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Neuropatia: saiba mais sobre a doença que afeta os nervos

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A neuropatia é um problema que atinge o sistema nervoso periférico e pode ser causar formigamento nos membros e tonturas

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O corpo humano é composto por muitos nervos, que são estruturas em forma de fitas ou cordões que servem de conexão entre o sistema nervoso central e os demais órgãos e sistemas do organismo.

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Essas pequenas estruturas carregam todas as informações do corpo, desde as viscerais (pressão, temperatura), até as mais elaboradas, como o tato, ou olfato.

O problema é que as estruturas podem, ao longo do tempo, sofrer algum dano. Como a chamada neuropatia, termo médico utilizado para designar lesão ou comprometimento dos nervos periféricos.

Causas e sintomas

São diversos os agentes que podem desenvolver a neuropatia. Entre eles, encontram-se fatores metabólicos, como diabetes e insuficiência renal ou certas enfermidades, como:

  • doenças autoimunes (lúpus e outras vasculites);
  • doenças tóxicas (uso de alguns tipos de medicamentos e intoxicação por metais pesados);
  • doença infecciosa (viroses);
  • doenças congênitas.

Os principais sintomas são:

  • fraqueza e atrofia muscular,
  • alterações da sensibilidade (dor, formigamento, queimação),
  • desequilíbrio,
  • disfunções autonômicas e reflexas, como tonturas e impotência sexual.

Os tipos de neuropatia

Existem três tipos. São eles:

Mononeuropatia: lesão de um nervo periférico. “Um exemplo comum é a neuropatia do nervo mediano no segmento do punho que corresponde a síndrome do túnel do carpo”, conta Raquel Campos Pereira, neurologista e membro do departamento científico dedicado a essa doença da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Mononeuropatia múltipla: comprometimento de mais de um nervo periférico. A hanseníase, por exemplo, tem uma forma de apresentação dessa doença.

Polineuropatia periférica: afeta múltiplos nervos e costuma acometer pés e mãos, acompanhada de alterações na espessura da pele e dos músculos.

Diagnóstico e tratamento

Esse problema pode evoluir de forma lenta e progressiva, sem sintomas graves no começo. Mas também existem formas da doença que deixam os pacientes incapacitados de realizar atividades do dia a dia, necessitando de hospitalização desde os primeiros sintomas.

“A avaliação clínica completa com histórico de doenças pré-existentes, doenças familiares, infecções recentes e crônicas, medicações de uso frequente e o exame físico e neurológico detalhado são o ponto inicial para a investigação e o diagnóstico destes pacientes”, aponta Raquel.

Já o tratamento dependerá da causa. “Existem as neuropatias autoimunes, por exemplo, que são tratadas com imunoterapia. Outras dependem do tratamento da doença associadas a ela, com por exemplo diabetes, ou insuficiência renal”, esclarece Glauco Filellini, neurologista do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Existem outros tipos da doença que podem vir devido a carência de vitaminas e que são tratadas com a reposição dos nutrientes. “Infelizmente, existem algumas neuropatias congênitas (desde o nascimento) e até graves, que não possuem tratamento”, finaliza Filellini.

Fonte: A Revista da Mulher

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