MP apura denúncias de ‘fura-filas’ da vacina em ao menos 8 estados

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As promotorias de pelo menos oito estados brasileiros instauraram investigações sobre pessoas que teriam sido vacinadas contra Covid-19 mesmo sem pertencer aos grupos prioritários. Os casos de “fura-filas” da Coronavac foram denunciados no Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Pará e Paraíba.

Entre os investigados estão prefeitos, servidores públicos, familiares de funcionários da saúde entre outras pessoas que não se enquadram nos critérios do Ministério da Saúde. Por exemplo, o prefeito da cidade baiana de Candiba, Reginaldo Martins (PSD), foi um dos primeiros vacinados no município.

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Candiba recebeu 100 doses da Coronavac, que são suficientes para vacinar apenas 50 pessoas, conforme aponta denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

O momento em que Martins recebe a vacina foi publicado nas redes sociais da prefeitura. Após a denúncia, o prefeito justificou a atitude como “forma de incentivo para a população que está desacreditada”.

Em vídeo publicado no Instagram da prefeitura, ele alegou que se enquadraria nos critérios por ter 60 anos e comorbidades. Porém, apenas os maiores de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência estão contemplados no primeiro grupo prioritário.

As pessoas denunciadas pelo Ministério Público nos estados, se condenadas, poderão responder por crime ou, no caso de servidores, por ato de improbidade administrativa. No caso do prefeito de Candiba, o MPF ainda requeriu um pagamento de multa de R$ 145 mil.

Já o Ministério Público do Pará (MP-PA) apura o caso de uma engenheira na cidade de Bragança, a cerca de 200 km da capital Belém. Ela teria tomado a primeira dose da Coronavac em um hospital no qual ela trabalhou para uma reforma.

Os promotores suspeitam que, para furar a fila na prioridade pelo imunizante, a mulher utilizou a influência do marido, que seria um médico funcionário do hospital.

As denúncias continuam a crescer conforme o programa de vacinação do Brasil avança. Até às 17h desta quinta (21), o país já aplicou pelo menos 129.441 doses da Coronavac.

A primeira fase da vacinação prioriza a aplicação em pessoas que são funcionários da saúde, pessoas de 75 anos ou mais, pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas e índigenas aldeados em terras demarcadas.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, conta até o momento com apenas seis milhões de doses da Coronavac, que já foram aprovadas pela Anvisa. Além disso, já foram autorizadas dois milhões de doses da vacina de Oxford, que serão importadas da Índia. A previsão é que essa remessa da vacina britânica chegue em solo brasileiro nesta sexta-feira (22).

Fonte: Patos Online 

Com taxa de eficácia de 91,4%, nova vacina contra a covid-19 poderá ser liberada em breve

A farmacêutica União Química, com cinco fábricas no Brasil, deve se reunir nesta quinta, dia 21, às 16h, com representantes da Anvisa para discutir os dados pendentes para a aprovação de uso emergencial da vacina Sputinik V. Segundo a Anvisa, a convocação do encontro, que será online, partiu da própria agência reguladora.

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A expectativa é que até amanhã, dia 22, ou sábado os técnicos da Anvisa se reúnam para analisar a solicitação de uso emergencial da vacina com base em novas informações apresentadas.

A taxa de eficácia da Sputinik V é de 91,4%, segundo o governo russo. Desenvolvida no Centro de Pesquisas Gamaleya, de Moscou, a vacina chamou a atenção de alguns estados brasileiros no ano passado.

Os governos da Bahia e do Paraná não perderam tempo e fecharam acordos, no ano passado, para a compra do imunizante. Agora, aguardam o aval da Anvisa para que as primeiras doses comecem a ser produzidas no Brasil.

A União Química informou que tem condição de começar a fabricar o insumo ainda no primeiro trimestre, em suas unidades no Distrito Federal e outros locais do país. Até março, a expectativa é que sejam produzidas cerca de 10 milhões de doses.

Anvisa recusou o pedido de registro do imunizante no último sábado, dia 17, sob a alegação de que não foram feitos testes clínicos no Brasil e faltavam informações sobre o produto. Nesta quarta, dia 20, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que uma nova análise sobre o registro da vacina seja feita em até 72 horas, em função de uma ação ajuizada pela Bahia.

