Foram realizadas 1.000 entrevistas com abrangência nacional, no período de 11 a 14 de janeiro.

O benefício foi adotado pelo governo federal ao longo de 2020 para mitigar os efeitos econômicos causados pela pandemia. Os contemplados no auxílio receberam cinco prestações de R$ 600 e quatro de R$ 300. Mulheres chefes de família tiveram direito a duas cotas. Portanto, as cinco primeiras parcelas foram de R$ 1.200, enquanto as quatro últimas, de R$ 600. Bolsonaro vem descartando uma nova rodada de pagamentos. Ontem, a apoiadores no Palácio da Alvorada, residência oficial, disse que “falta dinheiro para fazer muita coisa no País”.

Fonte: MSN

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Profissionais de transportes entram no grupo prioritário da vacinação

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Os profissionais do setor de transportes foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19. Segundo nota do Ministério da Infraestrutura, entram nesta categoria trabalhadores em transportes terrestres, aéreo, ferroviário e aquaviário.

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Também estão no grupo caminhoneiros, trabalhadores em portos, empregados de companhias aéreas, funcionários de empresas de trens e ferrovias e motoristas e cobradores de ônibus tanto metropolitanos quanto intermunicipais e interestaduais.

Para ter direito à vacinação, os profissionais deverão comprovar, por meio de documentação, que são funcionários de empresas de alguns destes segmentos.

A nota do Ministério da Infraestrutura não detalha em que fase da vacinação esses trabalhadores serão incluídos. A data para o início da imunização dos profissionais do setor de transportes ainda deverá ser divulgada pelo Ministério da Saúde.

Fonte: MSN

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Meta é vacinar mil pessoas por hora, diz enfermeira do HC

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A enfermeira do Centro de Imunizações do Hospital das Clínicas em São Paulo, Elaine Simões, de 45 anos, se sente aliviada após aplicar e receber a primeira dose da vacina CoronaVac durante a megaoperação montada para imunizar moradores da capital do Estado. “Nossa meta é vacinar mil pessoas por hora nas 30 estações a partir desta terça-feira (19)”, afirma. “Os voluntários estão muito felizes, muitos fizeram até foto da caderneta de vacinação”, diz.

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Há 21 anos formada em enfermagem, Elaine afirma que este foi o momento mais emocionante em sua trajetória profissional. Na noite anterior ao início da campanha de vacinação, a enfermeira diz não ter conseguido dormir direito, preocupada com o êxito do processo. “Fiquei pensando em tudo para nada dar errado”, diz. Com a bagagem de quem coordena campanhas de vacinação da gripe e da epidemia de H1N1 no país, ela relata nunca ter visto uma operação com estrutura semelhante à preparada para a imunização contra a covid-19.

O primeiro dia de vacinação no centro de imunizações do Hospital das Clínicas foi um teste do qual participaram voluntários. “Vacinamos pessoas que participam da campanha, colaboradores que ajudam na parte de fornecimento de material, entre outros”, afirma. Elaine deixou o centro de imunizações, na noite da segunda-feira (18), após mais de 12 horas de trabalho. “Estamos nos esforçando para sair tudo perfeito.”

“A gente fica contente em trabalhar em momentos como esses. As pessoas chegam e direcionamos aos centros de vacinação. Nossa meta é vacinar mil por hora a partir desta terça-feira”, afirma. Segundo ela, a estrutura está dividida em 30 estações para imunização. Em cada espaço, dois enfermeiros e um auxiliar estão preparados para aplicar a primeira dose da vacina. No total, são mais 30 mil profissionais envolvidos. Em outras campanhas, relata a enfermeira, o centro de imunizações fornece a vacina para os demais institutos fazerem a aplicação. “Nunca tinha visto um esquema parecido com este.”

