Ford abre temporada de desinvestimentos privados em 2021

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Ao decidir pelo fechamento de suas fábricas no Brasil, encerrando aqui a produção de seus veículos que já durava 50 anos, a Ford – que tem um século de convivência com os brasileiros – abriu a temporada de desinvestimento privado neste 2021, que promete ser emocionante como o seu antecessor.

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Estamos falando do setor industrial que mais incentivos fiscais recebeu do governo nos últimos 30 anos. Para compensar tamanha renúncia, o governo mandou para a estratosfera os impostos e taxas incidentes sobre o preço dos automóveis brasileiros, que são os mais caros do mundo.

As montadoras beneficiadas pelo governo, todas estrangeiras, mostram agora a sua face.

Um consultor de empresas, com oficina de trabalho no Rio de Janeiro, com o qual esta coluna mantém contato frequente, disse que o comunicado da Ford, anunciando o fim de suas atividades no Brasil – o Ceará no meio – “deve ser encarado como uma tragédia, pois eles estão, por incrível que pareça, transferindo o grosso dos seus negócios para a Argentina, onde a economia está dolarizada, e onde o governo e o consumidor entendem de dolarização”.

A mesma fonte explicou que “é mesmo uma tragédia para o Brasil, porque o fato transmite, de certa maneira, uma insegurança jurídica”.

O consultor completou sua opinião desta maneira: “Tratando-se de uma gigante multinacional, estamos diante do primeiro grande desinvestimento do setor privado no Brasil neste ano. Espero que seja o último, mas temo que não”.

Consultores na área da indústria automobilística admitem que outras montadoras poderão repetir a decisão da Ford.

Agora, atenção para um detalhe: no mesmo dia em que a Ford comunicou o fechamento de suas fábricas brasileiras, o Banco do Brasil anunciou um plano de demissão voluntária na boleia da notícia de que fechará mais de 100 agências. Ou seja, mais gente será desempregada.

São duas notícias péssimas para a economia nacional, que começava a solavancar na estrada esburacada da política fiscal, que poderia ser otimizada se o Congresso Nacional aprovasse logo as propostas de reforma tributária e administrativa e, também, os projetos-de-lei que pretendem contribuir para o ajuste das contas públicas.

FIEC

Assinada pelo seu presidente, Ricardo Cavalcante, a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), distribuiu ontem nota ao público, na qual se posiciona diante do anúncio de fechamento das fábricas da Ford no Brasil, incluindo a dos jipe Troller, em Horzionte, no Ceará.

A nota afirma:

“É com preocupação que a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) acompanha a divulgação, por parte da Ford Motor Company, do encerramento das operações de manufatura no Brasil. Tal medida afetará o Estado do Ceará, visto que foi anunciado que a FORD Brasil encerrará a produção na planta da fábrica da Troller em Horizonte, região metropolitana de Fortaleza, ficando em operação até o quarto trimestre de 2021.

“Hoje, 470 colaboradores trabalham diretamente na fábrica na produção do veículo off road, promovendo o desenvolvimento da região. Assim como o investimento em tecnologia, a geração de emprego e renda é absolutamente relevante para o Ceará, para a indústria, para os cearenses. A FIEC tomará conhecimento de todos os detalhes da operação e irá acompanhar o caso, trabalhando para o melhor desfecho possível.”

PROJETO S. FRANCISCO

Tudo está a indicar que a operação e a manutenção (O&M) do Projeto São Francisco de Integração de Bacias – que custará R$ 300 milhões anuais, segundo estimativas já divulgadas – só serão viabilizadas se a iniciativa privada for chamada a assumir sua gestão por meio de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) que permita uma Parceria Público Privada (PPP) via licitação ampla e transparente.

O empreendimento já consumiu 14 anos de trabalho e R$ 12 bilhões de investimento público, mas ainda faltam pelo menos mais dois anos de obras e mais R$ 2 bilhões para a sua conclusão.

Neste momento, a situação do Eixo Norte do projeto, que beneficia o Ceará, é a seguinte: foi suspenso o fornecimento de água da barragem do Jati para o Cinturão das Águas, projeto do governo cearense que foi testado com sucesso, sem qualquer perda por infiltração ou defeito de construção nos seus 53 quilômetros de extensão.

