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Sincofarma projeta futuro da farmácia independente

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O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sincofarma) realizou na última quinta-feira, 26 de abril, um seminário sobre o futuro da farmácia independente, com dicas e estratégias sobre como defender e explorar o próprio espaço no mercado. “O objetivo foi mostrar a importância de observar itens como gestão, estoques adequados, atendimento e lucratividade frente ao forte avanço da concorrência”, ressalta o presidente Natanael Aguiar Costa.

O evento reuniu cerca de 80 proprietários e gestores de drogarias e contou com duas apresentações. Uma delas foi de Paulo Paiva, vice-presidente da Close-Up International. “A indústria farmacêutica não tem hoje um pipeline em curto prazo de novos produtos voltados para o varejo. Vemos muitos lançamentos voltados para o segmento hospitalar ou o mercado de alto custo”, diz. Por essa razão, é fundamental para o varejo compor um mix variado de vendas, que inclua produtos de marca, não medicamentos, genéricos, MIPs, além dos exclusivos (de prescrição sem concorrentes) e trade (de prescrição, mas sem promoção médica). “Metade do crescimento dos genéricos provém da farmácia independente”, salienta.

Paiva também apontou que, em cidades com até 20 mil habitantes, as farmácias independentes possuem uma participação de 60,1%. “Quando falamos em crescimento do canal farma, esses municípios apresentam índices superiores aos dos grandes centros”, argumenta. Já nas cidades com população superior a 300 mil, as independentes foram as que mais cresceram em receita (12,4%).

Um plano de fidelidade é uma boa ferramenta para coletar informações, desde que saiba fazer um bom uso destes dados futuramente, a fim de criar um nível de relacionamento mais próximo do cliente. “Nesse caso, uma boa alternativa é a criação de salas de serviços farmacêuticos, pois um excelente canal de fidelização”, ressalta Paiva.

Associativismo como saída

Nilson Tinoco, diretor de expansão do Grupo Multifarma, ressaltou a importância do associativismo. A empresa agrega mais de 480 lojas em oito estados e no Distrito Federal. “Esse modelo de negócio acaba com os grandes problemas que afetam as independentes, como o baixo volume de vendas por loja e o foco só em desconto”, explica o executivo. Segundo ele, o associativismo contribui para a sobrevivência e competitividade do varejo independente, sendo o elo com provedores de produtos e serviços, para se obter melhores condições comerciais, inovações tecnológicas e excelência na execução.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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