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Reino Unido aprova medicamento inédito para controlar o colesterol

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O Reino Unido aprovou na quarta-feira, 1, um medicamento inovador para reduzir o colesterol. O inclisiran, que já teve seu uso aprovado na União Europeia, é administrado apenas duas vezes por ano para reduzir o risco de pacientes que já tiveram um evento cardiovascular, terem outro.

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O inclisiran é a primeira droga de uma nova classe medicamentosa que usa interferência de RNA (RNAi) para aumentar a capacidade do fígado de remover o colesterol prejudicial do sangue. Ele é indicado para pessoas com hipercolesterolemia primária, condição genética que afeta negativamente o colesterol LDL de um indivíduo, e pessoas com dislipidemia mista, caracterizada por níveis anormalmente elevados de gorduras no sangue. O medicamento pode ser usado sozinho ou junto com outros remédios para baixar o colesterol, como as estatinas.

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O estudo clínico mostrou que o inclisiran reduz em até 52% o LDL de forma efetiva e sustentada, em pacientes que já utilizam a dose máxima de estatina e ainda não conseguem controlar o colesterol. “O Inclisiran representa uma virada no jogo da prevenção potencial de milhares de mortes prematuras por ataques cardíacos e derrames”, disse Meindert Boysen, vice-presidente executivo do National Institute for Health and Care Excellence (Nice) do Reino Unido, e diretor do Center for Health Technology Evaluation.

O tratamento também está em avaliação pela FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos e pela Anvisa. “Esperamos [que o medicamento] esteja disponível aos pacientes brasileiros até março de 2023, podendo haver antecipação para julho de 2022″, disse a Novartis em nota à VEJA.

O inclisiran foi desenvolvido pela The Medicines Co. A empresa foi comprada pela Novartis em 2019 por 9,7 bilhões de dólares, como parte da estratégia de avançar no mercado de medicamentos cardiovasculares. Para fator de comparação, enquanto o tratamento com inclisiran é feito com apenas duas injeções anuais, seus concorrentes – Repatha da Amgen e Praluent da Sanofi e Regeneron – precisam de 26 injeções por ano.

Fonte: MSN

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