Agência Europeia de Medicamentos recebe pedido de uso emergencial da vacina de Oxford

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) – órgão equivalente à Anvisa, no Brasil — disse ter recebido nesta terça-feira (12) o pedido de aprovação para uso emergencial da vacina de Oxford contra Covid-19 da empresa farmacêutica AstraZeneca. O órgão promete avaliar o pedido em um prazo curto.

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Um parecer sobre a autorização condicional pode ser emitido até o dia 29 de janeiro durante reunião do Comitê de Medicamentos Humanos (CHMP) da agência, disse a EMA em comunicado.

A nota também diz que, durante a revisão da vacina, foram avaliados dados de testes em andamento na Grã-Bretanha, Brasil e África do Sul. Informações adicionais do imunizante já foram enviadas pela AstraZeneca e estão em análise.

Os testes iniciais em humanos da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca começaram ainda em abril. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a falar que era a opção mais adiantada no mundo na época e, também, a mais avançada em desenvolvimento.

Em 27 de junho, o Ministério da Saúde anunciou a compra da tecnologia para produção dentro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na última sexta-feira (8), o pedido emergencial para o uso da vacina foi feito junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Terceira vacina aprovada na Europa

A União Europeia começou a campanha de vacinação em vários países do bloco no final do ano passado. Primeiramente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. Depois, em 6 de janeiro, o bloco também aprovou o uso emergencial do imunizante desenvolvido pela Moderna, que já está sendo aplicado na população.

Fonte: G1

Veja mais em: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/06/farmaceuticas-aumentam-preco-de-600-medicamentos-nos-eua/

Argentina começa a usar soro tirado de vacas e cavalos para tratar covid-19

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O soro equino hiperimune desenvolvido por cientistas argentinos para o tratamento da covid-19 chegou nesta segunda-feira, 11, para uso hospitalar e por organizações de saúde da Argentina, anunciou o diretor científico do projeto e do governo daquele país sul-americano.

Veja também: O segundo colapso de Manaus na pandemia da covid-19

O presidente Alberto Fernández visitou as instalações da empresa de biotecnologia Inmunovaa, onde o soro foi desenvolvido e será distribuído em hospitais, clínicas e sanatórios, informou o governo em comunicado.

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O estudo clínico do soro começou em setembro em pacientes de 18 hospitais que desenvolveram a doença de forma moderada a grave. No final de dezembro, foi registado “sob condições especiais” pela Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat).

“Em pacientes que estão piorando e não desenvolvem a sua própria resposta imunológica a tempo, o fornecimento de anticorpos por esta imunoterapia passiva permite evitar a proliferação viral e dar ao paciente tempo para desenvolver suas próprias defesas, evitando a inflamação respiratória generalizada”, explicou Fernando Goldbaum, diretor da empresa de biotecnologia Inmunova, ao órgão estatal Telam.

É o “primeiro tratamento inovador aprovado para esta doença desenvolvido na Argentina”, acrescentou Goldbaum.

O tratamento é baseado em anticorpos policlonais equinos (vacas e cavalos), obtidos pela injeção de uma proteína recombinante do coronavírus nesses animais, inócua para eles, o que faz com que eles gerem uma grande quantidade de anticorpos neutralizantes.

Após a visita, o presidente “pesou a importância do projeto, que rendeu resultados positivos na redução da mortalidade (45%), na diminuição dos dias necessários para cuidados intensivos (24%) e na menor necessidade de uso de respiradores (36%)”, segundo o comunicado.

O laboratório do Instituto Biológico Argentino (BIOL) produz cerca de 12 mil tratamentos por mês. A Argentina regista mais de 1,7 milhão de casos de coronavírus, com quase 44.500 mortes, em uma população de 44 milhões.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Farmácias São João abre 120 vagas para auxiliar de distribuição

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As Farmácias São João estão com 120 vagas abertas para trabalhar no Centro de Distribuição em Passo Fundo (RS) . As vagas são para auxiliar de distribuição, para o turno da noite, de segunda a sexta-feira, das 21h às 7h da manhã.

Para preencher as vagas é necessário alguns requisitos como ter o ensino médio incompleto e título de eleitor.

