De acordo com a Close-Up International, a EMS consolidou a liderança na indústria farmacêutica nacional em 2020. A farmacêutica registrou faturamento de R$ 9 bilhões com a comercialização de 351 milhões de unidades.
O crescimento em vendas na casa dos 20%, acima da média do setor, estimulou a empresa a antecipar investimentos de R$ 5 milhões na linha de produção. A receita destinada à divulgação institucional também saltou de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões. Para 2021, a aposta está na ampliação do parque fabril de Hortolândia e em uma nova unidade de produtos oncológicos injetáveis.
A EMS segue bem à frente do segundo colocado Aché, cuja receita foi de R$ 5 bilhões. O laboratório movimentou em torno de 179 milhões de unidades. A terceira posição também é de uma fabricante nacional – a Eurofarma.
Da lista total de indústrias farmacêuticas, apenas três são estrangeiras. São elas a Sanofi (4ª colocada), a Johnson & Johnson (5ª) e a Takeda (6ª). A companhia japonesa foi a que mais cresceu no ranking, sustentada pela sólida atuação no segmento de OTC, com marcas como Dramin e Neolsaldina. O Brasil responde por 83% do volume global de vendas dessa categoria, que inclusive foi adquirida pela Hypera Pharma por US$ 825 milhões.
Completam o top 10 a Libbs, Neo Química, Mantecorp e P&G. No geral, a indústria farmacêutica comercializou no ano passado mais de 6,6 bilhões de unidades.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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