O Fundo Soberano da Federação da Rússia, responsável pela coordenação do desenvolvimento e distribuição da Sputnik V, informou nesta quinta que a Hungria e os Emirados Árabes aprovaram o uso da vacina. Países como o México e a Índia devem dar o sinal verde para a aprovação do imunizante nas próximas semanas, de acordo com o fundo.

Fonte: Patos Online

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SP altera calendário de vacinação, mas não tem novas datas para idosos

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Sem doses suficientes da Coronavac, São Paulo suspendeu o calendário original de vacinação contra o novo coronavírus anunciado, em dezembro, pelo governador João Doria. Segundo a secretaria paulista de Saúde, o estado seguirá agora o Programa Nacional de Imunização (PIN), do Ministério da Saúde, que não tem ainda datas definidas para iniciar a vacinação de idosos.

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O Governo do Estado de São Paulo admite, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não há definição para a vacinação para idosos. A data está sendo fechada e dependerá da quantidade de doses que o estado terá disponível.

A primeira fase do cronograma do plano paulista lançado no mês passado previa a imunização do grupo prioritário, de profissionais da saúde, indígenas e idosos, entre 25 de janeiro e 28 de março, contemplando 9 milhões de pessoas com duas doses da vacina. Idosos acima de 75 anos começariam a receber a aplicação da vacina em 8 de fevereiro.

Doria deu início à vacinação em São Paulo em profissionais da saúde e indígenas no domingo (17/1), minutos após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial das 6 milhões de doses prontas disponíveis no país da Coronavac importadas da China.

Esse lote de 6 milhões de unidades importadas foi enviado ao Ministério da Saúde, que fechou contrato com o Instituto Butantan para a compra das 46 milhões de doses da Coronavac previstas em acordo do governo paulista com a farmacêutica chinesa Sinovac. Das 6 milhões de unidades distribuídos aos estados nesta semana, São Paulo ficou com cerca de 1,3 milhão de unidades.

A capital paulista recebeu, por enquanto, 203 mil doses para a campanha de vacinação municipal, que começou na terça-feira (19/1). Segundo prefeitura, as doses estão sendo destinadas prioritariamente aos indígenas, aos 15 mil idosos residentes em Instituições de Longa Permanência (ILPIs) e aos profissionais que atuam na linha de frente no tratamento de pacientes com Covid-19 em hospitais públicos e privados, prontos-socorros, UPAs, AMAs, UBS e os profissionais do SAMU Resgate.

A expectativa da prefeitura é receber mais cerca de 200 mil doses em até 15 dias para a segunda imunização. Segundo a gestão municipal, assim que as novas remessas do imunizante estiverem disponíveis, serão incluídos na campanha, de forma escalonada, os demais profissionais de saúde e outros públicos prioritários, como idosos acima dos 75 anos.

O Butantan está finalizando ainda o envase de 4,8 milhões de doses da Coronavac, que ainda precisam de aval da Anvisa para uso emergencial para distribuição nacional. O novo pedido de autorização foi feito pelo instituto na segunda-feira (18/1). A agência reguladora tem um prazo de 10 dias para decidir se libera ou não a aplicação do imunizante.

O diretor do instituto, Dimas Covas, estima que a concessão da autorização da Anvisa para uso emergencial das unidades produzidas no Brasil saia na sexta-feira (22/1). Com isso, as 4,8 milhões de doses da Coronavac estariam disponíveis para próxima semana.

A produção de novas doses pelo Butantan, no entanto, depende da liberação de insumos que estão parados na China. Segundo Covas, a expectativa é que um carregamento de 5,4 mil litros de matéria-prima da Sinovac, equivalente para cerca de 5 milhões de doses, chegue ao país ainda neste mês. Há previsão ainda de mais 5,6 mil litros até 10 de fevereiro.

O envio da matéria-prima, que está pronta, esbarra em questões burocráticas para ser embarcada na China.”Pedimos ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro das Relações Exteriores que ajudem a alinhar a relação com a China para que os procedimentos burocráticos ocorram no mais curto período de tempo”, disse Covas na quarta-feira (20), em coletiva de imprensa.

Fonte: Metrópoles

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Bolsonaro cobra Ernesto Araújo e avalia ‘saída honrosa’ do ministro, diz jornal

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, mude de atitude em relação à China para tentar resolver o impasse da importação de insumos para a produção da vacina contra a Covid-19. As informações são da Folha.

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O presidente tem exigido uma retomada dos diálogos com a China após saber em reunião nesta quarta-feira (20) que o chanceler havia suspendido as conversações com o país em março de 2020, quando o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente, publicou duras críticas ao embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming.

