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Poucos segmentos econômicos têm perspectivas de crescimento tão promissoras no país quanto o de suplementos nutricionais. Somente os produtos de Sport Nutrition (uma das quatro divisões do mercado, que inclui ainda BemEstar, Perda de Peso e Nutrição Cosmética) registraram 12% de crescimento no ano passado, faturando R$ 2,24 bilhões. A expectativa para 2019 é de um incremento de 15%. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri).

Destinados a complementar a dieta alimentar e fornecer nutrientes, como vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos ou aminoácidos, os suplementos são coadjuvantes na aquisição de massa muscular, emagrecimento e melhoria da performance corporal, além de auxiliar na busca por uma alimentação equilibrada, que proporcione uma vida mais saudável. Atualmente, segundo a Abenutri, são comercializados no Brasil mais de 500 marcas de 100 empresas (70% nacionais e 30% importadas).

O administrador de empresas Felipe Medeiros apostou no bom desempenho deste mercado em 2011, quando criou a primeira loja da Fórmula Nutrition, especializada na comercialização de suplementos nutricionais, no Centro do Rio. Na época, o negócio exigiu R$ 200 mil de investimentos, usados na reforma do espaço, confecção das gôndolas e aquisição do estoque inicial. No ano seguinte, uma segunda loja foi inaugurada na Tijuca, consumindo mais R$ 250 mil. Os valores são recuperados, em média, entre 24 e 30 meses.

Hoje, as lojas ofertam mais de 1,2 mil itens (incluindo sabores) de cerca de 12 laboratórios nacionais e internacionais. Segundo ele, o mais procurado é o whey protein, pó feito à base de soro de leite, que ajuda a recuperar a massa muscular e fortalece o sistema imunológico. Com cerca de 20 marcas diferentes, o produto representa 60% das vendas e custa de R$ 69 (pote com 900gr) a R$ 630 (2,3Kg), valores que variam também em função da marca.

Os termogênicos ocupam o segundo lugar na preferência do público. Coadjuvantes para a queima de gordura e perda de peso, são vendidos a preços que variam de R$ 50 a R$ 290. Na sequência vêm os aminoácidos, que têm efeito anticatabólico e custam de R$ 57 a R$ 190. “Os óleos e os minerais também têm um publico cativo”, informa Felipe. O ticket médio fica em torno de R$ 100 por cliente, e as lojas entregam em domicílio. Cada unidade da marca fatura cerca de R$ 600 mil por ano, resultado que impulsionou os sócios a desenharem um modelo de franquia, que deve chegar ao mercado no início de 2020.

 

ESTILO RADICAL

Formado em educação física e esportista amador, Victor Pfister conta que realizou um sonho de adolescência ao abriu em Teresópolis, na região serrana do Rio, a Hard Core Suplementos, em 2014. O negócio exigiu R$ 100 mil de investimentos para reforma e adaptação do espaço e aquisição do estoque inicial de produtos. A loja de 30 metros quadrados também vende peças de moda fitness.

São ofertados mais de 150 produtos de diferentes marcas só de suplementos nutricionais em pó, também lá o preferido dos consumidores, disponibilizados em potes de 900gr (R$ 89). Além deles, fazem sucesso entre os clientes as barras de choco whey, fontes naturais de aminoácidos e ricas em proteínas de alto valor biológico, que são uma opção prática e nutritiva para as refeições intermediárias ao longo do dia.

Outra campeã de vendas da loja é a creatina em pó, um derivado de aminoácidos que ganhou fama entre os amantes da boa forma ao conquistar atletas que praticam exercícios de alta performance por oferecer uma série de benefícios que melhoram o desempenho físico. Na Hard Core, o consumidor encontra creatina em potes de 120gr (R$ 32,90) e de 300gr (R$ 59,90). “Nosso público é formado por pessoas que praticam atividades esportivas ou que recebem indicação de suplementos de médicos e nutricionistas”, informa Victor, que não revela o faturamento da loja.

Fonte: O Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/05/24/obesidade-no-idoso-nunca-e-tarde-para-mudar-os-habitos-e-ganhar-mais-saude/

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