Após ter aplicado as primeiras doses da CoronaVac, Elaine disse sentir certo alívio. “Ainda não podemos esquecer de tomar todos os cuidados, fazer o isolamento, lavar as mãos, usar álcool gel”, diz. “No primeiro dia, pensei nos colegas de trabalho que gostariam de estar aqui, ansiosos para aplicar e receber a vacina.” O entusiasmo dos voluntários vacinados no primeiro dia da campanha, segundo ela, era nítido. “Todo mundo estava muito feliz, fizeram fotos da caderneta de vacinação.”

Durante o período da manhã da segunda-feira (18), o centro de imunizações estava repleto de voluntários esperando para serem vacinados. Por volta das 9h, Elaine também recebeu a primeira dose da CoronaVac. “Senti um alívio porque a gente fica tão estressada e neurótica. A vacina veio para ajudar. Estou aliviada, mas só ficarei por completo depois da segunda dose.”

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Elaine vive com a filha e o marido e faz parte do grupo de risco por ter diabetes. “Fiquei muito preocupada, afinal, a covid-19 é uma doença que não conhecemos, não sabemos como ela pode afetar nosso corpo”, diz. “Por isso, este foi o momento mais emocionante da minha carreira, nem quando acompanhei a vacinação para H1N1 foi tão intenso quanto agora.”

A enfermeira vai atuar em todas as fases da campanha de imunização previstas em São Paulo e diz se preparar para os próximos dias. “O trabalho vai ser árduo, mas a expectativa é que tudo saia bem. Vou descansar e esperar tranquilamente por novas emoções”, afirma. “É bom saber que as pessoas estão ansiosas para se vacinar. Temos que perder o medo porque a vacinação é um ato que envolve todo mundo, nossa família, colegas de trabalho e amigos.”

Fonte: Portal R7

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Covid-19: Apple Watch pode detetar sinais de infeção antes dos sintomas

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À medida que o mundo continua a lutar contra a pandemia de Covid-19, a comunidade científica está tentando perceber se os acessórios como os relógios inteligentes podem desempenhar um papel na deteção precoce da doença.

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Um recente estudo de pesquisadores de Nova Iorque, revela que o Apple Watch é capaz de detetar sinais de infeção, como mudanças nos batimentos cardíacos, antes de os primeiros sintomas de Covid-19 aparecerem.

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Os pesquisadores monitoraram 297 profissionais de saúde do hospital entre abril e setembro. Os participantes usaram Apple Watches e fizeram o download de um aplicativo especialmente concebida para os seus iPhones.

Os dados recolhidos demonstraram mudanças significativas na variabilidade das frequências cardíacas até sete dias antes de os indivíduos terem sido diagnosticados com a doença.

Assim, o estudo detalha que os indivíduos com Covid-19 tiveram uma menor variabilidade das frequências cardíacas, indicando que o seu sistema imunitário estava comprometido.

Os resultados do estudo dão revelam que em 80% dos casos de pacientes com Covid-19, os dados recolhidos pelos wearables já indicavam sinais de infeção enquanto os primeiros sintomas surgiam ou ainda três dias antes de aparecerem.

Fonte: MSN

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São Paulo muda plano de vacinação e adia campanha com idosos

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O acordo fechado com o Ministério da Saúde, que prevê o uso de todas as doses da vacina Coronavac disponíveis no Instituto Butantã pelo Sistema Único de Saúde (SUS), obrigou o governador de São Paulo, João Doria, a mudar o cronograma original de vacinação contra a covid-19.

Doria previa que, em 25 de janeiro, populações indígenas do Estado seriam as primeiras vacinadas, ao mesmo tempo que os profissionais de saúde. Já os idosos com mais de 75 anos passariam a receber as doses a partir de 8 de fevereiro. Esse calendário inicial previa aplicar as duas doses da Coronavac em nove milhões de pessoas até o fim de março.

Após a venda de todas as doses da Coronavac, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, São Paulo passará a cumprir o Plano Nacional de Imunização (PNI) do ministério e não o cronograma anterior apresentado por Doria. Desde a autorização de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo, 17, o Estado tem vacinado profissionais de saúde na capital e no interior.