A remuneração inicial é de R$ 1.394 além de outros benefícios como vale-alimentação, vale-transporte, adicional noturno, bônus assiduidade, plano de saúde, plano odontológico e alimentação no local.

O currículo pode ser enviado por meio do WhatsApp (54) 9 9135-4494.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/12/setor-volta-a-questionar-governo-doria-por-fim-da-isencao-do-icms/

SP apresenta detalhes da eficácia da CoronaVac nesta terça (12)

O Instituto Butantan anuncia nesta terça-feira (12) a eficácia geral da vacina CoronaVac, imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e testada no Brasil pelo instituto.

Veja também: Primeiras doses da vacina da Moderna chegam nesta segunda-feira à França

No dia 7 de janeiro, o Butantan informou que a CoronaVac apresenta 78% de eficácia na prevenção de casos leves da doença causada pelo coronavírus. Essa eficácia, porém, aumenta para 100% para casos graves e moderados. Segundo o instituto, quem tomar a vacina do Butantan estará com a vida salva e com chances mínimas de agravamento da covid-19.

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Nesta segunda-feira (11), a Agência de Alimentos e Medicamentos da Indonésia comunicou nesta que a CoronaVac teve 65,3% de eficácia após testes clínicos realizados no país. Os resultados são preliminares.

Vacinação

No dia 6 de janeiro, o governo de São Paulo fez uma reunião virtual com os 645 prefeitos dos municípios paulistas e reafirmou que a vacinação no Estado deverá começar no dia 25 de janeiro – data em que a capital paulista faz aniversário. O secretário de saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, cobrou a ajuda dos gestores municipais para massificar a vacinação.

O programa estadual prevê que a imunização ocorra de segunda sexta-feira, das 7h às 22h, e nos finais de semana, das 7h às 17h. O número de pontos de vacinação foi ampliado para dez mil, segundo o secretário. Serão utilizadas escolas, quarteis da PM, estações de trens e ônibus, farmácias e esquemas de drive-thru.

Fonte: R7 Minas

O segundo colapso de Manaus na pandemia da covid-19

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Cidade duramente afetada pela pandemia do novo coronavírus entre março e junho de 2020, quando corpos chegaram a ser enterrados em valas coletivas, Manaus volta a enfrentar em 2021 uma nova onda de casos e mortes pela covid-19 que tem levado os sistemas hospitalar e funerário da cidade novamente ao colapso.

Veja também: Centro Covid é reinaugurado em novo endereço de Taquara

A situação é dramática também em outras cidades do Amazonas — municípios como Iranduba e Parintins decretaram lockdowns e toque de recolher.

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O número de internações pela doença aumentou tanto no estado que os hospitais de Manaus sofrem inclusive com falta de oxigênio para os pacientes. Câmaras frigoríficas voltaram a ser usadas na capital para armazenar corpos nos hospitais.

O recrudescimento da doença acontece após o período de festas de final de ano. No final de dezembro, o governador Wilson Lima (PSC) anunciou o fechamento do comércio não essencial por 15 dias. Centenas de pessoas foram às ruas para protestar contra a decisão. No dia seguinte, em 27 de dezembro, o governador recuou e liberou o funcionamento das lojas.

“Hoje nós estamos pagando o preço de muitos eventos clandestinos, de aglomerações e festas de fim de ano”, afirmou o governador, na segunda-feira (11). Segundo ele, com a segunda onda, “as pessoas estão começando a entender a gravidade da pandemia”.

A explosão de casos e mortes é apontada também pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus como consequência da falta de adoção de regras mais rígidas de distanciamento social na cidade.

“Infelizmente, o relaxamento das medidas de biossegurança, o processo eleitoral e as festas de fim de ano criaram esse cenário”, afirmou a secretária de Saúde de Manaus, Shadia Fraxe, ao jornal O Globo, em 6 de janeiro. Sua posição é corroborada pelo secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, para quem a população relaxou e voltou a se aglomerar em bares e praias.

