Rússia está pronta para teste da vacina AstraZeneca combinada com Sputnik V na Ucrânia

A Rússia está pronta para realizar testes clínicos na Ucrânia de uma vacina contra a Covid-19 combinando sua Sputnik V com o medicamento desenvolvido pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford, disse neste sábado o chefe do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF, na sigla em inglês).

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

O fundo soberano RDIF, que está comercializando a vacina Sputnik V no exterior, anunciou em dezembro as tentativas para testar uma combinação da vacina AstraZeneca com a Sputnik V para ver se isso pode aumentar a eficácia da vacina da farmacêutica britânica.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/02/retrospectiva-as-30-noticias-mais-lidas-em-2020/

Fonte: Reuters Brasil 

Mercado de equipamentos industriais usados: Diminuindo o desperdício e o descarte inadequado

Segundo o relatório da Circle Economy, grupo apoiado pela ONU Meio Ambiente, 62% das emissões de gases do efeito estufa são liberadas na atmosfera durante a extração, processamento e fabricação de novos bens para atender às necessidades da sociedade. Diante desse cenário, o comércio de itens usados passa a ter um grande papel na preservação do meio ambiente.

Comprar ou vender um equipamento seminovo significa que um produto a menos precisa ser produzido para atender a demanda do cliente, promovendo o prolongamento da sua vida útil, a diminuição no uso de recursos naturais e redução da poluição.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

O descarte inadequado dos equipamentos, que pode desencadear diversos problemas ambientais como a contaminação do solo, também pode ser evitado através dessa ação, que reforça a importância em adotar métodos sustentáveis na gestão de empresas.

Pode não parecer tão significativo se for analisado com um olhar individual, mas quando essa estratégia é aplicada em larga escala resulta em diversas mudanças positivas ao meio ambiente.

No Brasil, a EquipNet, empresa norte americana com mais de 20 anos, auxilia seus clientes no processo de negociação de equipamentos industriais usados ou desativados, de qualquer valor, em mais de 20 segmentos como alimentício, farmacêutico e P&D.

Segundo Roberta Bosignoli, gerente de Operações e de Desenvolvimento de Negócios da EquipNet, é possível comprar e se desfazer de produtos de forma consciente, sem prejudicar o ecossistema.

“A EquipNet traz uma solução benéfica tanto no contexto sustentável quanto econômico. Através dos nossos serviços conseguimos ajudar o vendedor a repassar o equipamento, que não tem mais utilidade pra ele, para um comprador, que consegue adquirir o produto em bom estado e com um valor muito mais acessível.

Nesse processo, o meio ambiente também é um dos favorecidos, afinal, os recursos naturais são preservados e o equipamento, que ainda está em bom estado, volta a circular no mercado”, afirma.

Dar uma segunda vida aos equipamentos contribui com uma economia sustentável, que agrega valor ao negócio ao mesmo tempo em que o torna mais responsável ecologicamente.

A comercialização de equipamentos industriais usados é algo novo no Brasil, mas que vem ganhando cada vez mais espaço devido aos diversos benefícios e a facilitação do processo de compra e venda.

Por EquipNet é uma empresa norte americana com mais de 20 anos de atividade, que atua globalmente auxiliando seus clientes durante todo o processo de negociação de equipamentos usados/desativados.

O post Mercado de equipamentos industriais usados: Diminuindo o desperdício e o descarte inadequado apareceu primeiro em Espaço Ecologico No Ar.

Fonte: Espaço ecológico

Fiocruz vai comprar vacina de Oxford de fabricante da Índia para garantir imunização no Brasil

0

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou neste domingo (3) que irá comprar vacinas do Instituto Serum, da Índia, para garantir a vacinação no Brasil. Serão adquiridas doses do imunizantes com a tecnologia produzida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

Veja também: Vacinação contra a Covid-19 no Rio será feita em 450 pontos e poderá começar ainda em janeiro, segundo a prefeitura

A fundação reafirmou que a previsão para o pedido de registro da vacina é 15 de janeiro. Os primeiros lotes com os insumos para a produção das doses também devem chegar ao país neste mês. Neste sábado (2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia aprovado a importação de 2 milhões doses da vacina a pedido da Fiocruz.

