Nova alternativa para a gestão do peso

Gestão do peso; suplementação; Endogen
Foto: Divulgação

A Endogen traz ao mercado uma nova alternativa de suplementação para ajudar na gestão do peso. O Endofit integra a divisão de nutrição clínica da fabricante e consiste em um blend de componentes bioativos que incentivam o metabolismo e contribuem para o controle da saciedade.

O produto é comercializado em cápsulas veganas com corante de clorofila natural, como parte do compromisso da marca de fomentar a saudabilidade presente em seu portfólio.

Gestão do peso também favorece metabolismo e resposta insulínica

A formulação reúne os seguintes nutrientes, que atuam não somente em favor da gestão do peso, como também em prol do metabolismo e da melhor resposta ao uso de insulina.

50 mg de café verde (ácido clorogênico): inibe a absorção da glicose, regula a glicemia, aumenta a lipólise e a oxidação de gorduras, além de ter efeito termogênico e estimular o gasto energético

100 g de cafeína: estimula o Sistema Nervoso Simpático (SNS) e a liberação de catecolaminas, além de proporcionar o aumento da termogênese – processo metabólico pelo qual o corpo humano produz calor, queimando calorias

400 µg de antocianinas (extrato de laranja mouro): responsável pela modulação do metabolismo lipídico, redução da adiposidade, bem como aumento da sensibilidade à insulina e regulação de glicemia. Também promove a conversão do tecido adiposo branco em bege, o que pode ampliar a taxa metabólica

250 µg de picolinato de cromo: além de permitir maior sensibilidade à insulina, regula o apetite e a vontade de comer doces

Distribuição: sistema próprio
Contato: Lukas Fischer – lukas.fischer@endogen.com.br

Healthtech brasileira anuncia aquisição da Receita Digital

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aquisição da Receita Digital
Mevo arrecadou R$ 140 milhões em captação no ano passado – Foto: Canva

A Mevo, companhia brasileira especializada em prescrição eletrônica, confirmou a aquisição da startup Receita Digital. O acordo faz parte de uma série de investimentos da healthtech, iniciados no último ano.

Já presente em mais de 700 instituições de saúde no país, incluindo 13 dos 15 melhores hospitais do país, de acordo com a revista americana Newsweek, a Mevo pretende se aproximar dos clientes e ampliar sua base de profissionais prescritores com essa movimentação.

Pensada especialmente para os dispositivos móveis, a plataforma permite a emissão de múltiplos documentos de saúde de uma só vez, a criação modelos e protocolos de qualquer lugar e o envio gratuito dos documentos para o paciente via WhatsApp. Também concilia a utilização das receitas no marketplace farmacêutico da própria companhia, que entrega os medicamentos em até uma hora.

“Estamos muito felizes, porque esta aquisição é mais um passo na nossa jornada para eliminar documentos em papel, aproximar prescritores e pacientes e transformar a experiência de acesso ao tratamento. Mais profissionais de saúde terão na palma da mão as ferramentas certas para garantir o melhor cuidado para o paciente” afirma Pedro Dias, CEO da Mevo.

A negociação marca um importante passo no plano de expansão da companhia, que tem buscado fortalecer sua posição no mercado desde 2024, quando registrou a maior captação de série B no setor de healthtechs, com um aporte de investidores que chegou à marca de R$ 140 milhões.

Fundador avalia futuro após aquisição da Receita Digital

“Nos últimos 8 anos meu sonho com a Receita Digital foi tornar fácil e viável o acesso e continuidade ao tratamento para pacientes, médicos e dentistas. Fazer esta aliança com a Mevo é tornar este sonho realidade. Vamos oferecer aos nossos clientes a melhor experiência, com uma tecnologia de ponta, em uma das healthtechs mais sólidas e bem-sucedidas do Brasil”, comenta Ihvi Aidukaitis, fundadora da Receita Digital.

Consumo de vitaminas avança 9% e marca crescimento da indústria

Consumo de vitaminas
Consumo de vitaminas cresce 9% e importações do setor sobem 24% chegando a US$ 1 BI / Foto: Freepik

O setor de alimentos para fins especiais mostrou crescimento significativo em 2024, com destaque para o aumento do consumo de vitaminas. A categoria contabilizou um avanço de 9,3% entre janeiro e dezembro de 2024, na comparação com o ano anterior.

Já concentrados de proteínas registraram um aumento de cerca de 3% no mesmo período. Os dados fazem parte do boletim econômico da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), calculado pela Websetorial.

