Assembleia aprova projeto que permite parcelamento de imposto sobre medicamentos

0

Os deputados estaduais aprovaram em primeira discussão nesta segunda-feira (22), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná, o projeto de lei complementar 8/2021, que trata do parcelamento de valores relativos ao ICMS incidente sobre medicamentos e produtos farmacêuticos.

A matéria recebeu 52 votos favoráveis. O projeto de autoria do Poder Executivo quer instituir um programa de parcelamento incentivado de débitos fiscais relativos ao ICMS (sujeitos ao regime de substituição tributária). A proposição diz respeito a fatos geradores que tenham ocorrido até 31 de maio de 2020 e que tenham sido objeto de comunicado de autorregularização pelo fisco estadual aos estabelecimentos varejistas de produtos farmacêuticos.

De acordo com o governo estadual, a proposição é necessária para implementar na legislação tributária a dispensa da multa punitiva, autorizada pelo Convênio ICMS 68/2021.O projeto também pretende adequar dispositivos da Lei Complementar n° 231/2020, já que, como se encontram, não passíveis de execução pela Secretaria de Estado da Fazenda.

Na justificativa da matéria, o Executivo reitera que os valores que poderão ser objeto de parcelamento com a dispensa de multa não decorrem de créditos tributários constituídos, mas sim de valores oferecidos por adesão voluntária pelos contribuintes em sede de autorregularização. Com isso, a dispensa da multa punitiva relativa a esses valores não enseja impacto fiscal, uma vez que nesse instante não há crédito tributário constituído. A dispensa está condicionada a regularidade do pagamento das parcelas, cujo imposto devido será atualizado e acrescido de juros.

A proposição do governo determina que poderá ser objeto do parcelamento, com redução de 100% da multa, o montante do imposto devido por substituição tributária referente a operações bonificadas de produtos farmacêuticos elencados pelo Decreto 7.871/2017, destinado aos estabelecimentos varejistas. O ICMS devido na forma da Lei Complementar proposta, por se referir a fatos pretéritos e estar sendo exigido do substituído tributário, deve ser calculado aplicando-se o Prego Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF).

O montante do imposto devido poderá ser pago em até 60 parcelas mensais e sucessivas, devendo o pedido de adesão ao programa de parcelamento ser realizado até 31 de dezembro de 2021. O valor parcelável deverá ser atualizado até a data do pedido de parcelamento, aplicando-se os acréscimos legais previstos na legislação, inclusive em relação às parcelas com prazo próximo de vencimento e eventuais atrasos no pagamento, sem prejuízo da dispensa da multa.

Os deputados estaduais aprovaram em primeira discussão nesta segunda-feira (22), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná, o projeto de lei complementar 8/2021, que trata do parcelamento de valores relativos ao ICMS incidente sobre medicamentos e produtos farmacêuticos. A matéria recebeu 52 votos favoráveis.

O projeto de autoria do Poder Executivo quer instituir um programa de parcelamento incentivado de débitos fiscais relativos ao ICMS (sujeitos ao regime de substituição tributária). A proposição diz respeito a fatos geradores que tenham ocorrido até 31 de maio de 2020 e que tenham sido objeto de comunicado de autorregularização pelo fisco estadual aos estabelecimentos varejistas de produtos farmacêuticos.

De acordo com o governo estadual, a proposição é necessária para implementar na legislação tributária a dispensa da multa punitiva, autorizada pelo Convênio ICMS 68/2021.O projeto também pretende adequar dispositivos da Lei Complementar n° 231/2020, já que, como se encontram, não passíveis de execução pela Secretaria de Estado da Fazenda.

Na justificativa da matéria, o Executivo reitera que os valores que poderão ser objeto de parcelamento com a dispensa de multa não decorrem de créditos tributários constituídos, mas sim de valores oferecidos por adesão voluntária pelos contribuintes em sede de autorregularização. Com isso, a dispensa da multa punitiva relativa a esses valores não enseja impacto fiscal, uma vez que nesse instante não há crédito tributário constituído. A dispensa está condicionada a regularidade do pagamento das parcelas, cujo imposto devido será atualizado e acrescido de juros.

A proposição do governo determina que poderá ser objeto do parcelamento, com redução de 100% da multa, o montante do imposto devido por substituição tributária referente a operações bonificadas de produtos farmacêuticos elencados pelo Decreto 7.871/2017, destinado aos estabelecimentos varejistas. O ICMS devido na forma da Lei Complementar proposta, por se referir a fatos pretéritos e estar sendo exigido do substituído tributário, deve ser calculado aplicando-se o Prego Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF).

O montante do imposto devido poderá ser pago em até 60 parcelas mensais e sucessivas, devendo o pedido de adesão ao programa de parcelamento ser realizado até 31 de dezembro de 2021. O valor parcelável deverá ser atualizado até a data do pedido de parcelamento, aplicando-se os acréscimos legais previstos na legislação, inclusive em relação às parcelas com prazo próximo de vencimento e eventuais atrasos no pagamento, sem prejuízo da dispensa da multa.

Para aderir ao parcelamento, o sócio da pessoa jurídica deverá acessar o portal de serviços da SEFA-Receita/PR e indicar as autorregularizações e os eventuais valores espontaneamente denunciados que deseja parcelar, bem como o número de parcelas pretendidas. Caso o contribuinte não seja usuário do serviço, o trâmite poderá ser realizado no site www.eprotocolo.pr.gov.br. A proposta exige uma série de informações para realizar a solicitação.

