Conheça os principais cuidados para evitar a infeção urinária

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O verão é um período em que as pessoas associam calor, férias, dias de sol, praia. Mas nem tudo são flores; a diversão pode ser prejudicada já que há um aumento dos casos de infecção urinária, comumente observados nesta época.

Na estação, crescem as chances de infecção de urina em razão da presença anormal de bactérias nas regiões do trato urinário.

A doença é muito mais comum no sexo feminino, com até 90% dos casos. “Isso se deve, principalmente, ao fato da uretra feminina ser mais curta (cerca de 5 cm) em relação a do homem e também por ser muito próxima ao ânus – moradia das principais bactérias urinárias” afirma o urologista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Dr. Danilo Galante.

Para aproveitar o que o verão oferece de melhor, o especialista listou 4 principais cuidados que, ao serem adotados, livram qualquer um de sofrer com este desconforto!

Cuidado com a desidratação

O calor também aumenta a desidratação (principal razão para o aumento dos casos de infecção e a ingestão insuficiente de líquidos). Galante recomenda consumir pelo menos dois litros de água por dia.

Biquíni molhado

A exposição à umidade, com uso de roupas de banho molhadas durante o dia todo favorece a infecção por fungos como a candidíase; que acomete homens e mulheres. Este tipo de infecção facilita o processo de infecção urinária por bactérias (ambas acontecem com frequência de forma associada). Galante recomenda secar-se bem após sair da água e trocar o biquíni molhado por uma peça de roupa seca, além de evitar o uso de lingeries com tecidos sintéticos, bem como roupas justas demais, que dificultam a ventilação da região genital.

Alimentação desregrada

A adoção de uma dieta desequilibrada por conta das festas de fim de ano e do período de férias pode ocasionar uma queda da resistência, desequilibrando o organismo e baixando sua proteção, o que favorece a infeção urinária. O especialista aconselha uma alimentação saudável, evitando o consumo em excesso de bebidas alcoólicas.

Não prender a urina

Galante finaliza prescrevendo urinar logo após relações sexuais e não “prender” a urina quando surgir a vontade de ir ao banheiro.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Walgreens caminha para se tornar um hub de inovação

Walgreens caminha para se tornar um hub de inovação e saúdeA Walgreens Boots Alliance (WBA) iniciou 2021 em ritmo de transformação. A rede desencadeou uma série de iniciativas destinadas a reforçar sua atuação como um hub de saúde e inovação, em reação a movimentos como a chegada da Amazon ao varejo farmacêutico e os investimentos em assistência farmacêutica de concorrentes como CVS Health e Rite Aid.

Como parte dessa estratégia, a companhia realinhou a parceria com a AmerisourceBergen – transação que incluiu a venda do negócio atacadista de medicamentos da Alliance Healthcare por cerca de US$ 6,5 bilhões. Com essa operação, o objetivo é concentrar esforços e recursos em projetos com foco em serviços clínicos e transformação digital.

No mesmo dia em que oficializou essa negociação, a Walgreens revelou planos para acelerar a implantação de clínicas de cuidados primários VillageMD nas drogarias do grupo. O investimento de capital de US$ 1 bilhão resultará em 600 a 700 clínicas em mais de 30 grandes cidades norte-americanas nos próximos quatro anos.

Logo após essa mudança, a rede assumiu a participação majoritária na iA, empresa de tecnologia de farmácia, com o objetivo de criar soluções de automação para beneficiar toda a indústria. Outro acordo, com a Synchrony e a Mastercard, expandirá as ofertas de serviços financeiros para consumidores com cartões de crédito e um cartão de débito pré-pago.

Startup de TI

A meta de consolidar o portfólio de serviços farmacêuticos envolve a criação de uma startup de tecnologia, que desenvolverá uma plataforma personalizada de atendimento ao paciente, combinando ferramentas físicas e digitais.

