Após uma série de quedas, o mercado financeiro voltou a aumentar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2021.
De acordo com o Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central, as instituições financeiras estimam crescimento de 3,09% da economia neste ano, contra a estimativa de 3,04% divulgada na semana passada.
O mercado prevê novas altas da taxa básica de juros e estima que a Selic encerre o ano em 5,50%, mais alta (veja mais abaixo) que a estimativa de 5,25% no relatório anterior. Hoje ela é de 2,75%.
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De acordo com o levantamento, a projeção é que o dólar feche o ano cotado a R$ 5,40. Também há previsão de alta da inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que voltou a subir, de 4,92% para 5,01%.
A Selic, ou Taxa Selic, é a taxa básica de juros da economia. Basicamente, ela influencia todas as demais taxas de juros do Brasil, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até de retorno em aplicações financeiras.
A Selic, definida no dia 17 de março de 2021, foi de 2,75% ao ano. Leia mais.
O crédito fica mais acessível, já que os bancos tendem a abaixar as taxas de juros; A inflação tende a subir.
Os preços tendem a baixar ou ficar estáveis, como uma consequência do controle da inflação; Os juros de crédito, parcelamento e cheque especial ficam mais altos.
O Brasil caiu no ranking global dos países com maior PIB per capita em 2020 e, segundo previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional), deve continuar a perder posições nos próximos anos.
O país já está vinha tendo queda neste ranking. Em 2020 uma nova recessão: o Brasil ficou com a 85ª posição entre os cerca de 195 países.
Fonte: Rádio Metropolitana FM