As atividades não essenciais só foram suspensas por decreto do governo estadual em 4 de janeiro, após decisão da Justiça. A medida é válida por um período de 15 dias. Devido à gravidade da situação, o governador Wilson Lima prorrogou na quinta-feira (7) o estado de calamidade pública no Amazonas por mais seis meses. Ele também anunciou a reabertura de um hospital de campanha, sem citar data.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, visitou Manaus na segunda-feira (11) para anunciar ajuda ao estado. Ele ouviu um pedido do governador para priorizar o Amazonas na vacinação, mas disse que todos os estados vão receber o imunizante ao mesmo tempo.

Para evitar cenas como as do início da pandemia, com enterros em covas coletivas, a Prefeitura de Manaus anunciou a intenção de construir 22 mil lóculos, estruturas verticais conhecidas como gavetas, no cemitério Parque Tarumã, o maior cemitério público da capital.

O Ministério da Saúde anunciou recursos para a contratação de mais de 1.400 profissionais de saúde para reforçar o atendimento. Também foi criada uma força-tarefa para garantir mais oxigênio para os hospitais. Houve ainda a abertura de ao menos dez leitos de UTI e 118 leitos clínicos no Hospital Universitário Getúlio Vargas, da Universidade Federal do Amazonas.

“A vacina vai começar no Dia D, na Hora H no Brasil (…) No primeiro dia que chegar a vacina, com a autorização feita da Anvisa, a partir do terceiro dia ou quarto dia estará nos estados e municípios, para iniciar a vacinação do Brasil. A prioridade está dada, é o Brasil todo”

Novas internações

Nos nove primeiros dias de 2021, Manaus registrou mais internações por covid-19 do que em todo o mês de dezembro. Até sábado (9) — quando registrou o recorde de novas internações num único dia (235) desde o início da pandemia — foram 1.524 novas hospitalizações. O valor supera o número de dezembro: 1.371.

Recorde de sepultamentos

No domingo (10), 144 pessoas foram sepultadas nos cemitérios públicos e privados de Manaus, das quais 62 morreram em decorrência da covid-19. É o maior número de enterros na cidade desde o início da pandemia e o quinto dia consecutivo com mais de 100 sepultamentos. Até então, a maior marca era a de 140 em 26 de abril, durante a primeira onda da doença na capital. Do início de dezembro ao início de janeiro, o número de enterros cresceu 193%. Como comparação, apenas 31 sepultamentos foram realizados em 6 de janeiro em Manaus.

Fila de espera em UTIs

Com os hospitais lotados, há fila de espera para vagas de internação. Na segunda-feira (11), 362 pacientes aguardavam por um leito — desses, 46 estavam em situação grave e precisavam ser transferidos para UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), mas não havia vagas. Há registros de pacientes sendo atendidos no chão dos hospitais e de familiares se mobilizando para alugar respiradores devido à falta do equipamento.

O debate sobre a imunidade

O caso de Manaus já havia levado pesquisadores a considerar a hipótese de que a cidade havia atingido a imunidade de rebanho, situação em que o vírus começa a ter dificuldade de ser transmitido porque a maioria das pessoas já se infectou anteriormente e criou proteção natural contra a doença. Isso explicaria a primeira explosão de covid-19 no estado, seguida de uma queda nos casos e mortes.

O pico da pandemia em Manaus ocorreu entre maio e junho. Na época, era registrada uma média (em relação aos sete dias anteriores) de cerca de 650 novos casos por dia. Em julho, esse número já havia caído pela metade.

Amparados por um estudo publicado na revista Science em junho, especialistas cogitaram, na época, que a imunidade de rebanho poderia ser adquirida caso algo entre 20% e 40% da população já tivesse se contaminado. Em junho, estimava-se que cerca de 46% dos moradores da cidade haviam sido infectados — o que seria suficiente para frear a doença.

Mas o que se viu foi que o vírus continuou — e ainda continua — circulando. Em outubro e novembro, o número de casos voltou a subir, e uma nova onda surgiu a partir de dezembro.

Pesquisadores brasileiros publicaram em 8 de dezembro, também na Science, um estudo estimando que 76% dos habitantes de Manaus haviam sido infectados pelo novo coronavírus entre março e outubro. Até então, cientistas consideravam que a imunidade de rebanho poderia ser alcançada com algo entre 60% e 70% de infectados na população.

