O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aprovou um repasse de R$ 127 milhões para a compra de medicamentos por parte dos Estados. A liberação foi publicada na edição desta quinta-feira, dia 28, do Diário Oficial da União (DOU).
Esse valor deverá ser utilizado exclusivamente para cobrir gastos com remédios e materiais hospitalares incorporados ao atendimento na rede pública, entre os meses de julho e setembro de 2022.
A origem dos recursos é do próprio Ministério, por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS).
São Paulo receberá maior aporte para compra de medicamentos
O Estado de São Paulo receberá mais dinheiro, com um repasse de R$ 16,5 milhões. Paraná (R$ 4,8 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 3,2 milhões) aparecem na sequência.
Na lista dos estados que receberão o menor valor estão Roraima (R$ 21,4 mil), Acre (R$ 24,3 mil) e Amapá (R$ 58,5 mil). A média do pagamento é de R$ 1,5 milhão por Unidade Federativa.
Emergência anti-desabastecimento
A autorização emergencial para compra de medicamentos liga mais um sinal de alerta para o risco de desabastecimento no país, resultante da extrema dependência de insumos do Exterior. Hoje, apenas 5% dos IFAs têm produção 100% nacional.
Estudos apontam que o cenário atual atinge especialmente 14 medicamentos imprescindíveis. A relação contempla a dipirona sódica, voltada para casos de dor e febre, e a Ocitocina ampola – essa última preocupa especialmente as gestantes, pois previne o sangramento excessivo após o parto.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico