O Leqembi, novo medicamento contra o Alzheimer, teve sua comercialização proibida pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). O fármaco é utilizado para o tratar a doença ainda em seu estado precoce. As informações são do portal VivaBem.
Desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Biogen, em parceria com a japonesa Eisai, o medicamento teve sua licença de comercialização negada após uma revisão da instituição. De acordo com esse estudo, os possíveis efeitos superam o impacto que ele tem no combate à doença.
O Leqembi foi a única terapia a ser barrada em uma lista de 14 revisadas pela agência no mês de julho. Antes da decisão o medicamento foi aprovado nos Estados Unidos, Japão, China, Coreia do Sul, Hong Kong e Israel.
Proibição do novo medicamento contra o Alzheimer afeta farmacêutica
O anúncio da proibição foi recebido de maneira muito negativa pela farmacêutica. Após decisão, a empresa registrou uma queda em suas ações de mais 4%.
“Estamos extremamente decepcionados com a opinião negativa. Entendemos que isso também pode impactar aqueles que vivem com a doença, seus parceiros de cuidados e a sociedade em geral”, afirma Lynn Kramer, diretor clínico da Eisai, em comunicado assinado em conjunto com a Biogen.