Os seis maiores marketplaces do varejo brasileiro – Submarino, Americanas, Casas Bahia, Magazine Luiza, Amazon e Mercado Livre – representam 71% do volume de acessos a plataformas de e-commerce no Brasil. É o que aponta uma pesquisa da SEMrush, em parceria com a Web Estratégica, sobre Como os Brasileiros Compram Online.
O levantamento envolveu 100 das principais lojas online do país, com base na média de tráfego mensal durante 120 dias. E parte considerável dos e-commerces analisados está vinculada a esses marketplaces. O número de visitas por mês totalizou 1,1 bilhão. No varejo farmacêutico, foram analisadas as redes Drogaria Onofre, Panvel Farmácias e Ultrafarma.
Confira outros indicadores do estudo, que mensura o comportamento do consumidor nos canais digitais.
- A proporção de visitas entre dispositivos mobile já contabiliza 70,3% dos acessos, contra apenas 29,7% de equipamentos desktop
- 52,5% das visitas (577,5 milhões) às grandes plataformas de e-commerce são aquelas nas quais o cliente digita diretamente no navegador o endereço do site
- O tráfego orgânico oriundo de buscas na internet representa 24,7% (271,7 milhões) dos acessos, sendo que o Google representa 98% desse montante
- Os anúncios pagos de busca e em mídias de display perfazem 13,3% do tráfego (146,3 milhões)
- 7,7% do tráfego (84,7 milhões) está em agregadores de conteúdo, como Indeed, Zoom, Buscapé, Bazaarvoice e similares
- Com a queda de alcance orgânico nas postagens das redes sociais, essas mídias perderam espaço e totalizam somente 1,8% do total (19,8 milhões)
- Em média, cada visitante navega por 4,27 páginas. Mas nos marketplaces, o número pode chegar a 11 páginas
- A duração média de cada visita é de sete minutos e 28 segundos, bem acima da média de menos de três minutos em sites meramente institucionais
- O investimento em branding e criação de marcas de valor é fundamental para o sucesso. Marcas mais antigas ou mais famosas mostraram volumes de visitas diretas próximos aos 57%
- Entre as categorias com o maior volume de visitas, saúde e beleza despontam na segunda colocação com 15%, atrás apenas de moda e acessórios.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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