EMS investe R$ 195,3 milhões em sua fábrica na Sérvia

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Fábrica da EMS na Sérvia, Galenika está localizada na região dos Bálcãs (Foto: Divulgação EMS)

A EMS investirá, até 2025, mais de 35 milhões de euros (R$ 195,3 milhões) na Galenika, sua fábrica na Sérvia, na região dos Bálcãs. O aporte visa ampliar a presença da companhia no continente europeu, especialmente na Hungria, Croácia e Sérvia. Fundada em 1945, a fábrica passou a fazer parte em 2017 do Grupo NC, que também detém a EMS. A Galenika é vice-líder do mercado farmacêutico local, com faturamento bruto de 108 milhões de euros em 2022. Para 2023, a meta é crescer 28% em relação ao ano anterior.

Os investimentos da EMS na empresa sérvia já vêm sendo empregados em ampliação de infraestrutura fabril, transferência tecnológica do Brasil para a Sérvia para a produção de novos medicamentos, modernização do processo operacional e comercial, marketing, além da ampliação de portfólio e contratações. “Este é mais um avanço em nosso processo de internacionalização. Estamos há cinco anos dominando as competências técnicas e regulatórias para levar ao mercado europeu novos medicamentos, especialmente no segmento cardiológico. Para este ano, projetamos dez lançamentos na região dos Bálcãs, em prescrição médica e na área de OTC”, afirma Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS.

Um dos medicamentos lançados em 2022 é o genérico da rivaroxabana, um anticoagulante do qual a empresa projeta alcançar a liderança de mercado nos próximos 18 meses. Com market share de 6% na Sérvia e capacidade produtiva instalada atual de 100 milhões de unidades por ano, a Galenika registrou um crescimento de produção de 5% em 2022 em relação ao ano anterior. Tem forte atuação na área de prescrição, com destaque para medicamentos para o sistema nervoso central, cardiológicos, anti-infecciosos, e também em OTC – linha de produtos isentos de prescrição médica.

Resultados e avanço na exportação da EMS

Desde que foi adquirida pela EMS, a Galenika tem seguido uma trajetória de expansão de mercado e portfólio (atualmente são 250 produtos). Em 2021, registrou crescimento em vendas de 13% sobre 2020 na Sérvia e de 33% considerando-se a região – que inclui Bósnia e Herzegovina, Montenegro e Macedônia do Norte. Foram 31 novos registros de medicamentos e 29 produtos lançados apenas em 2021. Em 2022, foram registrados 78 produtos e lançados 79 na Sérvia e nos países da região.

Atualmente, a Galenika opera em 15 mercados internacionais na Europa, Oriente Médio e África, onde, em 2022, as exportações aumentaram 34,5%, em comparação a 2021. Em 2022, ano em que completou 77 anos, a Galenika registrou crescimento constante no mercado sérvio, na região e nos mercados internacionais em que atua. “No próximo período, nosso foco é manter a qualidade, garantir o crescimento do portfólio direcionado e posicionar ainda mais nossos produtos nos mercados da CEE (Comunidade Econômica Europeia) e da região MENA (Oriente Médio e norte da África)”, afirma Sanchez. A operação na Sérvia e nas suas subsidiárias conta com 750 colaboradores.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Deputado propõe receituário especial para antidiabéticos

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receituário especial
Foto: Canva

Para prevenir possível escassez de antidiabéticos e riscos de automedicação, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) apresentou indicação à Anvisa para que a venda de medicamentos que tratam a diabetes ocorra apenas mediante apresentação de receituário especial tipo C1.

Isto porque remédios com substâncias análogas ao Glucagon 1 humano (GLP-1), como semaglutida, liraglutida e dulaglutida, são comercializadas livremente, sem a necessidade de apresentar receita. E após a divulgação da eficácia de determinados medicamentos no tratamento contra a obesidade, em especial a semaglutida, a compra dos insumos aumentou.