O PNI, apresentado em dezembro pelo Ministério da Saúde, previa que na primeira fase seriam vacinados os profissionais de saúde, idosos acima de 75 anos, idosos acima de 60 anos que vivessem em asilos (ou instituições similares) e povos tradicionais. Com o número limitado do primeiro lote da Coronavac (seis milhões de unidades), o ministério prevê agora imunizar somente idosos em instituições de longa permanência – grupo que representa 0,5% da população acima de 60 anos no País.

A gestão paulista não soube informar se, dentro de cerca de 1,37 milhão de doses disponíveis no Estado no primeiro lote , haverá unidades da vacina enviadas ao grupo dos mais idosos (mais de 75 anos). Por enquanto, as pessoas não devem buscar postos de saúde para a vacinação. Sobre as populações indígenas, afirmou que as prefeituras que quiserem poderão usar as doses recebidas também para imunizar esse grupo.

Falta de matéria-prima preocupa

O Instituto Butantã tem 4,8 milhões de doses em fase final de produção, mas aguarda nova autorização da Anvisa para uso emergencial. O pedido foi feito nesta segunda, 18. O órgão paulista se comprometeu a enviar 8,7 milhões de doses ao SUS ainda em janeiro e, até abril, serão 46 milhões de doses. A produção dos imunizantes, no entanto, depende da chegada de insumos vindos da China que ainda não têm data para serem embarcados e sofrem atrasos de liberação das autoridades do país asiático.

“Temos um carregamento de matéria-prima pronto lá na China para ser despachado”, afirmou o presidente do Butantã, Dimas Covas. “Estamos aguardando apenas a autorização do governo chinês para poder trazer e, assim, iniciar a 2ª etapa de produção. Mas dependemos da matéria-prima para poder continuar esse processo.” Ele disse que o problema é de ordem burocrática, mas não deu detalhes.

O Butantã tem capacidade para fabricar um milhão de doses por dia, segundo Covas. Mas, para isso, depende desses insumos feitos pelo laboratório chinês Sinovac que precisam ser importados. “A capacidade de produção foi atingida, mas precisamos dessa matéria-prima”, acrescentou Covas. A instituição estima ainda que demore dez meses para ter capacidade de produzir a vacina sem depender de insumos trazidos do exterior. Uma nova fábrica do Butantã está em construção na zona oeste paulistana. A falta de matéria-prima também é um problema para a Fiocruz, que vai produzir a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica britânica AstraZeneca no Brasil.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Ministro do STF dá cinco dias para estados informarem estoques de seringas

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O Distrito Federal e os 26 estados terão de informar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a real situação dos estoques de seringas e agulhas para a vacinação contra a covid-19, determinou hoje (14) o ministro Ricardo Lewandowski. As informações servirão de subsídio para o ministro tomar uma decisão sobre uma ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade.ebcebc

A Rede Sustentabilidade quer que o governo comprove o estoque de seringas e agulhas da União e dos estados para a vacinação de, pelo menos, quatro grupos prioritários para o plano de vacinação. Além de comprovarem os estoques, os governos locais terão de detalhar quantas unidades estão disponíveis para a imunização contra a covid-19 e quantas serão usadas em outras ações de saúde pública.

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Caso falte insumos, o partido pede que o STF obrigue o governo a apresentar, em 48 horas, o planejamento de novas compras de seringas e agulhas para a execução das primeiras fases do plano de vacinação.

A decisão de Lewandowski vem um dia depois de o Ministério da Saúde informar, em ofício enviado ao Supremo, que sete estados não teriam estoque suficiente de seringas e agulhas para a aplicação de 30 milhões de doses nas primeiras fases do plano. Segundo a pasta, os estados com insuficiência de material são Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina. A pasta informou que requisitou 60 milhões de seringas às fabricantes nacionais do produto para distribuir aos estados.