À época, Eduardo Bolsonaro comparou a pandemia do coronavírus ao acidente nuclear de Chernobil, na Ucrânia, em 1986, acusando o país de esconder a propagação do vírus e colocando a China como a principal culpada pela pandemia.

Quem assistiu Chernobyl vai entender o q ocorreu.Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa

+1 vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste,mas q salvaria inúmeras vidas

A culpa é da China e liberdade seria a solução https://t.co/h3jyGlPymv

— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) March 18, 2020

Wanming respondeu diretamente ao tuíte de Eduardo Bolsonaro dizendo que “as duas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federa, nem a sua qualidade como uma figura pública especial”, diz o embaixador, que também incluiu nas respostas o Araújo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e a conta institucional da Câmara.

@BolsonaroSP As suas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federal, nem a sua qualidade como uma figura pública especial. @ernestofaraujo @RodrigoMaia @camaradeputados @

— Yang Wanming (@WanmingYang) March 19, 2020

Em outra publicação, também destinada a Eduardo Bolsonaro, Araújo e Maia, Wanming exige uma retratação pública do deputado e diz que manifestará sua indignação junto ao Itamaraty.

A parte chinesa repudia veementemente as suas palavras, e exige que as retire imediatamente e peça uma desculpa ao povo chinês. Vou protestar e manifestar a nossa indignação junto ao Itamaraty e a @camaradeputados. @BolsonaroSP @ernestofaraujo @RodrigoMaia

— Yang Wanming (@WanmingYang) March 19, 2020

O chanceler brasileiro, que é amigo de Eduardo Bolsonaro, considerou graves as mensagens de Wanming, que deveria seguir o protocolo e procurar o Itamaraty ao invés de responder o deputado pelo Twitter.

Ainda assim, segundo a Folha, Bolsonaro reclamou da postura de Araújo em relação à China e, segundo assessores, apesar da posição ideológica, o presidente considerou que o ministério não deveria ter cortado diálogo com o país.

A China é o principal fornecedor dos insumos para a fabricação das vacinas contra a Covid-19 do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em acordo com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. A entrega desses insumos está atrasada e tem afetado o cronograma de produção das vacinas no Brasil.

Mais cedo, o embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, disse que o país pressiona pela demissão do ministro Ernesto Araújo para liberar os insumos para produção das vacinas contra a Covid-19.

A China disse que as relações entre os países ficaram estremecidas após os ataques do chanceler contra o país asiático e pede, ao menos, um pedido formal de desculpas do governo brasileiro.

Wanming tem dito que apesar do país ter demorado para pedir os insumos, a China pode antecipar a entrega da matéria-prima para o imunizante.

Segundo a Folha, o presidente entrou em contato com o chanceler e exigiu que ele mesmo tentasse reconstruir as relações com Pequim. E apesar das pressões para sua demissão, Bolsonaro lhe deu uma nova chance no cargo.

Em uma live na noite desta quinta, Bolsonaro convidou Ernesto na tentativa de atenuar os conflitos com o ministro.

“Quem demite ministro sou eu. Ninguém me procurou, nem ousaria me procurar no tocante a isso”, disse Bolsonaro na live. Ernesto disse que “tem gente que quer ver uma crise, criar invenções onde não existe”.

No entanto, de acordo com o jornal, apesar de Bolsonaro sinalizar que não pretende substituir Ernesto Araújo na pasta neste momento, auxiliares do presidente já receberam sinal verde para discutir possíveis nomes para o cargo. Inclusive, ainda de acordo com a Folha, o nome do ex-presidente Michel Temer voltou a ser defendido por alguns ministros, assim como o do embaixador do Brasil na Índia, André Corrêa Lago, que ajudou na negociação da liberação do transporte das vacinas Oxford/AstraZeneca.

Fonte: IstoÉ

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Erros em série colocam em xeque a permanência de Pazuello no governo

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A confirmação na noite da quarta-feira 20 de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, decolaria no dia seguinte rumo a São Paulo e depois seguiria para Manaus, no Amazonas, sem data específica para voltar para Brasília, foi entendida como a senha de que, a despeito dos erros e de todo o caos dos últimos dias na condução da pandemia da Covid-19, o general estava mantido, ainda que temporariamente, no cargo. Pesou a favor de Pazuello a avaliação de que demiti-lo agora seria admitir o fracasso de todo o governo na condução da pandemia.

