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Pouso Alegre ganha empreendimento para atender o setor

 

Uma das cidades que mais cresce no país, Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, abriga sete empresas ligadas ao setor farmacêutico. Tamanha atividade movimenta a cadeia logística e de fornecedores, e faz com que a taxa de vacância local seja de 1%. Em função desse potencial, a região atrai cada vez mais novos empreendimentos. O mais recente é o Imperial Park Empresarial.

“Trata-se de um complexo corporativo idealizado para reunir desde indústrias, e empresas de comércio, distribuição e logística em um único local, com segurança e serviços compartilhados, permitindo, assim, a rápida expansão e flexibilização dos diversos tipos de negócios”, afirma Bruno Malvezi (foto), diretor executivo da Impperial Empreendimentos.

Segundo o executivo, a localização privilegiada é o grande diferencial do condomínio. “Estamos ao lado do entroncamento das rodovias Fernão Dias e BR 459, com acesso facilitado para Belo Horizonte (330 km), Rio de Janeiro (290 km), São Paulo (170 km) e Campinas (130 km), o que apresenta uma série de facilidades logísticas”, ressalta.

Com 34 mil m² de área útil, segurança e fácil acesso, o complexo é formado por 33 unidades de, no mínimo, 1.000 metros quadrados. O formato modulado torna possível a aquisição de até 12 mil metros quadrados contíguos. “Apuramos uma grande demanda para galpões de 1.000 a 7.000 metros quadrados na região, especialmente os de primeira linha. Já existem lotes comercializados, mas as construções devem iniciar no começo de 2021”, antecipa.

Demanda crescente

Para Simone Santos, sócia-fundadora da SDS Properties, imobiliária responsável pela comercialização do empreendimento, o sul de Minas Gerais vem se destacando nos últimos anos como polo industrial e logístico. “O crescimento ocorre principalmente em função dos incentivos fiscais, da localização estratégica e da grande disponibilidade de mão de obra qualificada. A região é o berço de universidades e escolas técnicas”, explica.

Mesmo com a crise econômica que afetou o país nos últimos anos, o potencial imobiliário da região manteve os valores de locação na casa de R$ 18 a R$ 23 o m² de galpão. “Observamos uma demanda crescente no interesse de empresas e investidores na cidade”, acrescenta Simone. A característica industrial de Pouso Alegre também propicia a implantação de empresas de last mile, a chamada logística da última milha. “Inclusive, já se pode observar importantes empresas buscando galpões menores, com o objetivo de distribuir seus produtos nas cidades da região”, revela.

Para Simone, uma das principais vantagens de construir em um loteamento industrial é a possibilidade de pular certas etapas. “Comprar um terreno industrial é um grande desafio, pois exige cuidado redobrado na diligência a ser feita, especialmente no que tange questões ambientais – áreas de preservação permanentes (APP), córregos, nascentes”, ressalta a executiva.

“O loteamento já vem com infraestrutura completa de energia, água, esgoto e asfalto para a empresa ou o investidor comprar, aprovar seu projeto na prefeitura e construir, o que gera ganho de tempo”, acrescenta. Além disso, o formato do empreendimento industrial evita o conflito de vizinhança que ocorre em empresas instaladas em áreas urbanas.

Polo farmacêutico

Pouso Alegre também abriga o centro de distribuição central da Unilever, de várias indústrias farmacêuticas, como ACG, Cristália e União Química, além do CD da distribuidora de medicamentos Supera RX. Outro player presente na região é a Cimed, que iniciou em setembro do ano passado as obras de sua nova unidade industrial, localizada na rodovia Fernão Dias.

A fábrica ocupará um terreno de mais de 280 mil m². O almoxarifado já foi inaugurado. A segunda fase, que concentra a nova fábrica de sólidos orais, laboratório de controle de qualidade e todas as estruturas de suporte, ficará pronta em 2021, quando a produção começará a operar de fato.

“Com a nova unidade industrial, nós ampliaremos a capacidade da área de sólidos dos atuais 28 milhões para 40 milhões de comprimidos por mês”, afirma o diretor Amaraí Furtado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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