Receituário especial evita a automedicação

“Com a falta de controle de uso, as pessoas estão cada vez mais se expondo aos riscos da automedicação. Há outro grande problema, quem realmente precisa não está encontrando no mercado”, alertou o deputado federal.

Bismarck também lembra que ainda não é possível dimensionar as consequências futuras acarretadas pelo uso desse tipo de medicamento sem a prescrição de especialistas. “O que está acontecendo é muito grave. Apesar das evidências científicas de que os análogos do GLP1 são medicamentos seguros e eficazes, existem contraindicações”, afirmou.

“Além disso, a perda de peso sem acompanhamento médico e/ou nutricional pode levar ao risco de desnutrição proteico-calórica, flacidez cutânea, dentre outras complicações”, finaliza o parlamentar.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Saiba tudo sobre depilação a laser antes de começar as sessões

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Depilação a laser

Aproximadamente 70 milhões de brasileiros fazem algum tipo de depilação. Se você é inimigo ou inimiga dos pelos e deseja fazer depilação a laser, é bom saber alguns cuidados que você deve ter antes, durante e depois de cada sessão.

O uso do laser tem se popularizado cada vez mais, por ser considerado inovador, moderno, relativamente indolor e com resultado mais durador. Só que os clientes que desejam realizar o procedimento acabam ficando com algumas dúvidas. Nesse texto, iremos explicar tudo sobre o assunto.

Como funciona a depilação a laser?

Esse tipo de depilação atua destruindo o bulbo do pelo, ou seja, a parte mais profunda dele, basicamente sua “raiz”. Com esse “epicentro” destruído, ele demora mais a crescer ou pode até mesmo deixar de nascer.

O laser presente na máquina utilizada mira a melanina presente no bulbo do pelo. Sendo assim, quanto mais escuro ele for e quanto menos bronzeada a pele estiver, melhor o resultado.

Pode causar câncer?

Não. A depilação a laser não causa nenhuma doença, muito menos o câncer. Quem afirma a segurança é a Sociedade Brasileira de Dermatologia, pois, segundo a entidade, não há indícios de prejuízos a saúde.

Mas, vale um destaque aqui. Existem diferentes tipos de laser, cada um com seu uso e indicação específica. O uso do inadequado pode acarretar no surgimento de manchas.

Faz efeito na pele negra?

Sim. Mas vamos ao encontro de duas coisas que já adiantamos aqui no texto. Em primeiro lugar, por mirar na melanina do bulbo do pelo, o laser tende a ser um pouco menos efetivo em peles de tom mais escuro. Além disso, o uso da maquina inadequada pode causar manchas.

O ideal para as pessoas com pele negra, principalmente em tons mais escuros, é buscar um profissional especializado na depilação a laser para esse público.

O procedimento dói?

Dor é uma palavra forte, mas, principalmente nas primeiras sessões, é comum sentir um desconforto. De maneira geral, o costume com o procedimento faz diminuir o incomodo.

Caso o incomodo seja muito forte e possa ser classificado como dor, avise o profissional na hora ou depois da sessão. É importante avisa-lo pois a pele pode estar sendo queimada.

Qual o intervalo entre uma sessão e outra?

O intervalo entre as sessões varia de acordo com a região em foco. Quando o assunto são áreas pequenas, como as axilas, ânus e as partes íntimas, por exemplo, o ideal é repetir a depilação a laser de 30 a 45 dias.

Já regiões maiores, como o dorso e as pernas, pedem um intervalo maior, de 60 dias. O profissional pode indicar um tempo personalizado de acordo com a análise do seu caso.

Ao fim das sessões, deve se realizar ao menos uma anualmente para manutenção.

Como escolher onde fazer?

De maneira geral, os primeiros profissionais que devem surgir na sua cabeça na hora de decidir onde fazer a depilação são os dermatologistas. Médicos especializados na saúde da pele, eles são os mais indicados para realizar o procedimento.

