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Saiba como funciona a vacina da Johnson, aprovada para uso emergencial no Brasil

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina contra o coronavírus produzida pela empresa belga Janssen, controlada pela Johnson & Johnson. O pedido de autorização para uso emergencial foi feito pela empresa ao órgão sanitário brasileiro em 24 de março. De acordo com o Ministério da Saúde, já há 38 milhões de doses desta vacina contratadas – 16,9 milhões devem ser disponibilizadas entre julho e setembro, e outras 21,1 milhões entre outubro e dezembro de 2021.

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A vacina já teve uso emergencial aprovado também nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa. Também há doses encomendadas pelo programa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca reunir e distribuir vacinas de forma mais igualitária pelo mundo.

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Por suas características de armazenamento e aplicação, o imunizante é visto como uma arma importante na luta global contra o coronavírus. A empresa planeja fabricar neste ano 1 bilhão de doses da Janssen COVID19 Vaccine (Ad26.COV2-S), o nome oficial da vacina.

Diferente de outros imunizantes já usados pelo mundo, esta pode ser guardada em geladeira comum, dispensando armazenamento superfrio, e é aplicada em uma dose única de 0,5 ml. ‘Uma vacina em dose única é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a melhor opção em cenários de pandemia’, afirmou disse Paul Stoffels, diretor científico da Johnson & Johnson.

Dados apresentados pela empresa mostram 66,9% de eficácia para casos leves e moderados, e 76,7% contra casos graves, após 14 dias da aplicação. Nos testes, não houve mortes ou internações hospitalares entre voluntários, indicando que a vacina é segura.

O imunizante usa um vírus do resfriado comum, manipulado em laboratório para que seja inofensivo. Em seguida, ele carrega parte do código genético do coronavírus para o corpo, mas de maneira segura. Isso é suficiente para o corpo reconhecer a ameaça e, então, aprender a combater o coronavírus. O processo é semelhante à abordagem usada na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa AstraZeneca.

Cinco vacinas

O uso emergencial é previsto de forma a acelerar a liberação de um tratamento contra a covid-19, desde que a instituição responsável apresente dados de ensaios clínicos (testes envolvendo humanos) e continue informando a agência sanitária sobre novas descobertas ou eventos adversos graves – que devem ser notificados em até 24 horas.

Com a decisão sobre o imunizante da Janssen, o Brasil acumula cinco vacinas aprovadas, segundo a Anvisa, incluindo também as da Pfizer/BioNTech; Oxford/AstraZeneca; CoronaVac e Covishield.

‘Com a aprovação dessa vacina, o Brasil se coloca entre os países do mundo que contam com o maior número de protocolos vacinais aprovados. Isso demonstra o compromisso da agência em promover e proteger a saúde da população. Essa proteção e promoção significa avaliar com os critérios necessários, e considerando a excepcionalidade que o momento exige, os processos que são submetidos à Anvisa‘, afirmou em um comunicado à imprensa Romison Rodrigues, um dos diretores da agência.

Fonte: O Sul

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