Siga nosso Instagram

“O nosso registro já está sendo submetido com a perspectiva de entrega final de documentos até a data de meados de janeiro, de 15 de janeiro”, disse a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, em 30 de dezembro.

A previsão é que o primeiro lote com 1 milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro.

A vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, tem eficácia que variou entre 62% e 90% a depender da dosagem aplicada, segundo estudo publicado no início de dezembro na revista científica “Lancet”.

Dentre as principais vantagens desta vacina na comparação com outros imunizantes está o fato de ela ser mais barata e mais fácil de armazenar, o que também facilita a sua distribuição. Diferente da vacina Pfizer/BioNTech, por exemplo, ela não precisa ficar guardada a -70°C e pode ser mantida em temperaturas normais de refrigeração, de 2ºC a 8ºC.

Veja nota completa da Fiocruz

“Desde o início da pandemia, a Fiocruz vem promovendo esforços para salvar vidas e contribuir para a vacinação, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o mais breve possível. A busca por doses prontas da vacina contra a Covid-19 sempre esteve na pauta das tratativas com a farmacêutica Astrazeneca.

Em reunião realizada recentemente com o Ministério da Saúde e a Fiocruz, a Astrazeneca apresentou o cenário atual e a viabilidade de entregar ao governo brasileiro doses prontas de modo a antecipar o início da vacinação e reduzir os graves problemas causados pela pandemia.

O registro da vacina no Reino Unido, no dia 30 de dezembro, além de países como Argentina e Índia, abriu caminho para a aprovação do pedido de importação excepcional de dois milhões de doses prontas feitos pela Fiocruz à Anvisa, e para o pedido de autorização para seu uso emergencial, que será formalizado, também à Anvisa, nesta semana.

A Fiocruz irá adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros de produção da vacina. A estratégia é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro com as doses importadas e, ao mesmo tempo, dar início à produção, de acordo com o cronograma já amplamente divulgado. O pedido de registro definitivo está mantido para 15 de janeiro e a chegada dos primeiros lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) está prevista para janeiro.

Até julho de 2021, a instituição entregará 110, 4 milhões de doses ao PNI, sendo a primeira entrega, de um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro. Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021. Dessa forma, a Fiocruz reafirma seu compromisso com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS).”

Fonte: G1

Uma em cada 10 pessoas de países pobres receberá vacina, diz relatório

0

Relatório divulgado nesta quarta-feira (9) pela People’s Vaccine Alliance alerta que cerca de 70 países pobres ou em desenvolvimento só serão capazes de vacinar uma em cada dez pessoas durante o próximo ano, porque a maioria dos produtos mais promissores, entre elas a da Moderna, da Pfizer e da Astrazeneca, já foram comprados pelos países ricos.

Veja também: Brasileiro que já teve Covid é vacinado contra a doença nos EUA

Na Europa, nos Estados Unidos e na maioria dos países do Leste Asiático, os governos já compraram milhões de doses de vacinas contra a covid-19 e preparam os planos de vacinação para as populações.

Siga nosso Instagram

No Reino Unido, a vacinação em massa dos grupos mais vulneráveis começou nesta terça-feira (8) e, embora ainda aguardem pela aprovação das agências de medicamentos, os Estados Unidos e a Europa já encomendaram vacinas suficientes para imunizar as populações a partir das próximas semanas. Enquanto os países ricos adquirem em massa as três vacinas para as quais foram anunciados resultados de eficácia, os países mais desfavorecidos não terão capacidade para vacinar nove em cada dez pessoas.

Os países mais ricos, ou pelo menos com capacidade para comprar doses suficientes das vacinas e proteger a população da covid-19, representam apenas 14% da população mundial. Contudo, já detêm 53% das vacinas mais promissoras.