Existem algumas clínicas especializadas na depilação a laser. Para saber se o profissional em questão está capacitado, você pode pesquisar nos sites da SBD ou do Conselho Federal de Medicina.

Quais cuidados devo tomar?

Antes da primeira sessão, o profissional deve realizar uma breve entrevista com o cliente, para entender seus hábitos. Você deve ser questionado sobre temas como exposição ao sol e medicamentos que você toma com regularidade. Caso utilize algum ácido dermatológico em sua rotina de skincare, avise o profissional.

O segundo passo será analisar sua pele para determinar o laser correto para o seu caso. No dia da análise, você não deve usar maquiagem ou estar com a pele bronzeada.

Antes ou depois da sessão de depilação a laser, evite tomar sol.

Quantas sessões devo fazer?

Vários são os fatores que irão determinar o número de sessões necessárias. Os fatores são:

  • Cor da pele
  • Cor do pelo
  • Espessura do pelo
  • Tamanho da área

De maneira geral, o indicado é fechar pacotes de cinco sessões e, ao final, checar com o profissional a necessidade de um novo pacote.

Alguém não deve fazer?

Especialistas apontam que apenas com uma análise individualizada é possível determinar se a pessoa pode ou não fazer o procedimento. De maneira geral, os seguintes grupos devem ter cautela ao realizar esse tipo de depilação:

  • Gestantes
  • Pacientes com doenças autoimunes, como o vitiligo e psoríase
  • Pacientes em tratamento para o câncer, principalmente o de pele
  • Pacientes que fazem uso de medicamentos que sensibilizam a pele

Brace Pharma investe no Sul

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Brace Pharma

Lindomar Farias é o novo gerente distrital da Brace Pharma, do Grupo NC. Ele assume responsabilidades pela equipe de Curitiba, no Paraná.

Acumula 13 anos de experiência no mercado farmacêutico, todos destinados à EMS, empresa do mesmo grupo. Iniciou como estagiário e alcançou a gerência regional de negócios.

Bacharel em administração pela Universidade Positivo, conta com pós-graduação em planejamento e gestão de negócios, e especialização em marketing pela FAE.

Contato: lindomar.farias@bracepharma.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Greencare amplia portfólio de cannabis nas farmácias

cannabis
Divulgação: Canva

Desde o início do mês, a farmacêutica GreenCare conta com três produtos à base de cannabis disponíveis nas farmácias brasileiras. A marca pode ser encontrada na RaiaDrogasil, Grupo DPSP, Drogaria Araujo, Panvel e nas Farmácias Pague Menos, com distribuição nacional. A companhia detém o maior número de autorizações sanitárias para comercialização de produtos à base de cannabis no país.

Mais duas novas autorizações estão aguardando para entrar em análise na Anvisa e cinco submissões ao longo do ano. Neste cenário, a empresa projeta disponibilizar 10 produtos até o final de 2024.”Estamos empenhando esforços neste momento na ampliação do nosso portfólio e na conversão destes produtos em medicamentos para atender às determinações do marco regulatório da Anvisa e nos consolidarmos como a marca referência em canabinoides no varejo e junto aos prescritores, oferecendo o maior conjunto de soluções terapêuticas com segurança e qualidade garantidas pela Anvisa “, afirma o CEO da companhia, Martim Prado Mattos.