A competência para a decisão sobre o pedido de parcelamento é do diretor da Receita. O valor a ser parcelado não poderá ser inferior a 30 Unidades Padrão Fiscal do Estado do Paraná (UPF/PR), vigentes no mês do pedido. No ato do parcelamento, a autoridade administrativa deverá fixar o número de parcelas, observado o valor mínimo de seis UPF/PR para cada uma delas. Já o pagamento da parcela inicial deverá ser realizado na data da concessão do parcelamento.

Fonte: Portal CGN

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pesquisa-revela-que-60-dos-consumidores-devem-comprar-na-black-friday/

RD-RaiaDrogasil participa do “Dia de MOVER”

0

Na RaiaDrogasil, os funcionários serão convidados a acompanhar a live e a empresa fará uma campanha de engajamento através do Workplace.

Evento virtual reunirá, em 23 de novembro, mais 1,3 milhão de pessoas, incluindo os funcionários da RD-RaiaDrogasil e de outras 46 empresas do Movimento pela Equidade Racial (MOVER) para uma reflexão sobre as desigualdades na sociedade e no mercado de trabalho

No dia 23 de novembro, mais 48 mil funcionários da RD-RaiaDrogasil em todo o país serão convidados a fazer uma pausa em suas atividades de rotina durante 1 hora para falar sobre racismo estrutural e sobre a importância do engajamento de todos no combate à desigualdade racial na sociedade e no mercado de trabalho.

O evento, chamado “Dia de MOVER”, celebra um ano do compromisso público assumido pelo Movimento pela Equidade Racial (MOVER), do qual a RD-RaiaDrogasil é uma das 47 signatárias, e está em alinhamento com um de seus pilares de atuação: o de conscientização.

A iniciativa envolve a realização de uma live com rodas de conversa, vídeos, entrevistas e participação de personalidades reconhecidas na luta pela igualdade racial, como Luana Génot, diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR); Grabriela Augusto, diretora da Transcendemos; e Helen Pedroso, diretora de Relações Institucionais da Rede Brasil do Pacto Global da ONU.

Na RaiaDrogasil, os funcionários serão convidados a acompanhar a live e a empresa fará uma campanha de engajamento através do Workplace. As pessoas serão estimuladas a contar como este evento contribui para a equidade racial. As melhores respostas ganharão kits da linha de tratamento de cabelos para cachos da Needs, marca própria da rede.

Como signatária do MOVER, a RD-RaiaDrogasil reforçou seu compromisso público como agente de transformação da sociedade e do mercado de trabalho, somando forças com outras 46 empresas para evoluir coletivamente em uma jornada antirracista.

“Temos até 2030 a ambição de ser a empresa que mais contribui para uma sociedade saudável no Brasil e discutir os impactos do racismo estrutural é parte fundamental deste processo. Além da adesão ao Mover, assumimos em 2021 nossos 35 compromissos e, dentre eles, incluir e empoderar nossos funcionários por meio de Diversidade e Inclusão, com metas claras de representatividade. Temos evoluído muito nessa trajetória, e estamos encorajados a continuar trilhando essa caminhada com muita perenidade?, destaca Fernanda Caracciolo, diretora de Diversidade, Gente e Cultura da RaiaDrogasil.

Fonte: Portal About Farma

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pesquisa-revela-que-60-dos-consumidores-devem-comprar-na-black-friday/

Pesquisa: 60% dos consumidores devem comprar na Black Friday

Pesquisa revela que 60% dos consumidores devem comprar na Black Friday

Está chegando uma das datas mais esperadas pelo varejo nacional. E uma pesquisa indica que 60% dos consumidores pretendem efetivar alguma compra na Black Friday, enquanto 24% ainda não sabem e 16% não farão nenhuma aquisição.

O estudo foi elaborado pela Social Miner, especializada em comportamento de consumo, em parceria com a empresa de pesquisa de mercado Opinion Box. A pesquisa ouviu 1.018 brasileiros entre os dias 13 e 18 de outubro de 2021.

A jornada pré-Black Friday

A maioria dos consumidores monitora preços com antecedência para verificar se as ofertas são reais. Do total de entrevistados, 43% pesquisam preços até um mês antes, 34% têm o hábito de criar uma lista de desejos, 48% dos clientes dizem que às vezes tiram print dos posts ou salvam na própria plataforma os itens desejados, enquanto 37% afirmaram que sempre o fazem. Em relação a comparadores de preço, 44% dos entrevistados afirmam que sempre utilizam esse tipo de site para mapear as promoções.

Como chegar ao cliente?

A pesquisa mostrou como os anúncios surtem efeito nos consumidores, quando 48% dos entrevistados interagem com esse tipo de campanha nas redes sociais e 26% pelo WhatsApp. Além das redes, 47% dos consumidores acessam informações via e-mail marketing.

CANAIS QUE MAIS INFLUENCIAM O CONSUMIDOR

Anúncios nas redes sociais – 48%
Anúncios no Google – 30%
Banners nos sites – 18%
Pop ups nos sites – 9%
Notificações dos aplicativos – 40%
Notificações dos sites – 37%
SMS – 12%
E-mail – 47%
WhatsApp – 26%
Outros – 1%

Motivos para aderir ou abandonar

O maior estímulo para se cadastrar nos programas promocionais do PDV passa necessariamente pela oferta de algum benefício, como cashback ou frete grátis, na visão de 52% dos entrevistados. E 18% optam por aderir se tiver a possibilidade de escolher o tipo de conteúdo que irão receber.

