Governo onera indústria química e carros de luxo para compensar diesel barato

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A Receita Federal estuda saídas para compensar a desoneração do diesel e do gás de cozinha. O presidente Jair Bolsonaro decidiu zerar por 2 meses os impostos federais (PIS e Cofins) do combustível e eliminar permanentemente o tributo do botijão de gás. Os anúncios do chefe do Executivo buscam afagar os caminhoneiros e diminuir a insatisfação da categoria com os sucessivos reajustes no combustível -que também levaram à demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Mas para abrir mão desses tributos (na casa de R$ 3 bilhões, só no caso do diesel), o governo precisa indicar outra fonte de arrecadação. Do contrário, será descumprida a Lei de Responsabilidade Fiscal. As alternativas em análise pelo Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros incluem a extinção temporária de benefícios ao setor petroquímico e a imposição de um limite para a isenção de impostos para a compra de carros por pessoas com deficiência. A informação foi publicada antes no Drive, newsletter exclusiva para assinantes produzida pela equipe do Poder360. A reportagem apurou que há preocupação interna na Receita Federal com a possibilidade de repercussão negativa se houver cortes nos benefícios a cadeirantes e outros deficientes. A ideia, defendida há tempos por integrantes do governo, é de limitar a R$ 70.000 o valor dos automóveis que podem ser comprados com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Esse limite já é adotado para o imposto estadual, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Havia a expectativa de que essas medidas compensatórias fossem anunciadas pela Receita Federal já na última 6ª feira (26.fev.2021), depois do fechamento dos mercados. Não foi informada uma nova data para apresentar as alternativas para a arrecadação. A proposta que atinge o setor petroquímico pretende suspender por 6 meses o Reiq (Regime Especial da Indústria Química). Esse regime especial zera as alíquotas de PIS e Cofins para importação de matérias-primas para a produção industrial -tal como a nafta. Se efetivada, a mudança só entrará em vigor depois de 90 dias, o que fará com que o impacto seja sentido a partir do 2º semestre. A maior beneficiada pelo Reiq é a Braskem, braço petroquímico da Odebrecht e uma das maiores empresas do setor no mundo. Emprega diretamente cerca de 8.000 funcionários e teve em fevereiro a 2ª maior alta da Bolsa brasileira, com valorização de 29%. A maré positiva, no entanto, pode mudar caso as condições especiais para compra de insumos de fato venham a ser extintas. O Reiq foi criado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff (PT), com o objetivo de tornar o setor petroquímico brasileiro mais competitivo -em parte porque as indústrias daqui pagam caro para obter gás natural, já que falta infraestrutura de gasodutos. A criação do benefício foi objeto de um inquérito que tramitou no STF (Supremo Tribunal Federal). Executivos da Odebrecht relataram em acordos de delação premiada terem pagado R$ 100 milhões à campanha de Dilma em 2014 em troca da edição da medida provisória que instituiu o Reiq. Também reportaram pagamentos para os senadores Romero Jucá, Renan Calheiros, Eunício Oliveira (todos do MDB), e aos deputados Lúcio Vieira Lima (MDB) e Rodrigo Maia (DEM) em troca da aprovação do texto transformado em lei. Esse inquérito foi enviado à Justiça Federal em Brasília e, até o momento, não houve sentença. Esta não é a 1ª vez que o governo propõe a extinção do Reiq para compensar desonerações aos combustíveis. Em maio de 2018, o então presidente Michel Temer (MDB) também optou por revogar os incentivos à indústria química para conseguir atender às demandas dos caminhoneiros que fizeram paralisação nacional naquele mês. Temer editou uma medida provisória que chegou a ter sinal verde em comissão mista no Congresso, mas acabou caducando sem ser votada, em outubro daquele ano. Indústrias do setor petroquímico monitoram com apreensão a possibilidade de perderem os benefícios. A Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) e outras entidades afirmam que o aumento de impostos para matérias-primas levará ao reajuste nos preços de produtos que vão desde arroz e feijão até máscaras cirúrgicas e seringas usadas no combate à pandemia de covid-19. Em manifesto divulgado neste mês, a associação diz que a ideia do governo reduzirá em R$ 7,5 bilhões a produção industrial, podendo vir a afetar 60.000 empregos. ‘Existe o risco de fechamento de inúmeras plantas fabris, desestímulo à continuidade das operações das empresas e impacto direto na manutenção de empregos e na competitividade da indústria. [?] A retirada do Reiq inclui mais um componente de insegurança jurídica e de imprevisibilidade institucional, que trará consequências e impactos negativos na retomada do crescimento econômico do país’, diz a Abiquim. Para o deputado Afonso Motta (PDT-RS), presidente da Frente Parlamentar da Química, a eventual mudança nos benefícios concedidos ao setor deveria ser discutida na reforma tributária, e não neste momento em que há urgência por ações de combate à pandemia e por uma nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial. Esse cenário dificulta a mobilização no Congresso para reagir à eventual revogação do Reiq, o que prejudicaria a competitividade da indústria nacional, segundo avalia o deputado. A depender das reações ao que for anunciado, um cenário visto como possível entre os servidores da Receita é o presidente Bolsonaro vir a público exigir o recuo do secretário José Barroso Tostes Neto, o que causaria desgaste à sua imagem. Bolsocaro O governo tenta com a desoneração dos combustíveis, além de agradar os caminhoneiros, conter a alta da inflação. O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, mostra que houve alta de 0,48% nos preços em fevereiro. O grupo que mais contribuiu para o aumento foi o de transportes, especialmente por causa da alta de 3,34% nos combustíveis. O encarecimento de produtos e serviços já começa a ser usado por grupos de oposição ao governo para criticar Bolsonaro. Em São Paulo, foram afixados cartazes na Avenida Paulista com a inscrição ‘Bolsocaro’, num trocadilho com o nome do presidente.