“Temos um sistema de saúde extremamente complexo, que confunde pacientes com comorbidades, os quais chegam a receber até três indicações de tratamento diferentes. Acreditamos que o varejo farmacêutico pode fornecer uma interface única entre pacientes e parceiros para criar um ecossistema de saúde”, afirma o diretor financeiro da Walgreens, James Kehoe.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Coronavírus em Manaus: ‘Meu irmão morreu de covid em hospital particular, e a conta é de R$ 180 mil’

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A tragédia familiar vivida pelo advogado Amaury Andreoletti ilustra o impacto emocional e também financeiro do colapso no sistema de saúde de Manaus (AM).

Veja também: Com 31 mil vacinados contra Covid-19, cidade do Rio avança na imunização de profissionais da Saúde

Andreoletti, que chegou a ficar quatro dias internado e se recuperou, viu a mãe, a irmã e o irmão serem hospitalizados simultaneamente nas últimas semanas após testarem positivo para o coronavírus.

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A mãe teve alta após quase duas semanas no hospital estadual Delphina Aziz, centro de referência para tratamento de covid-19 no Estado. A irmã, que teve crises de pânico na UTI superlotada do mesmo hospital, não resistiu no último dia 13.

Quatro dias, no último domingo, foi a vez do irmão, que não havia conseguido vaga na rede pública e estava internado havia 18 dias em estado grave em um hospital particular. O valor das diárias na UTI é de R$ 10 mil.

Agora, junto ao luto da perda de dois irmãos a covid-19 em três dias, Andreoletti também lida com uma dívida de R$ 180 mil.

Conta hospitalar

A internação do irmão, o ex-jogador da seleção amazonense de pôquer Victor Hugo Andreoletti, aconteceu na véspera da noite de Réveillon.

Àquela altura, 7 dos 11 hospitais particulares de Manaus já não tinham vagas e a ocupação de leitos em UTIs públicas era de quase 95%, segundo o boletim epidemiológico oficial do Estado.

“Meu irmão era o 59º na lista de espera do Estado. Ficamos aguardando, meu irmão esperando um leito, e o quadro só se agravando. No dia 30, conseguimos um leito para ele em um hospital particular. Eu tinha ido a todos os hospitais e nenhum tinha vagas. Quando essa apareceu, tivemos que fazer o esforço para colocar ele lá”, conta Andreoletti à BBC News Brasil por telefone.

Desde a internação, o advogado vinha se revezando entre idas aos hospitais onde os parentes estavam internados e formas de arrecadar fundos para o pagamento das diárias do irmão.

Pelas redes sociais, amigos e colegas de trabalho fizeram campanhas de financiamento coletivo para o custeio da dívida.

“Venho vendendo carro, imóveis. Hoje eu não tenho um aporte para fazer”, contou Andreoletti à BBC News Brasil. “Neste momento, estou chegando na casa da minha tia para deixar documentos para que ela faça um financiamento para ajudar a pagar as diárias do meu irmão.”

Hospitais privados

O desafio financeiro da família não é caso isolado na cidade.

Até o fechamento da reportagem, segundo dados oficiais, apenas 6 dos 324 leitos privados de UTI destinados ao tratamento da doença estavam disponíveis.

Na rede estadual, a situação era similar: 7 leitos de UTI livres, de um total de 368.

Segundo relatos de médicos e pacientes ouvidos ao longo das últimas semanas pela BBC News Brasil, hospitais da rede privada do município têm cobrado antecipadamente das famílias de pacientes com coronavírus.

Os valores antecipados variam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.

Junto aos preços das internações e à pressão nos corredores de hospitais, cresce também o número de mortes registradas dentro de casa em Manaus.

Em dezembro, segundo o jornal O Globo, pelo menos 213 pessoas morreram em seus lares — o dobro da média em meses anteriores.

Na última semana, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana da Prefeitura de Manaus, a média diária tem sido próxima a 30 mortes domiciliares.

Os óbitos incluem casos confirmados de covid-19 e outras doenças. Como há escassez de exames disponíveis, nem todos os mortos passam por testes para identificar a doença respiratória.