Toda a água do Canal Norte está, agora, seguindo para a Paraíba, onde há vários açudes de contenção, cujo volume é calculado em 500 milhões de m³.

Esses reservatórios terão de ser obrigatoriamente enchidos antes que as águas cheguem aos rios que demandam o Rio Grande do Norte, seu destino final.

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) tenta, até agora sem sucesso, um acordo com o Governo do Ceará em relação aos custos de O&M do projeto.

Enquanto esse acordo não sair, operará com apenas uma bomba – das três necessárias – a Estação de Bombeamento do Canal Norte que em Salgueiro (PE) eleva a quase 100 metros de altura as águas do projeto, que, daí em diante, por gravidade, ganham a direção da barragem de Jati.

Como o governo da União enfrenta uma grave crise fiscal, cuja solução está ainda muito distante, pois depende do Congresso de maioria oposicionista, teme-se que, ao longo deste ano, a crise de oferta hídrica no Ceará atravessará mais uma quadra de suspense.

SIDERÚRGICA

Marcelo Botelho, presidente da Companhia Siderúrgica do Pecém, visitou ontem o empresário Beto Studart, ex-presidente da Fiec, que o recebeu em seu escritório no edifício BS Design.

Os dois conversaram sobre tudo, da economia à política.

INFLAÇÃO

Será divulgada hoje a inflação medida pelo o IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Ampliado) do IBGE, relativo a 2020. Economistas apontam que ele ficará entre 4,35% e 4,38%.

O centro da meta era 4%. Culpa dos alimentos e bebidas.

PESCADOR

Até novembro do eleitoral 2022, a Sudene, por meio do Instituto Nacional do Semiárido, investirá R$ 830 mil na qualificação de 220 pequenos criadores de peixe associados à Colônia de Pescadores de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Quando seus açudes estão cheios, o que não é o caso de agora, Maranguape transforma-se num grande produtor de tilápia.

TEMPO REAL

Informa o Sindicato da Indústria e da Construção Pesada do Ceará (Sinconpe) que está mobilizando o projeto piloto Rede Obras Digitais, selecionado para o programa Digital BR, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

O projeto é uma tentativa de otimizar os processos nos canteiros de obras através de um software que, instalado nas máquinas, transmite em tempo real informações para os diretores ou gerentes da obra sobre o seu rendimento (tempo, carga, rota) para permitir a tomada de estratégicas instantâneas com vistas à otimização do processo.

O Senai, o IFCE e a empresa Certific Net também são instituições que fazem parte do projeto, juntamente com o Sinconpe.

ABRE E FECHA

A Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec), autarquia vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), registrou no ano de 2020 a abertura de 89.088 empresas, com acréscimo de 4.136 novas empresas em relação ao ano anterior, 2019.

As cidades com maior número de registros desse período foram Fortaleza, em primeiro lugar com 44.087, Caucaia, 3.862 e Juazeiro do Norte, 2.931.

Fonte: Portal Diário do Nordeste

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Disparada do petróleo provoca novo reajuste do GLP

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O preço do botijão de gás de 13 quilos nunca esteve tão alto no Brasil, e a tendência é piorar diante da atual escalada de preços do petróleo no mercado internacional. Na semana passada, a Petrobras anunciou aumento de 6% para o gás liquefeito de petróleo (GLP), que já tinha sido reajustado em 5% no início de dezembro passado – o que poderá levar usuários a buscarem alternativas, como a lenha e o etanol.

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A alta afeta tanto o preço do gás de cozinha, que será vendido nas refinarias por R$ 35,98 o botijão, quanto o GLP a granel, utilizado por indústrias, comércio, condomínios e academias, entre outros.

“O GLP está deixando de ser um produto de utilidade pública por causa do alto preço, as famílias em miséria absoluta só crescem no Brasil, contradizendo todo discurso de energia barata do governo. Nunca o preço foi tão alto”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP, Alexandre Borjaili.

