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Preço de medicamento varia até 232% nas farmácias de Sorocaba

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Preço de medicamento varia até 232% nas farmácias de Sorocaba 07/06/18 | Priscila Fernandes – priscila.fernandes@jornalcruzeiro.com.br

Pesquisa do Núcleo Regional de Sorocaba da Fundação Procon/SP verificou que os medicamentos genéricos são 55,49% mais baratos do que os de referência (conhecidos como “de marca”), quando comparados os preços médios. O levantamento encontrou diferença de até 232% nos valores de remédios vendidos na cidade. Foram pesquisados 56 medicamentos, sendo 30 de referência e 26 genéricos, em oito estabelecimentos (drogarias e farmácias).

O medicamento com a maior diferença de preço foi o simeticona (75 mg/ml solução oral – 15 ml), um produto genérico para problemas digestivos. O Procon apurou variação de 232,46% no preço do remédio, que era comercializado a R$ 15,16 em uma farmácia e R$ 4,56 em outra – uma diferença no valor absoluto de R$ 10,60. O preço médio era de R$ 8,97.

Entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço foi de 142,91%, para o produto Novalgina (500 mg/ml – gotas 10 ml), utilizado principalmente para o alívio da dor e febre. O maior preço encontrado foi R$ 19,19 em um estabelecimento e o menor preço de R$ 7,90 em outro. A diferença no valor absoluto foi de R$ 11,29. O preço médio era R$ 10,72.

Do total dos itens comparados, a Drogaria Coop — na Árvore Grande — foi a que apresentou a maior quantidade de medicamentos com menor preço, 20, segundo a pesquisa.

Consumidores dizem sentir no bolso a importância de comparar os preços. A aposentada Rita de Cássia dos Santos Bernardo Turini, 62 anos, gasta cerca de R$ 400 por mês com medicamentos, por isso costuma pesquisar antes de comprar. Ontem à tarde, ela procurava o melhor preço nas farmácias da região central para um remédio que precisa. “Fui a umas quatro ou cinco farmácias. Encontrei a caixa com quatro comprimidos por R$ 89 e R$ 110”, descreve.

Luciano Teodoro da Silva, 60, também compara valores em vários locais. “Em um remédio aqui, pesquisei hoje e encontrei R$ 40 de diferença”. Em outro medicamento conseguiu pagar R$ 20 por três caixas, mas já encontrou o mesmo por até R$ 15 a caixa. A doméstica Rosa de Fátima, 60, diz que não acha grande diferença nos preços, mas ainda assim sonda mais de uma farmácia antes de comprar. “Onde estiver mais barato que vou comprar. Não é muita (diferença), mas já quebra um galho.”

De acordo com o Procon, antes de uma criteriosa pesquisa de preço é interessante que o consumidor consulte a lista de Preços Máximos (PMC) dos medicamentos, no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br). O documento apresenta o preço máximo permitido para venda ao consumidor e inclui os impostos incidentes por Estado. A consulta também pode ser feita nas listas de preços nas próprias farmácias e drogarias.

Existem ainda aplicativos gratuitos de comparação de preços de medicamentos, que podem ser baixados no celular, como o www.medipreco.com.br. A pesquisa completa do Procon está disponível no link.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

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