Fonte: Leitura do Povo

Fiocruz pretende produzir 110 mi de vacinas ainda em 2021

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pretende protagonizar o Plano Nacional de Imunização (PNI) e mantém contato com o laboratório AstraZeneca para contornar os atrasos da produção de vacinas com o próprio ingrediente farmacêutico ativo (IFA). O diretor de Bio-Manguinhos – unidade responsável pela produção de imunobiológicos-, Maurício Zuma, afirmou, nessa sexta-feira (26), que pode importar mais insumos e doses prontas para seguir com a produção local.

‘Acho que a partir de abril a gente começa um protagonismo no PNI. Vamos ter perto de 30 milhões de doses distribuídas em abril e depois mais de 20 milhões ao mês’, afirmou em entrevista à Reuters. No total, a Fiocruz almeja entregar mais de 210 milhões de doses.

A meta de Zuma é fabricar 110 milhões de imunizantes com o próprio IFA no segundo semestre. Entretanto, o objetivo pode não ser alcançado pela dificuldade dos processos de produção e a burocracia para a validação regulatória.

“Produzir aqui a vacina é todo um processo. Tem que validar os lotes de IFA, validar o registro de local de fabricação do IFA. Acreditamos que em meados do segundo semestre vamos ter vacina pronta, agora, se vamos conseguir liberar vai depender das questões regulatórias. O processo é complexo e não dá para afirmar na ponta do lápis. Sabemos que vamos ter percalços em um processo que se fazia em anos”, relatou.

O acordo entre os laboratórios é de transferência de tecnologia para a produção de IFA no Brasil. Porém, a proposta ainda não foi assinada e o cronograma pode sofrer atraso. ‘Se a gente demorar um pouquinho mais para conseguir liberar as doses de vacina nacional podemos acertar com eles, (AstraZeneca), podemos trazer vacina. São várias abordagens possíveis. O problema é complexo e vamos adaptando de acordo com a situação”, sugeriu o diretor, que não escondeu a possibilidade de ‘mix’ entre a aquisição internacional e a fabricação local.

Ele informa que os equipamentos para a produção do IFA já estão na Fiocruz. Porém, os dispositivos ainda passam por um detalhado processo de qualificação e a área de produção passa por vistoria para garantir a certificação técnico-operacional, que podem ser concedidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na primeira metade de março. ‘Achamos que em abril ainda tenhamos a Anvisa aprovando a nossa área e a gente possa no mais tardar em maio produzir aqui. O processo é longo e vamos ver como vamos nos comportar’, projeta.

Cerca de 500 mil doses já foram produzidas para a pré-validação. A validação, que inclui a análise de 1 milhão de doses, vai estipular os critérios de qualidade, limites de perda, rejeição, e não-conformidade de frascos.

A Fiocruz já sofre com um atraso para envasar as doses da AstraZeneca. A entrega das primeiras doses ao Ministério da Saúde era prevista para fevereiro, mas a demora na chegada do IFA adiou o plano para março. Para manter o comprometimento com o Ministério da Saúde, a fundação viabilizou a importação da Índia de 12 milhões de doses prontas, das quais 4 milhões já foram entregues ao ministério.

Zuma garante que há grande chance do imunizante passar por ajustes e que as pessoas terão que tomar mais um reforço por conta das variantes que se espalham no mundo, com destaque a P1 identificada em Manaus. ‘É normal e muito possível que a vacina terá que ser ajustada no futuro. Mas a vantagem dessa vacina é que você faz com relativa rapidez através do sequenciamento da mutação. Isso vai propiciar a atualização da vacina muito rápido, mas é preciso investigar mais profundamente’, acrescentou.

Fonte: Leia Já

Anvisa aciona Justiça para impedir produção de canabidiol

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A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace), sediada em João Pessoa (PB), lançou nesse sábado (27) a campanha #abracenãopodeparar. A entidade briga para não perder o direito de plantar, colher, manusear e produzir produtos à base de canabidiol, um dos princípios ativos da maconha. O pedido de suspensão dos direitos da Abrace foi impetrado pela Anvisa no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5).