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Entre auxiliares do presidente, a avaliação é que a melhor hipótese é atravessar a tormenta com o atual ministro e ganhar tempo para fazer mudanças no futuro. Na equação, a disputa na Câmara de Deputados. Bolsonaro quer eleger o deputado Arthur Lira (PP-AL) como sucessor do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas foi alertado de que a abertura do posto agora poderia rachar o grupo na disputa por espaço e, consequentemente, atirar a vitória para Baleia Rossi (MDB-SP).

A pessoas próximas, o ministro tem demonstrado contrariedade com os ataques externos e internos que vem sofrendo. O militar passou a relatar sinais de cansaço com a função, embora dissesse que não tem a intenção de deixar o cargo. Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, aliado de Bolsonaro, saiu em defesa de Pazuello.

“Querem debitar tudo isso da conta do ministro, e não é justo. Estados e municípios têm suas responsabilidades. Tudo que o GDF pediu, foi atendido”, disse.

Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que faz oposição ao presidente, também tratou de tirar o peso da responsabilidade do ministro da Saúde. “Essa crise não é do Pazuello, é do Jair Bolsonaro. O erro do Pazuello é se submeter às visões delirantes do presidente”, criticou.

A sequência de colapso na saúde pública na capital amazonense, com mortes causadas por falta de oxigênio, fracasso na importação de vacinas da Índia, início da imunização em São Paulo como palanque do governador João Doria (PSDB) e as desastrosas declarações à imprensa fizeram integrantes do governo debater a permanência do militar à frente da Saúde. Parte da cúpula do Planalto chegou a defender que era necessário entregar a cabeça de Pazuello para tentar estancar o desgaste do presidente Jair Bolsonaro, que viu sua popularidade cair à medida que o governo não conseguia dar explicações nem apontar soluções para a desordem na Saúde.

Fonte: Época Online

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Argentina produz vacina de Oxford, mas contrato impede venda de doses para o Brasil

A Argentina tem uma fábrica capaz de produzir insumos da vacina da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca. A decisão de trazer da China, e não do país vizinho, os insumos para a produção de doses na Fiocruz foi da própria empresa britânica. Segundo explicações extraoficiais, os motivos foram a capacidade de produção de cada planta e a logística de transporte. A Fiocruz prevê entregar só em março as primeiras doses prontas produzidas inteiramente no Brasil, com base nos insumos trazidos da China. Mas, sob pressão, o governo Jair Bolsonaro passou a apostar na importação de 2 milhões de unidades prontas da Índia para ter o produto, ainda que em quantidade limitada, mais rapidamente. A liberação dessas doses pelos indianos só ocorreu nessa quinta-feira, 21, após uma semana de atraso.

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Por causa do tamanho do Brasil e da alta demanda de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) necessária para abastecer o País inicialmente (100 milhões de doses), ficou acertado contratualmente que os principais ingredientes da vacina seriam produzidos na fábrica da China, cuja capacidade é muito maior do que a da Argentina. O contrato prevê também a transferência de tecnologia para que a Fiocruz passe a produzir em solo nacional todos os insumos a partir do segundo semestre deste ano.

A capacidade máxima de produção de IFA da fábrica da AstraZeneca da Argentina é de 100 milhões de doses. Este volume é capaz de abastecer somente o Brasil ou todos os demais países da América Latina. Para a AstraZeneca, era mais fácil concentrar toda a demanda brasileira em uma única fábrica, na China, e a de todo o restante dos países da região na planta mais próxima, na Argentina. Do ponto de vista logístico, era mais simples fazer isso do que o contrário.

Essa divisão em contratos diferentes impede que o Brasil se abasteça com os insumos para vacinas produzidos no país vizinho. O País depende da produção da China, com que o governo do presidente Jair Bolsonaro tem mantido relação tensa.

Princípio ativo já foi enviado da Argentina ao México

Chegou nesta quarta-feira, 20, ao México o princípio ativo para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca. O material foi enviado da Argentina, país com o qual os mexicanos tinha acertado essa transferência. O governo do México pretende imunizar 38,7 milhões de habitantes com esse imunizante. O uso dessa vacina já foi aprovado pela autoridade sanitária do país no início do ano.