Prefeituras

Por outro lado, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, disse hoje (14), que a maioria dos 5.570 municípios brasileiros estará apta a iniciar a campanha de vacinação contra a covid-19 tão logo o Ministério da Saúde distribua os imunizantes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Todas as cidades que se manifestaram disseram que estão preparadas para realizar a vacinação”, disse o presidente da entidade, logo após se reunir, em Brasília, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na manhã de hoje.

Fonte: Estado PB

Na sombra da Covid-19, sarampo avança e provoca mortes no Brasil mesmo com vacina

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Enquanto há grande expectativa sobre os imunizantes que protegerão contra a Covid-19 — dois deles aprovados pela Anvisa no domingo —, a cobertura vacinal de outras enfermidades não atinge o mínimo necessário. Seis das sete mortes causadas pelo sarampo no Brasil em 2020 ocorreram em crianças com menos de 18 meses. A sétima vítima foi um homem de 34 anos. Nenhum deles tinha histórico de vacinação contra a doença.

No ano passado, foram confirmados 8.419 casos de sarampo no país, até o dia 19 de dezembro. E há, ainda, 371 em investigação.

O estado do Pará concentra o maior número de casos confirmados — 5.375 diagnósticos — e cinco mortes (dois residentes no município de Belém, dois em Novo Repartimento e um em Igarapé-Miri). Ele é seguido por Rio de Janeiro, com 1.347 casos e uma morte (um menino residente no município de Nova Iguaçu); São Paulo, com 864 diagnósticos e uma morte (residente na capital); Paraná, com 377 casos; Amapá, 177 pessoas infectadas; e Santa Catarina, com 110 diagnósticos positivos. Outros 15 estados apresentaram menos de 100 casos de infecção pelo vírus do sarampo.

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A vacinação é a única forma de proteção contra a doença. No entanto, a cobertura vacinal não tem atingido a porcentagem mínima para garantir que o vírus não circule em território brasileiro. Desde 2017, a primeira e segunda doses da tríplice viral em crianças — que além do sarampo protege também contra caxumba e rubéola — não alcançou os 95% de cobertura, necessários para deixar a população protegida. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até de 2 de outubro de 2020, a primeira dose tinha sido aplicada em apenas 70,64% do público-alvo (crianças com 12 meses), e a segunda dose — que inclui a proteção contra a varicela — foi inoculada em 55,77% das crianças com 15 meses.

Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), lista alguns motivos para as baixas coberturas vacinais no Brasil.

— Existe um fenômeno chamado de “evitação vacinal”, que significa que temos a recomendação de vacinar, a vacina disponível gratuitamente, e mesmo assim ela não é aplicada ou é com atraso — explica Cunha: — E dentro dos determinantes da evitação estão a complacência (percepção de que a doença não é perigosa), a falta de confiança (não só na eficácia e segurança da vacina, mas nos governantes, nas instituições e profissionais de saúde, que tem sido abalada por conta de fake news) e a conveniência (horários de funcionamento dos postos).

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Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS) um certificado de erradicação do sarampo. No entanto, o país perdeu este reconhecimento em 2019, após ocorrer um surto da doença por mais de um ano, com novos casos surgindo. Em 2018 o Brasil registrou 10.274 diagnósticos positivos da doença, com o surto ocorrendo no Amazonas e em Roraima. Naquele ano 12 pessoas morreram em decorrência da doença.

Já em 2019, o número de casos confirmados foi bem maior: 18.203 infectados, com 15 mortes. O surto ocorreu nos estados de São Paulo (com maior número de casos), seguido do Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Minas Gerais e Pará.

O descontrole da doença ocorre não apenas no Brasil, mas em vários países. Segundo a Organização Mundial da Saúde, as mortes por sarampo em todo o mundo atingiram, em 2019, seu nível mais alto em 23 anos. Uma análise feita pela OMS junto com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos mostrou que naquele ano 207.500 morreram em todo planeta por causa do vírus. O número foi 50% maior do que três anos antes, de acordo com o estudo.