Consumo de vitaminas ajudou a expandir o setor

O setor como um todo expandiu 2,4% em consumo aparente ao longo do ano, em comparação com 2023. Além da alta nas vendas, também foi registrado um aumento na geração de empregos. A contratação de profissionais na indústria evoluiu 4,4% em 2024, valor que representa a abertura de mais de 4,3 mil posições de trabalho.

Quando se trata de importações, o segmento teve um aumento de 24,6%, totalizando mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,86 bilhões), o que reforça o interesse do consumidor brasileiro em alimentos dessa categoria. Concentrados de proteínas e vitaminas também obtiveram elevações nesse quesito, com alta  de 66,7% e 15,6%, respectivamente.

“O setor apresentou um crescimento contínuo ao longo de 2024, impulsionado pelo investimento em pesquisa e desenvolvimento. A introdução de novos ingredientes e tecnologias resultou em maior eficácia e diversificação dos produtos, fortalecendo a confiança dos consumidores”, afirma Gislene Cardozo, diretora executiva da ABIAD.

Segundo ela, de modo geral, foi um ano em que a indústria consolidou sua importância e expandiu sua base de consumidores, fatores essenciais para esse desempenho positivo.

Barras de whey da Vitafor têm recheios naturais

Barras de whey, Vitafor
Foto: Divulgação

As novas barras de whey protein da Vitafor chegam às farmácias com recheios naturais, acompanhando a crescente demanda pelo consumo de snacks mais saudáveis. Rica em fibras e vitamina E, a linha Fitzei contém 12 gramas de proteína e é zero glúten. Além disso, não conta com a adição de açúcares ou gorduras trans.

As opções de recheios incluem os sabores banoffee, frutas vermelhas e paçoca. Débora Dutra, diretora de marketing da fabricante, comenta que a marca foi criada para ser uma solução à agitação da vida moderna. “Os produtos são a síntese entre nutrição de ponta e praticidade, atendendo quem está sempre em movimento, mas não abre mão de uma alimentação equilibrada e saborosa”, ressalta.

Novas barras de whey complementam necessidades diárias

Além das barras de whey, Vitafor também dispõe de uma linha de whey protein em pó, crisps e suplementos que complementam as necessidades diárias de vitaminas e nutrientes.

Distribuição: sistema próprio
Analista de inteligência comercial: Carolina Campos – (15) 99766-8647

Venda de Ozempic em farmácias terá retenção de receita

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Autarquia busca uso mais responsável desses fármacos – Foto: Canva

A Anvisa confirmou nesta quarta-feira, dia 16, uma nova medida que impõe mais rigor na venda de Ozempic e medicamentos similares nas farmácias de todo o país. As informações são da Folha de S. Paulo.

As novas normas alteram o processo de compra dos fármacos, exigindo que as farmácias não apenas solicitem a apresentação de uma receita médica, mas também retenham a prescrição. A medida passa a ser válida em 60 dias, e afeta todos os remédios da categoria que são comercializados sob a tarja vermelha, incluindo sucessos de venda como Wegovy, Mounjaro e Saxenda.

Maior rigor na venda de Ozempic já era discutido

A decisão já havia sido discutida pela autarquia há cerca de um mês, conforme noticiado pelo Panorama Farmacêutico. O principal objetivo da iniciativa é reduzir o uso desenfreado da classe de medicamentos, principalmente para emagrecimento, de maneira off-label.

Estudos da Anvisa revelaram que 32% das notificações de eventos adversos dos produtos com semaglutida estão relacionadas ao uso não previsto em bula ou não aprovado. A taxa global é de 10%, segundo dados da OMS.

Entidades como a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso)  e as sociedades médicas de diabetes e de endocrinologia apoiaram a decisão em uma carta aberta. “A compra irregular para automedicação coloca em risco a saúde das pessoas e dificulta o acesso de quem realmente precisa de tratamento”, diz um trecho do comunicado.

Entidade setorial emite posicionamento

Renato Porto, presidente executivo da Interfarma, posicionou-se sobre o tema por meio de nota oficial. Na sua percepção, a decisão não enfrenta a causa-raiz do problema.

“A retenção de receitas, por si só, não resolverá o crescente mercado paralelo de manipulação dos análogos de GLP-1. Este mercado vem realizando a importação e manipulação em escala industrial de princípios ativos sem qualquer garantia de qualidade, segurança ou eficácia – muitas vezes promovidas com fins estéticos, por meio de campanhas publicitárias irregulares e direcionadas ao público leigo. Não sendo provenientes dos fabricantes dos medicamentos de referência e detentores das respectivas patentes, esses IFAs não têm procedência reconhecida e homologada, colocando a saúde da população em risco”, alerta.

