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Varejo farma será motor da área financeira em 2021, diz XP

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O varejo farmacêutico será um dos motores do mercado financeiro e um dos segmentos mais potenciais para investidores em 2021. É o que apontou um relatório inédito da XP Investimentos, a partir dos indicadores do setor e do desempenho das varejistas com presença na B3.

De acordo com o estudo, as Farmácias Pague Menos e a d1000 varejo farma, recém-ingressas na Bolsa, apresentam um potencial de retorno de 54% e 50,1%, respectivamente. A Raia Drogasil, embora tenha uma recomendação neutra, tem o preço-alvo das ações mais bem avaliado – R$ 27. As projeções de incremento da receita das farmácias também animam a consultoria. A perspectiva da IQVIA é de avanço de 4,1% em 2020 e 10,3% no próximo ano.

 

“A Covid-19 impôs uma nova realidade de consumo e forçou uma rápida digitalização das vendas. Mas o canal farma conseguiu se adaptar rapidamente a esse cenário, usando a capilaridade para alçar um novo patamar e se tornar a primeira referência do consumidor que busca conveniência, saúde e bem-estar”, comenta Danniela Eiger, analista de varejo da XP.

* Fonte: IQVIA

Na esteira desse crescimento, as grandes redes que integram a Abrafarma devem fortalecer um processo de consolidação. “Ainda há um amplo espaço para que isso aconteça, pois as cinco principais empresas do setor totalizam 1/3 do mercado, em comparação a 76% nos Estados Unidos e 92% no Reino Unido”, prevê. Daniella, no entanto, não acredita em novas fusões como a que formou a Raia Drogasil, mas vislumbra oportunidade na aquisição de farmácias independentes, que hoje têm representatividade de 40%.

Serviços farmacêuticos

Na visão da XP, o papel da nova farmácia passa, sobretudo, pela incorporação dos serviços clínicos e pelo resgate da antiga missão do farmacêutico. “E se compararmos com os Estados Unidos, onde mais de 75% dos estabelecimentos disponibiliza vacinação, contra 10% do Brasil, enxergamos um elevado potencial de crescimento”, reforça.

Novamente, serão os grandes players os mais propensos a capitalizar essa tendência. “O olhar da população sobre a prevenção de doenças e o autocuidado mudou radicalmente com a pandemia, sinalizando uma tendência positiva para o conceito de plataforma de saúde. E quem detém as maiores redes de lojas leva vantagem por já estar mais presente no imaginário do consumidor”, admite.

Mas Daniella alerta que os serviços não serão, de forma direta, determinantes para a rentabilidade das farmácias. Porém, assumirão um papel similar ao dos não medicamentos quando foram agregados ao ponto de venda. “Eles contribuirão para reter o consumidor e estimulá-lo a aproveitar a ida à loja para adquirir produtos, o que abre possibilidades de ampliação e diversificação do mix. E isso está ao alcance dos grupos com fôlego financeiro, maior capacidade de estoque e poder de barganha junto a distribuidores”, argumenta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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