Fonte: Yahoo Brasil 

Projeto propõe a opção de não se vacinar contra covid-19 em Maceió

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A expectativa de milhões de brasileiros, entre eles alagoanos, para se vacinar contra a Covid-19 ainda esbarra na desconfiança dos negacionistas. O mais conhecido deles, o presidente Jair Bolsonaro, que não irá se vacinar, conta em Maceió com o apoio do vereador Leonardo Dias (PSD), que protocolou, nessa segunda-feira (18), na Câmara de Vereadores, um Projeto de Lei (PL) para que os maceioenses possam decidir se querem ser vacinados ou não. “Muito embora a disponibilização da vacina seja uma grande vitória, ainda restam dúvidas sobre possíveis efeitos colaterais, conforme apontados pela Anvisa durante a autorização por uso emergencial. Por conta disso, entendo ser fundamental que cada cidadão decida por si próprio se deve ou não ser vacinado. O projeto de lei vem proteger aqueles que entendem ser necessário aguardar o momento da vacinação para uma oportunidade mais segura”, disse Dias. Polêmico, o PL vai ao encontro à posição política do prefeito da capital João Henrique Caldas (PSB) e contra do próprio governador Renan Filho (MDB) e surge diante dos números da doença em nível nacional, com 209.206 mortes, sendo 518 em 24 horas, totalizando desde o início da pandemia 8.490.133 doentes, e também no Estado, que no domingo chegou a 111.443 infectados, 2.620 mortes, nove delas ocorridas no último sábado e outros 8.912 pacientes aguardando resultado de exames. “O projeto de lei impede que o Executivo possa vir a tentar restringir que pessoas tenham seus direitos suprimidos, como a livre circulação em estabelecimentos ou ainda que não tenham acessos a serviços públicos e privados por terem decidido não se vacinar”, completou o vereador. Ele lembrou, ainda, que por se tratar de matéria que representa providência urgente e que tem a necessidade de atender situação de calamidade pública, precisa ser incluída na pauta em regime de urgência. Neste caso, inclusive, com a convocação de uma sessão extraordinária, o que poderia representar ônus para o Legislativo. A repercussão da proposta do vereador, um dia depois da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial da Coronavac e da vacina da Universidade de Oxford, foi muito negativa. Um dos que reagiram de forma enfática foi o médico infectologista Marcelo Constant, que lembrou que a posição do vereador remonta há 100 anos, quando Rui Barbosa defendeu a “liberdade de recusa”. “Não tenho dúvidas de que é posicionamento negacionista e que vai de encontro ao interesse da coletividade. Além disso, está com mais de 100 anos de atraso e repetindo palavras já ditas. Aquilo que é de interesse da população de um modo geral não pode ser contrariado por um gesto estúpido ou alguém que se nega. O interesse da população está acima do interesse individual”, disse Constant. O especialista defendeu, inclusive, que os beneficiários de programas sociais, a exemplo do Bolsa Família, só tenham acesso aos repasses mediante comprovação de que se vacinaram. “Não concebo esse tipo de gente. A sua liberdade acaba quando a liberdade da maioria começa”, acrescenta. Do ponto de vista político, o vereador Leonardo Dias tem todo o direito de propor o que quiser. Foi o que disse o advogado especialista em direito civil e criminal e professor Leonardo de Moraes. Em sua avaliação, a matéria proposta não tem a menor chance de avançar na Casa.

Fonte: Gazeta de Alagoas

Falta de matéria-prima para Coronavac e vacina de Oxford ameaça atrasar imunização no Brasil

As dificuldades na importação de doses e de insumos para produzir vacinas são uma grande ameaça à campanha de imunização brasileira, iniciada anteontem em São Paulo. Para especialistas, há risco real de a vacinação contra a covid-19 ser interrompida em pouco tempo, por falta total de imunizantes.

Veja também: Caminho das vacinas: entenda como doses vão do Butantan e da Fiocruz aos postos de saúde do Brasil

O plano de imunização começou com apenas seis milhões de doses da Coronavac, importadas da China. Outros dois milhões de doses do imunizante de Oxford, produzidas na Índia, já deveriam ter chegado. Mas, depois de dois adiamentos, o governo desistiu de fixar nova data para receber o produto. O volume disponível não é suficiente nem mesmo para vacinar os profissionais de saúde, que somam cinco milhões de pessoas no Brasil.

