Economista de Cuiabá cria ação para doar máscaras mais eficientes no transporte coletivo

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O economista Leonardo Castro de Magalhães Zardo, 25, usa o transporte coletivo todos os dias para ir e voltar do trabalho, em Cuiabá. E assim como outros milhares de assalariados, se vê se muitas vezes impossibilitado de cumprir a distância de 1,5 metro de outros passageiros.

Foi neste contexto, então, que ele criou a ação PFF2 Já – Cuiabá, que distribui gratuitamente máscaras PFF2 – sigla para Peça Facial Filtrante – no transporte coletivo de Cuiabá.

A inspiração veio de iniciativas semelhantes ao redor do Brasil e do acesso à informações científicas sobre as formas de transmissão da covid-19 e as mais eficazes maneiras de se proteger do vírus.

“A ação, de fato, surgiu por ver diariamente no transporte urbano os passageiros submetidos à aglomeração com máscaras de qualidade duvidosa e, às vezes, até sem”, ele conta.

As doações são feitas ao longo da rota que Leonardo Castro faz voltando para casa, mas especialmente em locais onde há maior aglomeração: a Estação Bispo Dom José, na região Central, por exemplo.

Além de proteção, ele também quer levar informação de qualidade. Junto com a máscara, Leonardo entrega um panfleto sobre o uso do equipamento.

“Explicamos basicamente sobre o uso, o porquê, como trocar a máscara de tecido para o modelo PFF2. Nisso a gente enxerga a importância da ação”, conta.

Eficácia comprovada

A maior eficácia da PFF2 foi comprovada em um estudo da USP, que analisou 300 máscaras faciais de diferentes tipos, incluindo as de algodão, mais comumente usadas.

Para realizar o teste, os pesquisadores produziram partículas de aerossol de tamanhos variados e observaram a concentração delas no ar antes e depois da filtragem pela máscara.

Segundo os resultados, as máscaras PFF2 apresentaram a maior eficiência para todos os tamanhos de partículas, em torno de 98%.

“Obviamente – e também cientificamente – o uso de qualquer máscara é melhor do que nenhuma, mas em situação de alta probabilidade de transmissão, como no transporte urbano, entra a importância de estar usando uma máscara adequada”, afirma Leonardo.

Doações

As máscaras doadas por Leonardo são adquiridas com doações. Até agora, foram distribuídas cerca de 100 unidades. A continuidade da ação, portanto, depende de novas doações ou de novos parceiros.

Quem tiver interesse em contribuir, pode doar qualquer quantia via pix, com a chave leocmzardo@gmail.com. O contato com o economista pode ser feito até através da página do projeto no Instagram ou pelo Whatsapp: (65) 9.9659-3881.

Fonte: O Livre

Qual máscara devo usar para me proteger da covid-19? Existe diferença entre os tipos? Veja respostas

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A máscara de proteção respiratória tornou-se um dos principais símbolos da pandemia de covid-19 e, consequentemente, do ano de 2020.  Antes utilizada cotidianamente apenas em alguns países asiáticos—, fato que era visto com curiosidade pelo Ocidente —, a máscara agora é utilizada em todo o mundo, consagrando-se como uma importante medida na contenção do covid-19.

Apesar delas estarem (ou devessem estar) no rosto de todos, muitas pessoas ainda não sabem que existem diversos tipos diferentes de máscaras, e que cada um deles deve ser utilizado em ocasiões específicas.

Tipos de máscaras

Máscaras de tecido: são aquelas produzidas artesanalmente em casas ou confeções com materiais não médicos, como tecido, malha ou retalhos. É o tipo mais visto nas ruas, variando muito em forma, cor, material e estilo. Elas podem ser lavadas e reutilizadas. Se você quer saber o modo correto de produção e higienização dessas máscaras caseiras, acesse esta orientação da ANVISA ou nosso post sobre isso.

Máscara cirúrgica: produzida industrialmente com materiais específicos e descartáveis, a máscara cirúrgica é normalmente utilizada por profissionais de saúde durante procedimentos. Ela apresenta como diferenciais:

  • um material que filtra partículas menores que os tecidos comuns;
  • a presença de um arame que permite uma melhor adequação ao contorno da área do nariz, minimizando frestas e aumentando a proteção.

>>>Vídeo que viralizou na internet mostra eficácia de máscaras N95/PFF2 na prática

Máscara N95: também são  produzidas em nível industrial para profissionais de saúde. Elas buscam oferecer a melhor proteção contra aerossóis, as menores partículas respiratórias possíveis para a transmissão dos vírus. Durante procedimentos médicos, como intubações, elas são eliminadas em grande quantidade. Por isso, é necessária essa proteção maior.

Para isso, elas têm várias camadas de diversos materiais, além de serem muito anatômicas, de modo a  minimizar ao máximo os espaços por onde o ar poderia passar sem ser filtrado. Elas são as mais caras de serem produzidas e estão em falta até mesmo para profissionais de saúde.

Quando devo usar cada uma delas?

Máscara de tecido: deve ser utilizada por todos ao sair de casa, em ambientes abertos ou fechados com muitas pessoa, como ônibus, metrôs e supermercados.

Máscara cirúrgica: segundo nota técnica da SES-MG, pacientes suspeitos e confirmados com sintomas de síndrome gripal devem utilizar máscara cirúrgica nos serviços de saúde e durante o transporte. Se esses pacientes tiverem um acompanhante, ele também deverá usar máscara cirúrgica.

