Empresa do fundo Pátria adquire fabricante de produtos hospitalares por quase R$ 1 bi

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Após estrear na Nasdaq com uma oferta de ações US$ 588 milhões, o fundo de investimento Pátria continua aumentando o seu leque de investimentos no Brasil. Dessa vez, por meio da sua empresa de medicamentos Elfa, o fundo concluiu a aquisição da Descarpack, que fabrica luvas, aventais, toucas, seringas, agulhas e outros itens chamados ‘consumíveis’ no setor hospitalar, por R$ 943 milhões.

A aquisição será feita em parte com dinheiro e em parte com troca de ações da Elfa, que está com planos de realizar um IPO em breve. Recentemente, a empresa contratou os bancos Morgan Stanley, Citi, Santander, Credit Suisse e XP para a oferta.

Desde 2014, quando passou a ser administrada pelo fundo Pátria, a Elfa investiu mais de R$ 2,5 bilhões, sendo Descarpack a maior aquisições entre as 19 já realizadas pela empresa. E, com esta última transação, a Elfa dá mais um passo no seu projeto de se tornar um ‘one stop shop’ (lugar onde se encontra tudo) para hospitais.

O negócio está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas a empresa não espera ter problemas porque o mercado é bastante pulverizado.

O Pátria tem diversos investimentos no segmento de saúde. Além da Elfa Medicamentos, fazem parte do portfólio a empresa de saúde suplementar Athena Saúde, o Grupo Opty (de tratamento ocular) e o laboratório farmacêutico Natulab.

Fonte: BizNews/br

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Moderna obtém boa resposta nos testes em crianças de 6 a 11 anos

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A vacina contra a Covid-19 produzida pela Moderna foi ‘bem tolerada’ e apresentou uma ‘resposta imunológica robusta’ em crianças de 6 a 11 anos após a administração de duas doses, segundo informou a farmacêutica americana nesta segunda-feira (25), após realizar testes de fases dois e três com o imunizante.

Veja também: Incor já planeja teste de vacina contra Covid-19 por spray nasal

Os testes envolveram 4.753 participantes e indicaram ‘forte resposta imune’ para a faixa etária um mês após a segunda dose, mesmo se comparada com os testes feitos em adultos, informou a Moderna. As duas doses foram aplicadas com um intervalo de 28 dias entre elas.

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Os efeitos colaterais da vacinação nas crianças de 6 a 11 anos foram, na maior parte, de modestos a moderados, sendo fadiga, dores de cabeça, febre e dores no local da inoculação os mais comuns, segundo a farmacêutica.

A Moderna vai agora emitir seus dados à avaliação de agências reguladoras, como o Food and Drug Administration (FDA, a Anvisa dos EUA), e continuar seus testes para incluir crianças menores de seis anos.

Fonte: Cruzeiro do Sul

Queda do isolamento social nas cidades, novo aumento de combustíveis e mais de 25 de outubro

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Queda do isolamento social nas cidades brasileiras, Petrobras anuncia novo aumento no preço dos combustíveis e reunião da cúpula da CPI da Pandemia estão entre os destaques do 5 Fatos Tarde desta segunda-feira, 25 de outubro de 2021.

Queda do isolamento social

Chega a 57% o número de cidades brasileiras que não exigem isolamento social e liberaram os serviços não essenciais, segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). É o maior percentual da série histórica que começou a ser feita semanalmente desde março deste ano. Os dados apontam também que 1,4 mil cidades não registraram mortes por Covid entre 18 e 21 de outubro.

Projeção da inflação

O Banco Central (BC) divulgou hoje o Boletim Focus e as projeções do mercado pioraram. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação dos produtos, subiu pela 29ª vez seguida, atingindo 8,96%. Para o ano que vem, a previsão passou de 4,18% para 4,40%. Já a Selic passou de 8,25% para 8,75% neste ano. Pela primeira vez após meses, a média das previsões dos agentes financeiros para o Produto Interno Bruto (PIB) recuou para menos de 5%.

