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Um câncer de sangue que se confunde com outras doenças

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mieloma múltiplo não é um câncer comum – estima-se que ele afeta sete a cada 100 mil pessoas. Mas isso não é motivo para negligenciar essa doença ou seus sintomas, até porque o diagnóstico precoce aumenta o tempo de vida e evita suas consequências mais graves.

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O problema: os sinais que dão pistas de sua presença não raro são confundidos com doenças como a osteoporose ou até como manifestações típicas do envelhecimento. Não à toa, 44% dos 200 pacientes entrevistados para uma pesquisa da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) demoraram mais de três meses para procurar um médico depois de apresentarem os primeiros sintomas – 26% deixaram passar mais de um ano.

Só que essa história não termina aí. No levantamento da Abrale (que envolveu pessoas atendidas nas redes pública e privada), 45% esperaram ao menos seis meses para de fato serem diagnosticados com o mieloma múltiplo. E, após a confirmação do quadro, 82% ainda esperaram mais de um mês para iniciarem o tratamento.

“Ninguém sai de casa dizendo que vai fazer uma consulta preventiva com o hematologista, o médico mais acostumado a diagnosticar e tratar esse câncer”, afirma Breno Gusmão, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. “Precisamos conscientizar a sociedade e até os outros especialistas que sintomas como dor recorrente nas costas merecem uma investigação aprofundada”, arremata.

O que é o mieloma múltiplo e quais seus sintomas

Em resumo, estamos falando de um câncer que surge na medula óssea – a fábrica de sangue que se localiza no interior dos ossos. No caso, a doença acomete especificamente os plasmócitos, células de defesa que participam do combate a infecções.

“Em cerca de 90% dos pacientes diagnosticados, há presença de dor óssea”, alerta Gusmão. Esse incômodo geralmente dá as caras na coluna ou nas costelas, surge do nada e piora com o movimento.

Fora isso, ele tende a se intensificar com o tempo, o que inclusive culmina em abuso de analgésicos.

Com o tempo, a degeneração óssea decorrente do mieloma múltiplo enfraquece o esqueleto, disparando uma espécie de osteoporose. Daí porque não são poucos os pacientes com fraturas.

Fonte: Revista Claudia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/02/17/cancer-de-mama-uma-radiografia-da-doenca-no-brasil/

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