Ainda segundo a entidade, levantamentos recentes indicam um volume expressivo de insumos importados para esse fim, suficiente para fabricar 4 milhões de
canetas de Ozempic e 2 milhões de Mounjaro, o que reforça a urgência de ações mais contundentes.

“Ainda que a RDC nº 67/200 preveja a manipulação de medicações de acordo com prescrições individualizadas diferentes daquelas aprovadas comercialmente, a manipulação em escala industrial contraria a legislação e alimenta o mercado irregular, inclusive sem prescrição. Os produtos manipulados não passam por avaliação da Anvisa, contrariando normas como a RDC nº 67/2007, e representam sérios riscos à saúde, incluindo subdosagem, superdosagem, contaminação e falta de estabilidade, comprometendo a eficácia e a segurança”, acrescenta.

Medicamentos para epilepsia podem entrar em falta nas farmácias

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medicamentos para epilepsia
Farmacêuticas se isentam de responsabilidade na crise – Foto: Canva

Uma nota publicada pela ABE (Associação Brasileira de Epilepsia) alertou para a possibilidade de um desabastecimento dos medicamentos para epilepsia nas gôndolas das farmácias de todo país. As informações são da Folha de S. Paulo.

De acordo com a entidade o ritmo de entrega dos fármacos está prejudicado desde o ano passado, com uma piora em 2025. As culpadas, ainda segundo a nota, são as farmacêuticas responsáveis pela produção e distribuição de medicamentos como o clozobam (Frisium e Urbanil) e o fenobarbital (Gardenal).

As duas companhias citadas pela ABE são Sanofi e Pharlab. A primeira era a produtora exclusiva da categoria no país, até transferir os registros dos medicamentos para a segunda, que é conduzida pela empresa M8 (Moksha8), em fevereiro de 2025.

Farmacêuticas negam responsabilidade por falta de medicamentos para epilepsia

“Como há uma atualização de embalagem em andamento, as caixas dos produtos ainda exibem a logomarca da Sanofi. Mas, desde fevereiro, tanto o registro de desabastecimento quanto as definições relacionadas à comercialização, são de responsabilidade da nova empresa”, explica a Sanofi em um comunicado enviado ao portal.

Já a Pharlab informou, também, que desde de 9 de fevereiro deste ano a Moksha8 passou a ser responsável pela comercialização do produto no Brasil. A farmacêutica garante que o processo de transferência de titularidade não tem relação com o desabastecimento do produto no mercado e afirma que a comercialização do fármaco foi retomada em março.

Anvisa tenta lidar com crise

Questionada pela imprensa e pela associação, a Anvisa informou que não conta com instrumentos legais que impeçam a retirada de um produto das gôndolas, mas exige que as empresas comuniquem a descontinuação definitiva ou temporária de fabricação ou importação de medicamentos com pelo menos 180 dias de antecedência, assegurando o fornecimento normal do produto durante todo o período.

Em caso de descumprimento dessas normas, ou de interrupções não previstas no abastecimento, as farmacêuticas devem notificar a autarquia em até 72h, estando sujeitas a multas. A Anvisa confirmou, ainda, que a notificação mais recente de descontinuidade de clobazam e de fenobarbital é de setembro de 2024, ambos feitos pelo fabricante Sanofi Medley.

 

Rodrigo Rodriguez é o novo presidente da Takeda no Brasil

Presidente da Takeda
Profissional tem mais de 20 anos de casa – Foto: Divulgação

O executivo Rodrigo Rodriguez foi nomeado como novo presidente da Takeda no Brasil. Na companhia há mais de 20 anos, o executivo assumiu o cargo após 10 meses no comando da unidade EAMEA (Eurásia, Oriente Médio e África) da farmacêutica.

A promoção marca sua volta à filial brasileira da companhia, onde atuou por mais de 15 anos e exerceu funções como gestor de franquias, diretor assistente de marketing de prescrições, diretor da unidade de prescrições e diretor executivo de gastroenterologia, neurociências e medicamentos gerais.

Indicação de novo presidente da Takeda é uma aposta em experiência

Seu currículo ainda conta com experiências internacionais no Oriente Médio e na UMEA (Ucrânia, Oriente Médio e África), onde atuo como gerente geral e chefe de área, respectivamente. Além disso, cursou uma graduação em administração e um MBA em gestão de negócios.