Reunião da CPI

A cúpula da CPI da Pandemia deve fazer, hoje à noite, a última reunião antes da votação do relatório final, marcada para amanhã. O encontro deve ser para avaliar possíveis alterações no texto. As possíveis mudanças devem ocorrer na lista de pedidos de indiciamento, com a inclusão de novos nomes. A lista já conta com 68 indiciados, incluindo o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Novo aumento de combustíveis

A Petrobras anunciou hoje um novo ajuste no preço dos combustíveis a partir desta terça-feira (26). O preço médio do litro da gasolina para as distribuidoras vai subir de R$ 2,98 para R$ 3,19. Para o óleo diesel, o preço médio do litro passa de R$ 3,06 para R$ 3,34.

Internados sem vacina

No Rio de Janeiro, dos internados por Covid-19 no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, 95% são pessoas que não tomaram a vacina contra a doença. A informação é do diretor da unidade, Roberto Rangel, que lamentou o cenário provocado por fake news e movimentos antivacina.

Fonte: CNN Brasil

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JPMorgan prevê alta ainda mais forte da Selic nesta semana, de 1,5 ponto

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O JPMorgan voltou a ajustar para cima suas projeções para a alta de juros desta semana, a 1,5 ponto percentual, e o patamar da Selic ao fim do ciclo de aperto monetário, vendo agora taxa de 11,25% que, ainda assim, será insuficiente para trazer a inflação do ano que vem para a meta.

A nova pernada de alta vem menos de uma semana depois de o banco norte-americano surpreender os mercados ao elevar o prognóstico de acréscimo do juro nesta semana para 1,25 ponto percentual.

Várias instituições financeiras posteriormente também alteraram seus ‘calls’, com algumas enxergando aumento de 1,50 ponto na quarta-feira.

Com a revisão desta segunda-feira, o JPMorgan reforça o coro desse time. O banco argumenta que, diferentemente da expectativa que embasava o cenário de acréscimo de 1,25 ponto, ao longo do último fim de semana não houve sinal que o governo e líderes do Congresso estariam dispostos a ‘pelo menos’ conter planos de aumento ainda maior do gasto público.

Além disso, prossegue o JPMorgan, a deterioração das expectativas de inflação tanto baseada em preços de mercado quanto nas estimativas de analistas foi ‘ainda mais severa’.

A instituição financeira cita o relatório Focus do Bacen divulgado na manhã desta segunda-feira, que, notou, trouxe inflação prevista de 4,40% para 2022 (superior à meta de 3,75%) mesmo com uma previsão de Selic de 9,5%, acima da projeção anterior. Também as expectativas para o IPCA de 2023 e 2024 ‘começaram a desancorar pela primeira vez’, disse o banco privado.

‘O fracasso em restaurar a confiança sobre as perspectivas de política de médio prazo deve levar a uma resposta da política monetária mais agressiva por parte do Banco Central nesta semana’, disseram Cassiana Fernandez (economista-chefe do banco no Brasil) e Vinicius Moreira (economista) em relatório.

‘Com risco crescente de o BC perder o controle das expectativas de inflação, principalmente por meio de outra rodada de pressões negativas sobre o real, agora acreditamos que o BCB vai optar por alta de 150 pontos-base, em linha com a precificação de mercado, para evitar esse cenário em ambiente de alta no prêmio de risco da política monetária’, acrescentaram.

Os economistas acreditam que o comunicado do Bacen indicará ‘pelo menos’ outra alta de juros na mesma magnitude em dezembro.

Prevendo que o pano de fundo fiscal não melhorará no curto prazo e que as pressões inflacionárias aumentarão com uma taxa de câmbio mais fraca e revezes globais em curso nas cadeias de oferta, o JPMorgan acredita que o BC elevará a Selic em 1 ponto percentual em cada uma das duas primeiras reuniões do Copom em 2022. Com isso, a taxa terminal baterá 11,25% até março, bem acima dos 6,25% atuais.

‘Considerando a função de reação do BCB até agora, não descartamos movimento ainda mais agressivo nesta semana para antecipar o ciclo enquanto o BCB decide se reconhece formalmente que os últimos desenvolvimentos desencadeariam uma mudança de regime fiscal’, afirmaram os economistas do JPMorgan.

Mesmo com a Selic indo confortavelmente acima de dois dígitos, o banco norte-americano revisou para cima sua estimativa de inflação de 2022, para 4,5% (de 3,9%).

