Paraná tem quase 120 mil pessoas com potencial de transmissão da Covid-19

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O Paraná tem quase 120 mil pessoas com potencial de transmissão da Covid-19, com base nos dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na terça-feira (12). Este é o maior número desde o início da pandemia.

Veja também: Covid-19: Brasil tem 1.110 mortes e 64.025 casos nas últimas 24 horas

Os primeiros casos confirmados no estado foram registrados em 12 de março de 2020. Ao todo, eram seis. Dez meses depois, o Paraná atingiu 480.128 diagnósticos da doença com mais de 8,8 mil mortes.

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Apesar de um número alto de recuperados (352.162), o aumento de casos ativos no estado preocupa autoridades em relação ao futuro, já que cada contaminado – se não se isolar – pode transmitir a doença para outras pessoas.

“A transmissão é muito rápida, e a pandemia é demorada. O tratamento em uma UTI tem gerado em torno de 20 dias. As pessoas não entenderam a gravidade. Precisamos aumentar o nível de consciência social no nosso estado”, afirma Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa.

“A transmissão é muito rápida, e a pandemia é demorada. O tratamento em uma UTI tem gerado em torno de 20 dias. As pessoas não entenderam a gravidade. Precisamos aumentar o nível de consciência social no nosso estado”, afirma Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa.

A diretora conta que, ao mesmo tempo em que algumas pessoas reclamam por estar tanto tempo sem ter a rotina normal por causa da pandemia, as mesmas deixam de cumprir regras básicas para proteção individual e coletiva e, dessa forma, a pandemia vai demorar ainda mais a passar.

“Estamos repetindo exaustivamente, que mesmo com a chegada da vacina, todas as medidas para evitar a transmissão do vírus devem ser mantidas. Uso de máscara é lei, não tem o que discutir, tem que usar. A gente vê pessoas com máscaras no pescoço, na cabeça, tapando só a boca, e está errado. Faz quase um ano que estamos explicando isso, infelizmente”, diz.

Maria Goretti ainda explica que os casos retroativos divulgados todos os dias nos boletins, referentes a diagnósticos de meses anteriores, não interferem no cálculo de casos ativos.

Isso porque esses números, apesar de aumentarem significativamente no total do estado, eles são colocados nas planilhas como casos recuperados ou que evoluíram a óbito.

“Os casos têm crescido muito no Paraná, em virtude das festas de fim de ano, aglomerações e viagens, porém é importante olhar sempre para os novos casos dos últimos dias, que são esses os ativos. Estamos fazendo uma limpeza no banco de dados e todos os municípios foram orientados a revisar os números para não deixar passar. Não podemos errar e nem esquecer nenhuma vítima”, comenta a diretora.

Análise de casos ativos por mês

Os primeiros casos do novo coronavírus no Paraná foram confirmados no dia 12 de março do ano passado. Ao todo, eram seis – sendo 5 em Curitiba e 1 em Cianorte.

As duas primeiras mortes ocorreram em 27 de março, em Maringá.

Um mês depois, em 12 de abril, o estado tinha 708 casos ativos com 30 óbitos. Nestes dois boletins analisados, a Sesa ainda não divulgava o número de pessoas recuperadas.

Em 12 de maio, o Paraná teve queda nos números de casos ativos, isso porque começou a registrar os casos recuperados da doença. Em maio, eram 1.906 diagnósticos, destes 1.318 pessoas recuperadas e 113 pessoas que não resistiram à Covid. Portanto, 475 casos ativos no estado.

No dia 12 de junho, o estado contabilizava 8.705 casos confirmados, destes 5.367 eram ativos. Em 12 do mês seguinte, em julho, o número de diagnósticos subiu para 42.058 – sendo 27.656 casos com potencial de transmissão.

Em 12 de agosto, eram 36.145 casos ativos no Paraná. No mês seguinte, em setembro, o estado já tinha batido a marca de mais de 150 mil casos confirmados e, no dia 12, haviam 43.422 casos ativos.