“Chegou o princípio ativo da AstraZeneca conforme acertado pelos presidentes López Obrador e Alberto Fernández, leal parceiro da bandeira do México. Nossa gratidão aos laboratórios mAbxience em Buenos Aires. Obrigado ao laboratório Liomont e à Fundação Slim”, escreveu o chanceler Marcelo Ebrard em sua conta no Twitter.

Fonte: Terra

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Brasil pode ter mais 6,8 milhões de doses de vacina à disposição nesta sexta-feira

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O Brasil pode garantir, nesta sexta-feira (22), mais 6,8 milhões de doses de vacinas para dar prosseguimento ao Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19, que começou esta semana. Além do lote da fórmula da AstraZeneca/Oxford que é fabricada no Instituto Serum, na Índia, previsto para chegar nesta tarde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisará hoje o pedido do Instituto Butantan para autorizar o uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac.

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O governo da Índia liberou o envio para o Brasil de dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford que foram produzidas no Instituto Serum. A expectativa é que o lote chegue no fim da tarde desta sexta-feira, ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, de onde seguirá, à noite, para o Aeroporto do Galeão, no Rio, e, de lá, será levado para a Fiocruz.

Inicialmente, esperava-se que as doses chegassem na semana passada, mas o governo indiano suspendeu a exportação até iniciar seu próprio programa de imunização, o que aconteceu no sábado (16). Depois, foram enviados suprimentos gratuitamente para países vizinhos, como Butão, Maldivas, Bangladesh e Nepal. Agora, o fornecimento contemplará Brasil e Marrocos.

Segundo fontes do Itamaraty, o governo indiano pediu discrição aos diplomatas brasileiros nas negociações sobre a exportação, tendo em vista que a divulgação sobre a primeira tentativa de trazer os imunizantes foi considerada um “estardalhaço”, o que pode ter retardado o envio.

Diante do fracasso das conversas, o avião brasileiro que faria a viagem à Índia foi deslocado para levar cilindros de oxigênio a Manaus (AM). Agora, os imunizantes chegarão a bordo de uma aeronave de uma empresa estrangeira.

O acerto do envio dos imunizantes foi publicado pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Em sua mensagem, ele agradeceu ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo: “Meu cumprimentos ao @itamaratyGovBR @ernestoaraujo e servidores pelo trabalho realizado”.

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Criticado nos últimos dias pela negociações com a Índia, Araújo, também pelas redes sociais, agradeceu ao presidente e ao chanceler indiano, S. Jaishankar. “O governo da Índia colocou o Brasil na mais alta prioridade: somos um dos dois primeiros países a receber vacinas contra Covid compradas na Índia (ontem a Índia fez doação a 2 países)”, escreveu.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, irá a São Paulo para esperar a chegada das doses. A pasta discute a realização de um evento com a presença de Araújo, do embaixador da Índia no Brasil, Suresh K. Reddy, e da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

A Fiocruz produzirá a vacina de Oxford, mas teve que adiar de fevereiro para março a entrega das primeiras doses feitas no Brasil, devido aos entraves para o envio dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs) produzidos na China.

Pedido do Butantan

A Anvisa anunciou que deve decidir na tarde desta sexta-feira sobre a liberação para uso emergencial de um segundo lote da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan (SP) em parceria com a chinesa Sinovac. Os 6 milhões de doses do imunizante aprovados pela agência no domingo já foram distribuídos pelo Ministério da Saúde para todo o país, dando início à primeira fase da campanha de vacinação contra Covid-19.

Na segunda-feira, o Butantan enviou um pedido para liberar mais 4,8 milhões de doses da Coronavac que serão envasadas na fábrica do próprio instituto. As doses distribuídas nesta semana foram importadas prontas da China. A diretoria colegiada da Anvisa deve se reunir para deliberar sobre o caso às 15h.

No último domingo, além de dar autorização de uso emergencial para este lote de 6 milhões doses da CoronaVac, a Anvisa também concedeu a mesma permissão para os 2 milhões da AstraZeneca/Oxford que serão importadas do Instituto Serum, da Índia. O pedido foi feito pela Fiocruz.

Fonte: Yahoo Brasil

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Saiba como é o programa de vacinação em países europeus

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Terceira maior economia da Europa, depois da Alemanha e do Reino Unido, a França está muito atrás no número de pessoas imunizadas contra Covid-19. Britânicos começaram um mês antes e, a exemplo dos alemães, são fabricantes das vacinas, o que reduz os gargalos que têm afetado vários países. Mas as regras do programa francês também são um entrave. Diferentemente de seus vizinhos, a França exige uma consulta médica prévia e a assinatura de um termo de consentimento antes de aplicar a injeção.