Expansão do mercado de cannabis

A GreenCare apresentou crescimento superior a 200% em volume comercializado no ano passado. A empresa ampliou sua base de pacientes para 30 mil, chegando a 5 mil médicos prescritores em todo país. A expectativa da companhia é de que os resultados em 2023 permaneçam bastante alavancados. A GreenCare iniciou em dezembro um movimento para abrir uma nova captação de recursos que deverá ser anunciada em breve ao mercado. “Temos trabalhado em muitas frentes com os recursos que obtivemos até o momento. Novos investimentos nos ajudariam acelerar nosso planejamento estratégico”, finaliza o executivo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

CRF/AL lamenta feminicídio de farmacêutica

Feminicídio
Foto: Reprodução/Facebook

Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a farmacêutica Marcelle Christine de Bulhões, de 34 anos, foi vítima de feminicídio, em um crime que chocou a população de Maceió (AL).  Relatos de amigos da vítima apontam que um homem teria tentado colocar Marcelle dentro de um veículo, durante a madrugada. Ela teria reagido e começado a gritar, quando começou a ser golpeada. O principal suspeito é o seu ex-companheiro, Cícero Messias, que está sendo procurado por equipes da Polícia Civil e Militar. As informações são da Gazeta Web e do G1.

O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL) lamentou, por meio de nota, a morte de Marcelle e decretou luto de três dias. “Manifestamos o nosso pesar e transmitimos nossos sinceros sentimentos à família e amigos e ao mesmo tempo cobramos das autoridades competentes agilidade e rigor na punição dos responsáveis por este crime hediondo. No dia que deveríamos celebrar e apoiar a luta das nossas mulheres pelo direito à dignidade, choramos a perda de mais uma delas de forma covarde, bárbara e inexplicável”, afirma a entidade.

Feminicídio deu origem à Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha foi considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra as mulheres. E foi exatamente uma outra farmacêutica que deu origem à lei. Maria da Penha Maia Fernandes, nascida em Fortaleza e formada na Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi vítima de dupla tentativa de feminicídio pelo marido, pai de suas duas filhas, no ano de 1983 e ficou paraplégica após receber um tiro na coluna.

Violência contra a mulher atinge 23% das farmacêuticas

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Foto: Divulgação CFF

Levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF) revela que os casos de violência contra a mulher e assédio atingem 23% das farmacêuticas no Brasil. Esse dado é um dos estímulos para a nova campanha da entidade, intitulada Não se cale. A iniciativa visa a estimular as denúncias para reverter o indicador acima, fruto de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que agora será replicada para todo o país. Segundo o estudo as farmacêuticas relatam ter sido expostas à violência em casa, mas também no próprio local de trabalho.

campanha Sinal Vermelho
Foto: Divulgação AMB

Desde 2020 a entidade apoia também a campanha Sinal Vermelho, desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação Brasileira de Magistrados (AMB). “Queremos chamar esse debate porque as estatísticas mostram que as medidas são urgentes e necessárias”, declara o presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João. “Não podemos fechar os olhos para uma situação como essa”, acrescenta Lenira da Silva Costa, vice-presidente do CFF e coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres Farmacêuticas, encarregado de conduzir a pauta dentro da instituição.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Startup mira farmácias com cashback social

Startup mira farmácias com cashback social
Divulgação: Canva

Tecnologia, experiência do usuário e propósito social formam o tripé do programa de cashback da startup SaveCash. Fundada em 2013 na capital paranaense, a plataforma aposta agora nas farmácias e drogarias para impulsionar operações, que envolve a equipe das lojas e a sociedade para atrair e engajar novos clientes.

Fernando Ferreira, executivo com mais de 20 anos de experiência e um dos pioneiros em programas de fidelidade no varejo farmacêutico, responde pela diretoria executiva da startup. Seu desafio é escalar a solução para dentro do segmento tão diverso e repleto de particularidades, mas também de enorme potencial.

Mais de 10 mil pontos de venda de outros setores do varejo e de serviços estão cadastrados na plataforma. A missão agora é escalar o piloto inicial, que em apenas 28 dias credenciou 82 mil consumidores. Nesse mesmo período, a startup representou cerca de 20% das vendas identificadas por uma grande rede de farmácias regional, gerando em torno de R$ 250 mil em cashback. Além disso, melhora a margem e ao mesmo tempo reduz o custo de aquisição de clientes, gerando vales sociais para ações em prol da erradicação da fome, algo realmente que ajuda as empresas e atende à agenda ESG.