No dia 12 de outubro, o Paraná registrava 191.942 diagnósticos do coronavírus, sendo 45.919 casos ativos. Nesse dia, o estado já somava mais de 4,7 mil mortos pela doença.

Em 12 de novembro, o estado ultrapassou os 225 mil casos confirmados. Nesse dia, o número de recuperados era de mais de 171 mil e o de óbitos era de 5.559. Portanto, 48.432 casos com potencial de transmissão no Paraná.

No último dia 12 de 2020, em dezembro, o estado contabilizava 324.449 diagnósticos da Covid-19. Mais de 6,7 mil pessoas mortas e 230.862 recuperados da doença. Esse foi o maior número de casos ativos do ano no Paraná: 86.886.

Na terça-feira, 12 de janeiro desde ano, mais de 480 paranaenses se contaminaram com o coronavírus, destas 8.811 morreram e 352.162 se recuperaram. O número de pessoas com potencial de transmissão do vírus chegou a 119.155.

Confira a evolução no gráfico abaixo.

Vírus nos municípios

De acordo com o último boletim publicado pela Sesa, todas as 399 cidades do estado possuem pelo menos um caso confirmado da Covid-19.

53% das pessoas contaminadas são mulheres, enquanto a média de idade dos casos confirmados do novo coronavírus, de ambos sexos, é de 39,43 anos.

Já a média de idade das mortes é de 68,94 anos, segundo a secretaria. Somente 29 municípios não registram mortes pela doença. Veja quais abaixo:

Alto Paraíso, Amaporã, Barra do Jacaré, Boa Esperança do Iguaçu, Cândido de Abreu, Coronel Domingos Soares, Cruzeiro do Sul, Flórida, Godoy Moreira, Indianópolis, Jardim Olinda, Lupionópolis, Mato Rico, Nova Aliança do Ivaí, Nova Olímpia, Nova Santa Bárbara, Nova Santa Rosa, Paulo Frontin, Pinhal de São Bento, Rancho Alegre D’Oeste, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, Salgado Filho, Santa Inês, Santo Antônio do Paraíso, São Jorge do Patrocínio, São Pedro do Paraná, Serranópolis do Iguaçu e Turvo.

Curitiba é a cidade que tem o maior número de diagnósticos (75.821) e mortes (2.089) pelo novo coronavírus no Paraná. Confira dados sobre a capital mais abaixo.

Londrina, no norte do estado, é o município que mais tem casos ativos em todo o Paraná. Segundo o boletim da Sesa de terça, a cidade tem 29.409 casos confirmados, 16.986 recuperados e 454 mortes pela doença. Portanto, 11.969 pessoas com potencial de transmissão.

Em contrapartida, o município de Rancho Alegre D’Oeste, no centro-oeste do estado, registra o menor número de casos confirmados (13) e nenhuma morte. Conforme a tabela da Sesa, esta é a única cidade do Paraná sem casos ativos.

Cruzeiro do Sul, no noroeste, e Mato Rico, na região central, possuem apenas uma pessoa com potencial de transmissão em cada. Veja os dados da cidade onde você mora.

O número de casos ativos atingido nesta terça-feira no Paraná (119.155) equivale à população inteira de cidades como: Almirante Tamandaré, Piraquara, Umuarama e Cambé – que possuem de 100 mil a 120 mil habitantes, conforme dados populacionais do CENSO 2010 – IBGE estimativa para o Diário Oficial da União (DOU) de 2020.

Aumento de testes no estado

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa afirma que o Paraná, desde o início da pandemia, é um dos estados que mais realiza exames – tanto pela rede pública quanto por laboratórios credenciados.

Eram 5,6 mil testes realizados por dia no estado e, desde o dia 4 de janeiro, são 10,6 mil exames feitos por dia.