Para os autores da pesquisa sobre Manaus, porém, esse efeito só ocorreria se mais de 90% das pessoas ficassem doentes. Isso significaria muito mais mortes e pessoas com sequelas.

Há pesquisadores que consideram o número de 76% superestimado e que metade da população ainda não deve ter se infectado. A nova onda estaria ocorrendo, principalmente, entre pessoas com renda mais elevada que, durante a primeira onda, haviam conseguido se manter protegidas, em casa.

Outros pesquisadores cogitam que esteja havendo casos de reinfecção: como a imunidade de quem já ficou doente dura de quatro a seis meses apenas, as pessoas poderiam pegar a doença novamente. Casos de reinfecção, porém, são de difícil confirmação.

O que se sabe sobre o vírus?

O QUE É A COVID-19?

A covid-19 é uma doença infecciosa causada por um novo vírus da família dos coronavírus. Essa nova doença tem origem ainda incerta, mas o mais provável é que o vírus tenha vindo de animais vendidos no mercado central de Wuhan, metrópole chinesa onde o agente infeccioso foi descoberto, em dezembro de 2019.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Além dos sintomas típicos da gripe – como febre, tosse, dor muscular e cansaço –, o coronavírus pode afetar o sistema respiratório da vítima, causando pneumonia e podendo matar. Alguns pacientes relatam perda de olfato e paladar. As pessoas mais suscetíveis às consequências graves do vírus são idosos e pessoas com condições pré-existentes.

COMO É A TRANSMISSÃO?

O novo coronavírus é transmitido pelo contato com secreções de pessoas contaminadas: gotículas de saliva expelidas na fala, espirro, tosse, ou com o aperto de mão ou toque em locais contaminados seguidos de contato com boca, nariz e olhos. Em julho de 2020, a Organização Mundial de Saúde reconheceu que o contágio também pode ocorrer por meio de aerossóis, partículas que podem ficar suspensas no ar por longos períodos de tempo.

COMO É POSSÍVEL SE PREVENIR?

Para reduzir os riscos de contágio e de transmissão, o Ministério da Saúde recomenda medidas como evitar contato próximo com doentes, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e manter os ambientes bem ventilados. Lavar frequente e adequadamente as mãos é uma das principais recomendações, uma vez que expor o vírus ao sabão o destrói com eficácia. Devido ao avanço da pandemia, governos e especialistas têm recomendado (e, em alguns países, imposto) a adoção do distanciamento social, um esforço coletivo em reduzir o contato entre as pessoas para conter a transmissão dos vírus, e o uso de máscaras e protetores faciais. Aglomerações e reuniões em lugares fechados devem ser evitadas.

EXISTE TRATAMENTO?

Até 31 de dezembro de 2020, não existia um tratamento específico para o vírus. A recomendação é que as pessoas infectadas fiquem isoladas por 14 dias, em repouso e se hidratando, e que permaneçam em observação. Elas podem usar analgésicos, sob orientação médica, para aliviar os sintomas. Também podem monitorar a oxigenação do sangue por meio de oxímetros vendidos em farmácias — se o nível estiver abaixo de 96%, devem procurar serviço médico. Além disso, é recomendável que todas as pessoas com quem o infectado entrou em contato nas duas semanas anteriores ao diagnóstico façam quarentena. O único medicamento que comprovadamente reduz a mortalidade pela covid-19 é o corticóide dexametasona, usado apenas em pacientes em estado grave que estão recebendo ventilação mecânica. Em dezembro de 2020, as primeiras vacinas contra a covid-19 concluíram seus testes. Até 31 de dezembro de 2020, mais de 40 países haviam começado a imunizar parcelas da população.

QUAL A LETALIDADE DO VÍRUS?

A letalidade da covid-19 está estimada em torno de 3% e 4%. Essa estimativa é baseada apenas em casos confirmados da doença, ainda que somente uma pequena parte da população seja submetida a testes para detectar o vírus, e que haja uma fração dos infectados que não apresentam sintomas e, por isso, tendem a não buscar a testagem. A taxa estimada para a covid-19 representa um nível menor de letalidade do que a de outras doenças, como, por exemplo, a Sars (síndrome respiratória aguda grave, que se alastrou entre os anos 2002 e 2004). No entanto, causa grande preocupação a rapidez da transmissão do novo tipo de coronavírus e a alta letalidade dele em pessoas do chamado “grupo de risco”, acima dos 60 anos e/ou com condições respiratórias, cardiovasculares ou imunológicas pré-existentes.