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O Instituto Butantã tem 4,8 milhões de doses em fase final de produção, mas aguarda nova autorização da Anvisa para uso emergencial. O pedido foi feito ontem. O órgão não recebeu novas remessas do Insumo Farmacêutico Ativo, o princípio ativo da vacina, importado da China.

“Temos um carregamento de matéria-prima pronto lá na China para ser despachado”, afirmou o presidente do Butantã, Dimas Covas. “Estamos aguardando apenas a autorização do governo chinês para poder trazer e, assim, iniciar a 2ª etapa de produção. Mas dependemos da matéria-prima para poder continuar esse processo.” Segundo ele, o problema é de ordem burocrática, sem detalhar.

O Butantã tem capacidade para fabricar um milhão de doses por dia, segundo Covas. Mas, para isso, depende de insumos feitos pelo laboratório chinês Sinovac que precisam ser importados. “A capacidade de produção foi atingida, mas precisamos dessa matéria-prima”, disse Covas. A instituição estimar que ainda demore dez meses para ter capacidade de produzir a vacina sem depender de insumos importados. Uma nova fábrica do Butantã está em construção na zona oeste de São Paulo.

Covas não informou quantas doses poderão ser feitas com a matéria-prima que aguarda importação. “Mil litros (da matéria-prima)dão origem a um milhão de doses”, disse.

Oxford

Já Fiocruz nem começou a sua produção. A instituição ainda não recebeu nenhuma remessa do IFA para a vacina de Oxford/AstraZeneca. O produto também vem da China. Em nota, a instituição informou que a chegada dos insumos em janeiro ainda está dentro do calendário contratual.

Por contrato, se a AstraZeneca não entregar o princípio ativo, deve fornecer as vacinas prontas. A farmacêutica diz que continua trabalhando na liberação dos lotes de IFA, na China. Segundo Pazuello, o governo chinês não está sendo célere na liberação da burocracia para a exportação das substâncias.

Sobre a importação de dois milhões de doses prontas do imunizante de Oxford, plano que o governo previa executar no fim de semana, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse ontem que ainda não havia recbido “resposta positiva” sobre a compra. Sem citar uma data, ele disse que teve “sinalização” de que o embarque vai se resolver nesta semana.

Especialistas concordam que, independentemente do ritmo, foi muito importante ter começado a campanha de imunização, ainda que com muito poucas doses disponíveis.

“Certas estratégias não podem ser postergadas. Estamos no auge do número de novos casos e óbitos, qualquer estratégia com evidência científica deve ser implementada, mesmo que o ritmo da vacinação não seja o ideal”, afirmou o chefe do setor de infectologia da Unesp, Alexandre Naime Barbosa. “Esse é o preço que estamos pagando pela falta de planejamento por parte do governo federal.”

Especialistas destacam que o governo não levou adiante as negociações com a Pfizer e a Moderna para a compra de imunizantes. Lembram também que, num primeiro momento, o País não quis entrar no consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a compra de vacinas e, por fim, quando decidiu participar, foi com apenas 10% das doses. Segundo explicou o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, é uma tradição brasileira fazer esse tipo de compra em pool. É uma forma a ganhar preferência dos fabricantes.

“Isso tudo nos coloca numa condição extremamente fragilizada, sobretudo diante do aumento de demanda global para todas essas fábricas, como a da Índia, que estão com um cronograma altamente apertado em razão das próprias demandas internas e de outras externas”, resume o virologista Flávio Guimarães, da UFMG.

“Mais do que nunca, vejo como alternativa a continuação do investimento brasileiro num imunizante nacional; temo que o fornecimento externo não vá oferecer a cobertura que precisamos”, afirma ele. /COLABORARAM MATEUS VARGAS e EMILLY BEHNKE

Fonte: MSN