Profissionais de saúde e de apoio devem utilizar máscara cirúrgica sempre que prestarem assistência a menos de 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo novo coronavírus.   Trabalhadores que fazem a limpeza dos quartos e áreas de isolamento devem utilizar máscara cirúrgica durante todo o processo de higienização desses ambientes.

Máscara N95: profissionais de saúde devem utilizar máscara do tipo N95 sempre que realizarem procedimentos geradores de aerossóis no atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus. Exemplos desses procedimento são:

  • intubação ou aspiração traqueal, ventilação não invasiva;
  • ressuscitação cardiopulmonar;
  • ventilação manual antes da intubação;
  • coletas mecânicas de secreções do nariz e da boca, entre outros.

Como usar a máscara de forma correta?

  1. Higienize as mãos. Antes de tocar a máscara médica limpa, você deve lavar bem as mãos com água e sabonete. Aplique sabonete às mãos molhadas e esfregue uma na outra por pelo menos 20 segundos. Depois, enxague. Seque as mãos com uma folha de papel-toalha e, depois, descarte-a no lixo.
  2. Veja se a máscara tem algum defeito. Depois de tirar a máscara médica nova da caixa, veja se ela está em perfeitas condições ou se tem algum defeito, como rasgos. Se houver, jogue-a fora e use outro acessório.
  3. Coloque a máscara na posição correta. A extremidade superior da máscara é a que tem um detalhe que se encaixa bem no nariz da pessoa. Portanto, ela deve ficar virada para cima na hora de vestir o acessório
  4. Coloque a máscara do lado certo. A parte interna das máscaras médicas é branca, enquanto a externa tem alguma outra cor. Antes de vestir o acessório, veja se ele está do lado correto
  5. Coloque a máscara no rosto. Existem diversos tipos de máscaras médicas no mercado, cada um com um método próprio de aplicação. Com alças para as orelhas: algumas máscaras têm duas alças laterais para as orelhas. Geralmente, elas são feitas de algum material elástico. Pegue o acessório pelo elástico, passe um pela primeira orelha e o outro pela segunda.De amarrar: algumas máscaras têm tiras de amarrar na nuca. No geral, há dois pares (um em cima e outro embaixo). Pegue o acessório pelas tiras superiores, passe-as para trás da cabeça e dê o nó.Com faixas: algumas máscaras têm duas faixas elásticas que passam para trás da cabeça (sem a necessidade de amarrar). Coloque o acessório no rosto, puxe a faixa superior por cima da cabeça e passe para a nuca. Depois, puxe a faixa inferior com o mesmo movimento.
  6. Ajuste a máscara no nariz. Depois de colocar a máscara na cabeça e no rosto, segure-a na ponte do nariz com o indicador e o polegar.
  7. Se necessário, amarre a tirinha inferior da máscara. Se estiver usando uma máscara de amarrar, dê o nó na base da cabeça. Como o acessório pode acabar não funcionando se você tentar mexer nele demais, é melhor esperar até a parte do nariz ficar no lugar certo antes de amarrar as tiras inferiores
  8. Ajuste a máscara no rosto e debaixo do queixo. Depois de prender bem a máscara, ajuste-a e cubra a boca e o nariz e passe a parte inferior do acessório por baixo do queixo.

Fonte: TV Jornal

Quais máscaras garantem melhor proteção contra a covid-19? Veja ranking baseado em estudo da USP

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Em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19), não é difícil encontrar pessoas com diferentes máscaras circulando em terminais de ônibus, caminhando nas calçadas ou até em suas próprias residências, tentando ao máximo se proteger do vírus. Para saber a eficácia dessas máscaras, um estudo feito pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) analisou 227 modelos encontrados em farmácias de todo o Brasil.

O resultado mostrou uma grande diferença: enquanto algumas máscaras chegam a filtrar quase 100% de partículas que podem conter o coronavírus, outras barram só 15%.

Queridinha da população, a máscara de tecido não teve um bom desempenho na pesquisa. A eficácia por capacidade de reter micropartículas da atmosfera que podem conter o coronavírus variou de 15% a 70%, resultando na média de 40% de proteção. Esse tipo de máscara pode ser lavado e reutilizado.

Máscara de TNT – 3° lugar

máscara de TNT no modelo SMS (de três camadas) revelou possuir uma eficácia por capacidade de filtragem de 87% no estudo. Já o modelo simples de TNT alcançou a porcentagem de 78%.

De acordo com o infectologista Gabriel Serrano, as máscaras de TNT, duram até duas horas em um ambiente controlado, como o de um hospital. “Na rua mesmo, com suor, fuligem, maquiagem a eficácia dela diminui drasticamente, ou seja, não adianta muita coisa”, revelou o médico, em entrevista à reportagem da TV Jornal

Serrano acrescentou que as máscaras de TNT não são ideais para lavagem. “É ideal descartá-las. São máscaras descartáveis”.

Máscara Cirúrgica – 2° lugar

Na pesquisa, a máscara cirúrgica garantiu o segundo lugar de eficácia, com 89%. Essa máscara é normalmente utilizada por profissionais de saúde durante procedimentos. Ela apresenta como diferenciais um material que filtra partículas menores que os tecidos comuns e a presença de um arame que permite uma melhor adequação ao contorno da área do nariz, minimizando frestas e aumentando a proteção.

Máscara PFF2 (Equivalente a N95) – 1° lugar

A campeã do ranking das máscaras foi a PFF2, equivalente ao modelo N95, com 98% de eficácia por capacidade de filtragem de micropartículas que podem carregar o covid-19. Também produzidas em nível industrial para profissionais de saúde, elas buscam oferecer a melhor proteção contra aerossóis, as menores partículas respiratórias possíveis para a transmissão dos vírus.

