O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos, produzida pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, deve chegar ainda este mês ao Brasil. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a negociação contou com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). As informações são da Agência Brasil.
Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola. As vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos, como os profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus.
“Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.
Além da importação emergencial de doses de vacina contra a varíola dos macacos, o Ministério da Saúde também recebeu autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situações graves e específicas. O uso é diante de situações em que não há mais alternativas para esses pacientes.
Imunizante nacional contra varíola dos macacos
O Ministério da Saúde também trabalha com o desenvolvimento de um imunizante nacional para enfrentar a doença. A expectativa é que a vacina esteja operacional no segundo semestre do ano que vem. Mas para isso, o cenário epidemiológico tem de indicar a necessidade de ampliação do público-alvo da vacinação.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico