Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Ministério da Saúde quer iniciar vacinação contra a Covid-19 em janeiro de 2021

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

O Ministério da Saúde informou ontem que a vacina chinesa Coronavac, contra a Covid-19, será incorporada ao calendário do Programa Nacional de Imunizações. Segundo o ministro Eduardo Pazuello, disse esperar que a vacinação comece em janeiro do ano que vem. O anúncio aconteceu mesmo com as críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro ao imunizante que será produzido no país pelo Instituto Butantan.

Em vídeo com fala do ministro durante o encontro divulgado no Twitter do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Pazuello destacou que o imunizante será uma vacina brasileira como diversas outras produzidas no instituto, que é ligado ao governo paulista.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

— Essa vacina da Sinovac é a mesma tecnologia que o Butantan usa para as demais vacinas H1N1 e outras. As vacinas são de todos os brasileiros, são distribuídas pelo Sistema Único de Saúde e vão ser distribuídas pelo Plano Nacional de Imunização — afirmou o ministro Eduardo Pazuello.

A decisão do ministério foi tomada após governadores levantarem a preocupação de que a disputa política entre Doria e Bolsonaro evitasse que o governo federal adotasse a vacina chinesa, chamada de Coronavac, que tem um cronograma mais adiantado do que a vacina da AstraZeneca que já foi contratada pelo ministério.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), um dos presentes ao encontro, afirmou que a reunião serviu para se começar a p ensar em uma proposta para uma estratégia de vacinação em todo país.

A expectativa do ministério, segundo disse Pazuello aos governadores, é que a vacina da Sinovac esteja disponível a partir de janeiro de 2021. Na semana passada, o governo de São Paulo apresentou dados das primeiras fases de testagem da Coronavac. De acordo com o coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 no Estado, João Gabbardo, a vacina teria tido 98% de eficácia comprovada e sem efeitos colaterais graves.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que os efeitos registrados até agora são apenas de dor de cabeça leve em alguns casos e dor no local da picada.

Continue lendo

Brasil vai comprar 46 milhões de doses da Coronavac

O Ministério da Saúde anunciou ontem que assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da Coronavac, vacina de proteção ao coronavírus que está sendo produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac. A compra só será realizada após o imunizante receber um registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O governo também já tem acordo para comprar doses da vacina produzida pela farmacêutica britânica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, e também faz parte da Covax Facility, plano internacional de alocação de vacinas contra Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, as três iniciativas, somadas, garantem 186 milhões de doses, que devem ser disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021.

Na segunda-feira, o Instituto Butantan anunciou a conclusão dos testes da Coronavac entre voluntários brasileiros e informou que o índice de ocorrência de efeitos colaterais ficou em 35%. De acordo com o presidente do instituto, Dimas Covas, o resultado faz dela o imunizante contra a Covid-19 mais seguro em teste atualmente no Brasil.

A Anvisa deu um prazo de até 60 dias para se pronunciar sobre o registro da vacina depois que o Butantan entregar todos os documentos exigidos para esse processo.

Fonte: Yahoo Finanças

Notícias mais lidas

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress