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Preços de remédios variam até 2.883% em Jaboatão

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Na hora de comprar um medicamento, o consumidor deve estar atento para encontrar a melhor oferta. Uma pesquisa do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Jaboatão dos Guararapes pelas farmácias do município localizado na Região Metropolitana do Recife constatoudiferenças nos preços que chegam a até 2.883%.

Realizado ao longo do mês de setembro e divulgado nessa segunda (1º), no Dia do Idoso, o levantamento serve de alerta para a população, especialmente a da terceira idade. Foram comparados os maiores e menores preços de medicamentos que possuem o mesmo princípio ativo.

O Captopril, Losartana Potássica e Atenolol – remédios indicados para o controle da hipertensão arterial, ou seja, pressão alta – são os que registraram maior variação de preço. Captopril genérico, por exemplo, foi encontrado por R$?3,14 até R$?40,85, uma variação de 1.1181%. Nesse contexto, a pesquisa de preço segue como uma boa ferramenta para o consumidor se proteger de preços abusivos.

De acordo com o Superintendente do Procon Jaboatão, José Rangel, é importante consultar as diferentes farmácias e as promoções de cada uma. Segundo ele, algumas lojas oferecem descontos especiais para medicamentos de uso contínuo e para pessoas com mais de 60 anos. “Existe como ir buscar o medicamento de forma mais barata, medicamento genérico, cujo preço está variando inclusive de farmácia para farmácia”, conta.

“Muitas vezes a pessoa entra na loja e não adquire o medicamento por falta de condição financeira. O que a gente quer é fazer com que o consumidor não deixe de se tratar em razão da falta de possibilidade de arcar com os remédios”, diz.

para ele e comprar aqueles que são necessários para alguém que, no seu próprio julgamento, precisa mais do que ele, como um filho ou esposa”, revela.

“O estado deveria estar arcando com alguns medicamentos, mas hoje você vai nesses locais de distribuição e eles estão em falta. Exatamente por isso nós buscamos essa saída, uma tentativa de alertar o consumidor para que ele não pague a mais e consequentemente não entre em um processo de superendividamento ou que deixe de tomar um remédio por conta da falta de condições financeiras”, explica.

Para idosos, a orientação é que ele vá à farmácia acompanhado, e sempre a lojas de sua confiança. “É impressionante como muitas vezes o idoso é enganado, sendo levado a pagar mais”. Se houver discrepância nos valores, a denúncia pode ser feita no Procon.

O superintendente relata que essa ainda é uma realidade comum. “A gente percebe em conversa com consumidores que a primeira coisa que eles fazem é deixar de comprar um remédio

Fonte: Folhas PE

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/08/24/o-preco-dos-remedios-em-hospitais-subiu-16-na-pandemia-quem-paga/

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