Até o fechamento desta reportagem, mais de 4,1 mil pessoas haviam morrido e mais de 232 mil testaram positivo para a doença na capital amazonense desde o início da pandemia.

Respeito a distanciamento e máscaras

Abalado, o advogado tem dado prioridade à mãe, Leide, que perdeu dois filhos menos de uma semana depois de ter sido liberada do hospital.

“Mamãe conseguiu ‘falar’ com ela por videochamada e orientou, pediu para ela ter calma, para ter fé em Deus que tudo aquilo ia passar. Nesse mesmo dia minha irmã faleceu.”

“Somos só três filhos: eu, o Victor e a Gabriela. A barra da minha mãe é muito maior que a de todos nós”, diz

Gabriela Andreolli era produtora cultural e, como aconteceu com o irmão, sua morte gerou dezenas de homenagens em redes sociais.

“Minha irmã morreu por parada cardíaca, mas o que a levou foi o emocional. Ela estava muito nervosa, tinha crises de ansiedade que só agravavam o quadro dela”, afirma. “A situação na UTI lotada só deixa a pessoa mais nervosa.”

A peregrinação por unidades de emergência, desde a própria internação até a busca por boletins e notícias sobre os familiares nos últimos dias, trouxe ao advogado uma percepção singular sobre a gravidade da situação na capital do Amazonas.

“Tudo aqui está um caos. Tem gente morrendo por asfixia, eu presenciei quando visitei minha mãe. As pessoas já chegam em estado muito crítico e não são atendidas por que não tem vaga”, diz o advogado à reportagem. “Quando fui sepultar minha irmã tinha câmara frigorífica no cemitério. Tinha também no hospital de referência. Essa segunda onda está muito mais forte que a primeira.”

Lembrando que ainda tem tios e primos lutando contra o coronavírus, Andreoletti diz que “cada habitante de Manaus hoje tem um amigo, conhecido ou parente acometido ou que veio a óbito, coisa que não aconteceu na primeira onda”.

À reportagem o advogado ressalta que toda a família sempre respeitou orientações de médicos e cientistas para o controle da pandemia, como usar máscaras em locais públicos, lavar as mãos frequentemente, manter distância de outras pessoas e ficar em casa o máximo possível.

“Se você perguntar se todos nós estávamos juntos em festas de Natal e Ano Novo, a resposta é não”, frisa. “Foram infecções em lugares e ambientes diferentes. Mesmo tomando todo o cuidado.”

Apelo

Enquanto a situação se agrava em outras partes do país, o advogado faz um apelo.

“Se pudesse aconselhar e se me ouvissem, pediria realmente que fiquem em casa. Só sair quando for extremamente necessário, quando você perde um conhecido ou um amigo que você não tem afinidade, não bate. A realidade só bate quando você perde um ente querido”, afirma.

Ele lembra que, há menos de 10 dias, festas clandestinas ainda eram frequentes em diferentes pontos de Manaus.

Diante do aumento de casos como os registrados na família do advogado no fim do ano passado, o governador Wilson Lima chegou a anunciar o fechamento de restaurantes e bares na cidade e proibição de eventos que envolvem aglomerações, como casamentos e formaturas.

Em 26 de dezembro, protestos contra a medida, incentivados por apoiadores e parlamentares bolsonaristas, foram registrados em diferentes locais da cidade.

Comerciantes e funcionários diziam que precisavam vender estoques comprados para abastecer as festas de fim de ano.

Em 28 de dezembro, sob pressão, o governador recuou e permitiu a reabertura do comércio. Uma semana depois, sob relatos de caos instalado nos hospitais, o governo obedeceu a um mandado judicial emitido a pedido do Ministério Público do Estado e suspendeu todas as atividades não essenciais.

“O pessoal só vai realmente acreditar quando acontecer, quando um familiar, uma mãe, um pai e um irmão estiverem nessa situação. E aí já pode ser tarde”, diz Andreoletti.