O preço do gás de cozinha ficou congelado entre 2007 e 2014, e passou a ter reajustes mensais em 2017, durante o governo Michel Temer. Na mesma gestão, após reação negativa à medida, o botijão passou a ter ajustes trimestrais. Com a entrada do governo Bolsonaro, em 2019, as mudanças de preço passaram a seguir as oscilações do mercado internacional do petróleo, sem periodicidade definida.

De acordo com a prévia do Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA-15), em 2020 o preço do gás de cozinha subiu 8,3%, enquanto o gás encanado caiu 1,09% e o gás veicular recuou 1,29%. A alta do botijão é quase o dobro da inflação prevista para o período, de 4,23%. A Petrobras fica com 46% do preço do produto, enquanto distribuição e revenda respondem por 36%; 18% se referem a impostos. Nas refinarias, o aumento chegou a 21,9% no ano passado.

“A tendência é que o preço do botijão atinja de R$ 150 a R$ 200 este ano”, projeta Borjaili, informando que os revendedores estão buscando alternativas, levando em conta também a venda da Liquigás pela Petrobras. “O GLP, agora, está na mão de multinacionais e o princípio social do botijão de 13 quilos foi totalmente abandonado.”

Colado no preço do petróleo, que não para de subir neste início de ano com as notícias sobre o início da vacinação contra a pandemia em vários países, o preço do botijão de 13 quilos oscilava entre R$ 59 e R$ 105, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biodiesel (ANP) da última semana do ano passado. O preço médio da revenda do botijão, ainda segundo a ANP, saiu de R$ 69, em março passado, para R$ 75 em novembro. Há cinco anos, era revendido a R$ 47,43.

Segundo a Petrobras, o preço do gás de cozinha foi afetado pela maior demanda em 2020, ao contrário de outros produtos da empresa, como gasolina e diesel. “Os preços internacionais de diesel e gasolina foram afetados negativamente pelas restrições de circulação devido à covid-19. Por outro lado, no mesmo contexto, os preços internacionais de GLP se valorizaram pela maior demanda para cocção, aquecimento e petroquímica. Esses efeitos se refletiram nos preços internacionais de referência e, consequentemente, nos preços internos praticados no Brasil”, explicou a estatal.

O GLP também superou o preço do gás natural, o que é explicado pela diferença entre os dois combustíveis. “O ‘gás encanado’ e ‘gás veicular’ referem-se ao gás natural, produto extraído diretamente do subsolo e processado em Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN). Dessa forma, o gás natural não necessita passar pelo refino para produção e comercialização”, explicou a empresa.

Fonte: Jornal do Comércio

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Queda da inflação de 4,38% para 4,37% é prevista por mercado

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O Banco Central (BC) baixou, pela segunda semana consecutiva, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país), de 4,38% para 4,37%, conforme indica o boletim Focus divulgado ontem (11). Com periodicidade semanal, o documento reúne informações dos principais indicadores da economia.

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O indicador ultrapassa o centro da meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4%. Contudo, se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%.

A projeção para 2021 também foi reajustada, de 3,32% para 3,34%, voltando ao que era previsto na última semana de dezembro. Já o índice esperado para 2022 e 2023 permaneceu inalterado, de 3,50% e 3,25%, respectivamente.

Outro parâmetro adotado pelo mercado financeiro é a taxa básica de juros, a Selic, que consiste no principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Nesta edição, a taxa prevista para 2021 foi recalculada de 3% para 3,25%. Quanto a 2022 e 2023, a expectativa é de que seja de 4,5% e 6%.

No dia 9 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou a decisão, tomada em unanimidade, de manter a Selic em 2% ao ano. A redução da Selic favorece o barateamento do crédito e leva a um menor controle da inflação, o que estimula a produção e o consumo. Apesar disso, os bancos consideram também outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência, a margem de lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando a Selic é mantida, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.