Como usar a máscara de forma correta?

  1. Higienize as mãos. Antes de tocar a máscara médica limpa, você deve lavar bem as mãos com água e sabonete. Aplique sabonete às mãos molhadas e esfregue uma na outra por pelo menos 20 segundos. Depois, enxague. Seque as mãos com uma folha de papel-toalha e, depois, descarte-a no lixo.
  2. Veja se a máscara tem algum defeito. Depois de tirar a máscara médica nova da caixa, veja se ela está em perfeitas condições ou se tem algum defeito, como rasgos. Se houver, jogue-a fora e use outro acessório.
  3. Coloque a máscara na posição correta. A extremidade superior da máscara é a que tem um detalhe que se encaixa bem no nariz da pessoa. Portanto, ela deve ficar virada para cima na hora de vestir o acessório
  4. Coloque a máscara do lado certo. A parte interna das máscaras médicas é branca, enquanto a externa tem alguma outra cor. Antes de vestir o acessório, veja se ele está do lado correto
  5. Coloque a máscara no rosto. Existem diversos tipos de máscaras médicas no mercado, cada um com um método próprio de aplicação. Com alças para as orelhas: algumas máscaras têm duas alças laterais para as orelhas. Geralmente, elas são feitas de algum material elástico. Pegue o acessório pelo elástico, passe um pela primeira orelha e o outro pela segunda.
    De amarrar: algumas máscaras têm tiras de amarrar na nuca. No geral, há dois pares (um em cima e outro embaixo). Pegue o acessório pelas tiras superiores, passe-as para trás da cabeça e dê o nó.
    Com faixas: algumas máscaras têm duas faixas elásticas que passam para trás da cabeça (sem a necessidade de amarrar). Coloque o acessório no rosto, puxe a faixa superior por cima da cabeça e passe para a nuca. Depois, puxe a faixa inferior com o mesmo movimento.
  6. Ajuste a máscara no nariz. Depois de colocar a máscara na cabeça e no rosto, segure-a na ponte do nariz com o indicador e o polegar.
  7. Se necessário, amarre a tirinha inferior da máscara. Se estiver usando uma máscara de amarrar, dê o nó na base da cabeça. Como o acessório pode acabar não funcionando se você tentar mexer nele demais, é melhor esperar até a parte do nariz ficar no lugar certo antes de amarrar as tiras inferiores
  8. Ajuste a máscara no rosto e debaixo do queixo. Depois de prender bem a máscara, ajuste-a e cubra a boca e o nariz e passe a parte inferior do acessório por baixo do queixo.

Fonte: Rádio Jornal

Campanha com apoio da Fiocruz vai distribuir 100 mil máscaras de proteção contra a Covid no Rio

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O movimento Rio pela Vida, que conta com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai distribuir 100 mil máscaras de proteção contra a Covid-19 em pontos de grande circulação de pessoas no Rio de Janeiro.

A distribuição gratuita vai começar nesta quarta-feira, às 12h, na estação de trem da Central do Brasil.

A ideia da iniciativa é ajudar no enfrentamento da doença, oferecendo uma melhor proteção para as pessoas que precisam pegar transportes públicos.

Por conta disso, o movimento estará em outras datas em estações do metrô, BRT e Barcas.

“Com isso, damos o primeiro passo para uma campanha de maior alcance, possibilitando o acesso da população às máscaras e organizando a produção de modelos apropriados. A proposta é incentivar a doação de tecidos e recursos para remuneração de costureiras que possam confeccionar essas máscaras. Serão as máscaras Rio Pela Vida”, comenta Valcler Rangel, assessor de Relações Interinstitucionais da Fiocruz.

Importância das máscaras

 

As máscaras, que foram doadas para a Fiocruz pela empresa Merck, seguem as exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS) para prevenção do Sars-CoV-2 e suas variantes.

A intenção do projeto é ressaltar para a sociedade a importância do uso de máscaras adequadas, especialmente entre as pessoas que se expõem diariamente no deslocamento para o trabalho e para as pessoas que precisam ter um maior contato interpessoal em suas profissões.

As máscaras de tecido são aliadas estratégicas contra a Covid-19, mas demandam cautela sobre a sua escolha e utilização, pois precisam promover a barreira para evitar a entrada e a saída do vírus.

O protótipo das máscaras Rio pela Vida passou por ensaios em laboratórios credenciados pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), demonstrando eficácia, no que diz respeito à vazão da permeabilidade do ar. O modelo, criado por meio de uma pesquisa de doutorado realizada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contempla três camadas de tecido, além da inserção de elemento filtrante em celulose (tipo filtro de café).

Além da utilização das máscaras de proteção, o movimento Rio pela Vida lembra que outras medidas como o distanciamento social, a permanência em ambientes ventilados, a higienização constante das mãos e a aceleração da vacinação são as medidas mais importantes na prevenção da Covid-19.

Os pesquisadores do projeto entendem que utilizar corretamente as máscaras, em pelo menos 80% da população, reduz acentuadamente a transmissão do coronavírus.

Fonte: G1

10 fatos peculiares sobre as ervas medicinais

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As plantas medicinais foram identificadas e usadas ao longo da história da humanidade, pois têm a capacidade de sintetizar uma grande variedade de compostos químicos que são utilizados para desempenhar funções biológicas importantes e para a defesa contra o ataque de predadores, tais como insetos, fungos, herbívoros e mamíferos. Pelo menos 12.000 desses compostos foram isolados até hoje, um número estimado em menos de 10% do total

10. Um cuidado que todos devem ter em relação às plantas medicinais é sobre o armazenamento. Se não forem guardadas corretamente, elas podem trazer mais malefícios do que benefícios.