Fonte: Yahoo Finanças 

Testes de visão simples podem prever mal de Parkinson antes que comece

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Um estudo realizado na Universidade de Londres, apontou que testes de visão simples podem prever quais pessoas com doença de Parkinson desenvolverão comprometimento cognitivo e possível demência até 18 meses depois.

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O estudo acrescenta evidências de que as mudanças na visão precedem o declínio cognitivo que ocorre em muitas, mas não em todas as pessoas com Parkinson. Em outro estudo, a mesma equipe de pesquisa descobriu que as conexões estruturais e funcionais das regiões do cérebro ficam desacopladas em todo o cérebro em pessoas com doença de Parkinson, particularmente entre pessoas com problemas de visão.

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Os dois estudos juntos mostram como as perdas e mudanças na fiação do cérebro estão por trás do prejuízo cognitivo experimentado por muitas pessoas com doença de Parkinson.

Os pesquisadores estudaram 77 pessoas com doença de Parkinson e descobriram que testes simples de visão previram quem teria demência depois de um ano e meio. A demência é um aspecto comum e debilitante da doença de Parkinson, que afeta aproximadamente 50% das pessoas em até 10 anos após o diagnóstico de Parkinson.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas com doença de Parkinson exibiam um maior grau de desacoplamento em todo o cérebro. As áreas na parte posterior do cérebro, e as áreas menos especializadas, tiveram maior dissociação nos pacientes com Parkinson.

Os pacientes de Parkinson com disfunção visual tiveram mais desacoplamento em algumas, mas não em todas as regiões do cérebro, particularmente nas regiões relacionadas à memória no lobo temporal.

A equipe de pesquisa também encontrou mudanças nos níveis de alguns neurotransmissores (mensageiros químicos) em pessoas em risco de declínio cognitivo, sugerindo que os receptores para esses transmissores podem ser alvos potenciais para novos tratamentos medicamentosos para a demência de Parkinson. Notavelmente, embora a dopamina seja conhecida por estar envolvida no Parkinson, os pesquisadores descobriram que outros neurotransmissores – acetilcolina, serotonina e noradrenalina – foram particularmente afetados em pessoas com risco de declínio cognitivo.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Pele e hormônios: como sincronizar o skincare com o seu ciclo menstrual

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Com a chegada da TPM, a tensão pré-menstrual, o corpo da mulher entra em uma montanha-russa hormonal. Muda o humor, aumenta e/ou diminui a libido, altera a fome… e, é claro, que toda a transformação nos hormônios do ciclo menstrual também afeta a pele. Além do uso dos cosméticos adequados, é essencial cuidar da alimentação, aumentar o consumo de água e praticar exercícios físicos – tudo isso para que o organismo estabilize a produção hormonal.

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Segundo Karla Lessa, médica e especialista em beleza, a pele fica mais seca no início do ciclo e, em seguida, pode se tornar mais oleosa. “Isso ocorre devido à diminuição do estrogênio na segunda parte do ciclo, quando é comum o aparecimento de acnes no terço inferior da face”, explica.

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Apesar dessas mudanças, são raras as vezes em que fazemos algo para cuidar da pele de acordo com os hormônios . Pensando nisso, a profissional reuniu os principais conselhos para incluir na rotina de skincare seguindo as fases do seu ciclo. Confira!

Confira as dicas para cuidar da pele de acordo com seus hormônios Início do ciclo: entre o 1º e 14º dia

O começo do ciclo menstrual corresponde ao primeiro dia da menstruação . Durante essa fase, os níveis de hormônios sexuais no sangue estão baixos. Já após a menstruação, é mais comum que a pele fique ressecada.

“Esse é o momento de usar um creme com ativos clareadores ou intensificar a hidratação para estimular e regenerar a epiderme mantendo a barreira hidrolipídica”, explica a médica.

Ovulação: 14º dia

A alta concentração de estrógeno no sangue estimula a secreção do hormônio luteinizante (LH). O LH dá início à ovulação, que ocorre por volta do 14º dia do ciclo. Nesse período, os níveis de estrogênio e progesterona estão super altos, o que pode causar uma retenção hídrica maior.