Segundo o relatório, as nações mais ricas compraram doses suficientes para vacinar toda a população quase três vezes até o fim de 2021, se todas as vacinas atualmente em testes clínicos forem aprovadas.

O Canadá está no topo da lista dos países que mais doses acumulam: comprou mais doses per capita do que qualquer outro país, tendo o suficiente para vacinar cada pessoa cinco vezes, diz a organização, que inclui a Anistia Internacional, a Frontline Aids, a Global Justice Now e a Oxfam.

VACINAS

Apesar de a farmacêutica AstraZeneca já se ter comprometido a fornecer 64% das doses da vacina, desenvolvida com a Universidade de Oxford, para imunizar pessoas em países em desenvolvimento, a organização alerta que não será suficiente porque uma empresa sozinha não consegue fornecer a grande parte do mundo.

Embora medidas já estejam sendo tomadas em nível global para garantir que o acesso às vacinas seja justo e igual, ativistas consideram que são necessárias ações urgentes por parte dos governos e da indústria farmacêutica.

O projeto Covax, uma aliança global, já conseguiu garantir 700 milhões de doses de vacinas para serem distribuídas entre os 92 países mais pobres envolvidos nessa organização.

“Ninguém deve ser impedido de receber uma vacina que salva vidas por causa do país em que vive ou da quantidade de dinheiro que tem. Mas, a menos que algo mude drasticamente, muitos milhões de pessoas em todo o mundo não receberão uma vacina segura e eficaz para covid-19 nos próximos anos”, alertou Anna Marriott, gestora de políticas de saúde da Oxfam.

As doses da vacina da Pfizer e BioNTech, aprovada no Reino Unido na semana passada, irão quase todas para os países ricos – 96% das doses foram adquiridas pelo Ocidente. A vacina Moderna, que usa uma tecnologia semelhante e tem 95% de eficácia, vai exclusivamente para países ricos.

Os preços dos dois produtos, no entanto, são elevados, e as condições de armazenamento em temperaturas extremamente baixas vão dificultar para os países mais desfavorecidos.

A vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, que tem 70% de eficácia, é estável em temperaturas normais de frigoríficos, e o preço definido é relativamente baixo para permitir o acesso a todos. Mas, no máximo, esse imunizante consegue chegar a 18% da população mundial no próximo ano.

ACESSO

A People’s Vaccine Alliance faz um apelo a todas as empresas farmacêuticas que trabalham no desenvolvimento e produção de vacinas contra a covid-19 para que compartilhem a tecnologia e propriedade intelectual, por meio da Rede de Acesso à Tecnologia Covid-19 da Organização Mundial da Saúde. O objetivo é que possam ser fabricadas milhões de doses a mais de vacinas seguras e eficazes, de forma a que todos tenham acesso à proteção contra a doença. “Os governos devem garantir que a indústria farmacêutica coloque a vida das pessoas acima dos lucros”, afirmou Heidi Chow, da Global Justice Now.

A Aliança também pede aos governos que façam tudo que estiver ao seu alcance para garantir que as vacinas se tornem um bem público global – gratuitas, distribuídas de forma justa e com base nas necessidades.

“A acumulação de vacinas prejudica ativamente os esforços globais para garantir que todos, em todos os lugares, possam ser protegidos da covid-19”, afirmou Steve Cockburn, Chefe de Justiça Econômica e Social da Amnistia Internacional. “Os países ricos têm obrigações claras sobre os direitos humanos, não apenas de se abster de ações que possam prejudicar o acesso às vacinas em outros lugares, mas também de cooperar e prestar assistência aos países que dela necessitem”.

Fonte: Correio do Cidadão

Vacina da Pfizer é a primeira a ter aprovação da OMS para uso emergencial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) chancelou nesta quinta-feira, 31, o uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus. Essa é a primeira aprovação da agência especializada em saúde, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), para um imunizante nesta pandemia. Com a aprovação, a OMS permite que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) distribua a vacina em países subdesenvolvidos.