Conforme o levantamento de terça-feira (12), o Paraná realizou 1,5 milhão de testes da Covid-19 desde o início da pandemia. Destes, 10.125 estão em análise.

“É uma engrenagem complexa que, com ajuda muitos parceiros, conseguimos dar conta. Mas, estamos aprendendo todo dia, é uma situação dificílima. De verdade, contamos muito com a sensibilização das pessoas, do envolvimento, para que elas vejam que de fato é grave e já perdemos muitas vidas. Precisamos evitar novos casos e novas mortes. Isso depende de todos”, disse Maria Goretti.

“É uma engrenagem complexa que, com ajuda muitos parceiros, conseguimos dar conta. Mas, estamos aprendendo todo dia, é uma situação dificílima. De verdade, contamos muito com a sensibilização das pessoas, do envolvimento, para que elas vejam que de fato é grave e já perdemos muitas vidas. Precisamos evitar novos casos e novas mortes. Isso depende de todos”, disse Maria Goretti.

7,3 mil casos ativos na capital

Conforme informado mais acima, Curitiba é a cidade com mais casos confirmados e mortes pela Covid-19 no Paraná, segundo dados da Sesa.

A prefeitura reúne os dados de forma diferente e, por isso, os números divulgados pela administração municipal são maiores, de 118.044 diagnósticos e 2.389 mortes pela doença.

De acordo com os dados de terça-feira, são 7.319 casos ativos na capital. Em 9 de dezembro do ano passado, eram 14 mil casos ativos na cidade.

Entretanto, segundo Alcides de Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia de Curitiba, essa queda de pessoas com potencial de transmissão em janeiro passa uma falsa impressão de tranquilidade em relação à doença na capital.

“O momento ainda é muito delicado e não dá conforto algum para nós. É uma falsa impressão que está mais controlado. Os reflexos das festividades de fim de ano ainda podem aparecer daqui uns dias, então se tiver sintomas é essencial não sair de casa. É desconfortável andar de máscara no sol, no calor, sim, mas é nosso dever. A gente precisa remar para o mesmo lado, isso é exercitar a cidadania”, disse.

“O momento ainda é muito delicado e não dá conforto algum para nós. É uma falsa impressão que está mais controlado. Os reflexos das festividades de fim de ano ainda podem aparecer daqui uns dias, então se tiver sintomas é essencial não sair de casa. É desconfortável andar de máscara no sol, no calor, sim, mas é nosso dever. A gente precisa remar para o mesmo lado, isso é exercitar a cidadania”, disse.

A prefeitura informou, na terça-feira, que a taxa de ocupação geral de leitos de UTI para pacientes com suspeita ou casos confirmados da Covid-19 é de 80%.

“Nós temos estrutura mas se os casos ativos chegarem a 14 mil de novo, por exemplo, vai apertar. Não basta ter cama, ter aparelhos, tem que ter o profissional de saúde para atender, e eles estão esgotados, alguns doentes. Em novembro, a taxa de ocupação dos leitos adultos atingiu 95% com 12 mil casos ativos. Não podemos deixar se repetir”, concluiu Oliveira.

Fonte: G1

Pequenos anticorpos evitam infecção pelo Sars-CoV-2

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Pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, desenvolveram, em colaboração com pesquisadores da Alemanha e dos Estados Unidos, novos pequenos anticorpos, também conhecidos como nanocorpos, que impedem o Sars-CoV-2 de entrar nas células humanas. O estudo, publicado na revista Science, mostra que um nanocorpo combinado teve um efeito particularmente bom — mesmo quando o vírus sofreu mutação. Segundo os pesquisadores, essa frente tem potencial para ser a base de um tratamento para a covid-19.