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São barreiras que reduzem a adesão à vacinação mesmo quando não há resistência aos imunizantes, segundo o grupo que aconselha a OMS (Organização Mundial da Saúde) em ciência de comportamento. No caso da França, a inadequação fica mais grave, porque os franceses estão entre os europeus menos propensos a aceitar a vacinação. De acordo com pesquisa da Ipsos feita em dezembro, só 4 em cada 10 franceses afirmava que tomariam a injeção, contra 8 no Reino Unido e quase 7 na Alemanha. De forma geral, a vacina contra a Covid-19 é gratuita e opcional em todos os principais países europeus e aplicada de acordo com a ordem de prioridade estabelecida pelos governos. Profissionais de saúde estão no começo da fila em todos, assim como idosos que moram em asilos, mas os diferentes grupos prioritários variam de país para país. Em nenhuma das nações europeias é possível pagar para tomar a vacina em clínicas particulares, e na maioria é preciso esperar que o sistema de saúde entre em contato para marcar a data da injeção. Veja quais são as regras em alguns países europeus. ALEMANHA Início: 27.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 1,6 Quem administra o programa de vacinação: estados federais Quem está no primeiro grupo: 80 anos ou mais, idosos em asilos e funcionários, profissionais de saúde expostos a maior risco Como ser vacinado: governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina. Para evitar filas, é feito agendamento por telefone ou online REINO UNIDO Início: 20.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 7,5 Quem administra o programa de vacinação: sistemas nacionais de Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte (informações abaixo são do programa inglês) Quem está no primeiro grupo: 80 anos ou mais, idosos em asilos e funcionários, profissionais de saúde, pessoas clinicamente vulneráveis; nesta semana, o país começou a vacinar o segundo grupo, de 70 anos ou mais Como ser vacinado: quem não for registrado em uma clínica geral deve se registrar online. O governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina, e o agendamento é feito online ou por telefone FRANÇA Início: 4.jan Doses aplicadas por 100 habitantes *: 1,06 Quem administra o programa de vacinação: sistema nacional de saúde Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e funcionários de asilos; a partir desta semana, estava prevista a vacinação de profissionais de saúde, maiores de 75 anos e pessoas clinicamente vulneráveis Como ser vacinado: é preciso marcar, por telefone ou online, uma consulta médica prévia. Após a consulta é preciso assinar um termo de consentimento, antes de tomar a vacina ITÁLIA Início: 27.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 2,1 Quem administra o programa de vacinação: Ministério da Saúde Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e seus cuidadores, profissionais de saúde Como ser vacinado: governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina ESPANHA Início: 4.jan Doses aplicadas por 100 habitantes *: 2,2 Quem administra o programa de vacinação: comunidades autônomas Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e seus cuidadores e profissionais de saúde Como ser vacinado: governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina e informa horário e local PORTUGAL Início: 27.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 1 Quem administra o programa de vacinação: serviço nacional de saúde Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e seus cuidadores, profissionais de saúde, Forças Armadas, prestadores de serviços críticos, clinicamente vulneráveis acima de 50 anos Como ser vacinado: governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina; para evitar filas, há agendamento BÉLGICA Início: 27.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 1,1 Quem administra o programa de vacinação: regiões federativas Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e seus cuidadores e profissionais de saúde Como ser vacinado: grupo prioritário está sendo vacinado nos asilos e nos hospitais; ainda não há definição sobre as etapas seguintes Fontes: governos nacionais, OurWorldInData * até 20.jan

Fonte: Yahoo Brasil

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Falta do IFA e de insumos para a vacina contra a Covid-19 expõe a fragilidade do setor farmacológico no Brasil

Há coronavírus de sobra de Norte a Sul do Brasil, um dos epicentros da pandemia, segundo país em número de mortos, terceiro em infectados e atrasado na vacinação. Mas faltam vírus nas fábricas nacionais de vacinas. Não há IFA, a sigla para ingrediente farmacológico ativo, para produzir as vacinas de Covid-19. E o IFA, nesse caso, nada mais é do que vírus.

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E não há IFA porque o Brasil depende de vírus e outros insumos importados, dos mais básicos aos mais sofisticados. Também precisa de transferência de tecnologia e carece de instalações adequadas para produzir vacinas virais em grande escala, dizem especialistas. Além disso, fracassou no planejamento de compras.