A grande maioria (52%) decide sair da lista por considerar exagerada a quantidade de e-mails recebidos. “Isso sinaliza que muitas marcas estão oferecendo produtos e serviços da mesma forma, sem buscar uma diferenciação. Inclusive, 45% ressaltam o conteúdo desinteressante como uma das razões para se afastar de uma marca”, argumenta Ricardo Rodrigues, cofundador da Social Miner.

Razões para sair do cadastro de um programa promocional

Conteúdo desinteressante – 45%
Quantidade de e-mails – 52%
Ofertas ruins – 40%
Promoção de produto diferente do que desejo – 23%
Comunicação cai na caixa de spam – 21%
Não autorizei o recebimento/ não lembro de ter cadastrado – 28%
Nunca me descadastrei de e-mails e outros canais – 7%

Onde vão pesquisar?

A página da própria marca e buscadores online como Google e Yahoo serão os mais escolhidos pelos consumidores nesse período. Já as lojas físicas têm retomado seu ritmo e aparecem como preferência do público em 26%.

Pelo site – 50%
Pelo App – 29%
Pelo Facebook – 15%
Pelo Instagram – 21%
Pelo WhatsApp – 11%
Pelo Tik Tok – 4%
Em lojas físicas – 26%
Por sites de pesquisa (Google, Yahoo, entre outros) – 50%
Comparadores de preço – 32%
Sites de cupons – 21%
Pesquisar tanto online quando em lojas físicas – 41%
Outros – 1%

Como conquistar a venda?

A oferta de melhores preços é o fator que faria o consumidor eleger uma loja entre todas as outras (57%). Além disso, o frete baixo ou inexistente continua aparecendo como ponto decisivo para 47% das pessoas. Lojas e marcas que transmitam confiança ou que já sejam conhecidas pelos clientes também são parte da preferência (33%).

Ofertas no mercado farmacêutico

Players do mercado farmacêutico decidiram pegar carona na Black Friday. As Farmácias Pague Menos promoverão uma ação alusiva ao seu aniversário de 40 anos. Os descontos podem chegar a 65% e os prêmios superam R$ 1 milhão.

A cada R$ 90 em compras efetuadas em um mesmo comprovante fiscal, o consumidor tem quatro chances de ser premiado, sendo uma oportunidade para cada formato de premiação: instantâneo, semanal, mensal e especial. E caso as compras sejam realizadas em e-commerce ou sejam relativas a produtos das marcas próprias – Dauf, Amorável e Moringa –, dobram as chances de ganhar. As promoções se estenderão até o dia 30.

O setor também investe na data para aprimorar a rede de relacionamentos com farmácias. É o caso da distribuidora Dislab, que desde o dia 16 de novembro mantém descontos de até 93% para o varejo, além de instituir prazos diferenciados de entrega. A empresa também formatou um modelo de cashback.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/congresso-da-abrafarma-debate-avanco-dos-servicos-farmaceuticos/

Empresas contratam estrategistas para reduzir conta de luz em até 30%

0

Com a escalada das tarifas de energia provocada pela maior crise hídrica dos últimos 91 anos, aumenta a busca por gestão do uso de energia por empresas, de bares e lojas a shoppings e indústrias.

Vejo também: Preço da gasolina fica estável após 6 semanas seguidas de alta

Isso está ampliando um mercado novo de serviços para as empresas do setor elétrico além do abastecimento e da venda de equipamentos.

Siga nosso Instagram

Grandes companhias e start-ups estão criando áreas dedicadas à gestão do consumo de energia para ajudar outras empresas a amenizar o impacto da conta de luz nos custos. Elas tiveram alta de até 40% na demanda este ano.

Algumas prometem reduzir contas em até 30% com tecnologia para identificar desperdícios e tarifas mais baratas, como as do mercado livre.

O serviço é uma espécie de personal organizer energético, que envolve consultoria, aplicativos e sensores para encontrar formas de elevar a eficiência no uso da eletricidade e baixar a fatura.

As previsões indicam energia em alta até pelo menos 2025. Com maior geração térmica, que é mais cara, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê alta de até 21,04% só em 2022.

Neste ano, a alta já chega a 19,13% na energia elétrica residencial.

Fonte: IG

Modelo inovador leva digitalização 360° às pequenas e médias farmácias

0

No varejo muito se fala sobre digitalização e na maioria das vezes esse tema está mais diretamente associado as iniciativas de e-commerce ou as estratégias de grandes corporações com capacidade de investimentos vultuosos. Contudo, a experiência da Farmarcas, administradora de farmácias independentes com 1300 unidades em 24 estados, demonstra que é possível levar a digitalização 360° para as drogarias de todo o país, independentemente do tamanho ou da sua localização.

Veja também: Presidente do Conselho Regional de Farmácia na Bahia avalia crescimento do setor no estado

Atualmente a empresa administra 11 redes associativistas, a maior parte compostas de drogarias de pequeno e médio porte, mas todas possuem em comum o fato de possuírem um processo agressivo de digitalização, capaz de surpreender até as iniciativas mais bem sucedidas dos principais players do varejo.