Presentes na superfície do coronavírus, as proteínas spike o ajudam a infectar as células hospedeiras. Portanto, os anticorpos que as bloqueiam e impedem que se liguem à célula podem ser uma forma de interromper a infecção. Do ponto de vista de potenciais intervenções terapêuticas, pequenos fragmentos de anticorpos, denominados anticorpos de domínio único (sdAb) ou nanocorpos, podem ser uma alternativa melhor do que os anticorpos regulares. Isso ocorre porque os nanocorpos são significativamente menores, e, portanto, capazes de se ligar ao vírus em mais lugares. Também têm maior estabilidade e são mais fáceis de produzir, com boa relação custo-benefício em grande escala.

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“O que é excepcionalmente especial aqui é que costuramos nanocorpos que se ligam a dois locais diferentes na proteína spike do vírus”, explica Martin Hällberg, pesquisador do Departamento de Biologia Celular e Molecular do Instituto Karolinska e um dos autores correspondentes do estudo. “Essa combinação se liga melhor do que os nanocorpos individuais e é excepcionalmente eficaz no bloqueio da capacidade do vírus de se espalhar entre células humanas em cultura de laboratório”, complementa.

Além disso, os nanocorpos combinados funcionaram mesmo quando testados em uma variante do coronavírus que sofreu mutação extremamente rápida. “Isso significa que o risco é muito pequeno de que o vírus se torne resistente a esses nanocorpos combinados”, observa Martin Hällberg.

Testes

Para gerar os nanocorpos, alpacas e lhamas — animais cujo sistema imunológico produz naturalmente tanto anticorpos quanto nanocorpos — foram vacinados com a proteína spike. Entre os nanocorpos gerados pelos animais, os pesquisadores selecionaram os melhores aglutinantes. Entre eles, quatro foram identificados como apresentando uma capacidade excepcional de bloquear a capacidade do Sars-CoV-2 de se espalhar entre células humanas cultivadas.

O grupo de pesquisa usou, então, a criomicroscopia eletrônica (crio-EM) para estudar, em detalhes, como os vários nanocorpos se ligam à proteína spike do coronavírus. Graças ao seu conhecimento estrutural, eles foram capazes de propor ligações de proteínas adequadas para combinar estrategicamente diferentes nanocorpos, bem como para fornecer uma possível explicação para o mecanismo de como eles neutralizam o vírus.

“Meu ‘favorito’ é o nanocorpo da lhama. Ele se liga diretamente sobre a superfície em que o vírus se liga ao receptor da célula hospedeira e também compartilha uma grande maioria dos aminoácidos críticos para a ligação com ela”, diz Martin Hällberg. “Uma variante em que esse anticorpo de lhama está ligado a um dos anticorpos da alpaca foi uma armadilha da qual, em nossos experimentos, o vírus não conseguiu escapar.”

A equipe, agora, espera que os nanocorpos sejam usados no desenvolvimento de um tratamento medicamentoso que funcione como um complemento à vacinação contra a covid-19. “Poderiam ser usados clinicamente para aqueles que já estão doentes ou para a prevenção em indivíduos que não podem ser vacinados porque têm um sistema imunológico enfraquecido e, portanto, podem não formar uma resposta imunológica suficientemente forte após a vacinação”, explica Martin Hällberg.

Fonte: Correio Braziliense

Covid-19: Brasil tem 1.110 mortes e 64.025 casos nas últimas 24 horas

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Nas últimas 24 horas, foram registradas no Brasil 1.110 mortes e 64.025 casos de infecção pela covid-19.  Foi o 2º maior número diário de novos casos confirmados no ano. O recorde aconteceu no dia 7 de janeiro, quando foram registrados 87.843 novos diagnósticos positivos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite de terça-feira (12). O balanço é produzido a partir dos levantamentos realizados pelas secretarias estaduais de Saúde, que monitoram casos, mortes, recuperados e pessoas em acompanhamento.

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O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 8.195.637. Conforme o balanço do ministério, 717.240 pessoas estão com casos ativos, em acompanhamento por profissionais de saúde, e 7.273.707 pacientes se recuperaram da doença.