A startup tem como meta para este ano superar 30 milhões de usuários. “Qualquer nova solução que se propõe a resolver uma dor do varejista deve ser capaz de aumentar a receita, reduzir custos, ser fácil de ser implementada e não rivalizar recursos com projetos já em andamento. A SaveCash atende a cada uma desses atributos, por engajar a empresa e os colaboradores com a comunidade. Esse modelo único de negócio passou pela “prova de fogo” do chão de loja com uma fluidez que realmente me surpreendeu”, avalia Ferreira.

Como funciona o modelo de cashback social?

Segundo a última pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 78% dos consumidores conhecem e 59% já utilizam as soluções de cashback. Porém, somente 15% das farmácias oferecem esse modelo.

A iniciativa promocional mais comum é o desconto, que embora tenha apelo e importância, traz consigo o sacrifício das margens. “Sem onerar os custos da operação, sugerimos que o desconto atual seja reduzido em 2% e que este valor seja transferido para a plataforma, para a conta da empresa dentro da SaveCash, via PIX ou boleto. Nossa solução oferece muito mais visibilidade e ROI para a loja, para os colaboradores, para os clientes e a comunidade local” enfatiza Fernando.

O aplicativo da SaveCash vai bem além do modelo convencional de cashback baseado na oferta de promoções. Trata-se de uma carteira digital, um meio de pagamento que possibilita aos varejistas utilizarem a plataforma para realizar campanhas de marketing sem nenhum investimento extra e de forma autônoma.

O cadastro pode adicionar usuários apenas com o número de celular, sem nenhum atrito nas filas. “Os clientes cadastrados devolvem parte da compra para sua loja até quando adquirem produtos em outros estabelecimentos, inclusive da concorrência. Isso ajuda a zerar o CAC”, lembra Ferreira.

Os consumidores passam a ter acesso instantâneo a vales-dinheiro que podem ser convertidos em compras em uma rede de lojas parceiras, sendo atraídos com suporte de recursos de geolocalização. O próprio operador de caixa que cadastra novos usuários na plataforma é remunerado com uma parte sobre o valor do desconto efetuado via SaveCash. Quando o cliente é novo, ele ganha mais, pois fideliza o cliente para sua empresa e cria uma alavancagem de marketing. É como se os clientes, cadastrados de forma involuntária e passiva, indicassem clientes novos para seu negócio.

Os varejistas ainda contam com treinamentos híbridos e presenciais sobre o uso da ferramenta, por meio da Academia SaveCash. “Nossa proposta é disponibilizar uma fórmula única que combina descontos, fidelização e visibilidade virtual para aumentar o faturamento dos varejistas. Além disso, trabalhamos com os descontos já aplicados de forma habitual, sem aumentar o preço dos produtos” acrescenta.

Fernando Ferreira
Fernando Ferreira: “Nossa proposta é disponibilizar uma fórmula única que combina descontos, fidelização e visibilidade virtual, resolvendo o custo de aquisição de clientes”

Ao se tornar parceira da SaveCash e movimentar a plataforma, a farmácia ainda ganha um certificado de capitalismo consciente, que atesta seu compromisso com o bem-estar da sociedade. E a comunidade será beneficiada com uma parte do montante arrecadado, a ser destinado a ações sociais. A exigência é que o projeto seja instalado na cidade onde o dinheiro circula.

Como condição especial, farmácias que contratarem a plataforma até o dia 30 de abril terão direito a isenção no custo de adesão e na mensalidade. O processo pode ser realizado por esse link. Mais informações poderão ser obtidas a partir do envio de e-mail para fernando.ferreira@savecash.com.br.

Anvisa suspende medicamento contra Covid. Saiba qual

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medicamento contra Covid
Divulgação: Anvisa

A Anvisa anunciou a suspensão temporária de um medicamento contra Covid, que detinha a autorização de uso emergencial. Trata-se do Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe), de fabricação da AstraZeneca.