Siga nosso Instagram

O processo de digitalização dessas farmácias é bastante amplo envolvendo consumidores, lojistas associados, parceiros e os próprios processos da central administrativa e os resultados obtidos recorrentemente pela Farmarcas prova de que a estratégia está sendo muito bem-sucedida.

Números recentemente divulgados pelas grandes empresas de auditoria que monitoram os dados do setor posicionam a Farmarcas já como o quarto maior grupo do varejo farmacêutico do país (a empresa tem apenas 9 anos e inaugurou sua primeira loja associada em maio de 2012) fechando o primeiro semestre de 2021 com um faturamento de R? 4,25 bilhões e um crescimento de 31,82% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Um dos objetivos estratégicos da Farmarcas é que todos os processos das farmácias associadas sejam digitalizados. ‘Temos uma visão de digitalização em vários âmbitos, tanto automatizando os processos internos para ganho de efetividade, quanto pelo lado do consumidor, digitalizando o processo de atendimento, entendendo os hábitos de consumo e estreitando o relacionamento’, explica o Diretor Geral da Farmarcas, Paulo Costa.

Essa visão é compartilhada pelo Diretor de Inovação da empresa Marcelo Dantas. Ele afirma que a estrutura da Farmarcas está preparada para promover a digitalização em todas as pontas, envolvendo os associados, os consumidores e os processos internos. ‘Para que essa inovação ocorra, é preciso que se entenda todas as etapas da operação, buscando alternativas para que a digitalização seja realmente ampla e integralmente transmitida para o associado. Assim, ele percebe os benefícios de implementar essas novidades, refletindo tudo isso nos resultados’, detalha.

A Farmarcas parte da premissa de que o público consumidor já é digitalizado em variados níveis. Assim, o papel da digitalização é se adequar aos anseios e necessidades deles para que se tenha soluções realmente efetivas.

O modelo associativista do qual a Farmarcas participa e que tem na figura do seu presidente Edison Tamascia um dos maiores embaixadores do movimento no Brasil é caracterizado pela capacidade de devolver ao grupo associado serviços e benefícios que dificilmente eles seriam capazes de obter individualmente, como o acesso às informações e tendencias de mercado e também a capacitação. ‘É fato que em muitos casos os donos de farmácias não estão familiarizados com um ambiente tão tecnológico, assim criamos uma área interna que responde por todas as iniciativas de capacitação e treinamento, para o constante desenvolvimento do grupo, tornando o tema inovação mais amigável para todos’, explica Ângelo Vieira, diretor de comunicação e operações.

Futuro e-delivery

Por mais que a digitalização seja muito mais do que um e-commerce, a Farmarcas já se movimenta para a implementação de um sistema para as lojas que é chamado de e-delivery e que será disponibilizado ao grupo no início de 2022.

‘Atualmente, já temos o aplicativo de celular, que quando foi implementado em 2018 abriu um novo canal de acesso dos consumidores às nossas farmácias. Agora vamos evoluir e lançar o e-delivery, que permitirá a efetivação das compras em cada loja. Isso representa um esforço de desenvolvimento imenso pois teremos estoques e precificação de 1300 farmácias diferentes sendo atualizados em tempo real’, conta Paulo Costa.

Além dessa novidade, outras estão em processo de desenvolvimento sempre tendo como foco o crescimento, fazendo com que pequenas e médias farmácias liderem um processo agressivo de digitalização. ‘Nossa meta é dobrar nosso faturamento até 2025 e chegarmos ao terceiro lugar das maiores empresas do setor no Brasil. Nossa visão sobre a digitalização é um pilar estratégico para a conquista desse objetivo’ completa o diretor.

Fonte: Saúde Digital News

Uso de ‘hormônio do sono’ requer cuidados

0

Indicada para tratar distúrbios do sono, a melatonina até muito recentemente só era vendida em farmácias de manipulação e com prescrição médica. A partir de dezembro, no entanto, é possível que você comece a se deparar com o hormônio na seção de suplementos alimentares na drogaria perto da sua casa. E a tentação de simplesmente comprar para se livrar de noites mal dormidas pode surgir. Algo que vem preocupando os médicos.

Veja também: Oncoguia debaterá acesso ao tratamento oncológico em Fórum de Imunoterapia

‘A melatonina é um hormônio, não suplemento alimentar’, diz Bruno Halpern, integrante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. ‘Por isso, deve ser vista com cuidado para não causar alterações metabólicas.’

Siga nosso Instagram

As consequências do uso indevido podem variar desde fadiga e sono durante o dia até alterações nas funções hepáticas e nos níveis de glicose e insulina. Segundo o Conselho Federal de Farmácia, o déficit da substância também é prejudicial e provoca alterações que levam a doenças como diabetes, hipertensão e obesidade.

O ideal é que o nível de melatonina esteja equilibrado.

‘A orientação é que (a prescrição) seja feita por profissional habilitado: médico, farmacêutico e nutricionista’, diz Priscila Dejuste, integrante do conselho e farmacêutica especializada em suplementos alimentares.

Professor de Fisiologia e Biofísica da USP, José Cipolla também alerta que um dos usos indevidos comuns da substância é ela ser usada pela manhã, horário em que o hormônio não é naturalmente produzido pelo corpo. Isso pode levar a uma ‘confusão’ interna. ‘A melatonina é produzida quando estamos em ambientes noturnos, sem luz, e por isso deve ser utilizada sempre à noite’, afirma.