“Vale a pena usar os massageadores faciais de quartzo rosa ou pedra de jade para ativar a circulação local. Faça massagens do centro para fora no rosto e de cima para baixo no pescoço”, acrescenta Karla.

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Entre o 14º e 28º dia

Graças à diminuição da progesterona, a pele também fica menos oleosa e mais matificada. Sendo assim, há tendência de maior sensibilidade e irritabilidade da cútis.

“Se houver uma predisposição à acne , agora é a hora de intensificar seu tratamento com um sérum antioxidante, tônico, ou loção secativa – se forem indicadas para o seu tipo de pele. Açúcar e gordura também devem ser evitados nesse período”, finaliza a profissional.

Colaboração: Karla Lessa , médica e especialista em saúde e beleza | Edição: Milena Garcia

Fonte: Bem Notícias 

Produção da CoronaVac já está parada por falta de insumos no Instituto Butantan

O Instituto Butantan já está com a sua produção parada pela falta do ingrediente farmacêutica para a produção de novas doses da CoronaVac . Desde o último domingo (17), o instituto aguarda a chegada de insumos da China após terminar de envasar as 4,8 milhões de doses que estavam sendo produzidas nacionalmente.

Veja também: Vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson tem “indicadores satisfatórios”

Segundo o presidente do instituto, Dimas Covas , a previsão é que a matéria-prima chegue até o final deste mês. “Nossa previsão de chegada até o fim deste mês é de 5.400 litros. E mais 5.600 litros até o dia 10 de fevereiro. Essa matéria-prima está pronta e aguardando trâmite burocrático”, disse.

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Com essa quantidade de produto em mãos, o Butantan afirma que pode produzir até 11 milhões de novas doses da CoronaVac.

Desde segunda-feira (18), 6 milhões de doses do imunizante, produzido pelo laboratório chinês Sinovac e que já chegaram prontas, foram distribuídos no Brasil.

Ainda segundo Covas, há quatro instâncias de órgãos estatais chineses responsáveis por dar o aval à liberação e a autorização para o envio da carga ao Brasil está na última instância.

A importação de insumos da China se tornou mais urgente depois que o governo federal fracassou na aquisição de 2 milhões de doses da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, mas produzida pelo laboratório indiano Serum. Isso fez com que a CoronaVac fosse o único imunizante disponível para começar o Plano Nacional de Imunização (PNI).

Tanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), quanto Dimas Covas cobraram celeridade e seriedade do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para ajudar nas tratativas para liberação dos insumos da vacina.

Hoje, após se encontrar com o embaixador da China, Yang Wanming, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o atraso na exportação do material para Brasil ocorre por razões técnicas, e não políticas .

Fonte: IG SAÚDE

Vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson tem “indicadores satisfatórios”

A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson obteve indicadores satisfatórios de segurança e produção de resposta imunológica, de acordo com resultados das fases 1 e 2 publicados no periódico científico The New England Journal of Medicine. Os resultados positivos foram obtidos após aplicação única do imunizante em voluntários, com duas dosagens diferentes. Essa característica é tida como o diferencial da vacina, já que representaria uma imunização acelerada da população.

Veja também: Brasil não tem vacina suficiente para a 1ª fase da imunização contra a Covid-19

Créditos: LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO pesquisa mostra que 90% dos participantes desenvolveram “anticorpos neutralizantes”

“Uma dose única da (vacina) Ad26.COV2.S induziu uma forte resposta humoral na maioria dos receptores da vacina, com a presença de anticorpos neutralizantes em mais de 90% dos participantes, independentemente da faixa etária ou da dose da vacina”, escreveram os pesquisadores da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, na conclusão do estudo. Os anticorpos aumentaram e se estabilizaram ao longo de uma análise de 71 dias, o que sugere a durabilidade da resposta imune da vacina, acrescentam os especialistas no estudo divulgado na semana passada.

