PANORAMA FARMACÊUTICO

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RESUMO DA SEMANA

O RESUMO DE NOTÍCIAS dessa semana vem em clima de previsão do tempo.  Confira!

Esfria negociação para venda de ações da Cimed

A Cimed, farmacêutica brasileira, está enfrentando dificuldades para vender uma participação minoritária da empresa. Apesar do interesse inicial do fundo soberano de Singapura (GIC) e de outros sete investidores institucionais, incluindo o General Atlantic, as negociações esfriaram devido a divergências sobre o preço das ações. O J.P. Morgan, que assessora a Cimed na busca por investidores, avaliou a empresa em R$ 14 bilhões, valor considerado abaixo das expectativas do CEO João Adibe Marques.

A Cimed demonstra confiança em seu futuro e segue com planos ambiciosos de expansão, mesmo sem a venda de ações. Com um caixa fortalecido, a empresa pretende investir R$ 3,5 bilhões nos próximos cinco anos para aumentar sua capacidade produtiva e impulsionar suas campanhas de marketing. A meta é ambiciosa: tornar-se a "Procter & Gamble brasileira", com foco no mercado de bens de consumo e um faturamento que pode chegar a R$ 10 bilhões em 2030. A entrada no mercado de diabetes e obesidade com um genérico do Ozempic também está nos planos da farmacêutica.

Venda de ações da Cimed não impactaria expansão

O programa Farmácia Popular foi expandido para oferecer gratuidade total dos 41 medicamentos e produtos, incluindo fraldas geriátricas e dapagliflozina. O governo reabriu o credenciamento de farmácias privadas em todo o país, com o objetivo de ampliar o acesso da população aos medicamentos, especialmente em áreas remotas. Estima-se que a medida beneficie mais de 1 milhão de pessoas por ano, principalmente idosos. O programa já atendeu 24 milhões de pessoas em 2024 e, entre 2022 e 2024,  o número de beneficiários aumentou quase 20%, passando de 20,7 milhões para 24,7 milhões.

Governo anuncia Farmácia Popular com 100% de gratuidade

O Farmácia Popular está expandindo sua rede de atendimento para cobrir todos os municípios do Brasil, com foco nos 758 que ainda não possuem farmácias conveniadas. Essa iniciativa, retomada em 2023 após oito anos de interrupção, visa ampliar o acesso da população aos medicamentos, especialmente em áreas vulneráveis. O programa já está presente em 4.812 cidades, atendendo cerca de 97% da população por meio de mais de 31 mil farmácias privadas.

Farmácia Popular  terá novos credenciamentos

A Anvisa proibiu a venda de 19 produtos da Black Skull fabricados pela farmácia de manipulação OficialMed, no Paraná. A proibição se deve à comercialização padronizada dos produtos, sem prescrição individualizada, o que viola a legislação para medicamentos manipulados. A Anvisa e o Conselho Federal de Farmácia (CFF) reforçam que esses produtos devem ser adaptados às necessidades de cada paciente e prescritos por farmacêuticos.

Anvisa proíbe a comercialização de 19 produtos da Black Skull

A Black Skull se defende das acusações da Anvisa, afirmando que a proibição afeta apenas produtos manipulados pela OficialMed e que seus suplementos tradicionais seguem padrões internacionais de qualidade. A empresa alega que a farmácia já está tomando medidas judiciais para reverter a decisão. O presidente da Black Skull, Marcelo Bella,  considera a ação da Anvisa arbitrária e questiona a divulgação da notícia por um portal de notícias ligado a um concorrente, que teria feito acusações infundadas sobre a segurança dos produtos. Bella afirma ainda que não houve notificação prévia da Anvisa e que a OficialMed já entrou na justiça para suspender a proibição.

Posicionamento da companhia