Nos suplementos vendidos nos Estados Unidos, a recomendação de uso noturno da melatonina está na embalagem. Segundo Cipolla, essas informações também precisam ficar claras nos produtos brasileiros.

Ele teme que, com o uso irrestrito, haja desinformação. Na internet, por exemplo, há quem recomende melatonina para emagrecer, sem nenhuma evidência científica.

A empresária Ana Paula Montanha, de 47 anos, mora nos Estados Unidos. Vice-presidente de uma multinacional, ela toma melatonina diariamente antes de dormir. ‘Por trabalhar em uma multinacional, lido com fusos diferentes durante reuniões e tinha muita dificuldade para dormir por conta disso’, conta ela, que comprou o produto como suplemento alimentar.

Em nota, o Sindicato das Indústrias Farmacêuticas afirma que ainda não é possível medir o impacto no setor com a liberação da melatonina. ‘Poucas indústrias estão atuando no mercado com esse produto’, afirma.

Apesar do interesse e do início da produção por parte de algumas empresas, a substância ainda não começou a ser comercializada. A perspectiva da indústria é que os primeiros produtos cheguem às farmácias no mês que vem.

Liberação

A decisão de liberar o hormônio da prescrição médica foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro. A dosagem recomendada é de 0,21 mg por dia para pessoas com 19 anos ou mais – o uso é contraindicado para gestantes e lactantes.

Segundo a Anvisa, trata-se de uma dosagem segura, por ser próxima da quantidade encontrada naturalmente em alimentos como morango, cereja e carnes de frango, além de no vinho. O Conselho Federal de Farmácia considera a dosagem aprovada pela Anvisa segura, mas defende ajuda especializada.

Em países como os Estados Unidos e a Alemanha, a melatonina é vendida como suplemento alimentar em doses maiores, que variam de 0,3 mg a 5 mg.

No Brasil, a aprovação de quantidades mais altas não ocorreu porque a considerou que foram apresentados poucos estudos que explorassem o uso mais prolongado da substância como suplemento alimentar em maior concentração.

Mas pesquisadores alertam que mesmo uma dosagem considerada baixa pode causar consequências e defendem a busca pela prescrição.

Fonte: Repórter Diário

Presidente do Conselho Regional de Farmácia na Bahia avalia crescimento do setor no estado

0

Local procurado pela população para combater sintomas iniciais de qualquer doença, as farmácias reafirmaram sua importância durante a pandemia de Covid-19.

Veja também: Desconto de teste nasal de Covid-19 na Extrafarma

Permanecendo aberto mesmo durante as restrições recomendadas pelos órgãos de saúde, devido ao seu papel fundamental, estes estabelecimentos seguem em evidência, mesmo após a queda nas taxas de contaminação.

Siga nosso Instagram

Em entrevista ao Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade, na manhã desta segunda-feira (22), o presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF), Mário Martinelli Júnior avaliou o crescimento do setor no estado.

‘É uma das profissões da área de saúde que mais crescem. A empregabilidade está muito alta, por conta das atividades ofertadas. São 44 cursos de farmácia no estado, a maioria em instituições privadas. Se eles oferecem esse curso, é porque tem quem faça, e se as pessoas estão procurando, é porque tem emprego’, pontua.

Para o gestor, entre os problemas enfrentados pelo segmento na Bahia, estão a ausência de concursos públicos, além da precarização dos salários, com o crescimento da terceirização e o desrespeito ao salário recomendado no piso para 44 horas.

Atualmente, o Conselho Federal de Farmácia (CFF), regulamenta 135 atividades, que podem ser exercidas por profissionais da área. Assim como na medicina, a Farmácia, além das áreas de atuação e as especializações.

Entre as novas especializações, Martinelli ressalta como novidade a estética e ozonioterapia, regulamentadas pelo CFF, juntamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa.

Analisando a profissionalização do setor no estado, o presidente do CRF revela que devido a grande demanda, muitas farmácias atuavam à margem da lei, sem a presença de profissionais devidamente qualificados para a função.

‘Nós temos 6.300 farmácias na Bahia, hoje. De acordo com a Lei 13.021/2014 aprovada no Congresso Nacional, que torna obrigatória a presença do profissional durante todo horário de funcionamento do estabelecimento’, explica.

Fonte: Rádio Sociedade

Conheça as estratégias da Dr. Jones para engajar consumidores e mudar o status quo do mercado de beleza masculina

0

Cortar os intermediários e provocar a concorrência: essas duas estratégias fazem parte do combo da Dr. Jones para se destacar em seu mercado.

Veja também: Primeira linha de skincare à base de cannabis chega no Brasil

Fundada em 2013, a startup de produtos de higiene e autocuidado com foco exclusivo no público masculino vem deslanchando desde que pivotou em 2019 e adotou o modelo Direct to Consumer (D2C), em que a empresa reduz seus custos vendendo diretamente ao consumidor final.

Siga nosso Instagram

Em 2020, a Dr. Jones faturou 3 milhões de reais, entregando, na casa do cliente, xampus, lâminas de barbear, esfoliantes e até um gel redutor de medidas que promete queimar a gordura abdominal, facilitando a formação da desejada barriga-tanquinho?

O cofundador Guilherme Campos, 37, conta que, para 2021, o objetivo é mais do que triplicar esse resultado:

‘Este ano devemos bater 100 mil pedidos no e-commerce. Em um mercado que no ano passado faturou 24,3 bilhões de reais no Brasil, é bem possível atingirmos a meta de faturar 10 milhões de reais’

Um pouco de polêmica ajuda. Com 50% do público formado por millennials, a Dr. Jones gosta de atiçar a sua clientela a deixar o ‘piloto automático’ na hora de escolher, por exemplo, seu aparelho de barbear.

Incomodada, a Procter & Gamble, dona da Gillette (marca-sinônimo desse produto no país), teria enviado uma notificação extrajudicial, reclamando da startup por interagir – em suas próprias redes sociais – com seguidores que citavam a Gillette de forma negativa.

A queixa inspirou a Dr. Jones a lançar dois vídeos (aqui e aqui) dobrando a aposta e mandando ‘um obrigado gigantte às 200 mil pessoas que mudaram de opinião. E de marca’.

FALTAVA UMA MARCA DE REFERÊNCIA EM PRODUTOS DE BELEZA PARA O PÚBLICO MASCULINO

A vaidade masculina ainda é tabu? Dados de um relatório atribuído à Research & Markets sugerem que o mercado de produtos de beleza para homens deve faturar quase 80 bilhões de dólares em 2023.

Se o segmento hoje pode parecer robusto, nem sempre foi assim. Guilherme e Andre Popoutchi, 40, decidiram investir nesse filão lá atrás, em 2013.

‘Desde cedo as mulheres têm uma referência muito clara sobre a beleza. O homem está meio sozinho nessa jornada, homens não falam muito disso?’

Segundo Guilherme, a visão deles ‘era de um consumidor mal atendido querendo melhorar o mercado’:

‘Por volta de 2011, reparamos uma tendência clara de crescimento, um trend de beleza masculina muito mais forte nos EUA e Europa, mas que viria para o Brasil – no exterior as barbearias já estavam bombando.’

OS PRIMEIROS PRODUTOS ERAM VENDIDOS NO VAREJO FÍSICO, EM LOJAS DE COSMÉTICOS E FARMÁCIAS

Bem antes de se tornar uma marca D2C, a Dr. Jones começou sua jornada no varejo físico.

Os primeiros produtos – espuma de barbear, microesfoliante facial, xampu para cabelo e corpo, e pós-barba ‘energizante’ – chegaram ainda em 2013 às lojas da Beautybox, canal multimarca do Grupo Boticário.

Logo, estavam desembarcando também em farmácias e outras redes de cosméticos.

‘Entramos na Sephora como a primeira marca masculina brasileira a fazer parte do mix na rede. E em paralelo entramos na Onofre que fazia parte da CVS, maior rede de farmácias do mundo’

A partir de 2015, a marca Dr. Jones foi intensificando sua presença digital, mas ainda atrelada a terceiros, com seus produtos vendidos em grandes e-commerces: Submarino, Dafiti, Americanas, Netshoes?

A ABERTURA DE QUIOSQUES EM SHOPPINGS AJUDOU A DECIFRAR A CABEÇA DO CONSUMIDOR

Estabelecer uma relação mais direta com seu consumidor (sem depender de marketplaces parceiros) também era um desejo dos empreendedores.

Um movimento nesse sentido se deu ainda no offline, com a abertura de quiosques da Dr. Jones em um punhado de shoppings paulistanos: Center3, Morumbi Shopping, Pátio Higienópolis, Pátio Paulista e Villa-Lobos

Além de reforçar a marca, os quiosques permitiam entender melhor a cuca do cliente final.

‘Queríamos entender o cliente e desmistificar os grandes players do mercado, que sempre vendiam o produto masculino para a mulher. Para eles, era um fato que o canal [de venda] deveria ser feminino’

Na visão da Dr. Jones, esse foco no feminino, claro, era um erro da concorrência.

A realidade das novas constituições familiares apontava para a existência de muitos homens solteiros. Com o tempo, a percepção de que eles não queriam entrar em lojas femininas para perguntar sobre produtos masculinos se tornou evidente.

PARA AGREGAR PRODUTOS, A DR. JONES ADQUIRIU UM CLUBE DE ASSINATURA DE APARELHOS DE BARBEAR

A guinada decisiva da Dr. Jones para se tornar uma marca D2C se deu em 2019.

Naquele ano, a startup foi às compras: sem um barbeador próprio em seu portfólio, adquiriu o Home Shave Club, clube de assinatura de aparelhos de barbear inspirado no Dollar Shave Club (que, por sua vez, tinha sido comprado em 2016 pela Unilever, pelo valor de 1 bilhão de dólares).

‘O modelo do Home Shave Club nos ajudou a entender toda a operação de um negócio digital, com os pedidos do dia, atendimento e o customer experience do qual não tínhamos conhecimento’

O negócio foi fechado com a oferta de 5% das ações da Dr. Jones. Atualmente, os clientes podem adquirir os itens de forma avulsa ou aderir à assinatura, recebendo o refil das lâminas em casa, a cada um, dois, três ou quatro meses.

Hoje, na compra avulsa, o aparelho de barbear que polemiza nas redes sociais se tornou o produto de entrada da startup: custa R$ 9,90 mais o frente. O aparelho mais quatro recargas sai por 36 reais; a espuma de barbear vale 35 reais. Pelo site dá para comprar ainda kits com itens diversos.

APORTES SUCESSIVOS VÊM TURBINANDO A OPERAÇÃO

Nos últimos anos, aportes vêm ajudando a Dr. Jones a alavancar sua operação e a encarar a concorrência.