Veja também: Vacina da AstraZeneca é autorizada pelo governo da Argentina contra o coronavírus

A vacina da farmacêutica americana, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech, tem sido aplicada há algumas semanas no Reino Unido, União Europeia, Estados Unidos, entre outros países. Sua eficácia é estimada em 95%. No Brasil, após impasse com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (), a Pfizer chegou a desistir de requerer o uso emergencial – decisão que, segundo o mais recente comunicado da empresa, mudou ontem, após uma nova reunião com a agência reguladora.

Siga nosso Instagram

Histórico – Na segunda-feira, 28, o laboratório farmacêutico afirmou que o seu imunizante para o combate ao novo coronavírus para uso emergencial no Brasil. A empresa entrou em contato com a Anvisa, no último dia 14, para esclarecer dúvidas sobre o processo de submissão para uso emergencial, mas esbarrou nas amarras existentes no Guia de Submissão para Uso Emergencial desenvolvido pela autarquia. Chegou-se a conclusão de que as condições exigidas no programa (como uma análise de eficácia dos testes na população brasileira, além da disponibilização do número de doses e cronograma a serem adotados para a imunização no país) atrasariam o processo para a adoção do imunizante. Por outro lado, a Pfizer Brasil já submeteu à agência os resultados da fase 3 dos estudos, o que significa mais um passo rumo à aprovação de sua vacina. A empresa continua em negociação com o governo brasileiro.

Fonte: Conexão Capixaba

Vacina da AstraZeneca é autorizada pelo governo da Argentina contra o coronavírus

Além da vacina Sputnik V, que deu início à vacinação no país nesta terça-feira (29), a Argentina anunciou a autorização para o uso da vacina fabricada pelo laboratório farmacêutico AstraZeneca e pela Universidade de Oxford contra o novo coronavírus.

Veja também: 240 pessoas pegam covid-19 em Israel após receberem vacina da Pfizer, diz TV

O Ministério da Saúde do país informou que a vacina “apresenta um aceitável balanço benefício-risco, permitindo sustentar a outorga da inscrição e a autorização condicional do produto para a indicação solicitada”.

Siga nosso Instagram

A medida é mais um passo na imunização da população contra o Covid-19, reforçando a desmoralização do Brasil, que sequer seringas e agulhas conseguiu comprar.

A AstraZeneca firmou um acordo com a Argentina para assegurar o fornecimento de 22 milhões de doses de sua vacina contra a covid-19 ao longo do primeiro semestre de 2021.

Fonte: Z1 Portal 

Campanha de vacinação nos EUA avança muito mais lentamente que o esperado

0

Duas semanas depois do início da campanha de vacinação maciça contra o coronavírus nos Estados Unidos, as autoridades reconheceram nesta quarta-feira que o processo avança mais lentamente do que o previsto. Foram despachadas até agora mais de 14 milhões de doses das vacinas dos laboratórios Pfizer-BioNTech e Moderna, mas pouco mais de 2,5 milhões de cidadãos começaram o tratamento, segundo os últimos dados dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta (CDC, principal instituição de saúde pública dos EUA). A meta mais conservadora da Administração de Donald Trump estimava que até o final de dezembro 20 milhões de pessoas teriam sido vacinadas. O presidente-eleito do país, Joe Biden, criticou o atraso e alertou que nesse ritmo proteger toda a população “levará anos, não meses”.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, com 343.000 mortes. Dezembro foi o mês mais mortífero desde o início da crise sanitária, com mais de 63.000 óbitos nos 26 primeiros dias, quase o dobro do registrado em novembro. Um dos fatores que explicam a lenta distribuição da vacina é que cada Estado decide como cadastrar e priorizar seus habitantes, como preparar os centros de imunização e como arregimentar os profissionais necessários. Alguns hospitais a oferecem a médicos e outros grupos prioritários por ordem alfabética, e outros utilizam sistemas mais complexos. Também há Estados, como Maryland, onde o conselho de medicina local advertiu que os departamentos de saúde “ainda não anunciaram um calendário ou detalhes” do processo de vacinação.