Dólar

O mercado financeiro atualizou de 4,36% para 4,37% o valor referente à retração da economia em 2020, mensurada a partir do Produto Interno Bruto (PIB), que resulta da soma de todas as riquezas do país. Quanto a este ano, a revisão foi de 3,40% para 3,41%. Para os anos de 2022 e 2023, manteve em 2,50%. Ainda segundo o boletim Focus, a cotação do dólar para 2021 foi mantida em R$ 5,00. O valor estimado para 2022 é de R$ 4,90. (Agência Brasil)

Fonte: O Estado do Ceará

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Não medicamentos impulsionam crescimento da Febrafar

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Mesmo com a crise, o crescimento das redes de farmácias associadas à Febrafar atingiu 22,95% a mais de faturamento nos primeiros dez meses de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. E um dos grandes impulsionadores deste crescimento foram os não medicamentos,  formado por produtos de higiene, beleza e nutrição que estão encontrando cada vez mais espaço dentro das lojas.

Para se ter ideia do crescimento da importância desses produtos, em outubro a representatividade dessa categoria chegou pela primeira vez a 25% de todo o faturamento das farmácias das redes da Febrafar. Em 2018 essa participação era de apenas 19%.

Contudo, isso não tem relação com a pandemia, mas com um bom trabalho das lojas. “Temos feito ações com essa categoria como o HBN Febrafar, que acontece mensalmente, onde negociamos com as indústrias e distribuidores parceiros condições comerciais diferenciadas, disponibilizando para as redes e lojas durante uma semana”, explica Renata Matias, gerente de contas da Febrafar.

Ela conta que esta ação tem um impacto muito positivo nas lojas, que se adequam a uma nova realidade de mercado e que aumentam seu faturamento. “Estamos trabalhando cada vez mais a percepção das lojas que, ao oferecerem esses produtos em boas condições para os consumidores, não só se tem retorno financeiro, mas também garantem a fidelização desses clientes, fortalecendo a marca. Isso é fundamental para ser competitivo”, complementa Renata.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Varejo farmacêutico reinicia ciclo de inaugurações

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O aumento da preocupação com a própria saúde e as ofertas recordes de ações em 2020, devem sustentar a velocidade de aberturas de novas farmácias e elevar a taxa de crescimento das vendas. As informações são do jornal Valor Econômico.

A projeção é de 900 lojas a mais no ano, maior volume desde 2018, segundo a Abrafarma. É mais que o dobro do ano passado – em 2020, o saldo foi de 400 pontos. O total passaria de 8,3 mil lojas das redes associadas para 9,2 mil entre 2020 e 2021. A associação responde por quase metade das vendas em drogarias no país.

O ritmo de expansão em 2021 deve superar 2020, com aceleração mais forte em dois a três anos, quando as unidades abertas devem alcançar a maturidade. Em 2020, a expansão no faturamento foi de 8,8%, segundo a entidade. Segundo a Abrafarma, com a demanda gerada com as 900 lojas abertas, as vendas terão expansão em torno de 10% após a maturação completa das unidades.

Há regiões em que o amadurecimento ocorre entre ano e meio e dois anos. Pelo cálculo de Mena Barreto, considerando que uma loja madura faz ao mês, em média, R$ 7 milhões em vendas, com as 900 farmácias chegando nesse nível serão pouco mais de R$ 6 bilhões ao longo de 12 meses. Esse montante equivale a uma alta de 10% na receita do setor: “Isso é venda a mais apenas com as aberturas, ainda temos o crescimento natural do mercado”.

Para 2021, o executivo deixa algumas projeções em aberto. Diz que se for repetido esse índice de quase 9% de alta, e as novas lojas entregarem a metade de seu potencial de crescimento, então o setor alcançaria aumento de 14% no faturamento no ano. Esse índice está no mesmo patamar de 2013, quando as associadas cresceram 13,8% – o segundo melhor ano da década no setor.

Para 2021, a projeção da Panvel é de 65 inaugurações, metade no Rio Grande do Sul e o restante nos Estados do Paraná, de Santa Catarina e São Paulo. Outra que pretende retomar o ritmo de inaugurações é a Pague Menos, que levantou cerca de R$ 750 milhões com sua oferta pública de ações, em agosto do ano passado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Bharat Biotech assina acordo para venda da Covaxin ao Brasil

A farmacêutica indiana Bharat Biotech anunciou que assinou um acordo com a Precisa Medicamentos para o fornecimento da Covaxin ao Brasil.  Trata-se da primeira vacina totalmente desenvolvida na Índia contra a Covid-19. A equipe da Precisa encontrou-se com Krishna Ella, presidente e diretor geral da Bharat Biotech, nos dias 7 e 8 de janeiro, nas instalações da companhia, localizada no Genome Valley, distrito industrial de alta tecnologia e inovação em Hyderabad, na Índia.