9. O estudo das plantas medicinais é chamado de fitoterapia. Ao contrário da medicina popular, a fitoterapia estuda exaustivamente o poder de cura das plantas antes de lançar qualquer remédio no mercado.

8. Outra fruta com propriedades ditas milagrosa é o limão. Todos sabem que o limão é rico em vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico, mas acredita-se que também seja tonificante do fígado, fortalecedor da visão, fluidificante sanguíneo, tonificador do sistema vascular.

7. O ginseng é usado pela medicina chinesa há mais de 3.000 anos.

6. China é o país que mais usa remédios à base de plantas no mundo.

5. Oriente Médio, o uso de plantas para fins medicinais vem desde a antiga Babilônia. Existem registros da utilização de plantas de 3.000 antes de Cristo.

4. Os chineses usam plantas medicinais desde 2.698 antes de Cristo, e, ainda hoje, recorrem a mais de 252 tipos com funções tidas como milagrosas.

3. O Bacupari, uma planta do cerrado brasileiro, está sendo estudado como anticoncepcional masculino.

2. O alimento mais rico em vitaminas é o fígado (de boi ou frango), mas alguns especialistas acreditam que algumas plantas não ficam atrás.

1. As plantas são usadas como afrodisíacos desde tempos imemoriais. Acredita-se que algumas folhas, flores e frutos tenham realmente poder de estimular o apetite sexual, entre elas o cravo, o gengibre, o salsão, o jasmim, a baunilha, o açafrão, a damiana

Fonte: Diário do Estado

EMA recomenda evitar vacina da AstraZeneca para pessoas acima de 60 anos

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Os países devem evitar dar a vacina AstraZeneca contra Covid-19 a pessoas com mais de 60 anos, além de grupos de idade mais jovens, disse o chefe da força-tarefa do regulador de drogas da UE neste domingo.

Veja também: CPI ouve cientistas sobre políticas de enfrentamento à pandemia

A posição da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) é que a vacina AstraZeneca é segura e pode ser usada para todas as faixas etárias acima de 18 anos. No entanto, vários membros da União Europeia restringiram seu uso para pessoas na faixa etária de 50 a 65 anos, devido a casos raros de coagulação do sangue, principalmente entre os jovens.

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“Em um contexto de pandemia, nossa posição era e é que a relação risco-benefício continua favorável para todas as faixas etárias”, disse o chefe da força-tarefa do Covid-19, Marco Cavaleri, ao jornal italiano La Stampa.

No entanto, Cavaleri disse que como o número de casos da doença está caindo e levando em consideração que a população mais jovem está menos exposta aos riscos ligados a Covid-19, seria melhor usar vacinas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), como as vacinas Moderna e Pfizer-BioNTech, na população mais jovem.

Questionado sobre se as autoridades de saúde também deveriam evitar dar a vacina AstraZeneca a pessoas com mais de 60 anos, Cavaleri disse: “Sim, e muitos países, como França e Alemanha, estão considerando isso devido à maior disponibilidade de vacinas de mRNA.”

No início da semana, o governo italiano disse que restringirá o uso da vacina AstraZeneca a pessoas com mais de 60 anos, depois que um adolescente que recebeu a vacina morreu devido a uma forma rara de coagulação do sangue.

O ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza, disse neste domingo que a Itália continuará a usar a vacina AstraZeneca em pessoas com mais de 60 anos, incluindo aqueles que não receberam a primeira injeção.

Como muitos países europeus, a Itália suspendeu brevemente a vacinação com AstraZeneca em março devido a preocupações com os raros problemas de coagulação do sangue.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

PCMG conclui inquérito de venda ilegal de medicamentos veterinários

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, o inquérito policial que investigava a venda ilegal de medicamentos veterinários, em site de compra e venda. Foram cumpridos cinco mandados de buscas nas cidades de Campo Belo, na região Centro-Oeste, e em Varginha, no Sul do Estado. A operação resultou na prisão de três suspeitos, sendo que dois estão foragidos.

De acordo com o trabalho investigativo, os suspeitos realizavam a comercialização em quatorze contas diferentes em sites de compra e venda, tanto em nomes próprios como em nome de laranjas, sendo apurado a movimentação de cerca de R$ 2 bilhões pela organização.

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Em 2019, os suspeitos já haviam sido investigados por desvios de grande quantidade de produtos cosméticos, de higiene, medicamentos e de uso veterinário de empresa de descarte ambiental, além da falsificação de rótulos e embalagens. No início de 2021 foi constatado que os suspeitos haviam retornado a venda dos medicamentos pela internet, desencadeando a operação.

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Além das prisões temporárias, também foram sequestrados veículos de alto padrão, motocicletas, equipamentos eletrônicos pertencentes aos investigados e um pacote com centenas de unidades do medicamento veterinário vendido pelo grupo criminoso.

Os suspeitos permanecem em prisões cautelares e o inquérito relatado ao Poder Judiciário.

Fonte: Sistema MPA de Comunicação

Sincofarma lança um Selo para assegurar os estabelecimentos nas visitas sanitárias

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Receber o fiscal da vigilância sanitária pode ser agora ainda mais fácil quando apresentarmos o Selo que a empresa é associada ao Sincofarma/SP. Isso faz com que possa garantir o amparo, orientações, e até mesmo a execução dos serviços mais burocráticos, através de uma instituição muito respeitada.