A falta de vírus expôs a completa dependência do Brasil em insumos e tecnologias importados. Dependência que cientistas destacam ser uma ameaça não apenas à saúde pública, mas à segurança nacional, pois mostra uma extrema vulnerabilidade a insumos de outros países, em especial da China.

— O Brasil somou um problema crônico de falta de indústria com o problema agudo de falta de competência federal para planejar minimamente compras de insumos — afirma Maurício Lacerda Nogueira, professor de virologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP).

Segundo representantes da área farmacêutica nacional, a situação é resultado da falta de investimento em tecnologia e inovação.

— Quando se conta também IFA de um modo geral, tanto para vacinas quanto para medicamentos, há 20 anos produzíamos 50% do IFA consumido aqui, e hoje só 5% — afirma Norberto Prestes, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos.

O Brasil tampouco já desenvolveu uma vacina para uso humano. E, apesar da pandemia, os 15 grupos que procuram desenvolver um imunizante contra o coronavírus receberam cerca de R$ 15 milhões do governo federal. Os EUA, por exemplo, colocaram US$ 1 bilhão apenas na vacina da Moderna.

O país amarga dependência extrema não importa a tecnologia, observa o virologista Fernando Spilki. No caso da CoronaVac, o Butantan não tem condição de produzir o vírus inativado em grande escala. As doses entregues foram montadas no Brasil, mas o vírus veio da China.

Nação envasadora

Nas vacinas baseadas em adenovírus não replicante (AstraZeneca/Oxford, Jansen e Sputinik), assim como nas de mRNA (Pfizer/BioNTech e Moderna,) dependem de transferência de tecnologia.

— Somos envasadores de vacinas e de biotecnologia de forma geral. Tecnologia e insumos vêm de fora. A pandemia tornou dramático o que já era um problema — afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Fonseca, pesquisador do Centro de Tecnologia em Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No caso da CoronaVac, o IFA é o próprio coronavírus Sars-CoV-2 inativado, fabricado pela Sinovac. Ou seja, é corpo e alma da vacina.

Já a vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford, cuja produção ficou a cargo de BioManguinhos/Fiocruz, tem como IFA um adenovírus símio geneticamente modificado para carregar a sequência genética da proteína S do coronavírus.

Por enquanto, o país tem vacinado somente com a CoronaVac montada pelo Butantan com vírus vindos da China. Mas, se o estoque não for renovado, não haverá vacina porque o Butantan não tem um laboratório de nível de segurança 3 de escala industrial.

Fonseca explica que o Butantan consegue apenas combinar os vírus importados com adjuvantes, igualmente importados. O Butantan só deixará de depender da importação de matéria-prima da Sinovac quando for concluída a construção da nova fábrica do instituto. A obra foi iniciada em novembro de 2020, com previsão de entrega em dez meses.

Segundo Wilson Mello, presidente da InvesteSP, responsável pela captação de recursos da iniciativa privada para o projeto, o prazo é 30 de setembro. Mas a fábrica precisará de autorização da Anvisa para operar. Só aí virá a transferência de tecnologia, prevista no contrato com a Sinovac.

— Só teremos uma produção de vacinas 100% nacional no ano que vem e isso, se tivermos sorte — afirma Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Setor estratégico

Fonseca diz que já passou da hora de o Brasil ser um desenvolvedor e produtor de insumos, e não principalmente um envasador, refém de importações.

— Mesmo com o atraso de anos de falta de investimento em imunizantes, poderíamos estar em situação melhor se tivéssemos planejado importações para insumos que obviamente todo mundo sabia que teriam altíssima demanda global — frisa Fonseca.

BioManguinhos/Fiocruz tem instalações para produzir a vacina da AstraZeneca/Oxford, pois não é necessário um laboratório de nível 3, sendo o 2 suficiente. A dificuldade está na tecnologia necessária para multiplicar o adenovírus não replicante. Como indica seu nome, ele não se multiplica no organismo. Foi geneticamente atenuado para dar segurança à vacina. Sem se replicar, não pode infectar e causar doença. Porém, isso impõe um desafio à sua produção em escala industrial.

Para fazer isso, explica Fonseca, é preciso cultivá-lo em culturas de células especiais, modificadas, que dão ao adenovírus as proteínas que ele não tem para se replicar. Mas Fiocruz depende da transferência de tecnologia da AstraZeneca.