O embaixador do Brasil na Índia, André Aranha Corrêa do Lago, também participou de parte da reunião, por meio de uma plataforma de videoconferência. Em princípio, foi estabelecido entre ambas as partes que o fornecimento da Covaxin deve ser priorizado para o setor público de saúde brasileiro, por meio de uma contratação direta pelo Governo Federal. As vacinas para o mercado privado chegariam após a autorização da Anvisa para a venda do imunizante no país.

“A Covaxin é uma inovação e um exemplo perfeito do desenvolvimento de novos produtos da Índia. O nosso objetivo para todas as vacinas desenvolvidas na Bharat Biotech é proporcionar o acesso global às populações que mais necessitam delas. O imunizante gerou excelentes dados de segurança com respostas imunológicas robustas a múltiplas proteínas virais”, afirma Ella.

A diretora farmacêutica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, disse que foram observados altíssimos níveis tecnológicos, científicos e de controles sanitários. Também foram constatados excelentes resultados obtidos nos testes clínicos, que serão publicados em breve. “A Bharat Biotech superou as nossas expectativas, demonstrando qualidade e segurança ao nível dos maiores fornecedores de vacinas do mundo”, ressalta a executiva.

A Covaxin é uma vacina para o combate da SARS-CoV-2 em duas doses, altamente purificada, a partir de vírus inativado, fabricada em uma plataforma Vero Cell com excelente histórico de segurança, com capacidade de produção de 300 milhões de doses anuais. A vacina é apresentada em frascos multidoses e pode ser armazenada em temperaturas que variam de 2ºC a 8ºC.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Panvel inicia venda de testes rápidos da Covid-19

Panvel

A Panvel iniciou a venda  de testes rápidos de detecção da Covid-19, reforçando sua gama de serviços voltados à prevenção do novo coronavírus. São oferecidos dois tipos de testagem nesta modalidade: Antígeno (AG) e Anticorpo (IGG/IGM), ambos com resultados em até 20 minutos.

A novidade está disponível em algumas das lojas da Região Sul e São Paulo que possuem Panvel Clinic – relação está disponível no site www.panvel.com/testecovid. A venda dos testes rápidos ocorre apenas nas lojas que dispõem o serviço, sendo aconselhado o contato prévio por telefone para conferir disponibilidade de horário.

O atendimento é feito por farmacêuticos capacitados, que realizam a coleta de secreção nasal ou nasofaríngea por meio de aparelho similar a um cotonete (swab nasal), para o teste Antígeno, ou uma gota de sangue na ponta do dedo, para o teste Anticorpo. Não há restrição de idades, desde que bebês e crianças estejam acompanhadas dos pais.

Embora semelhantes, os dois testes rápidos oferecidos pela Panvel possuem diferença entre si. O teste do tipo AG verifica a presença de antígeno (proteínas virais), ou seja, se a pessoa está com o vírus no momento da coleta. Sua realização é indicada a partir das 48 horas completas do início dos sintomas ou do possível contato com suspeitos ou confirmados até o sétimo dia.

Já o teste do tipo IGG/IGM confere a presença de anticorpos de fase aguda ou memória. Neste caso, aponta se a pessoa está com a infecção ativa e se entrou em contato com o vírus. O teste pode ser realizado após o período mínimo de oito dias após o início dos sintomas ou 20 dias após o contato com casos confirmados.

Independente do teste rápido realizado, o cliente recebe uma Declaração de Serviços Farmacêuticos, informando o resultado reagente ou não reagente.  Em caso de reagente, o farmacêutico orienta a pessoa para que procure imediatamente uma unidade de saúde.

