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Remédios devem ficar 2,8% mais caros em abril

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No próximo dia 1° os medicamentos de todo o país vão passar por um reajuste. O índice ainda será divulgado através da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), mas estidades ligadas ao setor, como o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), estimam o aumento de 2,8%. O reajuste é fixado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Sindusfarma informou que a previsão de reajuste máximo para os remédios de uso contínuo é o menor percentual dos últimos 11 anos. Segundo o Guia da Farmácia, aproximadamente 20 mil itens serão afetados pelo reajuste de preço; somente os medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pelo governo. Essa medida afeta a todos os brasileiros, principalmente àqueles que necessitam de medicamentos de uso contínuo, que sentem diretamente o aumento do peso.

Em uma drogaria no Centro de Niterói, seis medicamentos mais os vendidos, segundo o balconista Márcio Resende: Dorflex, Atenolol, Losartana, Amoxicilina, Alodipino e Coristina. Eles custam, respectivamente, R$ 16,70, R$ 5,99, R$ 4,99, R$ 16,99, R$ 5,99 e R$ 31,26. Com o possível reajuste de 2,8% os preços saltariam para R$ 17,16, R$ 6,15, R$ 5,12, R$ 17,46, R$ 6,15 e R$ 32,13.

De acordo com a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), três fatores incidem na definição do percentual de reajuste: produtividade da indústria, concentração de mercado das classes terapêuticas e oscilações do câmbio e influências no setor de fatores.

A vendedora Márcia Pareto, de 58 anos, reclama que o aumento, apesar de pequeno, sempre impacta no orçamento. “A gente sempre vai sentir o reflexo no bolso, por menor que seja. Acho que os medicamentos deveriam ficar com os preços congelados nesse momento de crise. As indústrias farmacêuticas já ganham muito dinheiro e poderiam ser complacentes com o momento pelo qual passamos”.

Fonte: A Tribuna RJ

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