Fonseca observa que esse tipo de tecnologia é dominado pela ciência brasileira há anos. No entanto, cada imunizante tem suas especificidades, protegidas por sigilo industrial. O mesmo desafio se aplica à Sputnik. Spilki lembra que o Brasil depende de importação até para meio de cultura de células, que tem 79 ingredientes, todos beneficiados pela China.

— O Brasil poderia fazer, mas não houve investimento. E, no caso da pandemia, temos baixo poder de barganha, se comparados a países ricos, que também importam insumos, mas têm elevado poder de compra e diplomacia — observa Spilki.

Segundo Prestes, a concorrência com a China e a Índia hoje é muito difícil, mas o país precisa ter uma política de estado para o setor, que olhe para questões estratégicas.

— A gente tem que, no mínimo, desenvolver capacidade tecnológica para, num momento de aperto como este, conseguir comprar a tecnologia e implementar ela aqui mais rapidamente — afirma.

Fonte: Yahoo Finanças

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Drive-thrus de vacinação em Natal abrem nesta sexta-feira, 22

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Em dois dias de Campanha de Vacinação contra a Covid-19, o município de Natal já imunizou 7.069 profissionais de saúde nas estruturas montadas em esquema de drive-thru na capital. Em função da grande procura, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) estendeu o funcionamento dos drive-thrus de vacinação até esta sexta-feira (22).

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Créditos: Adriano Abreu Profissionais de saúde que ainda não se vacinaram devem procurar um dos drives nesta sexta, 22

Nesta quinta-feira (21), 3.155 profissionais de saúde da capital receberam a primeira dose da vacina Coronavac/Butantan. No primeiro dia da vacinação, 3.914 doses foram aplicadas. Os profissionais de saúde que ainda não se imunizaram podem procurar os pontos na Arena das Dunas, no Palácio dos Esportes, no Ginásio Nélio Dias ou na área externa do Shopping Via Direta, das 8h às 16h.

As equipes da SMS Natal intensificaram a fiscalização para garantir que apenas o público-alvo dessa primeira fase da campanha seja contemplado.

“Reforçamos que o profissional de saúde contemplado nessa fase deve levar a sua escala de trabalho do mês atual e documento de identificação. Outro ponto que quero destacar é que temos duas estruturas montadas com sala de vacinação para pedestre, uma no Via Direta e outra no Nélio Dias”, explicou o titular da SMS Natal, George Antunes.

Internação

O Hospital de Campanha de Natal recebeu na noite da quarta-feira (20), 16 pacientes oriundos do Amazonas para tratamento da Covid-19 em leitos clínicos da unidade. O prefeito Álvaro Dias e o secretário de Saúde George Antunes acompanharam a operação.

“Estamos estendendo a mão amiga do povo de Natal para ajudar a salvar as vidas dos nossos irmãos de Manaus. No Hospital de Campanha de Natal, eles terão toda assistência necessária: oxigênio, medicamentos, respiradores e toda a terapêutica apropriada para que suas vidas possam ser salvas”, disse o prefeito Álvaro Dias.

A decolagem do voo ocorreu às 16h em Manaus. A aeronave pousou por volta das 20h30 na Base Aérea de Natal.

Para a transferência dos pacientes, a Secretaria de Saúde de Natal disponibilizou oito viaturas do SAMU Natal, sendo duas ambulâncias básicas, três ambulâncias de suporte avançado e três veículos do transporte sanitário.

“Natal deu mais uma demonstração de cidadania e de solidariedade ao oferecer apoio aos irmãos do Amazonas. Preparamos toda uma infraestrutura no nosso Hospital de Campanha para receber e internar esses pacientes. Foi um processo de organização muito bem feito que integrou as Secretarias de Saúde de Natal e do Estado e Ministério da Saúde. Isso é o SUS, a integração dos três entes da federação em prol da saúde da população”, disse George Antunes.

A STTU disponibilizou 12 Agentes da Autoridade de Trânsito Batedores, do seu Pelotão de Escolta, que garantiu o cumprimento de horários e a segurança no deslocamento dos pacientes. Além da SMS Natal e da STTU, a Polícia Militar, o SAMU RN e ambulâncias da Maternidade Escola Januário Cicco e do Hospital Universitário Onofre Lopes participaram da operação.

Fonte: Tribuna do Norte

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