O total de óbitos chegou a 204.690. Há 2.672 mortes em investigação por equipes de saúde.

Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Na lista de estados com mais mortes o topo é ocupado por São Paulo (48.662), Rio de Janeiro (26.976), Minas Gerais (12.750), Ceará (10.162) e Pernambuco (9.889). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (795), Acre (827), Amapá (981), Tocantins (1.278) e Rondônia (1.950).

No número de infectados, São Paulo ultrapassou os 1,5 milhão de casos (1.561.844). Em seguida na lista de estão Minas Gerais (602.833), Santa Catarina (526.024), Bahia (515.861) e Paraná (486.349). Os estados com menos casos são Acre (43.432), Roraima (69.888) e Amapá (71.689).

Fonte: Teresópolis Jornal

Indonésia inicia vacinação da população com a CoronaVac

A Indonésia iniciou sua campanha de vacinação contra a Covid-19 nesta quarta-feira (13), usando a vacina CoronaVac, feita pelo laboratório chinês Sinovac. O presidente Joko Widodo recebeu a primeira dose do imunizante, enquanto seu país luta contra um dos piores surtos de coronavírus na Ásia.

A iniciativa visa imunizar 181,5 milhões de pessoas. O país da Ásia autorizou o uso emergencial da CoronaVac na última segunda-feira (11).

O imunizante é o mesmo produzido pelo Instituto Butantan, que divulgou a eficácia de 50,38% em testes realizados no Brasil nesta terça-feira. A China já aplica a vacina na população. Turquia e Chile também já fecharam acordos com o laboratório Sinovac para compra da CoronaVac.

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“A vacinação é importante para quebrar a cadeia de transmissão da Covid-19 e dar proteção e segurança a todos os indonésios e ajudar a acelerar a recuperação econômica”, disse Jokowi após receber sua injeção.

O ministro da Saúde do país, Budi Gunadi Sadikin, disse que cerca de 1,5 milhão de profissionais da área médica seriam vacinados até fevereiro, seguidos por funcionários públicos. A expectativa é imunizar toda a população em até 15 meses.

Ao contrário de muitos países, a Indonésia pretende vacinar primeiro a sua população mais jovem, e não os idosos. Isso porque não possui dados suficientes de ensaios clínicos sobre a eficácia da CoronaVac nos mais velhos.

Na última terça-feira, a Indonésia bateu o recorde diário de mortes por coronavírus: 302. No total, o país asiático soma 24.645 óbitos desde o início da pandemia. As infecções também estão em alta, com média de mais de 9 mil casos por dia, com 846.765 casos no total.

Fonte: G1

Entenda como é feito o cálculo que concluiu que a CoronaVac tem 50,38% de eficácia contra a Covid-19

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O anúncio feito pelo Instituto Butantan, do governo de São Paulo, de que a CoronaVac tem eficácia global de 50,38% contra a Covid-19 agradou especialistas em saúde pública, que aprovaram o resultado e pediram que a vacina entre em uso no Brasil assim que for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A taxa superou os 50% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o registro de um imunizante. Entenda como é feito este cálculo.

Durante a fase três do estudo de eficácia da CoronaVac feito no Brasil pelo Instituto Butantan, 252 voluntários se infectaram: 85 no grupo que tomou a vacina e 167 entre os que receberam um placebo (substância que não gera efeitos no organismo). A eficácia global, de forma simplificada, é a diferença entre a taxa de infecção daqueles que foram vacinados e contraíram o novo coronavírus e os que ficaram doentes e não receberam a vacina.

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A taxa global é menor do que o índice anunciado na semana passada (78%) porque inclui casos muito leves de coronavírus: pessoas que se infectaram, mas ficaram assintomáticas ou não precisaram ser hospitalizadas. Para quadros moderados e graves — com hospitalização, inclusive em UTI —, a eficácia da vacina foi de 100%, ou seja, nenhum voluntário que recebeu a fórmula precisou ser internado nem houve mortes.

