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PROTESTE testa qualidade de preservativos

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A PROTESTE, Associação de Consumidores, testou preservativos a fim de garantir a qualidade para o consumidor.

Quem nunca ouviu a história de parente, amigo ou vizinho que não hesita em afirmar que a gravidez só aconteceu porque a camisinha estourou? Apesar de não ser algo comum, é sim possível ocorrer. A má qualidade da borracha ou falhas durante o processo de fabricação podem comprometer a eficácia do preservativo.

Foram testadas, em laboratório, as marcas: Jontex, Olla, Prudence, Blowtex, Durex, Skin, Preserv e Vista-se, distribuída gratuitamente pelo Ministério da Saúde. Inicialmente, foi analisada a integridade da embalagem que envolve o preservativo. Nenhuma resultou em problemas, o que significa que estão devidamente protegidas contra calor, umidade excessiva e contaminações, livrando o consumidor de possíveis ineficácias.

No que diz respeito à rotulagem, não foram encontradas quaisquer desconformidades. Entretanto, houve dificuldade em detectar a data de validade dos produtos da marca Durex. Em comparação às demais camisinhas, esse dado não estava tão em evidência. Mas, ainda assim, a marca foi bem avaliada nesse critério.

O próximo passo é garantir se a camisinha não iria estourar em algum momento. Assim, cada uma delas foi preenchida com ar, como se fossem balões, e foi constatado que a capacidade volumétrica e de pressão de estouro dos produtos respeita os padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), diminuindo as chances de serem rompidas durante o uso.

Nenhum produto desapontou em relação à largura e orifícios indesejados. As camisinhas também provaram estar em conformidade quando o assunto é comprimento: todas respeitam o tamanho mínimo de 16 centímetros (desconsiderando-se o reservatório) estipulado pela legislação.

A espessura está relacionada ao conforto e à sensibilidade, sendo 0,03 mm a
medida mínima exigida pela Anvisa para esse parâmetro. A Blowtex Extra Fino
Sensitive se sobressaiu com espessura média de 0,054 mm. Outras que também se destacaram, sendo igualmente bem avaliadas nesse quesito foram
Preserv Extra Sensitivity, Durex Sensitive e Prudence Ultrassensível, com 0,058 mm, 0,061 mm e 0,062 mm, respectivamente.

A espessura está relacionada ao conforto e à sensibilidade, sendo 0,03 mm a
medida mínima exigida pela Anvisa para esse parâmetro

A Vista-se, distribuída gratuitamente na rede pública de saúde, mostrou ser a mais espessa, medindo 0,088 mm. Porém, ainda assim, ela é fina o suficiente para não comprometer o prazer durante a relação sexual. Foi observado ainda que os preservativos chamados finos ou sensitive são realmente menos espessos em comparação aos seus correspondentes tradicionais. A maior diferença, no que diz respeito a espessura, ficou com a marca Skyn (0,015 mm a menos). Os produtos Blowtex e Preserv (0,013 mm a menos) ocuparam o segundo lugar. Já a Jontex apresentou a menor diferença: apenas 0,002 mm a menos.

De acordo com os resultados, as camisinhas analisadas garantem sexo seguro sim. Contudo, atenção na hora da compra: certifique-se de que o produto tem o selo do Inmetro. Alguns preservativos vendidos em sex shops podem atrair a atenção, mas deixam a desejar em relação à proteção.

Confira o ranking no site da PROTESTE: https://www.proteste.org.br/saude-e-bem-estar/bem-estar/noticia/camisinhas-voce-seguro-no-carnaval

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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