Além disso, a empresa estará segura ao transmitir que seu estabelecimentos conta com profissionais qualificados e treinados, através de cursos de capacitação e certificados com a chancela da UMC Universidade, o que lhe dá o reconhecimento do Mec. Ou ainda através do ICTQ.

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Agora, o associado pode solicitar o seu Selo Sinco. É um adesivo autocolante para afixar no balcão ou lugar mais visível do seu estabelecimento. O selo tem os dizeres : ‘Estabelecimento com apoio de Regularização, Capacitação e Jurídico do Sincofarma/SP’. Basta solicitar para os contatos abaixo, no final desta matéria, que será enviado pelo correio gratuitamente.

Tem direito ao Selo Sinco todos os associados regularizados até 2021. A partir do próximo ano, será enviado um novo Selo com o ano vigente.

SERVIÇOS REGULATÓRIOS

Tanto para uma fiscalização e mesmo para manter a credibilidade com os seus clientes, é muito importante apresentar um Selo de Qualidade. Na parte Regulatória, o Sincofarma garante uma lista de serviços:

Orientação na elaboração do Manual de Boas Práticas Farmacêuticas

Orientação na elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs)

Orientação na elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS)

Orientações e esclarecimentos de dúvidas nas principais regulamentações sanitárias pertinentes ao setor

Orientação no descarte de medicamentos controlados vencidos do estabelecimento (Portaria 344/98).

Cadastro, atualização e alterações de dados da farmácia ou drogaria. para a AMLURB – Autoridade Municipal de Limpeza Urbana:

Assessoria junto à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com

Cadastro Inicial – Abertura de uma nova empresa ou filial.

Baixa na Vigilância Sanitária, cancelamento do cadastro (encerramento das atividades da empresa).

Baixa na ANVISA – (encerramento das atividades).

Alterações, ampliação/redução de atividades, assunção e baixa de responsável técnico entre outras.

Renovações de cadastro na Vigilância Sanitária

AFE – Autorização de Funcionamento

AE (Manipulação) – Autorização Especial

Cadastro no SNGPC – Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados.

Orientação na emissão do AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros ou CLCB – Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros

CET – Companhia de Engenharia de Trânsito

CETESP – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

CADRI coletivo – Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (Manipulação).

POLÍCIA CIVIL – Produtos Controlados pela Polícia Civil no estado de São Paulo.

Processo inicial

Renovação do Alvará

Certificado de Vistoria

MAPA trimestral (Somente o envio do documento).

CONSULTORIAS E ASSESSORIAS

O associado também pode contar com uma Pré-vistoria Técnica Sanitária personalizada: Um farmacêutico, especialista no assunto, orienta e oferece toda a assistência em identificar possíveis não conformidades e irregularidades na parte estrutural e documental da empresa, com base em relatórios de inspeções realizados pela autoridade sanitária no município de São Paulo.

ABERTURA DE FARMÁCIAS OU DROGARIAS

E mesmo para quem deseja abrir um novo estabelecimento, já pode se associar ao Sincofarma e obter o Selo de Associado, contar com a lista acima de serviços, e ainda:

Informações e orientações sobre o varejo farmacêutico

Investimento inicial;

Lucratividade, rentabilidade;

Legislações;

Infraestrutura necessária;

Serviços autorizados à realizar;

Produtos autorizados à comercializar;

Responsabilidade técnica e demais informações sob o ponto

JURÍDICO RESPEITADO

Quando assunto é varejo farmacêutico, os advogados do Sincofarma/SP são rapidamente mencionados. Pelo reconhecimento e respeito de todo o trabalho de assessoria para as farmácias e drogarias em todo o estado de São Paulo.

O Selo Sincofarma garante que a empresa associada tem consultoria de um Jurídico que irá assessorar em todas as regulamentações. São muitas decisões coletivas favoráveis ao setor que o Jurídico do Sincofarma conquistou e derruba as restrições impostas por órgãos de fiscalização.

Veja alguns exemplos:

Venda de produtos de conveniência: toda farmácia ou drogaria com o Selo de Associada, pode comercializar produtos de conveniência com total assistência através de uma liminar do Sincofarma;

Certidão de Regularidade Técnica do Conselho de Farmácia: O Selo também garante que a empresa está desobrigada a apresentar o documento, que é ilegal, ou seja, não está previsto na lei. (Consulte com o Sincofarma se sua empresa faz parte da ação coletiva).

Taxas e Anuidades do Conselho de Farmácia: O Selo garante às farmácias e drogarias, que pagam inúmeras taxas e anuidades ao conselho, o questionamento na Justiça, o que pode beneficiar a empresa.

O Selo do Sincofarma garante à empresa outros serviços em benefício do associado, tais como:

Análise, orientação e defesas administrativas em casos de autuações, intimações, multas e convocações de qualquer origem, tais como as efetuadas pelas Delegacias do Trabalho e pelo CRF/SP. No que se refere ao CRF/SP, o SINCOFARMA/SP, em algumas situações, atua também na esfera judicial.

Propositura de outras ações judiciais coletivas e elaboração de comunicados e circulares específicas.

Elaboração de pareceres e projetos de lei.

Realização de dissídios e convenções coletivas com as representativas dos empregados, inclusive com a dos farmacêuticos.

Assessoria legislativa perante prefeituras e câmaras de vereadores de todo o Estado, na elaboração de leis, decretos, portarias, etc., de interesse do setor de comércio de produtos farmacêuticos.

Leis e decretos de âmbito dos municípios, inclusive elaboração de projetos.