O Ministério da Saúde, que assinou contrato com o Butantan para comprar doses da CoronaVac, ainda não definiu a data de início da vacinação no país. De acordo com o resultado dos testes promovidos com voluntários, a vacina é altamente capaz de proteger contra formas graves da Covid-19 e de controlar a pandemia.

Médicos e cientistas destacaram a segurança do imunizante e defenderam o início da sua aplicação assim que ele for aprovado. A Anvisa anunciou nesta terça-feira (12) que responderá neste domingo (17) tanto ao pedido de uso emergencial da CoronaVac feito pelo Butantan e quanto ao da fórmula de AstraZeneca/Oxford, encaminhado pela Fiocruz.

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— Nós temos uma boa vacina (a CoronaVac), que tem a sua eficácia dentro dos limites do aceitável pela comunidade científica e da OMS. É uma vacina que foi testada dentro de um rigor de testes clínicos, é um estudo limpo, claro — ressaltou Natalia Pasternak, microbiologista e presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), que completou: — Eu quero essa vacina (CoronaVac), quero que os meus pais tomem essa vacina. Ela é possível e adequada para o Brasil, compatível com a nossa capacidade de produção local, de armazenamento e cadeia de distribuição. Uma vacina só é boa quando tem capacidade de ter uma cobertura vacinal mais completa.

Segundo Marco Aurélio Safadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, os dados apresentados pelo Instituto Butantan sobre a eficácia da CoronaVac são “absolutamente similares” aos de vacinas contra outras doenças existentes hoje no Brasil:

— A vacina de rotavírus tinha eficácia de 80% para mortes e hospitalizações, e de 40% a 50% para prevenir diarreia. A da coqueluche, utilizada há décadas, também é muito similar, previne com muita eficiência formas graves da doença. A da gripe, que apresenta eficácia menor do que essa (CoronaVac), também propiciou impactos substanciais.

Além de Safadi e Pasternak, estiveram presentes à divulgação do governo nomes como Renato Kfouri, pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Alex Precioso, diretor do Centro de Segurança Clínica e Gestão de Risco do Butantan, e Ricardo Palácios, diretor médico de Pesquisa Clínica do Butantan.

— Nenhum voluntário vacinado precisou de hospitalização. O dado geral cumpre as exigências da OMS, a vacina tinha que ter menor eficácia nos casos mais leves e maior nos casos graves. Temos uma vacina que consegue controlar a pandemia, que é a diminuição da intensidade da doença clínica — explicou Palácios.

Fonte: Yahoo Brasil

Funed tem estrutura para produzir vacina contra Covid-19

A Fundação Ezequiel Dias (Funed), instituto de pesquisa vinculado ao governo de Minas Gerais, tem potencial e capacidade científica para produzir e envasar vacinas contra a Covid-19, a exemplo do que estão fazendo o Instituto Butantan, com a Coronavac, e a Fundação Oswaldo Cruz, com a vacina da AstraZeneca, em parceria com Universidade de Oxford.

Veja também: Especialistas afirmam que a CoronaVac tem tudo para vencer a pandemia

A Funed é uma das principais instituições de saúde pública do Brasil. Em 2020, forneceu cerca de 18 milhões de doses da vacina contra a meningite C para o Ministério da Saúde, da qual é a única fornecedora.

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Ele explica que no caso do Butantan e da Fiocruz, o governo de São Paulo e o governo federal, respectivamente, fecharam acordos com laboratórios estrangeiros que transferiram a tecnologia para a vacina ser envasada no Brasil.

O presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e professor da UFMG, “já foi discutida a possibilidade de usar o parque fabril da Funed para produzir testes e vacinas contra a Covid-19, se em algum momento for desenvolvida uma vacina brasileira”.