Caso seja julgado favorável, a Associação perde o direito conquistado em 27 de abril de 2017, em decisão assinada pela juíza federal substituta da 2ª Vara, Wanessa Figueiredo. A Cannabis é utilizada no tratamento de doenças como Epilepsia, Mal de Parkinson, dor crônica, entre outras. Ela também apresenta grandes resultados para o autismo, dando melhor controle da condição.

As famílias ganham condição melhor para viver após passar por diversos medicamentos que não apresentam resultados satisfatórios. A Abrace é a única associação com autorização judicial para distribuição dos produtos à base de Cannabis para seus associados. Estima-se que no Brasil cerca de 13 milhões de pessoas poderiam se beneficiar do tratamento com Cannabis.

Fonte:  

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/19/justica-determina-que-plano-de-saude-forneca-medicacao-a-base-de-canabidiol-para-crianca-de-2-anos-com-epilepsia-em-goiania/

Business Intelligence pode ter papel decisivo para a indústria farmacêutica

Devido à grande competitividade e à exigência do mercado por empresas mais preparadas para disputarem entre si, o BI é uma forma inteligente de otimizar falhas e manter o negócio em destaque. O BI é uma sigla que significa Business Intelligence (Inteligência de Negócios). O BI é a integração do negócio, do gerenciamento e da TI.

Como os dados estão se tornando cada vez mais disponíveis, é essencial para as empresas farmacêuticas manter ou melhorar a qualidade das informações contidas em relatórios individuais, o que aumenta sua capacidade de permanecer em conformidade com os regulamentos em constante mudança em todo o mundo. Há uma necessidade de soluções que possam explorar, analisar e traduzir a quantidade colossal de dados em percepções acionáveis.

Para obter soluções para esses desafios, é evidente que toda a captura, manuseio e processamento de dados precisam ser alterados. O tratamento de fontes de dados díspares é outro problema enfrentado pelas empresas farmacêuticas. Eles recebem dados de terceiros, como clínicas, hospitais, representantes de vendas e muitas outras fontes. E armazenar e processar esses formatos variados de dados torna-se difícil.

Aderindo à conformidade.

As empresas farmacêuticas começaram a perceber a importância e o papel das soluções de Business Intelligence para melhorar a pesquisa com o objetivo de acelerar o crescimento organizacional e reduzir custos. O BI está encontrando uma posição nova e proeminente nas organizações farmacêuticas, incluindo gerenciamento de recursos de projetos, rastreamento da força de vendas e relatórios de conformidade regulatória. É difícil rastrear, comparar e manter os dados internos com os conjuntos de dados padrão fornecidos pelo governo.

As soluções de Business Intelligence para produtos farmacêuticos eliminam a necessidade de interdependência dentro de vários departamentos e facilitam a recuperação de informações sempre que necessário. Os usuários de negócios não precisam depender inteiramente de seus colegas para acessar dados e criar painéis. Isso permite que as empresas farmacêuticas cumpram com eficiência a conformidade e notifiquem os departamentos ou processos que não atendem aos padrões em tempo real.

Garantia da Qualidade

Ao aproveitar o poder do BI e análises, a indústria farmacêutica pode aproveitar as verificações de qualidade necessárias para garantir a entrega do produto com a melhor qualidade. As empresas farmacêuticas estão sob intensa pressão para expedir produtos para o mercado e, ao mesmo tempo, manter os custos baixos. É imperativo monitorar e gerenciar dados clínicos para conseguir isso.

Com os recursos analíticos das ferramentas de BI, torna-se fácil rastrear as informações fornecidas por testes clínicos e processos de pesquisa. Além disso, esses insights obtidos com a implementação de BI permitem que as empresas farmacêuticas identifiquem tendências e inconsistências, bem como inspecionem os riscos durante o desenvolvimento e lançamento do produto.

Melhorar o marketing e as vendas

O Business Intelligence fornece visualizações na forma de relatórios interativos que permitem prever o que deve ser vendido com mais frequência, qual categoria ou produto terá melhor desempenho em termos de vendas e quando será feita a venda. Isso leva ainda mais a melhorias downstream significativas, como pedido aperfeiçoado, níveis de estoque ideais e margens de lucro mais altas.

De acordo com Alexandre Guercione Bergmann, um renomado especialista em tecnologia da informação, sobretudo em desenvolvimento de software, e reconhecido por fornecer projetos de Business Intelligence para grandes empresas da indústria farmacêutica, como, por exemplo, a Pfizer, o uso eficaz de inteligência de negócios por equipes de vendas e marketing pode levar a melhores taxas de retenção de clientes, maiores receitas de campanhas de upsell/vendas cruzadas e maiores níveis de satisfação do cliente.

“Isso é de grande interesse para a indústria farmacêutica e de grande interesse para as equipes de desenvolvimento de negócios “, diz ele.

Ao utilizar os insights fornecidos pelas soluções de BI, as equipes de marketing e vendas podem melhorar a precisão de suas previsões e identificar melhor a demanda sazonal, medicamentos de movimento lento, outliers e muito mais. Além disso, reduz os custos operacionais com a otimização do processo de gestão de vendas e ajuda a otimizar a colaboração e a troca de informações com clientes, fornecedores e parceiros.