Além dos testes rápidos, a Panvel também oferece testagens laboratoriais da Covid-19, incluindo os tipos RT-PCR e sorológicos IgG e IGM, estes três em parceria com o Grupo Exame no Rio Grande do Sul. Clientes Bem Panvel contam com preços especiais para a compra dos testes.

Valores dos testes rápidos para Cliente Bem Panvel:

Antígeno (AG) – R$ 119

 Anticorpo (IGG/IGM) – R$ 109

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa divulga novas orientações para farmácias e drogarias

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nova nota técnica com orientações para minimizar os riscos de exposição à Covid-19. O documento é dirigido a profissionais que trabalham nas farmácias e drogarias, e também aos clientes.

De acordo com a nota, divulgada nesta segunda-feira, dia 11, as farmácias e drogarias devem estabelecer barreiras, preferencialmente físicas, entre funcionários e usuários, como também entre os próprios usuários.

Recomenda-se ainda que o distanciamento seja de no mínimo um metro entre elas. Outra exigência é a limitação do número de pessoas no interior da loja, para evitar aglomeração no balcão de atendimento ou nas áreas de pagamento.

Além disso, os estabelecimentos podem definir estratégias para diminuir o tempo de permanência na fila e controlar o fluxo da entrada de clientes. Se as condições climáticas permitirem, deve ser disponibilizado um local externo para área de espera.

“As farmácias e drogarias devem também contar com insumos de proteção e prevenção, tais como sabonete líquido, preparações alcoólicas a 70% e equipamentos de proteção individual, para o atendimento seguro e adequado, estando estes em fácil acesso e suficientes para os clientes e equipe”, orienta a Anvisa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmacêutica alemã CureVac vai fazer testes de vacina contra a Covid-19 no Peru

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Laboratório começou a selecionar 10 mil voluntários no país, informou neste sábado (9) a principal cientista responsável pelos testes. Expectativa é que o imunizante possa ser armazenado por 3 meses em temperatura de geladeira, ao contrário da vacina da Pfizer/BioNTech (-70º C) e da Moderna (-20º C).

A empresa farmacêutica alemã CureVac começou a selecionar cerca de 10 mil voluntários no Peru para iniciar a terceira e última fase dos testes clínicos de seu protótipo de vacina contra a Covid-19, informou neste sábado (9) uma das principais cientistas envolvidas no estudo.

“Estamos nos preparando para iniciar os testes de fase 3 no Peru. Estamos na fase de pré-inscrição selecionando os participantes”, disse a pesquisadora Theresa Ochoa à agência de notícias estatal Andina.

O estudo envolveria entre 8 mil e 10 mil pessoas no Peru, embora globalmente o laboratório alemão teste um total de 36 mil pessoas, acrescentou ela.

Ochoa é a principal pesquisadora do estudo no Peru e dirige o Instituto Alexander von Humboldt de Medicina Tropical da Universidade Cayetano Heredia.

Os testes do seu protótipo serão realizados em pessoas com mais de 18 anos de idade, com boa saúde e que não tenham resultado positivo para Covid-19.

O Peru será mais uma vez o laboratório de testes, depois de ter ajudado no desenvolvimento das vacinas da empresa chinesa Sinopharm e da britânica AstraZeneca.

A CureVac espera lançar sua vacina contra Covid-19 ainda neste ano. A expectativa é que o imunizante possa ser armazenado por três meses em temperatura de geladeira, ao contrário da vacina Pfizer/BioNTech (-70º C) e Moderna (-20º C), explicou Ochoa.

A farmacêutica alemã havia anunciado em dezembro o início da terceira e última fase dos ensaios clínicos. A gigante química e farmacêutica Bayer anunciou em Berlim nesta quinta-feira (7) que apoiaria a CureVac no desenvolvimento de sua vacina.

A Comissão Europeia já fechou contrato com esta empresa para a compra de 405 milhões de doses.

Fonte: Portal G1.com

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/11/o-impacto-devastador-da-pandemia-nos-profissionais-de-saude/

Vacinas na rede privada podem afetar o SUS

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Países como Estados Unidos, Israel e Reino Unido começaram a vacinar a população de forma gratuita no final do ano passado. No Brasil, onde a vacina contra o coronavírus está prevista para chegar no fim de janeiro, clínicas de vacinação privada debatem a possibilidade de oferecer a vacina também.