Na visão do professor, um dos empecilhos para a instituição ajudar na produção de doses de uma vacina para a Covid-19 não é a capacidade técnica ou estrutura da fundação estadual, mas sim a ausência de mão de obra.

Em nota, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) informou que está em contato com empresas para negociar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra a Covid19.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

EUA registram recorde de quase 4.500 mortes por Covid-19 em 24 horas, diz universidade

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Os Estados Unidos registraram quase 4.500 mortes por Covid-19 nesta terça-feira (12), excedendo em muito seu recorde anterior de mortes diárias por coronavírus, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

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O país, que não consegue conter o avanço da pandemia desde ano passado, nunca havia superado 4 mil mortes pelo vírus em um único dia.

Os Estados Unidos registraram mais de 235.000 novas infecções e 4.470 mortes em um dia, de acordo com dados da universidade consultados pela AFP.

Cerca de 131.000 pessoas estão hospitalizadas atualmente devido ao coronavírus, de acordo com o Covid Tracking Project, que analisa dados de todo o país diariamente.

Os Estados Unidos têm 22,8 milhões de casos e mais de 380 mil mortes por coronavírus desde o início da pandemia. Na luta contra a doença, os americanos já estão imunizando a sua população com as vacinas da Pfizer e Moderna.

Fonte: G1

Veja mais em: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/06/farmaceuticas-aumentam-preco-de-600-medicamentos-nos-eua/

Razer apresenta a máscara inteligente para combater a Covid-19

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Máscara inteligente – Apesar de já termos começado a receber as primeiras vacinas contra a Covid-19, tudo indica que ainda irá demorar bastante tempo até que tudo possa começar a voltar ao normal.

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Um dos grandes inconvenientes das máscaras tradicionais é o facto de taparem por completo a boca, impedindo que a pessoa com quem fala veja as tuas expressões faciais. Além disso, acabam também por abafar bastante o som da tua voz, podendo tornar-se um grande impeditivo à comunicação.

+ Covid-19: Anvisa alerta para venda de vacinas falsas na internet

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A máscara do Projeto Hazel vem resolver isso mesmo, tendo um design transparente, permitindo que todos vejam as tuas expressões faciais, tendo até luzes internas que são ativadas automaticamente quando necessário. Assim, até mesmo em ambientes de pouca luminosidade, poderá se expressar sem qualquer dificuldade.

O Projeto Hazel oferece proteção respiratória de nível médico N95, ventilação ativa removível e recarregável. A máscara chega ainda equipada com dois Smart Pods que regulam o fluxo de ar, equipados com filtros bacterianos que conseguem filtrar pelo menos 95% das partículas transportadas pelo ar.

Graças à nova tecnologia Razer VoiceAmp, também terá a garantia de que todos te vão ouvir com perfeição. A máscara tem com um microfone e um amplificador embutidos, conseguindo reproduzir de forma clara todo o teu discurso.

Ao final do dia, não precisa se preocupar em desinfetar a tua máscara. A caixa de carregamento sem fios chega equipada com um sistema de desinfeção UV que vai desinfetar a máscara enquanto carrega.

A máscara ainda tem certificação de resistência à prova de água e resistente a arranhões. Além disso, os seus contornos em silicone garantem um conforto máximo até mesmo para utilizações de longa duração.

Ainda não foram reveladas informações sobre uma possível data de lançamento no mercado ou preço, mas já existem protótipos funcionais desta máscara inteligente, indicando que o seu lançamento poderá acontecer já nos próximos meses.

Fonte: MSN

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Governo paulista irá à Justiça se Anvisa barrar CoronaVac

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O governo de São Paulo já tem um plano B para o caso de a Anvisa barrar ou simplesmente não avaliar a liberação da vacina CoronaVac até domingo (17.jan.2021). A avaliação é de que seria possível conseguir uma decisão judicial que permita começar a vacinação.