‘Nesse ambiente de juros elevados, inflação ainda alta e falta de visibilidade na frente da política fiscal, estamos também revisando nossos modelos de crescimento de acordo com esta mudança de regime que coloca pressões descendentes em nossa já abaixo do consenso previsão de 0,9% (para crescimento do PIB em 2022). Por enquanto, não podemos nem descartar uma recessão no ano que vem’, finalizaram os economistas.

Fonte: CNN Brasil

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Quero ver quem engavetará mais de 600 mil vidas, diz Aziz sobre relatório

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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou em entrevista à CNN nesta segunda-feira (25) que não acredita que o relatório final dos trabalhos da comissão possa ser engavetado.

‘Quero ver quem engavetará mais de 600 mil vidas’, disse Aziz ao comentar os próximos passos após a votação do relatório elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) que acontecerá nesta terça-feira (26).

Para Aziz, os membros do Judiciário responsáveis por dar continuidade às investigações e analisar as provas colhidas pela CPI não poderão chamar o relatório de ‘politicagem’.

‘Não creio que membros do MP ou até o PGR peguem o relatório e chamem de politicagem. A CPI não deu em pizza, existem fatos que comprovam a veracidade do relatório. Esse relatório foi assistido pelo Brasil. Não houve uma sessão secreta para ouvir ninguém, todas foram televisionadas. São fatos narrados que é impossível de qualquer pessoa descaracterizar.’

Segundo Aziz, novos nomes podem ser incluídos no relatório ainda hoje. Uma reunião entre os principais membros da CPI, conhecido como G7, definirá os novos indiciados.

‘Eu só quero saber desses novos [nomes] que são sugeridos e três ali tem de ser mesmo [indiciados]. Uma é a Regina Célia, a fiscal do Ministério da Saúde no contrato da Precisa. O outro é aquele cidadão do site Força Brasil [Otávio Fakhoury], que publicava fake news. E o terceiro é o reverendo [Amilton de Paula], que chorou na CPI, e foi ele quem levou o pessoal ao Ministério [da Saúde]. A gente não sabe quem intermediou a ida dele lá, isso não conseguimos tirar dele. Se tiver fatos, vamos indiciar’, disse Aziz.

Segundo ele, o relatório de Renan Calheiros já tem votos suficientes para a aprovação na sessão de amanhã.

Fonte: CNN Brasil

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Reunião da Conitec teve bate-boca, microfones desligados, e rejeição do ‘kit Covid’

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Conitec – O vídeo da íntegra da reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), na semana passada, como adiantado pela CNN, traz as discordâncias entre os membros do Ministério da Saúde, a equipe do pneumologista Carlos Carvalho e os outros participantes como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, também é mostrado que o relatório da equipe, que estuda os tratamentos para os pacientes com a Covid-19, não recomenda o uso de ivermectina, azitromicina e hidroxicloroquina (que fazem parte do chamado ‘kit Covid’). O documento deixa claro que não há medicamentos eficazes para o tratamento ambulatorial:

Não há medicamento específico, de rotina, recomendado para tratamento de paciente ambulatorial com a Covid-19;

Há benefício clínico, porém não é possível recomendar o uso de rotina de anticorpos monoclonais (remédios liberados pela Anvisa com terminação ‘mabe’, como sotrovimabe);

Por falta de evidências ou por elas serem insuficientes, não é recomendado o uso de ivermectina, nitazoxanida, anticoagulantes, budesonida, colchicina, corticosteroide sistêmico, e plasma convalescente;

E pelas evidências não apontarem benefício clínico, não é recomendado o uso de azitromicina, cloroquina e hidroxicloroquina.

‘É muito importante dizer para o médico o que ele não pode fazer. Se ele quiser dar e convencer o paciente a receber corticoide, ele tem autonomia para isso, mas ele tem que explicar que essa não é a diretriz. Orientar o médico, lá na ponta, do que ele não pode fazer, é, muitas vezes, tão importante do que orientar que remédio ele tem que dar. Se, infelizmente, não temos medicamento nenhum para dar pra Covid, ok. Eu vou dar dipirona para o meu paciente’, afirmou Carlos Carvalho, médico escolhido pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para coordenar o grupo de estudos dentro da Conitec.

