Em audiência Pública na Câmara dos Deputados, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, defendeu que quebra de patentes de vacinas contra à covid -19 não é o melhor caminho para acelerar a vacinação da população. As informações são da Agência Brasil.
Para o chanceler, nomeado há menos de um mês para o cargo, essa quebra não vai trazer efeitos imediatos. França apontou uma terceira via. Para ele é possível buscar onde há excesso de demanda e onde há capacidade produtiva.
O Congresso Nacional vem discutindo já há alguns meses a quebra temporária de patente de vacinas. Parlamentares chegaram a articular uma votação no Senado, mas o projeto foi retirado no último instante, a pedido do governo.
Em outubro do ano passado, a Índia e a África do Sul levaram à Organização Mundial do Comércio uma proposta de suspensão das patentes de produtos de combate ao novo coronavírus.
A proposta foi apoiada por mais de 100 países. Mas países como os Estados Unidos e o Reino Unido são contra a medida. O Brasil também não se posicionou a favor da quebra de patentes dos imunizantes.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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