Fonte: Nexo Jornal

Uberaba muda a forma de divulgação do boletim epidemiológico da COVID-19

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Buscando uma maior simplificação, a Secretária de Saúde de Uberaba mudou a forma de divulgação do boletim epidemiológico da COVID-19 e voltou a divulgar nesta segunda-feira (11/01) o número de recuperados, após questionamento da reportagem do Estado de Minas. Comparando com o boletim da antiga Secretária de Saúde de Uberaba, o novo boletim epidemiológico da cidade havia deixado de divulgar os números de casos negativos, de acompanhamentos domiciliares, ocupações de pacientes em leitos de UTI e enfermaria que não tem a COVID-19, entre outras informações mais específicas. Confira todas as diferenças na imagem da matéria. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que “está buscando simplificar o boletim para facilitar a compreensão e o engajamento de toda a população no enfrentamento desta desafiadora realidade. Esta é uma tendência observada em boletins epidemiológicos de outras localidades. As informações dos recuperados seguirão no corpo do texto que acompanha o informe”, diz nota após a reportagem questionar os motivos de não estar saindo o número de casos de recuperados no boletim epidemiológico da COVID-19, além de outros dados. Conforme o último boletim epidemiológico da COVID-19 em Uberaba, divulgado na noite desta segunda-feira (11/01), nenhuma morte foi confirmada na cidade nas últimas 24 horas, sendo 103 os novos casos da doença. Neste momento o município totaliza 251 óbitos e 10.757 casos positivos. Desde o início da pandemia, ainda conforme o boletim desta segunda, a cidade registrou 9.799 casos recuperados da doença. A ocupação de leitos de UTI pública está em 13% e a privada em 47%. Já a ocupação de leitos de enfermaria pública está em 28% e a privada em 34%. ‘Obstáculos’ solucionados Justificando resolver ‘obstáculos’ relacionados a acessos às antigas planilhas com os dados da doença, a Prefeitura de Uberaba chegou a suspender por um dia, na primeira terça-feira de 2021 (05/01), o boletim diário de monitoramento da COVID-19 em Uberaba. Depois disso, o boletim ficou até o último domingo (10/01), sem divulgar o número de recuperados. Conforme nota da PMU, “os sistemas de registros e monitoramento de dados epidemiológicos estão em funcionamento. Os obstáculos foram contornados nos primeiros dias da nova gestão da pasta da Saúde, não restando, atualmente, qualquer prejuízo à regular publicitação dos dados referentes à Covid-19”. Pedido de revisão de dados da COVID-19 a hospitais e clínicas A prefeitura de Uberaba estabeleceu prazo até 11 de janeiro para que hospitais e clínicas, tanto da rede pública como particular, encaminhem dados de 2020 relacionados às internações, além de resultados de exames de pacientes com diagnóstico da doença. Segundo a Prefeitura de Uberaba, os hospitais deverão encaminhar para conferência da Secretaria de Saúde um relatório contendo as informações sobre as datas de internação, de alta ou óbito de todos os pacientes internados com a COVID-19, além de informações referentes às internações e atendimentos de pacientes com suspeita da doença no ano de 2020. Já as clínicas, laboratórios, farmácias e demais unidades de saúde públicas ou privadas precisarão enviar para a pasta um levantamento contendo os resultados de todos os exames para diagnóstico da COVID-19, realizados no ano de 2020.

Fonte: MSN

Veja como será a logística para vacinação contra a Covid no estado de SP

O plano do governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), para a vacinação de 9 milhões de pessoas contra a Covid-19 no estado, na primeira fase da imunização, prevê o envio de 2 milhões de doses semanais da Coronavac para municípios. Os detalhes da logística foram apresentados nesta segunda-feira (11). Para que o imunizante chegue às 645 cidades do estado, caminhões farão cerca de 70 rotas semanais. Os veículos terão monitoramento de temperatura e rastreamento. Ao sair do Instituto Butantan, as doses partirão do Centro de Distribuição e Logística do Estado. O armazenamento será feito em 5.200 câmaras de refrigeração, para as quais foram alugados 25 geradores de energia extras. De lá, serão enviadas semanalmente para 200 municípios com mais de 30 mil habitantes. No caso das 445 cidades com população menor, as vacinas vão para pontos de armazenamento regionais, onde as prefeituras farão a retirada. O governo diz que 25 mil policiais militares serão escalados para fazer a escolta dos caminhões e a segurança nos centros de distribuição e dos pontos que serão usados para vacinação. O início previsto da campanha é no dia 25. Idosos e profissionais de saúde estão entre os primeiros vacinados, segundo o cronograma previsto. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 10,8 milhões de doses da Coronavac já foram adquiridas, além de 75 milhões de seringas e agulhas. O estado tem 5.200 pontos de vacinação, número que, segundo o governo, chegará perto de 10 mil, já que também serão usados locais como escolas, quartéis, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistemas drive-thru. Na capital, a gestão Bruno Bruno Covas (PSDB) afirma que serão 3 mil postos e a cidade receberá 600 mil doses diárias. A Secretaria Municipal da Saúde está em tratativas com clubes como Corinthians, Palmeiras e São Paulo para que seus estádios sejam usados na campanha. ESQUEMA DE VACINAÇÃO EM SP O governo de São Paulo criou um plano estratégico para viabilizar a campanha de vacinação contra a Covid-19 ano estado, cujo início está previsto para o dia 25. >> Como será a logística Do Instituto Butantan, as doses vão para o Centro de Logística do estado. De lá, vão diretamente para 200 municípios com mais de 30 mil habitantes semanalmente; outras 445 prefeituras farão retiradas semanais em 25 centros de distribuição regionais. >> Distribuição 2 milhões de doses partirão semanalmente do Centro de Distribuição Logística do Estado para os municípios e centros de armazenamento regionais 70 rotas serão feitas por semana pelos caminhões refrigerados. Estrutura dos caminhões de transporte: Monitoramento de temperatura Rastreamento Auditoria sobre volume da carga movimentada >> Armazenamento 5.200 câmaras de refrigeração serão usadas para guardar as vacinas 25 geradores extras serão alugados para dar conta da demanda >> Instrumentos 75 milhões de seringas e agulhas já estão disponíveis, sendo que 20 milhões já foram distribuídas para a rede >> Em números 18 milhões de doses para 9 milhões de pessoas vacinadas na primeira fase 10,8 milhões de doses da Coronavac já estão no Brasil 5.200: é o número de postos de vacinação existentes no estado 10 mil: será o total de locais para aplicação no estado. Serão utilizados pontos como escolas, quartéis da PM, shoppings, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistema drive-thru, além de unidades de saúde 25 mil policiais militares farão a escolta das vacinas e a segurança dos centros de armazenamento e locais de aplicação 52 mil profissionais de saúde estão sendo treinados para Preparar e organizar salas de vacinação Fazer a aplicação e cuidar do registro em sistema Operar a plataforma de cadastro de vacinação Preencher fichas para notificação de farmacovigilância >> Cronograma previsto Público-alvo Profissionais da saúde, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas e quilombolas Indígenas e quilombolas somam 9 milhões de pessoas, sendo 7,5 milhões de idosos e 1,5 milhão de indígenas e quilombolas Previsão de vacinação: de 25 de janeiro a 28 de março (9 semanas) >> Calendário Dose 1: 25/1: Profissionais da saúde, indígenas e quilombolas 8/2: Pessoas com 75 anos ou mais 15/2: Pessoas com 70 a 74 anos 22/2: Pessoas com 65 a 69 anos 1º/3: Pessoas com 60 a 64 anos Dose 2: 15/2: Profissionais da saúde, indígenas e quilombolas 1º/3: Pessoas com 75 anos ou mais 8/3: Pessoas com 70 a 74 anos 15/3: Pessoas com 65 a 69 anos 22/3: Pessoas com 60 a 64 anos Horários – De segunda a sexta-feira, das 7h às 22h – Sábados, domingos e feriados, das 7h às 17h

Fonte: Yahoo Finanças

Centro Covid é reinaugurado em novo endereço de Taquara

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O Centro Covid de Taquara foi reinaugurado nesta segunda-feira em um novo endereço, na rua Bahia, 600, nos fundos do Ginásio Municipal Tancredo Neves. A troca de imóvel se deu em razão da precariedade da antiga estrutura, um imóvel alugado que não ofereceria banheiros exclusivos para pacientes e nem para profissionais da Saúde e não contava com climatização.