‘Eu trato Covid desde março do ano passado, eu nunca dei remédio nenhum para paciente em casa que não fosse medicação antitérmica ou analgésica, porque não precisa. Porque ou a imunidade dele vai produzir anticorpos e ele vai neutralizar o vírus ou ele vai complicar e ir para o hospital. Se for para o hospital, tem diretriz com alguns remédios que já deliberamos. No pré-hospitalar, infelizmente, é isso o que temos’, concluiu Carvalho, gerando reações exaltadas de Maria Inez Gadelha, representante da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério.

Para ela, o grupo de Carvalho não foi chamado para não recomendar nada e, sim, para mostrar quais remédios funcionam. ‘O que nós estamos recomendando fazer? Nada. É isso que em última análise está sendo posto aqui’, questionou Inez, que teve seu microfone cortado pela condutora da reunião, Vania Cristina Canuto Santos, membro da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, por se estender demais e interromper a fala dos outros membros. Vania já havia avisado, e os membros se incomodaram com as diversas interrupções.

Antes disso, ela também pediu mais explicações sobre o método usado para fazer a pesquisa, dizendo que não estava no padrão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Ela questiona, inclusive, como os médicos redigiram o relatório.

‘Eu não coloco em cheque a lisura do relatório, nem o processo formal que, mesmo assim, ele fugiu da formalidade. Mas tem erro de português’, explicou Inez, acompanhada nas críticas pelo seu colega de pasta, Vinícius Nunes Azevedo, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

Já o membro da Conitec, chamado pela CPI da Pandemia para prestar depoimento, Elton da Silva Chaves, representante do Conasems, fechou as falas não concordando com Maria Inez e afirmou que a Conitec já estava madura para fazer essa votação.

‘Não tem mais espaço da gente não encaminhar essa pauta (votar). Não é pressão, não é outra questão. É porque tem consistência. Tem espaço para consulta pública e tem o retorno. Não se recolocar, não se posicionar também é responsabilidade. Isso já está no debate da sociedade, então, acho que já estamos muito maduros’, adicionou Elton.

A Anvisa e o CNS (Conselho Nacional de Saúde) também reforçaram o coro a favor do relatório, por dizerem que a Conitec não deveria discutir sobre remédios que não foram aprovados pela agência reguladora. Fugindo, portanto, do escopo da Comissão.

‘Quando incorporamos ou recomendamos o uso off label (remédios usados de forma diferente da bula), e não estou discutindo a autonomia médica ou nada disso, o problema é que não existe o compromisso das empresas nas ações de farmacovigilância. Já falamos sobre isso algumas vezes, e isso é um ponto muito caro para nós, porque sabemos que a farmacovigilância, conforme as atribuições normativas e sanitárias, é de responsabilidade da empresa’, explicou Gustavo Mendes, gerente geral de Medicamentos da Anvisa.

‘O acompanhamento dos efeitos adversos que podem acontecer no uso de um medicamento que não é aprovado pela Anvisa para essa indicação, tem por responsabilidade o compartilhamento com a empresa’, continuou.

O placar da votação, de 6 a 6, também havia sido adiantado pela reportagem da CNN com cinco secretarias do Ministério da Saúde e o CFM (Conselho Federal de Medicina) votando contra o relatório, com a justificativa de gerar discussão na consulta pública. Ja o Conass, Conasems, ANS, CNS e duas secretarias do Ministério da Saúde votaram a favor. A Anvisa não participou da votação, porque o integrante estava em voo e não chegou a tempo.

Agora, o relatório vai à consulta pública. Depois retorna para a votação definitiva no plenário da Conitec, e, por fim, vai para a deliberação de Hélio Angotti, chefe da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde.

Fonte: CNN Brasil

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Mais 10 nomes são incluídos em relatório da CPI da Pandemia

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Na véspera da votação do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia , os senadores decidiram incluir mais 10 nomes entre os investigados. O grupo apelidado como G7 chegou a esse consenso nesta segunda-feira (25).

