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Setor de serviços avança pelo terceiro mês consecutivo

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O volume de serviços prestados no Brasil avançou 1,7% em junho, na comparação com maio, acumulando ganho de 4,4% nos últimos três meses, apontam os dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em relação a junho de 2020, a alta foi de 21,1%.

Alta de 2% no 2º trimestre e de 9,5% no semestre

Com o resultado, o setor de serviços, que possui o maior peso no PIB (Produto Interno Bruto), registrou alta de 2% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano.

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No acumulado no 1º semestre, o setor tem alta de 9,5%, na comparação com igual semestre do ano passado.

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, essa foi a taxa semestral “mais alta de toda a série, iniciada em 2012, devido à baixa base de comparação”.

Em 12 meses, o avanço é de 0,4%, mantendo a trajetória ascendente de recuperação iniciada em fevereiro deste ano.

Setor atinge maior nível em 5 anos

Segundo o IBGE, com o resultado de junho o setor alcançou o patamar mais elevado desde maio de 2016. Mesmo com o avanço, o setor ainda está 9,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014.

A alta de junho foi acompanhada por todas as cinco atividades investigadas, com destaque para o avanço em serviços de informação e comunicação (2,5%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,7%) e de serviços prestados às famílias (8,1%).

Perspectivas

As expectativas para o setor de serviços no segundo semestre seguem otimistas. O Índice de Confiança de Serviços, mensurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), alcançou, em julho, o maior nível desde março de 2014. Foi o quarto mês seguido de avanço do indicador.

Todavia, apesar do avanço da vacinação contra o coronavírus e da reabertura gradual da economia, a recuperação da atividade econômica tem mostrado perda de fôlego nos últimos meses em meio à escalada da inflação, recuperação tímida do mercado de trabalho e aumento das incertezas fiscais e políticas.

Nesta quarta-feira, o IBGE mostrou que as vendas do comércio caíram 1,7% em junho após dois meses de alta. Já a produção industrial brasileira ficou estagnada em junho, acumulando uma perda de 2,5% no segundo trimestre.

A expectativa atual do mercado é 5,3% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, conforme apontou a última pesquisa Focus do Banco Central. Já para 2022, a projeção dos analistas das instituições financeiras diminuiu de 2,10% para 2,05%.

A estimativa para a inflação, por sua vez, foi elevada pela 18ª semana seguida pelos analistas, que passaram a prever o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 6,88% ao final de 2021. Os analistas também aumentaram de 7% para 7,25% ao ano a previsão para a taxa básica de jutos no fim de 2021. Com isso, são esperadas novas altas na Selic nos próximos meses.

Na ata de sua última reunião, quando elevou a Selic para 5,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária do Banco Central avaliou que a inflação ao consumidor continua se revelando “persistente”, indicando uma nova alta de um ponto percentual no juro básico em sua próxima reunião, marcada para 21 e 22 de setembro.

Fonte: G1

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