Meses após a aquisição do Home Shave Club, a startup recebeu 1,5 milhão de reais da Astella Investimentos, em dezembro de 2019.

‘A Astella acreditou que fazia sentido focar na assinatura e no e-commerce. Deu certo e aceleramos muito. Hoje somos muito maiores do que no passado’

Em setembro do ano passado, enquanto disparava contra a concorrência nas redes sociais, a startup conquistava um segundo investimento, de 6 milhões de reais, através da Igah Ventures.

Agora, a empresa completou mais uma rodada seed de 4 milhões de reais, de novo com a Igah Ventures. O montante, somado aos 6 milhões já recebidos, será investido em marketing e no lançamento de novos produtos.

A DR. JONES TAMBÉM ALMEJA SER O MAIOR CANAL DE COMUNICAÇÃO DE HIGIENE E BELEZA MASCULINA DO PAÍS

Vender produtos não é a única ambição da startup. Guilherme, o cofundador, conta que parte da estratégia é se tornar o maior canal de comunicação relacionado a higiene e beleza masculina no país.

Em seu blog, a Dr. Jones aposta em conteúdos sobre o crescimento do cabelo, o uso de produtos de barbear, ou até mesmo curiosidades como o detox do carvão vegetal, ingrediente utilizado para remover o óleo da pele.

‘Queremos trazer esse homem para perto da marca, perceber os diferenciais que o cliente busca e oferecer conteúdo. Metade do nosso tempo passamos atrás de dicas masculinas para barbear ou de temas como a causa da espinha e a queda de cabelo’

As polêmicas, claro, devem continuar fazendo parte do pacote. Segundo Guilherme, a campanha provocando a P&G bateu mais de 25 milhões de visualizações, somando Youtube, Facebook e Instagram.

Em tempos de redes sociais, polemizar é preciso. Para convencer o consumidor a largar a marca líder, fazer barulho faz toda a diferença.

O post Conheça as estratégias da Dr. Jones para engajar consumidores e mudar o status quo do mercado de beleza masculina apareceu primeiro em Projeto Draft.

Fonte: Projeto Draft

Estudantes de Farmácia ensinam surdos a usar medicamentos

0

Surdos – A união de cinco estudantes de Farmácia (Bárbara Pizetta, Bruna Martinelli Leite, Felipe Alexsander Cunha, Milenna Machado Pirovani e Rosimeres Gonçalves dos Santos Patusse), um de Medicina (Letícia Takanashi Baseggio) e dois de Fonoaudiologia (Aline Mattar Ferraço e Isabella Borba Pillotti), deu origem a um projeto multiprofissional que tem levado informações sobre o uso correto de medicamentos para a comunidade surda. O projeto foi desenvolvido na Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), sob chancela da Pró-Reitoria de Extensão da instituição. O professor de LIBRAS Lucas Gabriel Correia, que é surdo, dá as dicas de saúde e de uso racional de medicamentos por meio dos vídeos educativos, em Língua Brasileira de Sinais (Libras), postados na página @saudenasmaos_libras do Instagram. A fonoaudióloga Eliane Varanda Dadalto, professora doutora do curso de Fonoaudiologia do Centro de Ciências da Saúde da UFES, campus Maruípe em Vitória, também integra a equipe do projeto.

Em 2018, o Conselho Federal de Farmácia publicou a Resolução CFF nº 662, que estabelece as diretrizes para a atuação do farmacêutico no atendimento à pessoa com deficiência. O projeto Educação em Saúde por meio da LIBRAS da UFES foi lançado dia 20 de setembro e, em alusão ao Outubro Rosa, os estudantes prepararam uma série de temas relacionados ao câncer de mama (https://www.instagram.com/p/CVN11ughwna/) e ao uso de medicamentos anticoncepcionais. No dia 28 de outubro, pela manhã, foi lançado um vídeo sobre a administração de anticoncepcionais (https://www.instagram.com/p/CVk50XUhiiC/) e, à noite, sobre os anticoncepcionais disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

O farmacêutico Genival Araujo dos Santos Júnior e a fonoaudióloga Larissa Helyne Bassan, professores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

O professor do curso de Farmácia da UFES, campus Alegre, Genival Araujo dos Santos Júnior, disse que os estudantes também estão produzindo materiais em formato de folder, que serão disponibilizados aos farmacêuticos que atuam no balcão da farmácia para ajudar este profissional a atender pacientes surdos. ‘Estamos muito preocupados em fornecer informações confiáveis, baseadas em evidências, com esse foco de comunicar à comunidade surda. A gente quer que os farmacêuticos se instrumentalizem e usem essas ferramentas no dia-a-dia’.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, existe quase 10 milhões de pessoas com algum grau de surdez, sendo que 170 mil delas residem no Espírito Santo (ES). ‘Essas pessoas, eventualmente, procuram as farmácias e nós, farmacêuticos, estamos aptos a dar orientações sobre uso racional de medicamentos. Porém, cabe a nós fornecermos essas informações num formato que seja compreensível e acessível às pessoas. Por isso, surgiu a ideia de usar a língua brasileira de sinais como forma de ajudar farmacêuticos a orientar essas pessoas, principalmente, no que diz respeito ao uso de medicamentos‘, comenta Genival Júnior.