Segundo o portal Metrópoles, foi o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), quem confirmou os novos alvos. São eles:

– Heitor Freire de Abreu, ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde;

– Marcelo Bento Pires, assessor do Ministério da Saúde;

– Alex Lial Marinho, ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde;

– Thiago Fernandes da Costa, assessor técnico do Ministério da Saúde;

– Hélcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil;

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– Regina Célia Oliveira, fiscal de contratos da Saúde;

– José Alves Filho, sócio da Vitamedic Indústria Farmacêutica LTDA;

– Hélio Angotti Netto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde;

– Antônio Jordão, presidente da Associação Médicos pela Vida.

Com a votação do relatório produzido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), o documento será encaminhado aos órgãos com poder de investigação, como a Procuradoria-Geral da República (PGR). Cabe a eles prosseguir com a apresentação de denúncias à Justiça.

Além desses 10 nomes, outros 68 estão entre os alvos de pedidos de investigação . Os principais são o presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, o atual chefe da pasta, o médico Marcelo Queiroga, e outras diversas autoridades do governo federal.

Fonte: Último Segundo

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Na contramão de Bolsonaro, Anvisa facilita acesso a medicamentos à base de cannabis

Anvisa – Apesar de o governo de Jair Bolsonaro se mostrar contra qualquer medida que facilite a comercialização ou uso medicinal de medicamentos contendo princípios ativos da maconha, a demanda por remédios à base da erva tem crescido no Brasil, diz a Crusoé. O acesso vem sendo facilitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

‘No início deste mês, o corpo técnico da agência publicou uma resolução para acelerar e facilitar o alcance aos remédios. A medida simplifica o cadastro dos pacientes que precisam dos medicamentos.’

‘[?] As decisões da agência vão na contramão do que deseja e prega Bolsonaro. Ao se referir ao assunto, o presidente tenta manter uma conexão com sua ala ideológica mais conservadora, que sempre associou a maconha a uma prática de pessoas com inclinação de esquerda.’

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Pfizer defende eficácia de vacina infantil; no Brasil, há mais desafios

A farmacêutica americana Pfizer afirmou ontem que sua vacina contra covid-19 é 90,7% eficaz em crianças entre 5 e 11 anos, o que abre margem para aplicação nesse público nos EUA. Atualmente, o imunizante da marca é o único aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para adolescentes de 12 a 17 anos no Brasil. Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que, caso a aplicação entre crianças eja aprovada pela FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, são boas as chances de que a Anvisa siga um caminho similar no Brasil.

Um grupo de conselheiros externos da FDA está marcado para se encontrar na próxima terça-feira, e votar se a agência deve ou não autorizar o uso do imunizante em crianças de 5 a 11 anos. A publicação do resultado e a revisão das evidências submetidas pela Pfizer está prevista para a sexta-feira seguinte. Segundo os documentos entregues pela farmacêutica, os eventos adversos registrados nas crianças não sugeriram nenhuma preocupação sobre a segurança do imunizante nesse grupo. Antes, a empresa já havia afirmado que o perfil de segurança no público infantil é comparável ao de jovens entre os 16 e 25 anos.

No Brasil

Mesmo com o futuro aval, o País precisará encarar alguns desafios para que este público seja incluído no Programa Nacional de Imunização (PNI), algo que preveem apenas para o próximo ano. José Cássio de Moraes, doutor em Saúde Pública e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), explica que a Anvisa costuma levar em consideração as decisões da FDA. Porém, ainda é necessário que a Pfizer faça a solicitação formal e entregue os documentos à agência brasileira para que a bula da vacina seja alterada.

‘A gente já sabia desse estudo [EM CRIANÇAS]e a perspectiva que tínhamos é de que realmente funcionaria, porque esse público responde melhor às vacinas do que a população mais velha’, aponta ele. ‘Acho que facilita muito e pesa o fato de já ter sido aprovada por outra agência reguladora de respaldo’, completa Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacina, que observa que os critérios do órgão estadunidense são tão rigorosos quanto os do brasileiro.

Ambos também concordam que a vacinação contra a covid em crianças é essencial, principalmente para diminuir as taxas de transmissão do vírus no País. Apesar de a mortalidade neste grupo ser menor em comparação aos adultos e idosos, o Brasil é o vice-campeão mundial de óbitos infantis pelo coronavírus, atrás apenas do Peru. ‘Apesar de o porcentual dos óbitos entre 5 e 11 anos ser pequeno, com o total geral de mortes chegando a mais de 600 mil no Brasil isso já pode significar algo considerável. É um risco menor, mas existe’, observa Cássio.