“Vimos as demonstrações de 30 outros fornecedores de soluções de inteligência de negócios e não vimos nada desse calibre ainda. Esta é uma ferramenta de transformação de dados desenvolvida de maneira eloquente. Ficamos agradavelmente surpresos com a lógica por trás da demonstração”, disse Carlos Murilo, Presidente da empresa farmacêutica Pfizer no Brasil, a respeito das soluções de BI prestadas por Alexandre Guercione Bergmann à mutinacional.

Adicionando o quociente mágico, BI, nos processos de negócios

As três áreas do negócio farmacêutico que são mais impactadas pelas soluções de inteligência de negócios são marketing, vendas e cadeia de suprimentos. No entanto, com conformidade variável, o BI está emergindo para ser uma virada de jogo para a indústria farmacêutica. Os líderes de negócios estão procurando estratégias que enfatizem a aplicação de dados para enfrentar vários desafios de negócios.

“É uma maneira da indústria farmacêutica usar essa tecnologia para reposicionar medicamentos, mostrando superioridade comparativa. Esses dados podem apoiar uma mudança no rótulo”, avalia Alexandre.

Será possível obter respostas a perguntas como o que está acontecendo, com métodos tradicionais de relatórios. Mas, com o Business Intelligence, há respostas a perguntas como: “como isso aconteceu?” e também insights sobre o que fazer a seguir. O usuário será capaz de monitorar uma grande quantidade de informações que fluem por toda a organização e transformá-las em informações úteis e acionáveis para obter maior proficiência e melhor tomada de decisões.

“Business Intelligence na indústria farmacêutica pode se tornar o repositório de escolha para todos os dados brutos, métricas de benchmarking e dados de transparência”, conclui Alexandre.

Fonte: Kennedy em Dia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/business-intelligence-pode-ter-papel-decisivo-para-a-industria-farmaceutica-2/

Cliente e Balconista das Drogarias Ultra Popular são premiados em mais de 50 mil reais em Cruzeiro do Sul

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A entrega de R$ 40.000,00 ao soldador Getúlio Lucas, cliente das Drogarias Ultra Popular de Cruzeiro do Sul e de R$ 11.250,00 ao balconista de farmácia André Pereira, ocorreu na tarde deste sábado, 27 de fevereiro de 2021.

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A Promoção Mais de Um Milhão de Reais em Prêmios é uma realização das Drogarias Ultra Popular que foi lançada em todo o Brasil no dia 05 de outubro de 2020.

A cada R$ 1,00 em compras de produtos que não fossem medicamentos, o cliente já estaria concorrendo a prêmios.

Foram sorteadas sessenta (60) motos no valor de R$ 11.250 (onze mil, duzentos e cinquenta reais), dez (10) carros no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e 1 (uma) casa no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

O sorteio foi realizado no dia 30 de janeiro de 2021 e pela segunda vez consecutiva, um morador de Cruzeiro do Sul-AC ganhou um carro no valor de R$ 40.000.00.

Essa premiação já entrou no calendário anual das Drogarias Ultra Popular, sendo que no ano de 2020, outro cruzeirense, uma mulher, também faturou um carro porque acreditou.

A entrega da premiação ocorreu no próprio estabelecimento situado no centro da cidade, próximo à Catedral em clima de festa.

O Supervisor Comercial da empresa Denilson Almeida, destacou a seriedade da realização da promoção e sorteio. E também o fato de pelo segundo ano consecutivo um cliente de Cruzeiro do Sul ser novamente sorteado. “Ano passado estávamos aqui nessa mesma loja, entregando um automóvel 0 KM também e da outra vez foi uma ganhadora. E esse ano fizemos a campanha novamente e tivemos a grande surpresa do sortudo ser aqui desta cidade. Com essa entrega, estamos demonstrando a seriedade da nossa promoção. Esse ano também tivemos outra surpresa que além do cliente ter ganhado um carro no valor de R$ 40 mil reais, o balconista que fez a venda também ganhou um prêmio que foi uma motocicleta avaliada em R$ 11.250 reais. Parabéns aos ganhadores”.

De acordo com o regulamento do sorteio, o prêmio dos ganhadores foi entregue em dinheiro.

A gerente de Marketing Larissa Castro destaca a promoção realizada com mais de um milhão de reais em prêmios para todo o Brasil, com um detalhe que Cruzeiro do Sul mais uma vez tendo ganhadores. Segundo ela, há também uma novidade para a região do Juruá. É que nos próximos dias, uma terceira Drogaria Ultra Popular será inaugurada em Cruzeiro do Sul. ” O município de Cruzeiro do Sul mais uma vez ganhando as promoções da Ultra Popular. E agora além do cliente ganhar o prêmio, o nosso balconista também está ganhando. É uma campanha interna para ajudá-los, pois sem eles a gente não iria conseguir. Ô cidade pra ter sorte. Também quero informar que nos próximos dias, uma terceira drogaria será inaugurada em Cruzeiro do Sul próximo ao Copacabana Shopping”.

André Pereira, o balconista ganhador da motocicleta disse que no momento não tem veículo mas que pretende investir bem o dinheiro da premiação.