O farmacêutico explica que a ideia do projeto surgiu de estudantes de Farmácia que cursaram a disciplina LIBRAS com professores da Fonoaudiologia. ‘A gente quer fomentar no aluno de Farmácia a importância de ele aprender Libras, a importância de se comunicar bem, para que quando ele estiver no balcão da farmácia ou em qualquer outro cenário de atuação do farmacêutico, ele consiga se comunicar com a pessoa surda’, complementa Genival Júnior.

A fonoaudióloga Larissa Helyne Bassan, professora Doutora do curso de Fonoaudiologia do Centro de Ciências da Saúde da UFES, campus Maruípe em Vitória, relembra que a ideia surgiu quando um grupo de estudantes do curso de Farmácia identificou, na disciplina de LIBRAS, a necessidade de uma comunicação em saúde eficaz. ‘A Fonoaudiologia trabalha com a comunicação. Em todas os momentos da nossa vida, nós temos situações comunicativas e, pensando no contexto da Farmácia, da atuação do farmacêutico que trabalha com dispensação de medicamentos, essa mensagem que ele passa, dentro dessa situação comunicativa, precisa ser compreendida’, explica Larissa Bassan.

Fonte: Pfarma

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pesquisa-revela-que-60-dos-consumidores-devem-comprar-na-black-friday/

Primeira linha de skincare à base de cannabis chega no Brasil

0

Depois de consolidar na venda do derivado medicinal da cannabis canabidiol, a empresa Greencare agora lançou uma linha de dermocosméticos com três produtos no Brasil.

Estes são os primeiros produtos de Skin Care à base de cannabis disponíveis para a compra no país. Para adquirir um dos três, que são focados em tratamento de acne, hidratação e anti-Idade, é necessário receita médica, uma autorização online no site da Anvisa e fazer a compra no site da GreenCare.

Pela plataforma do BTG Pactual digital, você consegue investir no primeiro fundo com 100% de exposição em cannabis disponível para o público em geral, o Cannabis Ativo FIM!

Essas exigências são as mesmas para adquirir a maioria dos produtos de canabidiol vendidos online, que ainda não chegaram nas farmácias. No Brasil, a venda do canabidiol para usol oral em farmácias já é permitida para algumas marcas, como a farmacêutica Prati Donaduzzi e a Promediol. Nesses casos, basta uma receita médica.

‘Com a aplicação tópica do canabidiol, as membranas celulares da pele interagem com os receptores canabinoides possibilitando os benefícios terapêuticos do CBD de forma local, prevenindo inflamação e a dor local. Vale destacar, porém, que a aplicação tópica impede que as moléculas atinjam a circulação. Com isso, o paciente está livre de efeitos colaterais sistêmicos e possíveis interações medicamentosas’, explica a porta voz medical da empresa, Andrea Chulan.

Segundo a empresa, estudos que avaliaram a utilização do canabidiol para o tratamento da acne indicaram queda de 75% na produção de sebo, 20% de aumento de hidratação e 80% de melhora na aparência da pele.

Na solução anti-idade, o canabidiol atua diretamente na ação antienvelhecimento e auxilia no processo de revitalização da pele, combatendo os sinais do envelhecimento e reduzindo a aparência de rugas e linha.

Há melhora de 53% na hidratação, diminuição de 4,2 para 3,4 no ph da pele, além de melhora significativa nos parâmetros de viscoelasticidade da pele, além de não provocar eritema.

Segundo a GreenCare, o hidratante possui aveia coloidal que ajuda a reduzir sinais de inflamação da pele, acalma a pele sensível e danificada, melhorando seu aspecto. O produto é capaz de proteger a pele, aliviando rachaduras e rugosidades devido à secura, contendo de forma natural a barreira de umidade. O hidratante também auxilia no tratamento de eritema, edema e rosácea.

O mercado de cuidados com a pele a partir de produtos de derivados da cannabis, até então inexistente no Brasil, é bem consolidado fora do país.

A multinacional Avon tem uma linha com mais de cinco produtos, mas que não são disponibilizados para importação no Brasil.

O segmento Skin Care contendo CBD na formulação deve atingir 1,7 bilhão de dólares em 2025, de acordo com levantamento da consultoria Million Insights. Nos Estados Unidos, em 2021, devem movimentar acima de 300 milhões de dólares.

Assim como as farmacêuticas Prati Donaduzzi e a Promediol, a GreenCare também pretende entrar nas farmácias físicas e já solicitou à Anvisa a autorização para vender nas farmácias.

Para isso, investiu 40 milhões de reais nessa transição da empresa de apenas uma marca que vende online para uma que comercializa localmente os medicamentos para a população.

A empresa realizou, no final do ano passado, a aquisição de uma fábrica no interior de São Paulo para o desenvolvimento e fabricação de produtos farmacêuticos para o portfólio da companhia que somam 10 produtos e hoje é o maior entre as empresas que operam no país.

‘A expectativa é de receber a autorização em breve’, comenta o CEO da empresa Martim Prado Mattos. Para ele, a entrada no segmento de dermocosméticos e as visitas que a empresa tem feito a dermatologistas está ajudando, inclusive, na popularização do canabidiol oral. ‘Tem dermatologista começando a receitar o canabidiol oral para transtornos como ansiedade e depressão, quando causados por acne, por exemplo.’

Mesmo que o processamento de derivados de cannabis seja autorizado pela Anvisa desde 2019, as marcas ainda precisam importar a matéria prima.

Fonte: Meio & Negócio/BR

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pesquisa-revela-que-60-dos-consumidores-devem-comprar-na-black-friday/