Denise também aponta que as novas variantes, como a Delta, desempenham um papel fundamental na infecção desse grupo, uma vez que elas se adaptam para encontrar as pessoas mais ‘vulneráveis’ ao vírus. ‘Embora a doença não se manifeste de maneira tão severa em crianças, temos dois fatores: elas também desempenham um papel muito importante na cadeia de transmissão; e, mesmo que tenham um desempenho melhor com a infecção, uma morte infantil é algo muito sério’, explica. ‘Quando o denominador é uma criança, a coisa muda de figura.’

Logística

Como a Pfizer é, por enquanto, o único imunizante aprovado no Brasil para a faixa etária dos 12 aos 17 anos, a inclusão de um novo público que receba exclusivamente essa vacina pode complicar ainda mais o PNI para o coronavírus. Cássio defende que sejam definidas prioridades na distribuição da vacina: primeiramente, diminuir o intervalo entre as doses de reforço, de seis para quatro meses, e terminar de aplicá-las nos públicos mais vulneráveis, como idosos e imunossuprimidos; em seguida, atender as pessoas que tomaram a primeira dose da Pfizer, para que completem o esquema vacinal; depois, adolescentes de 12 a 17 anos; e, por fim, as crianças.

Outro ponto a ser considerado é que a dose utilizada em crianças equivale a um terço da dosagem dos adultos. Nos EUA, a empresa já tem estudado desenvolver um novo frasco, com cor e tampa diferentes, para evitar o desperdício e garantir que a aplicação seja de acordo com o necessário para o público infantil. ‘Talvez o governo brasileiro precise de uma nova negociação ou até adote uma diluição.’ As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Jornal de Piracicaba

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Incor já planeja teste de vacina contra Covid-19 por spray nasal

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Inédita, a vacina contra Covid-19 administrada por spray nasal do Instituto do Coração (Incor) pretende ser opção de dose de reforço. Após bons resultados com camundongos, é hora da testagem em humanos. A execução das duas primeiras fases de estudos clínicos depende da aprovação dos documentos submetidos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na quinta. As informações são do R7.

Coordenador da pesquisa, Jorge Elias Kalil Filho acredita que os testes devem começar em janeiro do próximo ano, apenas com pacientes já imunizados.

Em um cenário de avanço da vacinação, Kalil avalia que o imunizante intranasal será “um sucesso”, pois, caso se mostre eficaz ao final das fases clínicas, a previsão é de que ataque a transmissão do coronavírus.

IFA poderia ser produzido no Brasil

“O grande problema das vacinas atuais é que impedem a doença grave, mas o paciente ainda pode ser infectado e transmitir. Queremos evitar a infecção do nariz, ‘pegamos o comecinho'”, explica o chefe do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e professor da Faculdade de Medicina da USP.

Outra vantagem do imunizante é que, conforme Kalil, com algumas adaptações da indústria nacional será possível produzir o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) do imunizante no Brasil.

Com os imunizantes aprovados e ministrados até agora, o País depende da importação do IFA, o que chegou a atrasar a chegada e produção de vacinas. “A resposta dos animais foi fantástica”, conta Kalil sobre as fases pré-clínicas do estudo. A experimentação em camundongos, conforme o pesquisador, resultou em altos níveis de anticorpos de memória (IgG) e daqueles encontrados nas mucosas (IgA), como também boa resposta celular protetora.

O imunizante desenvolvido pelo Incor está ligado também a outros setores da USP, ao Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e à Faculdade de Ciências Farmacêuticas; bem como conta com a parceria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Fiocruz.

Quais são os próximos passos?

As primeiras fases de estudo clínico contarão com 280 participantes, todos já imunizados com a vacina da AstraZeneca. Serão sete grupos analisados: um deles recebe o placebo e outros diferentes doses do imunizante, 30, 60 ou 120 microgramas. Com duração de três meses, as fases 1 e 2 devem ser encerradas no primeiro semestre.

Fonte: 180 graus

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