Virou uma questão? Entre alguns grupos de mulheres é cada vez mais comum um relato ou uma história de quem decidiu abandonar a pílula anticoncepcional. Por outro lado, os médicos usam estudos científicos para dizer que os riscos são pequenos se comparados com os problemas que surgem de uma gravidez indesejada.
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Em 1960, as pílulas anticoncepcionais foram criadas e passaram a ser vendidas. Viraram símbolo da liberdade sexual feminina. Mas, em 1961, já foram associadas a um primeiro diagnóstico de embolia pulmonar. Outros casos de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e infarto foram registrados nos anos seguintes. As evidências foram sendo juntadas e chegou-se à conclusão: o uso de anticoncepcionais hormonais combinados aumentam o risco de trombose.
De acordo com a ginecologista Cristina Guazzelli, a literatura científica associa esse risco ao estrogênio e há uma relação direta com a dose. A indústria precisou, então, se adequar e criar opções mais “suaves” dos comprimidos. Mais de meio século depois, a quantidade de hormônio caiu até 90% em algumas versões: a quantidade passou de 150 mg para 15 mg (ultrabaixa dosagem), 30 mg (baixa dosagem) e 35 mg (média dosagem).
Trombose e a pílula
As pílulas modernas ainda apresentam um risco, apesar da mudança de dosagem.Em 2016, a jovem Juliana Bardella, na época com 22 anos, relatou nas redes sociais que desenvolveu uma trombose venosa cerebral e foi internada após usar o anticoncepcional. Muitas usuárias começaram a manifestar dúvidas sobre o uso. Grupos com milhares de mulheres passaram a debater o assunto nas redes sociais.
Entre as buscas mais comuns sobre o tema no Google está “pílula anticoncepcional + trombose”. Vamos colocar os riscos em perspectiva.
Fonte: Nova Cruz
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