Trump ressaltou nesta quarta-feira a responsabilidade das autoridades estaduais na distribuição das vacinas, uma vez que o Governo federal as teria distribuído aos centros designados pelos Estados. Mas os governadores se queixam de que não contam com recursos federais suficientes para enfrentar a gigantesca operação, enquanto os funcionários dos departamentos estaduais de saúde continuam tendo de lidar com a descontrolada onda de novos casos, que já beiram os 20 milhões em todo o país. O pacote de recursos assinado pelo presidente norte-americano no domingo passado inclui oito bilhões de dólares (41,5 bilhões de reais) para reforçar a distribuição das vacinas. Esta quantia se soma ao orçamento de 18 milhões destinado a fabricar e enviar as vacinas aos pontos de distribuição.

O general Gustave Perna, responsável pela logística da Operação Warp Speed, o programa da Administração Trump para fazer frente à pandemia, atribuiu nesta quarta-feira o atraso aos feriados do fim de ano e a três tempestades de neve que açoitaram algumas áreas do país. Perna observou que apenas 14 dos 50 Estados começaram na semana passada a vacinar em asilos para idosos, os focos mais afetados pela pandemia. Espera-se que outros 13 façam o mesmo esta semana. O país enfrenta também o desafio de distribuir a segunda dose necessária da vacina.

A cifra de vacinados crescerá grandemente “quando começarmos a ver as drogarias CVS e Walgreens distribuírem as vacinas nos asilos”, disse Claire Hannan, diretora da Associação de Administradores de Imunização. Nas próximas semanas, novas vacinas poderiam estar disponíveis, incluída a de dose única desenvolvida pela Johnson & Johnson. As autoridades disseram estimar que em abril os grupos que não são considerados de risco poderão começar a ter acesso à vacina.

Na terça-feira, Biden se comprometeu a administrar 100 milhões de doses nos 100 primeiros dias de seu mandato, o suficiente para 50 milhões de pessoas, levando-se em conta que necessitam de duas injeções para ser efetivas. O presidente-eleito disse que aplicaria a Lei de Produção de Defesa para “ordenar à indústria privada que acelere a fabricação dos materiais necessários para as vacinas, assim como os equipamentos de proteção”. A Administração Trump já lançou mão desta normativa para acelerar a fabricação. O democrata não deu detalhes de como seu plano vai se diferenciar da iniciativa do atual Governo.

Fonte: El País 

Teste com saliva para Covid-19 custa R$ 150 nas farmácias

0

Testes para a Covid-19 feitos por meio da coleta de saliva , desenvolvidos pelo laboratório Mendelics em parceria com o hospital Sírio-Libanês, estão disponíveis na farmácias da capital paulista e nas cidades de Guarulhos, Barueri e Osasco pelo preço de R$ 150.

O agendamento pode ser feiro por telefone para evitar aglomerações. O resultado fica pronto em 24 horas e tem a mesma eficácia dos testes RT-PCR , considerados o padrão ouro de diagnóstico.

“Este é um teste com valor mais acessível que o RT-PCR, mas é equivalente a ele, com especificidade de 100% e sensibilidade de 80%”, diz David Schlesinger, CEO da healthtech meuDNA e da Mendelics. Além de ser realizado nas próprias farmácias, o meuDNA Covid também pode ser feito em casa por um preço um pouco mais alto, de R$ 169.

Segundo Schlesinger, mais de 300 mil pessoas já fizeram o teste e, entre a segunda metade de novembro e as duas primeiras semanas de dezembro, o número de casos positivos aumentou em cinco vezes. O exame com saliva usa o método PCR-Lamp, que identifica o RNA do vírus nas células da pessoa com o vírus.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/28/retrospectiva-as-mudancas-regulatorias-durante-a-pandemia/

Chances de sobreposição de Covid e dengue geram alerta para 2021

0

Em 2020, a projeção da nova epidemia de dengue tipo 2 no Ceará não se confirmou. Mas as ocorrências superaram as de 2019.

