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Presidente do Conselho Regional de Farmácias fala sobre os riscos da automedicação

Em alusão ao Dia do Uso Racional de Medicamentos, comemorado em 5 de maio, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo resolveu adotar uma campanha para orientar a população sobre os riscos da automedicação.

Segundo uma pesquisa do conselho, o consumo de medicamentos e vitaminas aumentou no estado desde o início da pandemia do novo coronavírus. Entre as medicações mais procuradas estão o paracetamol, com 83,56%, a dipirona sódica, com 51% e vitaminas C, com 198, 23%.

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De acordo com Marcos Machado, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, o aumento de vendas do paracetamol e da dipirona sódica é preocupante, pois os medicamentos são isentos de prescrição, mas possuem efeitos colaterais.

“O paracetamol é um medicamento muito conhecido, de uso seguro, desde que o consumo não ultrapasse a dosagem certa. O paracetamol não pode ser usado em grandes quantidades e o tempo inteiro, porque podem desenvolver doenças hepáticas, principalmente em pessoas que já possuem uma pré-disposição. Já a dipirona pode ser comprada a qualquer instante, é utilizada como analgésico e antitérmico, mas também tem uma certa restrição de uso, não da para ser usada o tempo inteiro. É sempre importante conversar com um farmacêutico para verificar se aquele medicamento é indicado para o paciente”, explica o presidente do conselho regional.

Ainda segundo o presidente do conselho regional, a vitamina C é importante para o organismo, porque tem uma função antioxidante que ajuda o sistema imunológico, no entanto o uso da vitamina não cura da doença covid-19.

“Não adianta tomar vitamina C para se curar da Covid-19, ou para se prevenir. Foi isso que levou a uma corrida às farmácias para procura do medicamento, como se ele fosse resolver o problema da doença. A pessoa pode utilizar a vitamina C normal, mas não é uma solução para a doença”, explica Marcos Machado.

Segundo uma pesquisa do conselho, o consumo de medicamentos e vitaminas aumentou no estado desde o início da pandemia do novo coronavírus. Entre as medicações mais procuradas estão o paracetamol, com 83,56%, a dipirona sódica, com 51% e vitaminas C, com 198, 23%.

De acordo com Marcos Machado, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, o aumento de vendas do paracetamol e da dipirona sódica é preocupante, pois os medicamentos são isentos de prescrição, mas possuem efeitos colaterais.

“O paracetamol é um medicamento muito conhecido, de uso seguro, desde que o consumo não ultrapasse a dosagem certa. O paracetamol não pode ser usado em grandes quantidades e o tempo inteiro, porque podem desenvolver doenças hepáticas, principalmente em pessoas que já possuem uma pré-disposição. Já a dipirona pode ser comprada a qualquer instante, é utilizada como analgésico e antitérmico, mas também tem uma certa restrição de uso, não da para ser usada o tempo inteiro. É sempre importante conversar com um farmacêutico para verificar se aquele medicamento é indicado para o paciente”, explica o presidente do conselho regional.

Ainda segundo o presidente do conselho regional, a vitamina C é importante para o organismo, porque tem uma função antioxidante que ajuda o sistema imunológico, no entanto o uso da vitamina não cura da doença covid-19.

“Não adianta tomar vitamina C para se curar da Covid-19, ou para se prevenir. Foi isso que levou a uma corrida às farmácias para procura do medicamento, como se ele fosse resolver o problema da doença. A pessoa pode utilizar a vitamina C normal, mas não é uma solução para a doença”, explica Marcos Machado.

Fonte: G1

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