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O Brasil é um dos países no qual a empresa desenvolve testes da vacina. A liberação para a condução de estudos de fase 3 ocorreu em agosto e previa 7 mil voluntários. Pessoas de outros países da América Latina também foram recrutadas, ainda que aquém do inicialmente planejado, já que a farmacêutica decidiu reduzir a quantidade global de voluntários. Os dados da fase 3 é que indicarão se o imunizante ofereceu proteção contra o desenvolvimento da covid-19, apontando a sua taxa de eficácia.

No mais recente estudo, os pesquisadores analisaram os resultados da aplicação da vacina em 805 participantes, entre adultos e idosos. Eventos adversos como fadiga, dor de cabeça e dor no local da aplicação foram notados, mas as pessoas tiveram rápida recuperação. Outros casos foram notados, mas os especialistas destacaram que não houve relação com o imunizante.

Outro resultado relevante foi a resposta imunológica gerada pela vacina. A pesquisa mostra que 90% dos participantes desenvolveram anticorpos neutralizantes 30 dias após a aplicação. O número subiu para 100% quando os dados foram analisados 57 dias após o recebimento da dose, o que indica que uma menor parte do grupo demorou mais tempo para desenvolver a proteção. Os resultados foram obtidos tanto nos grupos mais novos como nos mais velhos, e também foi notado tanto nos que receberam dosagem menor quanto nos que receberam dosagem maior.

A vacina da Johnson & Johnson está nos planos do Brasil. Plano divulgado pelo Ministério da Saúde em dezembro mostra a inclusão de 38 milhões de doses do imunizante. De acordo com o governo federal, 3 milhões de doses dessa vacina seriam disponibilizadas no segundo trimestre de 2021, 8 milhões, no terceiro trimestre, e 27 milhões, no quarto trimestre do ano que vem.

Fonte: Tribuna do Norte

Brasil não tem vacina suficiente para a 1ª fase da imunização contra a Covid-19

De acordo com um levantamento realizado pelo UOL, mesmo com a aprovação da Anvisa para o uso emergencial e a distribuição da CoronaVac em todo o país, o Brasil ainda está longe do número de vacinas necessárias para realizar a primeira fase da imunização contra a Covid-19.

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Até o momento, há apenas 10,8 milhões de doses da vacina em território nacional, mas o país conta com cerca de 14,8 milhões de pessoas no grupo prioritário, sendo que a imunização só é alcançada após a aplicação de duas doses da vacina. Ou seja, são necessárias 29,6 milhões de doses na primeira fase.

Esse número de 10,8 milhões de vacinas disponíveis no Brasil corresponde às 6 milhões de doses distribuídas entre os estados mais os 4,8 milhões produzidos que aguardam aprovação para uso emergencial por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo a reportagem, essa quantidade é capaz de imunizar apenas 5,4 milhões de brasileiros, que equivalem a cerca de 2,5% da população do país.

Nesta quarta-feira (20), o Instituto Butantan disse que parou a produção de novas doses da CoronaVac desde o último domingo (17), por conta da falta de insumos da China.

O presidente do Butantan, Dimas Covas, disse que está prevista a chegada de 5.400 litros no fim do mês e mais 5.600 litros até o dia 10 de fevereiro. “Essa matéria-prima está pronta e aguardando trâmite burocrático”, afirmou.

Fonte: IstoÉ

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/02/merck-oferece-programacao-de-seminarios-e-treinamentos-no-m-lab-collaboration-center/

Farmacêutica da Sputnik V pede que senadores aprovem proposta de vacina da Câmara

Sputnik V – Responsável pela vacina russa Sputnik V, a farmacêutica União Química tem pedido a senadores que aprovem sem modificações uma medida provisória chancelada pela Câmara no mês passado, que permite à Anvisa analisar o uso de vacinas aprovadas na Rússia, entre outros países.

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Nesta quinta-feira, o laboratório terá uma reunião na Anvisa, que já analisa o pedido de uso emergencial do imunizante contra a Covid — aplicado na Rússia, Argentina e Paraguai.