Segundo informações do G1, o remédio foi o primeiro com indicação profilática a receber autorização no país, em fevereiro de 2022. O medicamento consiste em uma combinação dos anticorpos monoclonais – cilgavimabe e tixagevimabe. Sua recomendação é para casos leves a moderados, especialmente no caso de pacientes mais propensos a ter uma progressão ou agravamento da doença.

De acordo com a agência, a decisão da Diretoria Colegiada foi unânime. A autarquia oficializou que os dados da farmacêutica demonstraram uma significativa queda na eficácia do medicamento no combate às variantes do coronavírus que circulam no Brasil. A suspensão vigora até a apresentação de indicadores que apontem o caminho contrário.

O Evusheld tem indicação de uso na profilaxia pré-exposição e tratamento da Covid-19 de casos leves a moderados, para pacientes que possuem alto risco de progressão e agravamento da doença.

Medicamento contra Covid também teve suspensão nos EUA

O medicamento contra Covid da AstraZeneca já havia sido alvo de uma decisão similar dos Estados Unidos. A Food and Drug Administration (FDA) informou, em janeiro deste ano, que o remédio não se mostrou eficiente na neutralização de subvariantes da ômicron.

Em resposta à agência norte-americana, a fabricante anunciou que estava promovendo ensaios clínicos de um novo medicamento capaz de combater as novas cepas do vírus e também de prevenir o surgimento de casos.

No Brasil, a prevalência atual das variantes é de 77% no caso da BQ.1 e de 15% para a BA.5. A Anvisa ainda destacou que, havendo lotes do medicamento em território brasileiro, a empresa deve notificar os profissionais de saúde sobre sua ineficácia.

O que é e para que serve omeprazol

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omeprazol
Foto: Canva

Para que serve omepazol? O medicamento é capaz de reduzir a produção de ácido do estômago, o remédio em questão é utilizado para tratar doenças gastrointestinais como esofagite, úlceras e até mesmo má digestão.

Este remédio, vendido apenas sob prescrição médica, é encontrado em farmácias e drogarias na forma de comprimido revestido e cápsulas.

Há também o uma apresentação injetável, porém, só pode ser aplicado no hospital e quando for indicado por um especialista.

Neste artigo, iremos abordar os principais pontos do tratamento com o fármaco e esclarecer para que serve omeprazol.

A importância do omeprazol 

O omeprazol é um importante medicamento para aliviar desconfortos abdominais e reduzir a produção de ácido no estomago. Além disso, ele é um tratamento seguro para diferentes doenças do trato gastrointestinal.

Para que serve omeprazol

Como explicado acima, o medicamento reduz a produção de ácido no estômago, e é indicado para o tratamento de diversos problemas, como esofagite, úlceras e síndrome de Zollinger-Ellison, distúrbio endócrino caracterizado por níveis aumentados do hormônio gastrina.

Portanto, a administração deste medicamento pode variar e, por isso, é essencial procurar um médico para saber como tomá-lo.

Como tomar omeprazol? 

Nas duas primeiras apresentações citadas —comprimido revestido e cápsulas —, o ideal é tomar entre 30 e 60 minutos antes de uma refeição. Usualmente, a dose diária gira em torno de 20 miligramas.

Se for tomar duas vezes ao dia, prefira ingerir a primeira dose antes do café da manhã e a segunda antes do jantar. E mais: não mastigue, amasse ou parta o comprimido ao meio. Tome sempre com um copo de água.

Caso o paciente tenha dificuldade para engolir comprimidos, uma opção é abrir as cápsulas. Nesse caso, os microgrânulos intactos devem ser misturos em uma pequena quantidade de líquido e ingeridos imediatamente. Outra opção é misturá-los a uma colher de compota de maçã.