“Estou muito feliz por essa oportunidade e mais feliz ainda porque nosso cliente foi premiado. Quanto ao prêmio, pretendo investir ou futuramente comprar um veículo pra mim”.

O ganhador dos 40 mil reais chama-se Getúlio Lucas. Ele é natural de Cruzeiro do Sul, mas atualmente mora em Mâncio Lima, cidade vizinha. Ele destaca que o bom atendimento e a qualidade dos produtos das Drogarias Ultra Popular que fazem a diferença. E por isso optou por fazer suas compras na empresa. “Estou muito feliz. Desde que minha netinha nasceu, que todos os produtos que ela precisa que seja de farmácia que eu compro aqui na drogaria. O André foi quem fez o meu cadastro e graças a Deus eu fui contemplado. Quem estiver lendo essa matéria, acredite na Ultra Popular e corra pra comprar aqui, pois quem sabe o próximo pode ser você. Aqui tem tudo o que você precisa e também além do ótimo atendimento, o preço é bom”, concluiu.

Fonte: Juruá On Line

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Bolsonaro não corrige tabela e obriga 10,5 milhões a pagar Imposto de Renda

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O presidente Jair Bolsonaro adiou mais uma vez o cumprimento de sua promessa de campanha, de corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. Na prática, a omissão representa um novo aumento dos impostos. A cada ano, mais brasileiros são obrigados a pagar IR. E quem já paga leva uma mordida ainda maior no bolso. O cálculo é que 10,5 milhões de brasileiros estariam isentos do imposto se houvesse a correção da tabela.

O presidente Jair Bolsonaro

A isenção do imposto hoje só vale para quem ganha até R$ 1.903,98 por mês (menos de dois salários mínimos). Mas, se a tabela fosse corrigida ao menos pela inflação, a isenção deveria valer para todos que ganham até R$ 4.022,89.

Promessa de campanha

A promessa inicial de Bolsonaro, feita ainda durante a campanha à Presidência, em 2018, era isentar todos os brasileiros que ganhassem até cinco salários mínimos (pouco menos de R$ 5.000 na época). No fim de 2019, o discurso mudou e o valor da promessa foi reduzido para R$ 3.000. Com a pandemia e o rombo nas contas do governo, Bolsonaro jogou a bola para frente: “Vamos tentar pelo menos em 2022 passar para R$ 3.000.” Além disso, o presidente admitiu que não conseguirá atingir o piso de isenção de R$ 5.000 até o fim do seu mandato.

Com isso, já são seis anos sem nenhum reajuste nas faixas salariais de tributação e nas deduções permitidas, como dependentes ou educação. A partir de segunda-feira (1º/3), cerca de 32,6 milhões de brasileiros terão que apresentar a declaração anual do Imposto de Renda. Destes, quase 3 milhões de pessoas poderão ter que devolver o auxílio emergencial recebido para enfrentar a pandemia de COVID-19 porque acumularam outras rendas acima de R$ 22.847,76 no ano passado.

10,5 milhões deveriam estar isentos de imposto

O estudo que mostra que 10,5 milhões não deveriam pagar imposto foi feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). Segundo os dados, devido à ausência de reajustes ou às correções abaixo da inflação oficial (medida pelo IPCA), a tabela do Imposto de Renda acumula uma defasagem de 113,09% desde 1996 até o ano passado.

A isenção hoje só vale para quem ganha até R$ 1.903,98 por mês, mas o certo seria até R$ 4.022,89.

O estudo mostra que uma pessoa que ganha, por exemplo, R$ 3.000 por mês, paga hoje R$ 95,20 mensais de Imposto de Renda. Isso equivale a quase R$ 1.200 por ano, sem considerar o imposto sobre o 13º salário e férias. Se a tabela do IR acompanhasse pelo menos a inflação, essa pessoa não pagaria nada de IR.

A última vez que houve correção na tabela do IR foi em 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff estabeleceu reajuste, em média, de 5,6% nas faixas salariais de cálculo do IR. Mesmo assim, o índice aplicado foi bem inferior à inflação daquele ano, de 10,67%. Em 2016, não houve correção, apesar de a inflação ter avançado 6,29%. O mesmo ocorreu em 2017 (inflação de 2,95%), 2018 (3,75%), 2019 (4,31%) e 2020 (4,52%).

Situação é pior para quem ganha menos

O Sindifisco afirma que os brasileiros que recebem salários mais baixos são, proporcionalmente, mais afetados pela defasagem na tabela do IR do que as pessoas com salários mais altos.

De acordo com o sindicato dos fiscais da Receita, uma pessoa que recebe R$ 5.000 por mês sofre um recolhimento de IR na fonte de R$ 505,64 por mês. Se a tabela não estivesse defasada, o imposto seria de R$ 73,28. Ou seja, ela paga R$ 432,36 (545,14%) a mais de imposto.

Para um salário de R$ 10 mil, a retenção hoje é de R$ 1.880,64 por mês, quando o correto deveria ser de R$ 900,47. A diferença nesse caso é de R$ 980,17, ou 108,85% a mais de imposto.

