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Retomada do consumo não acontecerá da noite para o dia

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Para Alberto Serrentino, vendas não se recuperarão imediatamente após o fim do período crítico da epidemia.

“O difícil não é projetar os próximos dois meses, é projetar o que acontecerá depois que sairmos do período agudo desta crise. Mas é certo que não vamos sair do lockdown para a vida normal”. Para Alberto Serrentino, sócio-fundador da Varese Retail e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o mundo está mostrando que o período de fechamento das lojas físicas poderá ser de cerca de dois meses e, após isso, pode haver uma redução gradual, seletiva e monitorada das restrições.

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“O consumo deverá voltar aos poucos, tirando a economia da paralisia, mas não voltará imediatamente para onde estávamos e isso vai impactar as categorias de forma diferente”, comentou o consultor durante live no Instagram na quarta-feira (01/04). “Bares e restaurantes deverão voltar sem grandes aglomerações e o próprio consumidor não irá se dispor, no início, a frequentar lugares com grande movimento”, exemplifica. Para ele, é razoável imaginar que uma empresa de moda volte com 40% a 60% dos volumes naturais de venda e que em alguns meses volte para níveis mais próximos dos pré-vírus. “Mas isso depende de uma série de coisas que não dominamos. Como estamos de 4 a 6 semanas atrasados na evolução da crise em relação à Europa, talvez possamos aprender com eles algumas lições e entender melhor como fazer a retomada. Mas levará algum tempo, não será da noite para o dia”, completa.

Para o consultor, o comportamento dos consumidores mudará no pós-crise, valorizando aspectos que não eram tão valorizados. “A crise vai mudar a escala de valores das pessoas. Haverá muito mais rigor no questionamento dos valores, da postura e da transparência das empresas. Esse comportamento vai amadurecer mais adiante, quando estivermos saindo da crise e os consumidores fizerem um balanço deste momento, mas sem dúvida será um momento de mudanças no relacionamento entre consumidores e marcas. Quem tem propósito, valores e cultura sólidos sairá muito mais fortalecido”, avalia Serrentino.

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Fonte: Redação

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