Um adendo: não misture os microgrânulos com leite, apenas com suco de furta ou água.

Nosso organismo absorve rápido o medicamento, por isso já é possível sentir seu efeito após uma hora da administração. Mas, em alguns casos, os incômodos podem persistir por alguns dias após o início do tratamento.

Nestas situações, caso não haja contraindicação médica, você pode utilizar antiácidos junto com o medicamento.

Mesmo que sinta o alívio dos sintomas, siga o tratamento conforme prescrito pelo profissional da saúde.

Quanto devo tomar para diferentes tipos de diagnósticos? 

O tratamento comum com o remédio é composto pela ingestão de 20 miligramas por dia, por uma duração máxima de quatro semanas. Em alguns casos, o médico pode indicar a extensão por mais quatro semanas.

Quadros mais graves costumam demandar tratamentos de oito semanas, como os de esofagite e refluxo.

Confira em mais detalhes os tratamentos específicos.

Úlceras gástricas e esofagite de refluxo 

O tratamento com o fármaco para úlceras gástricas e esofagite de refluxo tem uma duração que varia de quatro a oito semanas. O indicado é um comprimido diário (20 mg), antes do café da manhã.

Esofagite de refluxo infantil 

Como crianças costumam ter uma maior dificuldade para engolir comprimidos, o pai ou responsável pode abrir as cápsulas e alocar seu conteúdo em um líquido, como água ou suco. Leite não deve ser utilizado.

Os pequenos com mais de um ano devem tomar uma dose única, pela manhã, de 10 mg. Já para as maiorzinhas, com mais de 20 kg, a dose indicada é de 20 mg.

Em alguns casos, o médico pode optar por dobrar a dose para 40 mg ao dia. Mas, lembre-se, qualquer alteração na dose só deve ser realizada sob orientação de um profissional da saúde.

Úlceras duodenais 

Para adultos com quadros de úlceras duodenais, o ideal é um tratamento de duas a quatro semanas. As doses, de 20 mg ao dia, devem ser tomadas antes do café da manhã.

Quadros como o de Síndrome de Zollinger-Ellison podem demandar uma dose maior, de ingestão única diária (60 mg) ou duas vezes ao dia (80 mg ou mais).

Profilaxia de aspiração ácida 

Durante procedimentos cirúrgicos, principalmente aqueles que demandam anestesia geral, alguns pacientes correm o risco de aspirar conteúdo gástrico, no que é conhecido como aspiração ácida.

Para estes casos, o omeprazol é indicado para realizar a chamada profilaxia de aspiração gástrica. Nesses casos, cabe a equipe médica determinar a necessidade ou não e também a melhor dose.

Dispepsia associada à acidez gástrica 

Para esse quadro, o indicado é que, uma vez ao dia, seja ministrado omeprazol por via oral 20 mg do remédio. Mas, devido a comum boa resposta ao tratamento, o médico pode indicar uma dose menor, de apenas 10 mg ao dia.

Caso os sintomas não sejam controlados em até quatro semanas, será necessário consultar novamente um profissional da saúde para um novo diagnóstico.

Quanto tempo dura o tratamento com omeprazol? 

Cada quadro demandará uma duração de tratamento específica. Um exemplo é o uso do fármaco para combater o refluxo, o que pode levar de dois a três meses inicialmente, podendo ser estendido mediante indicação médica.

Outros casos como o de gastrite, podem ser rápidos. Casos leves podem apresentar os primeiros resultados já nos quatro primeiros dias de tratamento.

De acordo com a bula, sem a indicação médica, o tratamento não pode ultrapassar as quatro semanas de duração.

O omeprazol não é indicado para o alívio de desconfortos pontuais, a menos que haja uma indicação expressa do médico responsável e que o controle seja feito apenas após o tratamento completo com o remédio.