Seus principais objetivos na empresa serão fortalecer a posição da companhia no país e consolidá-la entre os maiores mercados globais da Takeda em 2025, ampliar o acesso e o lançamento de tratamentos inovadores e garantir a manutenção de um crescimento saudável.

“Minha liderança será guiada pela filosofia corporativa da Takeda, que coloca o paciente no centro de tudo o que fazemos. A meta é manter o crescimento da companhia acima do mercado, ampliando o acesso da população a tratamentos inovadores e consolidando nossa posição estratégica global”, afirma Rodriguez.

“Para isso, apostamos na inovação e na construção de um ambiente de trabalho colaborativo, em que as pessoas são sempre prioridade em nossas decisões”, finaliza.

As diferenças entre os colaboradores nominal e autêntico

DIFERENÇAS ENTRE OS COLABORADORESautêntico, nominal, funcionários, equipes, orientação empresarial
Foto: Freepik

Dentro de qualquer empresa, é natural encontrarmos diferenças entre os colaboradores quando se comprara os níveis de engajamento e entrega. Dois perfis que se destacam são o profissional nominal e o autêntico.

Mais do que rotular, o desafio está em olhar com sensibilidade e estratégia para esses padrões, buscando desenvolver pessoas e fortalecer equipes. “Porém, é importante saber também reconhecer quando o ciclo de alguém na empresa chegou ao fim”, explica Leandro Curado, CEO da Farmacon.

Estar e ser caracterizam diferenças entre os colaboradores

Mas o que, de fato, estabelece as diferenças entre os colaboradores? O profissional nominal é aquele que, apesar de estar presente fisicamente, demonstra pouca conexão emocional com o trabalho. “Ele executa suas tarefas, mas não tem iniciativa, não busca crescimento e muitas vezes apenas cumpre tabela”, explica Curado. Segundo ele, isso pode acontecer por vários motivos, como a falta de clareza de propósito, frustrações não tratadas ou mesmo um desencaixe cultural.

Já o colaborador autêntico é aquele que se entrega com verdade, se envolve com os valores da empresa e busca contribuir de forma ativa. “Ele não é perfeito, mas está em constante movimento, aprendendo, se adaptando e propondo melhorias. É aquele profissional com quem você sabe que pode contar”, ressalta o CEO.

E se o nominal estiver apenas perdido?

É aí que entra o papel humano do líder. “Antes de pensar em desligamento, é essencial conversar, ouvir, entender a raiz do comportamento. Muitas vezes, uma pessoa que hoje está apática, já foi engajada e só precisa de direção, apoio e confiança”, alerta o especialista.

Algumas atitudes práticas, desde que adotadas com respeito, podem ajudar a resgatar um colaborador nominal.

Converse com clareza e empatia – Dê feedback honesto, mas acolhedor. Deixe claro que você acredita no potencial dele, mas que mudanças são necessárias

Ofereça oportunidade de desenvolvimento – Treinamentos, novos desafios e acompanhamento mais próximo podem fazer a diferença

Alinhe propósito e cultura – Ajude o colaborador a entender como o trabalho dele impacta o todo. Sentir-se parte é um poderoso motivador

E quando não há mais conexão?

Nem toda jornada é eterna. “Quando o colaborador continua distante, resistente e descomprometido, mesmo após tentativas sinceras de desenvolvimento, o mais respeitoso a fazer pode ser o desligamento”, avalia Curado.

“E aqui vai um ponto importante: demitir alguém também pode ser um ato de cuidado, desde que haja ética, dignidade e acolhimento. Muitas vezes, é justamente fora daquele ambiente que a pessoa vai reencontrar sua motivação, sua identidade e sua melhor versão”, acrescenta.

O que empresas conscientes têm feito?

Empresas que cuidam de gente com estratégia e coração têm apostado em:

  • Ciclos de feedback humanizado, com foco em crescimento e escuta
  • Planos de desenvolvimento individual, levando em conta o ritmo e o perfil de cada colaborador
  • Cultura forte e transparente, para que todos saibam o que se espera e onde podem chegar
  • Desligamentos cuidadosos, sempre com respeito, suporte emocional e portas abertas

No fim, tudo é sobre pessoas

“Quando falamos em gestão de pessoas, estamos falando sobre cuidar. Sobre enxergar além do cargo, além da meta, além da produtividade. O grande desafio do empresário moderno é unir resultado com respeito e performance com empatia. Afinal, mais importante do que quem está na empresa, é quem está presente de verdade”, finaliza Curado.