O anúncio de que as clínicas privadas estão negociando a compra de 5 milhões de doses da vacina indiana contra a Covid-19 tem provocado debates éticos. Por um lado, há um entendimento de especialistas em saúde pública de que, por se tratar de vacina ainda pouco disponível no mundo, a oferta no setor privado pode criar uma disputa com o Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando as desigualdades e atrasando a imunização dos grupos prioritários.

Por outro lado, as clínicas privadas argumentam que o objetivo não é competir, mas, sim, complementar a oferta prevista no SUS, atendendo, por exemplo, empresas que querem oferecer a vacina a empregados que não estão hoje nos grupos prioritários previstos pelo Plano Nacional de Imunização.

Segundo Geraldo Barbosa, presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCVac), é uma falácia a alegação de que o setor privado vá concorrer com a rede pública. “Sempre fomos complementares ao SUS, sempre colaboramos com a cobertura vacinal”, disse ele na última segunda-feira, antes de embarcar para a Índia, onde visitará a farmacêutica indiana Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin.

Barbosa afirma que o objetivo é usar o capital da indústria que pode pagar a vacina aos seus empregados que não estão inicialmente nos grupos prioritários. “Vamos ajudar muito mais do que atrapalhar, vamos ajudar a diminuir a circulação do vírus. Nosso papel é ajudar o governo”, afirmou.

Especialistas em saúde pública, porém, veem na iniciativa um risco de competição. “Hoje há uma escassez absoluta de vacina. O que for para o mercado é o que vai deixar de ir para o público. É diferente de casos em que o mercado aumenta a oferta”, analisa o advogado e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Daniel Wang.

Segundo Barbosa, o setor tomou o cuidado de não negociar com farmacêuticas comprometidas com o governo brasileiro. Também não haveria conflito em relação ao volume de doses. “Por isso a gente conseguiu só 5 milhões de doses. O quantitativo está limitado para o mercado privado.”

O médico, advogado e professor de medicina da Escola de Ciências da Saúde da Universidade Anhembi Morumbi Daniel de Araújo Dourado, diz que as clínicas particulares têm o direito de comprar as vacinas. “Mas se isso acontecer antes de existirem doses suficientes na rede pública, as autoridades podem requisitar essas vacinas para serem distribuídas no SUS”, complementa. A chamada Lei da Covid (Lei 13.979/20) atribui essa prerrogativa tanto ao Ministério da Saúde quanto aos gestores locais de saúde.

Clínicas particulares esperam Anvisa e ABCVac

As clínicas particulares de vacinação em Porto Alegre pensam em começar a debater o assunto somente depois da liberação da Anvisa. A Unimed Porto Alegre afirmou, em nota, que precisa saber, primeiramente, o retorno da Anvisa sobre quais serão as vacinas disponíveis para a comercialização na rede privada antes de fazer o planejamento.

A Clínica Vacine, no bairro Menino Deus, também afirma estar aguardando a liberação da Anvisa. “Não tem como ter uma ideia de quando isso vai acontecer e como vai ser organizado. Não sabemos nem se vai haver essa possibilidade de vacinação pelas clínicas privadas. Mas acho que sim, até porque a rede pública vai ter dificuldade de vacinar todos e as clínicas particulares vão ajudar nessa demanda”, complementa a sócia farmacêutica Andiara Gitz

Por outro lado, a Clínica Imunitá, no bairro Tristeza, já começou a pensar na logística. “O mecanismo de atendimento vai ser definido de acordo com a faixa etária da vacina e o número de doses que vamos adquirir.

Em princípio, irem os atender de forma similar à campanha de gripe: por ordem de chegada e com distribuição de senhas”, explica a enfermeira técnica responsável Danielle Abadi. Ela acredita que, dependendo do laboratório, a compra pode ser facilitada. “Se for algum laboratório que já tem contato, tipo a Pfizer, porque trabalhamos com outras vacinas deles, talvez fique mais viável.”

Fonte: Jornal do Comércio – RS

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