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Pazuello diz que Ministério da Saúde tinha estratégia de testagem em massa

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Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que a pasta tinha um planejamento nacional para testagem da população brasileira. De acordo com Pazuello, o ‘Diagnosticar para Cuidar’ foi implementado ainda durante sua gestão como secretário-executivo da Saúde, sendo a base de tudo que foi realizado com relação à testagem no país.

Questionado sobre a retirada do plano nacional de contingência da atribuição do Ministério da Saúde garantir os insumos para diagnóstico da Covid, que foi alterada para ‘subsidiar a rede laboratorial quantos aos insumos’, Pazuello afirmou que a retirada tem a ver com uma posição do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, nos planejamento e nas ações do Ministério da Saúde, ele não pode ‘interferir’ nas ações dos Estados e municípios e ‘usurpar’ responsabilidades desses entes federativos.

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A atribuição do ministério de garantir medicamentos estratégicos para Estados e municípios – que também foi alterada para ‘subsidiar insumos laboratoriais’ – também foi questionada pelo relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Neste caso, Pazuello voltou a defender a alteração, afirmando que ela aconteceu para ‘ajustar’ as ações do Ministério e as responsabilidades dos Estados e municípios.

O ex-ministro negou que a alteração tenha sido um ‘subterfúgio’ para driblar uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinava que o Ministério da Saúde teria que garantir e monitorar estoque estratégico de medicamentos para o atendimento de casos suspeitos e confirmados de Covid-19, além de monitorar o estoque de medicamentos no âmbito federal e estadual.

Testes

Pazuello também falou sobre o caso revelado pelo Estadão/Broadcast em novembro do ano passado, que expôs que 6,86 milhões de testes para o diagnóstico da Covid-19 comprados pelo Ministério da Saúde estavam encalhados em um armazém em São Paulo, e em breve perderiam a validade caso não fossem distribuídos a Estados e municípios.

O ex-ministro afirmou que os testes foram adquiridos pela gestão anterior, mas que nenhum deles foi perdido. Segundo Pazuello, a extensão do período de validade dos testes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fazia parte do processo, reforçando que a distribuição dos testes era feita por demanda dos Estados e municípios.

Fonte: Tribuna de Minas

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