Veja também: Farmacêutica alemã CureVac vai fazer testes de vacina contra a Covid-19 no Peru

Os trabalhos para mudança de endereço iniciaram com um mutirão de voluntários no dia 2 de janeiro. Durante toda a semana, equipes finalizaram os serviços e fizeram a mudança de móveis, instalação da rede de Internet e telefonia. O novo espaço conta com duas salas amplas para atendimento, sendo a primeira de triagem com 20 cadeiras distanciadas para a espera e enfermaria e a outra com os consultórios médicos, farmácia e estoque de materiais. Todas possuem ar-condicionado. Também há banheiros para os pacientes e outro apenas para os profissionais.

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A prefeita Sirlei Silveira participou do início dos trabalhos nesta segunda e reforçou a importância de oferecer um espaço mais acolhedor para os pacientes e em melhores condições de trabalho para a equipe de profissionais. “Sempre defendemos a necessidade de a administração municipal pensar na qualidade de vida dos nossos moradores sem nunca esquecer de oferecer suporte para quem trabalha conosco e faz o serviço público acontecer”, ressaltou.

O prédio atual é do município e era usado pelo clube de mães do bairro e trabalhos pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação. Os materiais que estavam nas salas foram realocados no ginásio e na pasta. Após a pandemia, retornam para as atividades normais.

Fonte: Jornal do Comércio

Teste de covid-19 por saliva chega às farmácias do Rio de Janeiro

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A partir deste mês, mais de 300 unidades de farmácias da rede RD-Raia-Drogasil na cidade de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo passam a oferecer ao público o kit meuDNA Covid, um teste do tipo PCR-Lamp que indica por meio da análise de saliva de forma não invasiva se a pessoa está ou não infectada pelo vírus Sars-Cov-2. Dentre as opções oferecidas pelas drogarias, esta é a única que conta com 99% de acurácia no diagnóstico, a qualidade de um laboratório – a Mendelics, líder em sequenciamento na América Latina – e com a tecnologia nacional validada pelo Hospital Sírio-Libanês, parceira nesse desenvolvimento.

Veja também: Especialistas explicam teste de covid pela saliva vendido em drogaria

Ao todo mais de 300 mil pessoas já realizaram esse teste no Brasil. A parceria entre as marcas amplia o acesso ao produto que inicialmente foi lançado apenas para empresas e mais recentemente foi disponibilizado ao público em geral por meio do e-commerce da healthtech.

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Para saber em quais lojas mais próximas pode-se adquirir o kit de autocoleta, precisa consultar no https://meudna.com/teste-covid , solicitar o teste, recebê-lo em casa e após depositar a saliva necessária agendar a retirada do material, sem custo extra, que acontece em até dois dias úteis. Já no laboratório, é feita a detecção molecular para identificar se há presença do material genético do vírus e o resultado é disponibilizado online em até 24 horas.

Agora, com a facilidade do ponto físico de compra espalhado pela cidade, quem tiver uma urgência maior em saber se está positivo para a doença poderá fazer a compra e a coleta de forma imediata e encurtar o processo até ser notificado por e-mail ou SMS sobre o diagnóstico. O valor também é menor. Na internet, o preço praticado é de R$169,00. Já nas unidades Raia-Drogasil ele sai por R$150.

PCR-Lamp: ferramenta para barrar alta da contaminação

A parceria acontece em um momento propício para os negócios e para as pessoas. “Nós, como uma empresa de saúde, entendemos que estava na hora de levar à farmácia uma ferramenta segura para que as pessoas pudessem saber com mais exatidão se estão doentes e, então, planejar os momentos em que não é possível ficar em casa, sem colocar outras pessoas em risco” detalha Cesário Martins, diretor do meuDNA. De cada 100 pessoas não infectadas, menos de um indivíduo terá um resultado de falso positivo e esse é o melhor cenário existente hoje para testes de coronavírus, representando 99% de acurácia.