Foi uma combinação improvável, mas não impossível. O militar Cícero Santos, 44 anos, recebeu diagnósticos positivos para dengue e para Covid-19 no mesmo dia, no mês de junho. A condição trouxe, ao mesmo tempo, espanto e preocupação. Contudo, o alerta para a interação entre as duas doenças ocorre desde o início do ano porque, para 2020, havia a previsão de setores da saúde de que ocorresse uma epidemia do sorotipo 2 da dengue. O coronavírus surgiu como um percalço a mais para o sistema de saúde.

“Eu senti mais sintomas da dengue, como febre e mal estar. Falta de ar ou perder o paladar, não. Tomei remédio para dor, para febre e os indicados para a Covid”, lembra. A constatação dele, porém, é de que todos, de uma forma ou outra, estão vulneráveis.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Cícero diz que nunca teve dengue antes, e sempre mantinha a casa e o quintal limpos de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Na pandemia, também se resguardava e só saía de casa para supermercado ou farmácia.

Até o momento, o Estado contabiliza mais de 336 mil casos confirmados de Covid-19, de acordo com a plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Em relação à dengue, foram 20.415 confirmações em 2020, considerando os registros de janeiro até o dia 28 de novembro, conforme o boletim epidemiológico mais atualizado da Pasta. O número é 33,8% maior do que os 15.253 casos da arbovirose ocorridos em igual período de 2019.

A Sesa classifica o cenário como de “baixa ocorrência”, mas, quando se realiza a análise por área de saúde, observa-se incremento em quatro, das cinco macrorregiões. São elas: Norte (122%), Cariri (104%), Fortaleza (72,9%) e Sertão Central (20,9%). Só a do Litoral Leste teve redução (54%). O sorotipo 2 da doença foi isolado em sete municípios – além de Fortaleza, também em Catarina, Ibicuitinga, Icó, Limoeiro do Norte, Milagres e Missão Velha -, e o tipo 1, em seis.

Na interpretação do epidemiologista e professor do Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luciano Pamplona, a principal hipótese para a incidência abaixo da esperada da dengue foi o fato de as pessoas terem permanecido mais tempo em casa e, consequentemente, tido mais cuidados com a limpeza do lar. O apoio dos agentes de endemias, que fizeram visitas domiciliares a cada dois meses, foi pausado pela pandemia.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde da Sesa, Richristi Gonçalves, endossa que não houve casos acima do esperado, apesar do aumento de notificações. “Isso significa que as vigilâncias estavam bastante atentas às arboviroses. Claro que alguns casos podem ter sido confundidos com a Covid e vírus diversos, mas não tivemos tanto impacto nos números”, garante.

O secretário estadual da Saúde, Dr. Cabeto, adianta que a gestão está reforçando a educação continuada das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e ampliando a rede, deixando a capacidade adequada pra atender a um possível aumento de vírus respiratórios e dengue. “Isso dá capacidade de resposta, mas não quer dizer descansar das medidas de prevenção. Duas delas são fundamentais: reconhecer que é uma situação extraordinária e que não há culpados. Além disso, ter a consciência de que vai passar”, ressalta o gestor.

O último boletim epidemiológico da Sesa mostra ainda que houve 835 casos confirmados e duas mortes por chikungunya, e 136 casos confirmados de zika vírus, sendo sete em gestantes. Ambos também se enquadram na categoria de baixa circulação. Por causa da pandemia, apenas 64 dos 184 municípios fizeram o segundo Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti neste ano; desse total, 29 tiveram baixa, 29 média e, seis, alta infestação.

Vigilância

Na Capital, os números da dengue duplicaram em relação a 2019. O total de casos até o dia 19 de dezembro (51ª semana de 2020) é 101,3% maior, comparando os 7.848 atuais aos 3.898 anteriores. Ainda assim, o coordenador de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Nélio Morais, considera que a cidade ainda está dentro de um nível de baixa transmissibilidade. Já para a Covid-19, o risco é alto, de acordo com o mapa de alerta da plataforma IntegraSUS.