E-commerce da Farmácia Indiana tem novo gerente

E-commerce da Farmácia Indiana
Diogo Amano traz no currículo experiências em redes como a RD Saúde (Foto: Divulgação)

O e-commerce da Farmácia Indiana, uma das dez maiores redes do varejo farmacêutico nacional, ganhou um reforço. A chegada de Diogo Amano como novo gerente do setor tem como objetivo impulsionar as estratégias omnichannel com foco na redução de prazos e custos de entrega. Além disso, também visa  fortalecer a integração entre os canais físicos e digitais.

Amano é bacharel em administração pela Universidade São Judas, pós-graduado em gestão de negócios, inovação e empreendedorismo pela FIA-USP e especialista em e-commerce pela ComSchool. Acumula 12 anos de experiência no varejo farmacêutico, com passagem por grupos como RD Saúde, Drogaria Iguatemi e Promofarma.

“Nosso maior desafio é tornar mais robusta a operação digital antes de escalá-la. Estamos focados em otimizar a logística, negociando com transportadoras para reduzir prazos e custos e garantir uma experiência de compra mais eficiente ao cliente”, destaca Amano.

E-commerce da Farmácia Indiana terá clique e retire

A empresa planeja transformar as lojas físicas em pontos de distribuição, acelerando entregas e estoques. “A estratégia também prevê a configuração das farmácias como centros de retirada e entrega, ampliando a capilaridade e melhorando o atendimento ao consumidor”, acrescenta.

Outro pilar desse projeto será o fortalecimento das campanhas promocionais nos meios digitais, aproveitando datas estratégicas e o extenso portfólio da varejista, que conta com mais de 30 mil SKUs. “Com uma equipe de cerca de 60 colaboradores dedicados ao e-commerce da Farmácia Indiana e ao serviço de televendas, a rede segue investindo em inovação e eficiência, para expandir sua presença digital e oferecer uma jornada de consumo cada vez mais ágil e integrada”, conclui o diretor executivo Alexandre Mattar Netto.

Varejo hiperlocal como meio para fidelização de clientes

VAREJO HIPERLOCALVarejo, fidelização de clientes, orientação empresarial
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O “êxodo urbano”, a troca das grandes capitais por cidades menores em busca de qualidade de vida, vem impulsionando o chamado varejo hiperlocal. Esse movimento atende à crescente demanda por soluções que sejam ágeis e acessíveis, alinhadas ao estilo e às expectativas dos novos consumidores.

O fenômeno parte da premissa de que tanto clientes quanto empresas olham para o que está próximo, pensando localmente e priorizando a conveniência e as oportunidades, respectivamente. “O futuro do varejo será cada vez mais descentralizado e conectado. As lojas não precisam ser grandes, mas sim convenientes e adaptadas às necessidades do entorno”, ressalta César Baleco, CEO da IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista.

Pequenos negócios são impulsionados pelo varejo hiperlocal

Segundo o executivo, o varejo hiperlocal também está associado ao crescimento dos pequenos negócios no Brasil, que representam a maioria das empresas abertas recentemente. Ao longo de 2024, segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal, mais de 3,3 milhões de novas empresas surgiram no país. Deste total, 3,2 milhões são MEIs, micro ou pequenas empresas.

Para Baleco, essa transformação tende a ficar ainda mais acentuada. Durante a pandemia, 72% dos brasileiros passaram a priorizar pequenos negócios, e 80% afirmaram que continuarão incentivando estabelecimentos locais, de acordo com pesquisa da Accenture. “A tecnologia no varejo deixa de ser apenas um facilitador para se tornar um diferencial estratégico”, enfatiza.

Consumidor conectado

E as formas de utilizar esse diferencial são inúmeras. “Não podemos esquecer que o consumidor está próximo, mas também está conectado. E, apesar de mais propício a comprar de quem está perto, enfrenta uma concorrência esmagadora no universo virtual. Diante disso, é necessário que os comerciantes locais lancem mão das tecnologias existentes hoje para se sobressair”, observa.

Para cativar o seu público e vencer a concorrência no mundo tecnológico, existem ferramentas acessíveis hoje no mercado que, por exemplo, automatizam campanhas e atendimentos. “Imagine lançar uma campanha digital para atrair pessoas que ainda não conhecem sua loja. Você pode oferecer descontos exclusivos. Para os clientes que já frequentam, é possível incentivá-los a se inscrever em seu canal online para receber novidades, promoções e atualizações, estimulando compras mais frequentes”, finaliza.