“A não correção da tabela do IR ou sua correção parcial em relação à inflação aumenta a carga tributária e pune de maneira mais acentuada o contribuinte de menor renda, notadamente a classe média assalariada”, declarou Kleber Cabral, presidente do Sindifisco.

Deduções também são menores do que deveriam ser

Além da mordida maior sobre salários, aposentadorias, pensões, renda de alugueis e outros rendimentos tributáveis, a defasagem na tabela do Imposto de Renda também provoca outro efeito nocivo sobre o bolso dos brasileiros: as possibilidades de reduzir o imposto são menores do que deveriam ser.

O valor limite para dedução de despesas com educação do contribuinte, seus dependentes ou alimentandos, que hoje é de R$ 3.561,50 por pessoa por ano, deveria ser de R$ 7.589,61. O desconto permitido por dependente incluído na declaração, atualmente de R$ 2.275,08 por ano, deveria estar em R$ 4.850,04.

No caso de despesas com saúde, não há limites de valor, porém existem diversas restrições. Não é permitido, por exemplo, lançar na declaração do Impostos de Renda os gastos com medicamentos comprados na farmácia, ainda que sejam de uso contínuo e essenciais à vida do contribuinte ou de seus dependentes.

Medicamentos não são supérfluos, e sim uma necessidade vital do ser humano. Deveriam compor a relação de deduções legais, pois, de acordo com o princípio da capacidade contributiva, cada pessoa deve ter sua renda tributada somente depois de deduzidas todas as despesas necessárias à sua sobrevivência” afirmou o Sindifisco no estudo.

O sindicato dos fiscais da Receita defende ainda a volta da dedução dos gastos com moradia. Até 1988 era permitido descontar do Imposto de Renda as despesas com aluguel residencial e com os juros de financiamento da casa própria.

“Essas deduções foram extintas e, mesmo morando de aluguel ou pagando o empréstimo habitacional, o contribuinte não tem mais nenhum benefício fiscal. Note-se que quem recebe o aluguel deve tributar o rendimento, mas quem paga aluguel não pode deduzi-lo. Em alguns casos, trata-se da mesma pessoa – que loca seu imóvel para alugar outro. Nesses casos, tributa-se o que o contribuinte recebe sem poder deduzir o que ele paga”, afirmou o sindicato.

Sindicato defende isenção para R$ 3.000 já em 2022

O sindicato dos fiscais da Receita Federal é a favor de uma correção parcial imediata da tabela do Imposto de Renda. A entidade defende que o governo apresente um projeto para que todos os brasileiros que ganham até R$ 3.000 fiquem isentos do Imposto de Renda já em 2022. Na prática, a medida representaria uma correção de 57,6% sobre a tabela atual, cujo limite de isenção está em R$ 1.903,98.

“Nossa proposta é de correção parcial da faixa de isenção, para R$ 3.000, em 2022. O restante da correção poderia ser fracionado em 10 anos”, afirma Kleber Cabral, presidente do Sindifisco.

Receita afirma que correção depende de mudança nas regras

Embora seja o órgão do governo responsável pela fiscalização e arrecadação dos impostos, a Receita Federal esclareceu que não tem poderes legais para atualizar a tabela do Imposto de Renda. A decisão tem que vir de cima.

Diante das promessas de Bolsonaro, havia expectativa de que o governo federal enviasse ao Congresso em 2020 um projeto que corrigisse as distorções do Imposto de Renda, tornando o imposto mais “progressivo”, ou seja, cobrando quem ganha mais e reduzindo a carga tributária sobre quem ganha menos.

“Esse é um assunto que envolve outra esfera de governo, nossos legisladores. Mas, estamos certos de que, assim que houver uma mudança nesse sentido, majorando ou ajustando os limites, a Receita Federal estará pronta para adaptar seus programas e a legislação interna”, declarou José Carlos Fernandes, auditor da Receita Federal responsável pelo programa do IR 2021, durante a entrevista coletiva que apresentou as regras da declaração, na quarta-feira passada (24/02).

O UOL pediu que o governo comentasse a situação. A assessoria do Palácio do Planalto informou que um posicionamento sobre a correção da tabela do Imposto de Renda deveria ser dado pelo Ministério da Economia. O Ministério, por sua vez, respondeu que não irá comentar o assunto.

Fonte: JT News

Veja  também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/bolsonaro-nao-corrige-tabela-e-obriga-105-milhoes-a-pagar-imposto-de-renda/

Acipa encabeça campanha ‘Unidos pela Vacina’ no Tocantins

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Inspirada pelo exemplo da empresária e presidente do conselho do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, a Associação Comercial e Industrial de Palmas (ACIPA) encabeça as ações da campanha ‘Unidos pela Vacina’, no Tocantins.

O projeto foi apresentado para os empresários de Palmas nesta sexta-feira, 26, durante o Café com Empresários, ação da Acipa para promover networking e promoção de negócios, com a participação da CEO do Grupo Mulheres do Brasil, Marisa Cesar. O evento online contou com a participação do vice-governador do Estado, Wanderlei Barbosa.