“Paralelo à Covid, precisamos ter o controle dessas arboviroses para que Fortaleza não tenha duas epidemias concomitantes causando danos à população e colapsando a rede de saúde. Tem que ser um trabalho integrado”, explica Nélio, lembrando que a Capital está há oito anos sem registrar epidemias de dengue e recomendando que a população se mantenha engajada na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Para contribuir com o combate, a SMS iniciou a Operação Inverno 2021 ainda no mês de novembro, no Mucuripe. Segundo Morais, o objetivo é percorrer, até fevereiro, os 30 bairros mais vulneráveis a problemas de infestação vetorial e com maior registro de casos no Município. Apesar do cenário não epidêmico, foram verificados “surtos localizados” em bairros como Vicente Pinzón, Cais do Porto, São João do Tauape, Barroso, Jangurussu, Conjunto Palmeiras e Curió. “As ações vão ser determinantes para que a chegada da chuva não propicie o retorno de epidemias de dengue ou outras arboviroses”, reitera Nélio.

Cuidados

A estudante Nataly Santos, 24, até mantém os cuidados em casa, mas o entorno de onde mora não é pavimentado e acumula água no período chuvoso. Neste ano atípico, ela foi infectada pelas duas doenças: teve dengue no início de março e, no fim de abril, foi contaminada pelo coronavírus.

As diferenças foram claras. Na dengue, sentiu mais dor nos olhos. Na Covid-19, perdeu temporariamente o paladar e o olfato. Decorridos oito meses do diagnóstico, Nataly declara que permanece “mantendo os cuidados” com higienização e distanciamento social “porque a Covid não se tem certeza se pode pegar outra vez, e a dengue a gente pode pegar mais de uma vez de forma comprovada”.

Richristi Gonçalves, da Sesa, aconselha que as medidas sejam continuadas porque ainda não se pode prever como as arboviroses se comportarão em 2021. “Esperamos que esse cuidado tenha acontecido e permaneça, mas vamos ver isso no início da quadra chuvosa. O tipo 2 continua circulando, aconteceu em alguns municípios, e ficamos com receio de que possa haver um espalhamento”, alerta a coordenadora.

O professor Luciano Pamplona, da UFC, concorda com a incógnita que deve ser o próximo ano, mas reflete que o início será de “apreensão” porque vários municípios já começaram a receber chuvas. “São dois desafios no fim de ano: evitar aglomerações e ambientes fechados, e cuidar do nosso ambiente para não virar um criadouro do mosquito”, diz o epidemiologista.

Fonte: Diário do Nordeste

Clínicas em farmácias superam 5 milhões de atendimentos

0

A pandemia reforçou a importância das farmácias na oferta de serviços clínicos como os testes rápidos, exames de glicemia, medição de pressão arterial e vacinação. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), idealizadora do programa de Assistência Farmacêutica Avançada em 2016, já passou de 5 milhões o número de atendimentos do gênero realizados em 2020.

Mais de 4,5 mil estabelecimentos de todas as regiões do país e 14 mil farmacêuticos estão engajados no projeto. A exemplo do que ocorre em nações como Canadá, Estados Unidos ou Inglaterra, a população possível agendar um atendimento para fazer a revisão de medicamentos, ter acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, checar o nível do diabetes, hipertensão e colesterol, ser imunizado ou receber informações de como regular o nível do colesterol no sangue.

Os serviços são regulamentados pela Anvisa e pela Lei n° 13.021/2014. “O serviço de assistência farmacêutica não substitui o médico, mas funciona como um elemento complementar para orientar e garantir maior adesão ao tratamento. E em 2020, revelou-se ainda mais estratégico para preservar a saúde dos brasileiros, estimular a prevenção e desafogar a rede hospitalar” acredita Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/28/retrospectiva-as-mudancas-regulatorias-durante-a-pandemia/