O meuDNA Covid utiliza como base do diagnóstico a técnica PCR-LAMP (Amplificação Isotérmica Mediada por Loop). Assim como o RT-PCR, o teste considerado “padrão ouro”, ela identifica o RNA do vírus nas células da pessoa infectada desde a fase inicial. Ou seja, trata-se de uma maneira de testagem da infecção ativa, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a melhor ferramenta para rastrear o vírus e impedir a transmissão.

A diferença é que o PCR-LAMP é mais rápido e barato: seu processo simplificado não depende do swab nasofaríngeo (coleta de secreção nasal) nem dos reagentes e equipamentos importados que estão em falta no mercado. Para o PCR-LAMP, a amostra coletada é de saliva em um tubo estéril, completamente indolor, e feita pelo próprio paciente.

“O meuDNA entra nesse cenário para trazer à população aquilo que antes precisava de um intermediário – uma ida ao hospital ou laboratório. Agora, qualquer pessoa que precisa saber se está, ou não, contaminada poderá contar com todos os benefícios que esse modelo de teste entrega – confiabilidade e rapidez do resultado com a conveniência de coleta indolor e onde preferir”, acrescenta David Schlesinger, CEO do meuDNA e também da Mendelics.

Fonte: Diário de Petrópolis

Rede pede que o STF dê 72h para aprovação da CoronaVac

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Aprovação da CoronaVac – A Rede Sustentabilidade protocolou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprove o pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac, de prevenção à covid-19, em 72 horas.

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A solicitação foi enviada ao ministro Ricardo Lewandowski, que na sexta (8) concedeu uma liminar (decisão de caráter provisório) para impedir que o governo federal requisite seringas, agulhas e outros insumos do governo de São Paulo destinados ao plano estadual de vacinação contra o novo coronavírus.

Contudo, a vacina contra a covid-19 que integra o programa de imunização dos governos federal e paulista deve receber autorização da OMS (Organização Mundial de Saúde) para uso emergencial no começo de março. De acordo com o departamento regulatório da OMS, os dados para deslanchar o processo devem ser recebidos ainda neste mês.

Até esta segunda (11), só o imunizante da Pfizer já teve uso autorizado pela OMS. A principal vacina do programa de imunização brasileiro, a de Oxford/AstraZeneca, já teve seu processo iniciado, mas a entidade aguarda dados dos fabricantes da Coreia do Sul, que vão produzir as ampolas que farão parte da rede global de vacinação Covax (o imunizante da Oxford é fabricado em oito países).

O pedido de uso emergencial da CoronaVac no Brasil foi feito à Anvisa na quinta (7) pelo Instituto Butantan, que fabrica no Brasil o fármaco desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac. A agência fixou prazo de dez dias para avaliar o pedido.

A Rede consultou a procuradoria do estado de SP, que forneceu informações à agremiação. O documento ainda solicita que a Anvisa apresente o atual estágio procedimental do registro emergencial das vacinas Coronavac e CoviShield, solicitadas, respectivamente, pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), demonstrando, de forma comparativa, a documentação solicitada e apresentada para os dois processos, para assegurar total transparência do procedimento.

No Brasil, a Anvisa já recebeu pedido para uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca, e a previsão dos governos é que a imunização comece ainda em janeiro.

A organização já tem em mãos também o dossiê completo de uma das vacinas desenvolvidas pela chinesa Sinopharm, afirmou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus. De acordo com os dados da entidade, é a desenvolvida em Pequim. Outro produto, desenvolvido em Wuhan, está em fase anterior de análise.

A vacina da Sinovac produzida pelo Butantan esteve nos últimos meses no centro de uma guerra política entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador paulista, João Doria (PSDB), que são adversários para a eleição de 2022.

Em outubro, o Ministério da Saúde chegou a divulgar que compraria 46 milhões de doses da Coronavac, mas recuou após interferência do presidente. “Não será comprada”, disse Bolsonaro, sobre o que chamou de “vacina chinesa do João Doria”.

Fonte: Jornal de Jundiaí

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