CURSOS DE CAPACITAÇÃO COM CERTIFICADO CHANCELADO POR UNIVERSIDADE

O associado que tem o Selo do Sincofarma, ainda garante cursos, palestras, treinamentos online e presencial de capacitação com professores altamente habilitados e preparados para o mercado.

Os cursos são conhecidos pela Covisa e os alunos recebem Certificados que são chancelados pela UMC – Universidade de Mogi das Cruzes. Através do Selo Sinco, a empresa já está garantida para participar de cursos e preparar seus funcionários no melhor atendimento, oferecer todos os serviços farmacêuticos e ainda ter a melhor equipe qualificada.

O de Técnicas de Aplicação de Injetáveis já está há mais de 25 anos na grade de cursos. Mas são muitos outros cursos para preparar os profissionais da farmácia.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/viagens-corporativas-sem-decolagem-no-setor-farmaceutico/ 

A instituição oferece cursos para preparar desde o mais básico serviço até as tendências do mercado atual, como é o caso de Vacina na Farmácia, com a chancela do ICTQ – Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade, de Programa de Formação e Capacitação de Farmacêuticos para Vacinação.

Solicite seu Selo Sinco

E-mail: financeiro@sincofarma.org.br

Whatsapp: (11) 94387-2305

Telefone: (11)3224-0966

Informar: CNPJ

Fonte: Sincofarma

Farmácias: futuro passa pela venda de saúde

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Entre os meses de janeiro e dezembro de 2020, as farmácias e drogarias brasileiras realizaram 888 milhões de atendimentos. É como se cada brasileiro tivesse passado quatro vezes em uma unidade de atendimento no decorrer do ano. Neste período, foram comercializados 2,72 bilhões de produtos, que representaram um faturamento de R$ 58,17 bilhões – um crescimento de 8,8% na comparação com o ano de 2019.

O movimento de expansão também se deu no número de lojas, de quase 5% somente em 2020. Em dezembro do ano passado, havia 8.364 farmácias e drogarias no Brasil, dando vida ao meme que diz que até na lua é possível encontrar unidades de uma famosa rede.

Medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em conjunto com as vendas de artigos médicos, ortopédicos, além de perfumaria e cosméticos, a venda de artigos farmacêuticos aparece com uma alta de 8,4% no Brasil e de 4,6% na Bahia.

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E por mais que a pandemia do novo coronavírus apareça logo no imaginário de quem vê os resultados deste segmento, é recomendável trocar a expressão ‘por conta de’ por outra: ‘apesar de’. A verdade é que há alguns anos o varejo de medicamentos iniciou uma revolução em direção a um novo conceito de negócio, onde a venda de remédio caminha para se tornar apenas uma das fontes de recursos.

No lugar de só atender quem já está doente, em um mercado altamente regulado e com margem de lucro baixa – 2% em média, segundo dados do setor -, o futuro passa pelo conceito de espaços para a promoção da vida saudável, ou hubs de saúde, no jargão do mercado.

‘Somos um setor em transformação. Trabalhamos com gestão moderna de preços, estoques, pessoal e muita automação. As grandes redes investem muito em inovação e na estrutura de distribuição’, conta Sergio Mena Barreto, CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Nada irrita mais um cliente que encontrar apenas parte da receita. Isso levou as maiores redes do Brasil a investir pesado em sistemas de estoque e logística. Segundo Mena Barreto, isso se resolveu com o uso de dados e o desenvolvimento de inteligência do negócio. Mas, além disso, complementa, houve uma percepção de que é preciso oferecer um mix mais diversificado.

Conveniência

O setor travou uma verdadeira guerra com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), lembra o executivo da Abrafarma. Até que em 2014 o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a possibilidade da venda de produtos de conveniência, lembra Mena Barreto.

A transformação do setor passa ainda por uma nova visão em relação ao consumidor, que deixa de ser o comprador de um medicamento e passa ser alguém que vai receber ofertas personalizadas e um verdadeiro serviço de curadoria em saúde.

Essa transformação passou por um processo de profissionalização das equipes, que passaram a ter mais conhecimento em gestão de preços, logística e distribuição dos produtos. A tomada de decisões passou a ser baseada em dados utilizados para abastecer sistemas de informação robustos.

Dia após dia, as redes de farmácias e drogarias no Brasil avançam em direção a um novo papel, que a Abrafarma chama de uma ‘Revolução além da pílula’. Cada vez mais, os serviços investem na identificando riscos, prevenção e na ajuda ao paciente no processo de monitoramento e aconselhamento quanto ao tratamento.

‘Cerca de 54% das pessoas abandonam os tratamentos depois de três meses’, diz Mena Barreto. Pensando em reforçar o acompanhamento, a associação identificou 8 serviços que podem ser realizados no acompanhamento à saúde da população: acompanhar a tensão arterial, colesterol, diabetes, revisão da medicação, vacinação, autocuidado, tabagismo e peso.

Orientação

Na Farmácia do Trabalhador Baiano, no Engenho Velho de Brotas, a orientação sobre o uso correto e racional da medicação é algo rotineiro. Muita gente chega lá com dúvidas, conta a farmacêutica Lorena Miranda de Oliveira, sócia do estabelecimento junto com a também profissional da área Grazielly Katarinny Freire Costa. ‘O farmacêutico é o profissional que mais entende de medicamentos e tem como objetivo orientar de forma correta sobre interações medicamentosas e o uso indiscriminado’, explica Lorena.

A farmácia oferece ainda serviços de aplicação de injetáveis, aferição de pressão, glicemia e perfuração lobular, entre outros. ‘Os pacientes/clientes gostam muito desses serviços, um bom atendimento faz com que fidelizamos eles’, explica Lorena Oliveira.

