William teme também a possibilidade de perseguição às associações de cultivadores e usuários que já existem no Brasil: “Eu tenho muito medo de que essas empresas façam cada vez mais pressão nas autoridades para falarem: agora que existe uma regulamentação para se comprar o remédio na farmácia, não existe mais motivo para existirem essas associações, para existirem cultivos caseiros e ocorrer uma grande operação para punir quem estiver ameaçando o mercado deles”.
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Sobre o uso adulto, William acredita que o Brasil tem condições de regulamentar a maconha como acontece com o álcool e o tabaco, informando a população e evitando que crianças tenham acesso à droga: “com certeza a gente tem capacidade pra ter um mercado regulamentado como o do tabaco, que teve uma campanha que foi modelo para o mundo todo e que teve resultados excelentes baseados na educação.” referindo-se à campanha antitabagista que a partir de 2002 proibiu propaganda de cigarros e patrocínio de eventos pela indústria tabagista.
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Fonte: Yahoo Brasil