Efeitos colaterais mais comuns do omeprazol

  • Dor de cabeça
  • Dor abdominal
  • Constipação
  • Diarreia
  • Flatulência
  • Náusea
  • Vômito

Quem não pode tomar? 

  • Pessoas que têm hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula
  • Mulheres grávidas ou que amamentam
  • Pessoas com problemas graves no fígado
  • Diabéticos
  • Pessoas que estão tomando outro medicamento devem perguntar ao médico

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Dor nas pernas nem sempre é sinal de problemas de circulação

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dor nas pernas

Ao sentir dor nas pernas, seja em repouso ou praticando atividades como corrida e caminhada, nosso primeiro reflexo é colocar os membros para cima ou procuramos um médico vascular acreditando que o sintoma seja um sinal de que algo está errado com nossa circulação. Porém, isso não é bem verdade.

“São vários os fatores que podem provocar dor nas pernas e a circulação é apenas um deles. O sintoma também pode ser sinal, por exemplo, de problemas ortopédicos e fisiátricos, como tendinites, cãibras, lesões e distensões musculares”, explica a cirurgiã vascular Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Por isso, antes de correr para o médico, é importante reconhecer outros sintomas, além das dores na perna, que podem indicar problemas de circulação.

Condições que podem causar dor nas pernas

Uma das condições circulatórias que podem causar dor nas pernas é a doença arterial periférica (DAP), que prejudica a circulação do sangue e provoca, entre outras coisas, dor na hora de caminhar. “Na maior parte das vezes, a obstrução ocorre quando há acúmulo de placas de gordura e perda de flexibilidade nas paredes dos vasos sanguíneos arteriais, responsáveis por levar o sangue para nutrir as extremidades do corpo, como braços e pernas”, afirma a especialista.

Para identificar o problema, além da dor na perna, você deve ficar atento a sinais como fadiga e fisgadas na panturrilha, sensação de cãibra ao caminhar ou se exercitar; perda de pelos nas pernas, unhas dos pés enfraquecidas, coloração esbranquiçada dos membros inferiores e infecções recorrentes nos pés. “Nos casos mais avançados pode ocorrer impotência sexual, dor nas pernas mesmo em repouso, redução da temperatura dos membros inferiores, formigamentos e eventual aparecimento de feridas ou gangrena nos pés pela condição de extrema falta de circulação”, completa.

Além da doença arterial periférica, as varizes são uma condição circulatória muito comum que também podem causar dores nas pernas. “Varizes são veias que perderam sua função circulatória. Como seu sistema valvular não funciona, as veias deixam o sangue refluir, o que aumenta a pressão interna e causa alterações em sua parede. Desta forma, a veia torna-se dilatada, tortuosa e começa a aparecer na pele”, destaca a cirurgiã vascular.

Os sintomas das varizes incluem dor, ardor e sensação de peso nas pernas, principalmente no final do dia, inchaço dos membros inferiores, coceira na região afetada e mudanças na coloração da pele.

Mas a boa notícia é que é possível prevenir essas causas das dores nas pernas por meio da adoção de alguns hábitos saudáveis em seu estilo de vida. “É importante, por exemplo, que você mantenha uma alimentação balanceada, evite consumir grandes quantidades de sal e açúcar, consuma 2 litros de água por dia, pratique exercícios físicos regularmente, pare de fumar, diminua a ingestão de bebidas alcoólicas e monitore seu colesterol, glicemia e pressão arterial, tomando as medidas necessárias para mantê-los sob controle”, aconselha a médica.

Porém, caso você sinta dor constante e frequente nos membros inferiores, é importante consultar um médico, mesmo que você não tenha certeza se o sintoma está sendo causado por problemas circulatórios. “O profissional especializado poderá realizar uma avaliação e dizer se a causa da dor nas pernas é realmente a circulação, recomendando assim o tratamento mais adequado para você. Caso contrário, o médico poderá encaminhá-lo para o especialista indicado para resolver o problema”, finaliza Aline.