Varejo farmacêutico reforça aposta em marcas próprias
As marcas próprias ganham, gradualmente, espaço nas farmácias. Os produtos fabricados pelas próprias redes já representam pouco menos de 3% das vendas do setor. O percentual aparentemente baixo engana. O mercado competitivo e a margem de lucro apertada, devido à taxação no preço de diversos medicamentos, faz com que as farmácias vejam nessa prática uma possibilidade de fidelização do cliente. Já o cliente vê mais opções nas gôndolas e, em alguns casos, um maior custo-benefício.
Os produtos conseguem atingir consumidores de todas as classes sociais, mas as classes C e D são as mais favorecidas, pelos preços mais baixos em produtos como dermocosméticos e de higiene especializada, estimulados pela alta distribuição nas lojas e pelo menor investimento em publicidade. Segundo estudo da Nielsen, a primeira metade de 2019 foi favorável às marcas próprias, que apresentaram um crescimento nas vendas de 45,3%, muito em parte pela ampliação nos produtos de linhas já existentes, mas também na criação de novas.
Em um primeiro momento, as redes investiram em itens básicos e de primeiro atendimento, vendidos a preços mais baixos do que a concorrência. É o caso da Extrafarma, que no começo do mês lançou sua marca própria, a BeBetter, com mais de 30 produtos. Atualmente, a linha é composta por itens das categorias de primeiros socorros, como algodão, gaze, curativo, esparadrapo, luvas e soro fisiológico e de higiene, como hastes flexíveis; e infantil, como lenços umedecidos.
Já no caso de outras marcas, com mais tempo de mercado, a prioridade foi a concorrência com marcas líderes em seu segmento. Outras, como as do Grupo RD e da Farmácias Pague Menos , decidiram trabalhar atendendo nichos mais específicos, como os de produtos veganos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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