A Santa Casa de Campo Grande cortou o adicional de insalubridade para os atendentes de farmácia. Os funcionários reclamam do corte do adicional e afirmam que estão expostos a contaminações. Entretanto, uma avaliação apontou que a atividade não é insalubre ou periculosa, o que justificaria o corte do adicional, que corresponde a quase R$ 200.
Os atendentes da Santa Casa afirmam que receberam o comunicado sobre o corte do adicional nesta quarta-feira (26). Segundo eles, os atendentes têm acesso a materiais que poderiam estar contaminados.
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“Eles alegam que não trabalhamos em lugar insalubre, sendo que entramos em todas as enfermarias para entregar medicações, recebemos devoluções de materiais e medicações que vêm do setor contaminados. Além dos atendentes do setor cirúrgico que recebem bandejas contaminadas com sangue da sala de cirurgia”, diz um atendente.
A Santa Casa constatou que a atividade não é insalubre e que fornece o EPI (Equipamento de Proteção Individual) a todos os funcionários. O hospital ainda justifica que nunca houve relato de contaminação no setor de farmácia.
O hospital afirma que as avaliações de insalubridade são feitas pelo corpo técnico do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) da Santa Casa, que inclui engenheiro de segurança do trabalho, médicos do trabalho e coordenadores. “No caso dos atendentes de farmácia, foi realizada perícia in loco pelo corpo técnico”, diz.
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Os funcionários relatam que, apesar da disponibilidade do equipamento de proteção, não há um termo que obrigue o uso. “Tentamos nos cuidar para que não aconteça qualquer acidente e sempre fazemos a higienização das mãos ao manipular medicamentos e materiais”.
Fonte: Midia Max News