De acordo com o presidente da Acipa, Joseph Madeira, um contato com a empresária Luiza Trajano selou a parceria. ‘Conversamos por telefone e coloquei a Associação à disposição para contribuir. Vamos somar esforços com outros empresários e com o poder público, organizações não-governamentais visando conscientizar sobre a vacina e promover ações que ajudem o Tocantins quanto à imunização do maior número possível de pessoas’, destacou.

A Acipa instalou uma Comissão especial para cuidar da campanha no estado. Além do presidente da entidade, participam da comissão, o vice-presidente, Artur Seixas (Ortomaq), o diretor Juliano Meurer (Acomac e JLMeurer) e o diretor Ivan Inácio (Ferpam).

De acordo com Marisa Cesar, a adesão da Acipa à campanha será fundamental para expandir as ações no Tocantins. ‘Agradecemos a parceira da Acipa que vai somar com os esforços que já estamos empreendendo em todo o país’, disse.

Participaram da reunião, os presidentes das Associações Comerciais e Industriais de Araguaína, Helida Dantas; de Gurupi, Jair Sakai; e de Dianópolis, Normandes Ferreira Carvalho.

Sobre o ‘Unidos pela Vacina’

Idealizado e criado pela empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, a criação do Unidos Pela Vacina, movimento que quer facilitar a distribuição do imunizante contra a Covid-19 para todos os brasileiros até setembro.

A ideia é usar a influência dos empresários envolvidos no projeto para resolver problemas como falta de insumos para produção de vacinas, seringas e agulhas ou dificuldade de transporte dos imunizantes.

Além do time de empresários, que conta com nomes como Walter Schalka, CEO da Suzano, e Paulo Kakinoff, presidente da Gol, a ação também une forças com as 75 mil voluntárias do Grupo Mulheres do Brasil- também pensado por Luiza Trajano-, que potencializam suas vozes unindo-se a entidades como o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Café com Empresários

A edição que deu espaço para a apresentação da plataforma multilateral de permutas X por Y.Com, que possui como sócio o diretor de comunicação Romulo Troncoso, foi a primeira no retorno ao modelo on-line. A decisão foi tomada pela diretoria em assembleia extraordinária e considera a alta dos casos de Covid-19 na capital. A promoção do network foi mantida com a criação de subgrupos para a apresentação de cada empresário e do seu respectivo ramo de atuação.

Fonte: Folha do Tocantins

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Pernambuco negocia compra da vacina Sputnik V direto com laboratório

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O governador Paulo Câmara anunciou uma reunião, nesta terça-feira (2), em Brasília, com a diretoria da farmacêutica União Química, produtora no Brasil da vacina Sputnik V, para negociar a aquisição direta do imunizante russo. A iniciativa é uma ação conjunta do Fórum de Governadores do Brasil. Conforme a gestão, o laboratório protocolou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pedido para uso emergencial no Brasil de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V.

A empresa também informou que o imunizante será produzido no Brasil, nas fábricas de Brasília, no Distrito Federal; e Guarulhos, em São Paulo. A vacina tem origem russa e apresentou eficácia acima de 90% contra o novo coronavírus na última etapa de testes. Na última terça-feira (23), o Supremo Tribunal Federal autorizou Estados e municípios a adquirir vacinas contra o novo coronavírus, mesmo sem a certificação da Anvisa, no caso de as doses previstas no Plano Nacional de Imunização (PNI) serem consideradas insuficientes.

Novos leitos

O Governo de Pernambuco ativou, neste final de semana, mais 20 leitos de UTI para reforçar a rede estadual de combate à Covid-19. As novas vagas foram abertas no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, localizado no bairro da Estância, no Recife. Com isso, a unidade soma 30 vagas para receber pacientes com sintomas ou diagnóstico do novo coronavírus. Além disso, outras 10 vagas de terapia intensiva devem ser disponibilizadas à população nos próximos dias. A expectativa é, nas próximas semanas, ofertar até 80 leitos para a Central de Regulação do Estado.

A rede estadual de saúde passou a contar também, neste final de semana, com outras duas vagas de terapia intensiva no Hospital Rui de Barros Correia, localizado em Arcoverde, no Sertão do Moxotó. A unidade conta agora com 10 leitos de UTI para pacientes com a Covid-19.

Ainda segundo o governo do estado, o comitê segue analisando em tempo real todos os dados do novo coronavírus, além de acompanhar o trabalho de fiscalização das medidas restritivas no Estado.

Fonte: Diario de Pernambuco

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/26/ministerio-da-saude-assina-contrato-para-compra-de-20-mil-de-doses-da-vacina-covaxin/

Ministério da Saúde abre consulta pública sobre inclusão de canabidiol no SUS

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O Ministério da Saúde abriu uma consulta pública para receber opiniões sobre a inclusão do canabidiol, no Sistema Único de Saúde (SUS), para o tratamento de crianças e adolescentes com epilepsia refratária. As contribuições podem ser feitas até 15 de março, pela internet. O objetivo é coletar opiniões, informações e críticas da sociedade e da comunidade científica sobre o tema. As informações são do G1.