Ela explica que a grande maioria dos farmacêuticos é habilitada a prescrever alguns tipos de medicamentos e solicitar alguns exames clínicos.

‘Essa prática está voltada para a atuação farmacêutica clínica em farmácias, porém alguns exames mais específicos que seriam importantes são vetados pelos legislação, dificultando um atendimento mais rápido, uma vez que a população menos favorecida tem dificuldade ao acesso à saúde básica’, diz.

A oferta dos chamados produtos de conveniência é importante para equilibrar as contas do negócio. ‘Atualmente houve uma diminuição considerável dos lucros sobre a venda de medicamentos, fazendo com que a venda de produtos de perfumaria, higiene pessoal e correlatos, incluindo serviços farmacêuticos, tragam um aumento nas vendas e maior lucratividade para a empresa’, explica.

A busca por estes itens se dá muito pela facilidade de encontrar todos os produtos em um só lugar, explica.

Anick Andrade, diretora técnica da rede A Fórmula, destaca que um dos pontos mais frequentes é a interação entre o farmacêutico e quem prescreve o medicamento na busca de um tratamento mais confortável. ‘Atendemos do público infantil à melhor idade e cada grupo tem uma particularidade e os nossos farmacêuticos interagem com demais profissionais na sugestão de uma forma farmacêutica adequada, como formas farmacêuticas lúdicas para crianças como balas e pirulitos, medicamentos ou xaropes e soluções orais para idosos com dificuldades de deglutição’, conta.

Ela lembra que a rede iniciou o serviço de armários inteligentes, conhecidos como lockers. A Fórmula é a primeira empresa do setor a oferecer este tipo de comodidade. ‘O cliente pode pegar o produto próximo de casa, mesmo em local onde a rede não possua unidades’, explica.

Atuação das farmácias na pandemia

Do mesmo modo que não se pode atribuir à pandemia o bom desempenho da atividade em 2020, não se deve negar que a crise ampliou o leque de atuação do negócio. Os testes rápidos para a covid-19 realizados em 2020 são apenas um exemplo deste movimento e do impacto que esta nova visão em relação ao negócio pode trazer para a sociedade. Foram realizadas 6 milhões de testagens nos locais, evitando aglomerações em postos de saúde.

A ideia da Abrafarma é fortalecer cada vez mais esta visão, inclusive com cessão dos pontos de vendas como postos de vacinação e a estrutura de distribuição para o armazenamento dos imunizantes, se necessário. O projeto Vacina na Farmácia já foi apresentado ao governo federal e depende apenas de um aumento na disponibilidade de doses e da demanda do Ministério da Saúde.

Para garantir o atendimento sem aglomerações, foi criado um aplicativo que vai permitir à população agendar a vacinação na farmácia mais próxima de sua residência. No app, será possível armazenar o comprovante de vacinação, manter o registro das imunizações e agendar novas doses.

Cerca de 5,5 mil pontos de vendas possuem estrutura para a aplicação de vacinas. Além disso, os 40 centros de distribuição pertencentes a empresas filiadas à Abrafarma estão disponíveis para auxiliar na logística de distribuição dos medicamentos.

Mas os planos vão além da imunização contra a covid-19, serviço que o segmento pretende oferecer ao consumidor final sem custos. A insituição identificou que existe espaço para oferecer um serviço de prevenção para a população. ‘Nós acreditamos que 100 milhões de brasileiros deveriam estar tomando vacinas diversas, mas não tomam porque o acesso a elas é difícil, temos poucas clínicas de vacinas’, acredita.

Atuando em um setor em que a margem de lucro é de 2% em média, em que muita coisa é regulada pelo poder público, é necessário realmente muita criatividade para sobreviver. Esse cenário explica o movimento de concentração do setor em grandes redes, muitas com atuação nacional. Marcas locais como a rede de farmácias Sant’Anna e outras cedem espaço para grandes conglomerados.

Mas para Mena Barreto, da Abrafarma, existe sim espaço para redes regionais e até para farmácias independentes que prestem serviços de qualidade para a população. ‘É possível encontrar espaço para todos. Nos Estados Unidos, 80% do mercado é dominado por grandes redes. Quando o cliente procura um produto e não encontra, isso o deixa insatisfeito, mas com bom serviço há espaço para todos’, acredita.

Os clientes querem achar tudo em um lugar

Comodidade é a grande moeda no varejo de farmácias e drogarias. A ampla oferta de produtos e serviços concentrados em um mesmo local é um dos diferenciais de mercado da Pague Menos, diz o vice-presidente de Operações, Digital e Real Estate da rede, José Rafael Vasquez. ‘Nossas lojas não são apenas um lugar onde o cliente compra medicamentos, mas onde ele pode realizar exames e testes de rotina, acompanhamento para obesidade ou parar de fumar’, conta. ‘E, principalmente, ter apoio para dar continuidade ao tratamento médico, além de acesso a um profissional capacitado para tirar dúvidas sobre medicações’, enumera.

Na rede, uma das principais em atuação na Bahia, a variedade de soluções e produtos vai desde as linhas de marcas próprias, com cosméticos, vitaminas e suplementos, kits de primeiros socorros e cuidados básicos, até inovações nas maneiras de entregar os produtos e serviços.