Leia: Em grupo de WhatsApp com secretário de Saúde de SP, médicos cobram vacinação para linha de frente contra Covid

Desde a semana passada, a União Química passou a produzir as vacinas em Brasília, mas apenas para exportação, enquanto não recebe o aval da agência.

Rogério Rosso, ex-deputado federal e diretor de negócios internacionais da farmacêutica, tem mantido conversas com senadores, a exemplo de Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues.

Leia: Amazonas: 51 pessoas morreram sem oxigênio, aponta MP

O laboratório espera que o Senado aprove o quanto antes a proposta — que veio da Câmara há um mês, logo antes do recesso.

Assim, terá mais segurança jurídica junto à Anvisa.

Cerca de 10 milhões de doses estão prontas para chegar ao Brasil no primeiro trimestre, segundo Rosso.

Fonte: Época Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/02/merck-oferece-programacao-de-seminarios-e-treinamentos-no-m-lab-collaboration-center/

Ações de farmacêuticas se valorizam com mercado de vacinas

Empresas farmacêuticas que se dedicaram à pesquisa de vacinas contra o coronavírus colheram valorizações bilionárias na bolsa de valores de Nova York (NYSE). A Novavax lidera o ranking de melhor retorno ao acionista, acima dos 1.500% desde fevereiro de 2020.

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O levantamento foi feito pela consultoria Economatica, com base em ações e ADRs negociadas na NYSE e na Nasdaq. Ficam de fora, portanto, as chinesas Sinovac e Sinopharm, que têm capital aberto em bolsas asiáticas. O conceito de “retorno ao acionista” soma a valorização das cotas com distribuição de dividendos.

O recorte de tempo escolhido foi separado em três pontos: o primeiro é anterior ao momento mais crítico da crise do coronavírus nos mercados (21 de fevereiro) e o último, no fechamento do mercado desta terça-feira (19). Um ponto de inflexão da curva foi fixado no dia 23 de março, pior momento das bolsas na pandemia.

Enquanto os mercados derretiam, a Novavax passou pelo período crítico de fevereiro a março com alta de 39%. A empresa, que acumulava, em fevereiro, cerca de US$ 205 milhões em valor de mercado, chegou nesta semana a US$ 8 bilhões.

Em testes de fase 3 no Reino Unido, EUA e México, a vacina da Novavax tem duas doses e usa o método chamado “vacina recombinante”. A empresa usou engenharia genética para cultivar réplicas inofensivas da proteína que o novo coronavírus usa para entrar nas células do corpo em meio a células de insetos, em laboratório. Os cientistas extraíram, purificaram a proteína e a embalaram em nanopartículas do tamanho do vírus.

A Moderna vem na sequência do ranking de retorno ao acionista, acima dos 585%. Em valor de mercado, a empresa passou de US$ 6 bilhões para mais de US$ 49 bilhões.

A vacina da empresa é a das mais eficazes à disposição (passa dos 94%), feita com nova tecnologia desenvolvida com apoio do governo dos Estados Unidos. Ela introduz um pedaço do código genético do vírus no corpo humano, para que o corpo aprenda a “reconhecer” o vírus. Dessa forma, se entrar em contato com o vírus “de verdade”, ele consegue se defender.

O método é semelhante ao da Pfizer, que também teve valorização na janela pesquisada pela Economatica. Mas, como outras gigantes do setor, e com portfolio dedicado também a outros produtos, a alta foi menor.

Pfizer, parceira de vacina da alemã BioNTech, subiu 5% entre fevereiro do ano passado e janeiro de 2021, chegando a US$ 204 bilhões. A AstraZeneca, que desenvolveu vacina em parceria com a Universidade de Oxford, teve alta de 6%, a US$ 133 bilhões.

A Johnson&Johnson, que faz seu imunizante por meio da subsidiária Janssen e tem uma das fórmulas mais promissoras por necessitar de apenas uma dose, rendeu 11%, e passa a valer US$ 428 bilhões.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/02/merck-oferece-programacao-de-seminarios-e-treinamentos-no-m-lab-collaboration-center/