O assunto veio à tona devido à solicitação de uma empresa que quer o canabidiol incluso pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS). O tema chegou a ser discutido pela pasta no fim do ano passado, porém, a comissão optou por abrir a consulta.

De acordo com a Conitec, 30% dos pacientes com epilepsia são considerados resistentes aos medicamentos. Por isso, o canabidiol seria uma alternativa de tratamento para essas pessoas.

A substância em avaliação pelo ministério é chamada comercialmente de Prati-Donaduzzi, um produto de cannabis que não tem tetrahidrocanabinol (THC) – principal substância psicoactiva encontrada nas plantas do gênero cannabis. O produto tem relatório técnico feito pela Conitec e um pedido de incorporação ao SUS produzido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde (SCTIE/MS).

As contribuições da sociedade serão analisadas pela Conitec. “A expectativa é que sejam apresentadas informações sobre o uso da tecnologia em avaliação, sejam como relatos de experiência ou evidências científicas, que possam contribuir para recomendação final da Comissão”, informou a pasta.

Canabidiol no Brasil

Desde 10 de março do ano passado, está em vigor no país uma resolução que cria uma nova categoria de produtos derivados de Cannabis.

Em maio, após 35 anos de pesquisas e testes, o primeiro medicamento brasileiro feito à base de canabidiol começou a ser vendido nas farmácias no Brasil. O remédio foi desenvolvido por cientistas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (SP) em parceira com uma indústria farmacêutica do Paraná.

O fármaco a base de canabidiol comercializado no país pode ser usado somente com prescrição médica e é indicado para quadros graves e resistentes de epilepsia, em que outros medicamentos não surtiram efeito.

Participe da consulta pública clicando aqui. O prazo para envio de contribuições vai até o dia 15 de março.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Biotecnologia pode somar US$ 53 bi à economia brasileira

Biotecnologia – A Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) estima que, nos próximos 20 anos, a biotecnologia industrial pode somar cerca de US$ 53 bilhões à economia brasileira, se durante as duas décadas forem investidos US$ 132 bilhões anuais. O investimento traria cerca de 217 mil novos postos de trabalhos ao fim de duas décadas. E, se a biotecnologia alcançar esse rendimento estimado, a arrecadação de impostos seria de US$ 9,5 bilhões anuais.

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Contudo, para alcançar tais resultados, o Brasil deve inserir a bioeconomia como estratégia de crescimento. É o que preconiza o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. ‘Precisamos aproveitar esse momento para construir as bases para avançar, já que o Brasil é o país com maior potencial nessa agenda’. Ele aponta que a bioeconomia seria uma alternativa para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

‘A floresta em pé passa a gerar mais riquezas e, com isso, aumentar o seu valor frente às outras alternativas’, observou. O mesmo pensamento é compartilhado por de Ana Carolina Cagnoni, diretora de Propriedade Intelectual e Compliance da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). ‘O setor passa por uma transformação de redução de uso de compostos químicos e aumento na inserção de materiais biológicos nos medicamentos, o que pode trazer uma vantagem para o Brasil, que tem a maior biodiversidade do mundo’, salientou.

Óleos essenciais

Um exemplo disso é o Grupo Centroflora, de São Paulo, que produz óleos essenciais e ativos isolados para a indústria farmacêutica. A empresa reuniu uma biblioteca inédita de produtos naturais com extratos da flora de quatro biomas brasileiros: Caatinga, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica. O objetivo é coletar essas plantas e encontrar as substâncias ‘mais preciosas e reunir esse acervo no que pretende ser uma das maiores bibliotecas de produtos naturais do mundo’, explica Cristina Ropke, diretora de Inovação da empresa.

Mas o avanço da bioeconomia depende do aperfeiçoamento do sistema de inovação do Brasil. O professor Roberto Berlinck, do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), ressalta que é necessária a liberação dos recursos para não interromper as pesquisas e explica que o investimento em estudos volta em forma de resultados para o país.

Atualmente Berlinck se dedica a pesquisar substâncias anti-cancerígenas da própolis vermelha, extraída de colmeias em Alagoas, que são mais raras que a própolis verde, amarela e marrom. ‘Tínhamos um conhecimento tradicional que relacionava o uso da própolis vermelha com a inibição de células cancerígenas. E isso se comprovou nas pesquisas, quando descobrimos substâncias isoladas da classe dos polifenóis (antioxidantes vegetais)’, revela.

Para obter o resultado e chamar atenção para a bioeconomia, o Instituto Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) de Inovação em Biossintéticos, em conjunto com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), estão com projeto de emenda parlamentar para desenvolver um estudo econométrico para ajudar o país a alavancar a bioeconomia. ‘A proposta é dividir esse estudo por partes, começando pelas grandes cadeias brasileiras, como cana-de-açúcar e celulose, com dados detalhados para avaliar a viabilidade econômica de produtos a partir dessas cadeias’, explica Paulo Coutinho, diretor do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos.

Fonte: Brazil Amazônia Agora

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