A Pague Menos complementa isso com uma plataforma que leva conteúdo sobre saúde, autocuidado, cidadania, bem-estar e muito mais, por meio de programa de televisão, revista, portal e redes sociais. Segundo José Rafael Vasquez, o próximo passo será o lançamento do Sempre Bem Club, com planos de descontos para consultas médicas e exames em laboratórios, além de outras vantagens. ‘Tudo isso faz parte do nosso hub de saúde, da nossa proposta de levar mais do que apenas medicamentos para o brasileiro’, diz.

Atualmente, os consultórios farmacêuticos Clinic Farma presentes em mais de 800 unidades em todos os estados. O serviço é oferecido desde 2016, porém passou a ser mais procurado após a crise da covid-19. ‘Com a pandemia, as pessoas começaram a dar ainda mais relevância para a sua própria saúde e a necessidade de estarem sempre atentas a sintomas, realizando check-ups com mais frequência, verificando níveis de glicemia ou pressão arterial constantemente, por exemplo. E a farmácia vem para cumprir um papel essencial nesse sentido, muitas vezes ajudando até mesmo a desafogar o sistema de saúde em algumas regiões por meio de triagens, exames e acompanhamentos mais simples’, acredita.

O Clinic Farma é um local de vacinação, participando de campanhas como a vacinação contra a gripe, além de oferecer imunização contra meningite, HPV, pneumonia, entre outras.

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‘Também realizamos outros procedimentos, como exames de perfil lipídico, testes toxicológicos, para dengue e PSA, por exemplo. Sempre fez parte da nossa proposta as unidades da rede serem consideradas verdadeiros hubs de saúde’, conta. ‘Vemos com bons olhos a possibilidade de aumentar cada vez mais a atuação de farmácias nesse sentido, facilitando o acesso da população à saúde’.

A Pague Menos tem 114 unidades na Bahia, sendo 45 em Salvador. Além disso, a empresa tem um centro de distribuição de 8 mil metros quadrados em Simões Filho. ‘Com a abertura de capital que realizamos em setembro do ano passado, o nosso foco inicial está sendo a expansão orgânica no Nordeste, como também na região Norte. Já inauguramos três novas unidades esse ano, sendo que a primeira delas foi exatamente em Salvador’.

Fonte: SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

CPI ouve cientistas sobre políticas de enfrentamento à pandemia

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A microbiologista e diretora-presidente do Instituto Questão de Ciência, Natália Pasternak, afirmou nesta sexta-feira (11) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado que não existe qualquer evidência científica sobre a eficácia da cloroquina no tratamento da covid-19. Na avaliação da pesquisadora, usuários do medicamento e médicos defensores do chamado tratamento precoce com o fármaco se baseiam em ‘evidências anedóticas’. ‘Evidências anedóticas não são evidências científicas, elas não servem para a ciência, elas são apenas causos, histórias’, disse, ao afirmar que o medicamento já foi testado em casos leves e graves, em cobaias e humanos.

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A cientista afirmou ainda que a cloroquina ‘nunca teve plausibilidade biológica para funcionar’. ‘O caminho pelo qual ela bloqueia a entrada do vírus na célula só funciona in vitro, em tubo de ensaio. Nas células do trato respiratório, o caminho é outro. Então, ela nunca poderia funcionar’, explicou.

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Maierovitch

Pela primeira vez, o colegiado ouve duas pessoas ao mesmo tempo. Além de Natália Pasternak, o médico sanitarista e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Cláudio Maierovitch, presta depoimento à CPI. Na avaliação dele, faltaram planos adequados de enfrentamento à pandemia no governo federal.

Como exemplo, ele citou a questão dos insumos. ‘O plano prevê, necessariamente, o seu monitoramento. Nós estávamos acostumados a trabalhar com isso, em diversas crises, constituição de um Comitê de Operações de Emergência e Saúde, um acompanhando as respostas e necessidades de cada estado, de cada município’, acrescentou.

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O sanitarista falou também sobre os primeiros medicamentos que estão sendo usados no tratamento de pessoas hospitalizadas pela covid-19, como os anticorpos monoclonais. ‘Além destes medicamentos dirigidos a auxiliar a defesa contra o vírus, os anticorpos, existem essas outras categorias, muitas vezes medicamentos usados para câncer, medicamentos usados em doenças reumatológicas também que tentam cuidar não de enfrentar o vírus, mas de diminuir a resposta excessiva do organismo ao vírus, coisa que é feita tradicionalmente com corticoides’, ressaltou. Ele acrescentou que existem medicamentos, inibidores de fatores endógenos, do próprio organismo, que provocam reações exacerbadas e que estão em estudo, alguns, já utilizados em fase inicial.

Para Cláudio Maierovitch, o tratamento em relação à covid-19 é de suporte, com ataque aos sintomas como a febre. Ele ressaltou a importância das medidas não farmacológicas e citou casos de sucesso de países como Portugal e Inglaterra, que adotaram medidas restritivas mais rigorosas. Na avaliação dele, para a queda da transmissão intensa do coronavírus no Brasil, seria necessário um lockdown por pelo menos duas semanas, o que impediria um ‘ciclo da doença’.

O médico se mostrou contrário à forma como a campanha de vacinação vem sendo conduzida no país. “O plano de imunização que tivemos é um plano pífio, que não entra nos detalhes necessários para um plano de imunização que deve existir no país. Não tivemos critérios homogêneos definidos para o Brasil inteiro de forma que ficou a cargo de cada estado e município definir seus critérios. Pode parecer democrático, mas frente a uma epidemia dessa natureza e escassez de recursos que temos, deixa de ser democrático para produzir iniquidades”, avaliou.

SOURCE Agência Brasil – Empresa Brasil de Comunicação S/A – EBC

Fonte: Portal Fator Brasil