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Pesquisadora da UFU desenvolve tese que identifica infarto do miocárdio precocemente

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Uma pesquisadora, que cursou doutorado em Ciências na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), desenvolveu uma tese que identifica precocemente o infarto do miocárdio. O trabalho ainda deve passar por testes em laboratório antes de ser testado em pacientes, mas já recebeu reconhecimento, sendo premiado por uma empresa da área de tecnologia médica.

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De acordo com Laíse Oliveira Resende, que desenvolveu a pesquisa com ênfase em Engenharia Biomédica e Cardiologia, o equipamento construído é capaz de identificar as proteínas troponina T e a proteína C reativa de forma mais rápida. Ambas são liberadas no sangue durante o infarto do miocárdio.

“Desenvolvemos um método sensível e específico para detecção e quantificação de troponina T e proteína C reativa, com obtenção de resultados relevantes e promissores. A análise da entropia dos traçados eletrocardiográficos possibilitou o incremento desta característica para melhor avaliação dos pacientes e obtenção de diagnóstico precoce”, explicou.

Ainda segundo a pesquisa, o novo método deve melhorar o atendimento dos pacientes com problemas cardiovasculares e a escolha do melhor tratamento. Atualmente, o tempo para identificação destes marcadores depende da tecnologia utilizada, que varia de acordo com cada hospital.

“Com uma pequena amostra de sangue, é possível a obtenção do resultado de forma rápida. Nosso objetivo foi a realização da análise precocemente, de forma menos invasiva e com ampla possibilidade de aplicação clínica”, afirmou a pesquisadora.

Ela informou também que a nova tecnologia tem custo inferior aos métodos tradicionais utilizados atualmente. Outra vantagem do equipamento é a facilidade de manuseio e, por ser portátil, pode ficar disponível na sala de emergência e ser feito quando o paciente é admitido no hospital.

Premiação

A pesquisa desenvolvida por Laíse Oliveira Resende foi premiada pela Boston Scientific, uma empresa global da área de tecnologia médica. O prêmio é concedido em parceria com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica, para inovações que possam ser aplicadas clinicamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Testes

Orientador da pesquisa, o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFU, Adriano de Oliveira, explicou que ainda é preciso realizar testes em laboratórios para verificar as propriedades químicas e elétricas do sensor, antes dele ser testado em pacientes.

“Em relação à engenharia, é preciso fazer modelagem matemática, cruzamento de dados e análises de sinais. Várias ferramentas e estratégias de análise são aplicadas sobre os dados, para que seja possível fazer uma caracterização melhor dos resultados”, acrescentou Oliveira.

O docente informou, ainda, que o material utilizado na produção dos sensores pode ser facilmente desenvolvido no Brasil, o que pode diminuir o preço dele.

Concurso para projeto de equipamento móvel de higienização de mãos é promovido pela UFU

De acordo com Laíse Oliveira Resende, que desenvolveu a pesquisa com ênfase em Engenharia Biomédica e Cardiologia, o equipamento construído é capaz de identificar as proteínas troponina T e a proteína C reativa de forma mais rápida. Ambas são liberadas no sangue durante o infarto do miocárdio.

“Desenvolvemos um método sensível e específico para detecção e quantificação de troponina T e proteína C reativa, com obtenção de resultados relevantes e promissores. A análise da entropia dos traçados eletrocardiográficos possibilitou o incremento desta característica para melhor avaliação dos pacientes e obtenção de diagnóstico precoce”, explicou.

Ainda segundo a pesquisa, o novo método deve melhorar o atendimento dos pacientes com problemas cardiovasculares e a escolha do melhor tratamento. Atualmente, o tempo para identificação destes marcadores depende da tecnologia utilizada, que varia de acordo com cada hospital.

“Com uma pequena amostra de sangue, é possível a obtenção do resultado de forma rápida. Nosso objetivo foi a realização da análise precocemente, de forma menos invasiva e com ampla possibilidade de aplicação clínica”, afirmou a pesquisadora.

Ela informou também que a nova tecnologia tem custo inferior aos métodos tradicionais utilizados atualmente. Outra vantagem do equipamento é a facilidade de manuseio e, por ser portátil, pode ficar disponível na sala de emergência e ser feito quando o paciente é admitido no hospital.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/04/22/campanha-da-epharma-homenageia-profissionais-da-linha-de-frente-no-combate-a-covid-19/

Premiação

A pesquisa desenvolvida por Laíse Oliveira Resende foi premiada pela Boston Scientific, uma empresa global da área de tecnologia médica. O prêmio é concedido em parceria com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica, para inovações que possam ser aplicadas clinicamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Orientador da pesquisa, o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFU, Adriano de Oliveira, explicou que ainda é preciso realizar testes em laboratórios para verificar as propriedades químicas e elétricas do sensor, antes dele ser testado em pacientes.

“Em relação à engenharia, é preciso fazer modelagem matemática, cruzamento de dados e análises de sinais. Várias ferramentas e estratégias de análise são aplicadas sobre os dados, para que seja possível fazer uma caracterização melhor dos resultados”, acrescentou Oliveira.

O docente informou, ainda, que o material utilizado na produção dos sensores pode ser facilmente desenvolvido no Brasil, o que pode diminuir o preço dele.

Fonte: G1

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