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Nesse cenário, as primeiras doses podem ser aplicadas já na próxima semana. A data inicial prevista é 25 de janeiro.

A Anvisa informou nesta 3ª feira (12.jan) que deve fazer a análise tanto da vacina de origem chinesa comprada e produzida pelo governo paulista, quanto da que é feita em parceria pela Universidade de Oxford e AstraZeneca e que deve ser manufaturada no Brasil pela Fiocruz.

O Butantan tem um estoque de 10,8 milhões de doses do imunizante, sendo 6 milhões para uso imediato. Há capacidade de produzir mais 1 milhão por dia com insumos importados que chegarão em até 15 dias.

Foram encomendadas da China 49,2 milhões de doses. Mas também podem vir como insumo para produção no Brasil. Em até 15 dias chegará o próximo carregamento.

Plano de vacinação

O Estado de São Paulo foi o primeiro a fechar compra de vacinas, logo no início da pandemia. O plano de vacinação estadual, inclusive, foi apresentado antes do federal, em dezembro. Até o momento, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ainda não informou como será o processo em nível nacional.

Dessa forma, o estado só cederá o estoque ao governo federal se houver um plano nacional de vacinação claro. A decisão já está tomada na cúpula do governo.

Fonte: MSN

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Japão analisa variante do coronavírus proveniente do Brasil

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Japão – Um pesquisador brasileiro confirmou que a variante do coronavírus detectada em viajantes japoneses que passaram pela região amazônica provém de uma linhagem que provavelmente circula no Brasil desde dezembro.

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As autoridades japonesas informaram nesta terça-feira (12) que tentaram isolar a nova variante do coronavírus, detectada em quatro pessoas que vieram do Brasil, para analisá-la melhor.

“Isso poderia levar entre várias semanas e vários meses” e “portanto é difícil dizer agora quando poderemos dar detalhes”, disse à AFP um encarregado do Ministério da Saúde japonês.

A variante foi detectada em dois adultos e duas crianças que chegaram ao Japão em 2 de janeiro, provenientes do Brasil, sem que se saiba até o momento se é mais contagiosa ou perigosa do que as já conhecidas.

A mulher e uma das crianças, um menino, tiveram sintomas moderados. Uma menina, está assintomática. Mas o quarto contagiado, um homem na faixa dos 40 anos, foi hospitalizado com dificuldade para respirar.

O cientista brasileiro Felipe Naveca, que trabalha com a renomada Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirmou que esta variante do Sars-Cov-2, constitui uma evolução “de uma linhagem viral do Brasil, que circula no Amazonas”, que foi “denominada provisoriamente B.1.1.28 (K417N / E484K / N501Y)”.

“Os achados apontam, ainda, que a mutação detectada na variante B.1.1.28 é um fenômeno recente, provavelmente ocorrido entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021”, destacou a Fiocruz em um comunicado.

“O pesquisador informa que em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM) e o com o Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) está conduzindo um levantamento genômico de indivíduos recentemente infectados com Sars-CoV-2 no Amazonas, com o objetivo de detectar a circulação dessa linhagem no estado”, acrescentou.

No fim de semana, o Japão notificou a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre esta nova variante.

“Quanto mais a covid-19 se espalhar, mais possibilidades há de que continue evoluindo (…) A transmissibilidade de algumas variantes do vírus pode estar aumentando”, comentou na segunda-feira o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Todas as mutações de um vírus não são necessariamente contagiosas ou perigosas.

Mas as descobertas, em dezembro, de uma variante de covid-19 altamente contagiosa no Reino Unido e de outra na África do Sul causaram grande preocupação em todo o mundo, chegando a gerar dúvidas sobre a eficácia das vacinas frente a uma possível forma ultrarresistente do coronavírus.

O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID, na sigla em inglês) informou que a variante descoberta no Japão tem semelhanças com as do Reino Unido e da África do Sul.

Fonte: MSN

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