Vacinação contra a Covid-19 no Rio será feita em 450 pontos e poderá começar ainda em janeiro, segundo a prefeitura

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O plano de enfrentamento à Covid-19 do novo prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), prevê vacinar inicialmente cerca de 2,6 milhões de pessoas dos grupos prioritários e fazer 450 mil testes em três meses, além da abertura de 343 leitos para o tratamento de infectados pelo novo coronavírus. A estratégia do município foi detalhada neste domingo (3) em apresentação conjunta com o governador em exercício, Claudio Castro (PSC).

Segundo informou a Prefeitura do Rio, a estratégia envolverá 450 pontos de vacinação na cidade, a maioria nas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde. Serão mobilizados 10,5 mil profissionais para viabilizar a campanha de imunização.

Como a prefeitura decidiu seguir o Plano Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, ainda não há data para o início da campanha de vacinação. Eduardo Paes e Claudio Castro dizem ter esperança de que seja ainda este mês, talvez em 20 de janeiro, dia de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio.

Dos grupos prioritários na capital, 872.571 são pessoas com mais de 75 anos, trabalhadores da Saúde, idosos que moram em abrigos, indígenas e quilombolas. A lista tem ainda 1.675.384 pessoas em outras três fases, incluindo idosos com 60 a 74 anos, pessoas com comorbidades, professores e forças de segurança, entre outros. O resto do cronograma seguirá o planejamento do governo federal.

Antes de assumir a prefeitura, Paes anunciou uma parceria com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para adquirir doses da Coronavac, fabricada pela chinesa Sinovac com o Instituto Butantan (SP). Questionado durante a apresentação do plano contra a Covid-19 neste domingo, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, limitou-se a dizer que todos os imunizantes virão através do PNI. Em todo o Estado do Rio, os grupos prioritários que serão vacinados nos 92 municípios (incluindo a capital) incluem 5.454.912 pessoas.

O plano de testagem da população carioca deve começar na próxima semana. E a estimativa é de que dure três meses. A ideia é iniciar com um programa-piloto na região central do Rio, com kits distribuídos pela União. Será possível fazer agendamentos online para se submeter ao exame.

Também foi anunciado que nesta semana será lançado um aplicativo para que as pessoas que não procuraram socorro médico informem à prefeitura que tiveram sintomas da doença. O objetivo é ter estatísticas mais confiáveis para programar ações de sanitização de ruas, praças, comunidades e do transporte público. A ideia é concentrar as ações nas regiões com mais casos registrados. Para isso, a cidade será “fatiada” em 33 partes, seguindo a divisão por Regiões Administrativas (RAs).

— Se tivermos que ser duros, seremos — disse Paes, que, no entanto, voltou a afastar a hipótese de lockdown.

Claudio Castro pediu o apoio da população para que continue usando máscara, higienize sempre as mãos e não promova aglomerações:

— Precisamos de um pouco mais de esforço. Estamos na fase final (da pandemia). Sem ajuda da população, vamos enxugar gelo e gastar mais.

Fonte: Yahoo Finanças

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/04/06/uma-vacina-contra-a-covid-19-esta-chegando-e-ela-vai-funcionar/

Nos EUA, pequena empresa de cosméticos doa 1 milhão de hidratantes antissépticos

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Uma pequena empresa de cosméticos chamada Kira Labs, localizada na Flórida, nos Estados Unidos, está usando um dos seus produtos de limpeza das mãos para ajudar quem mais precisa durante a pandemia da Covid-19. Por conta do vírus, manter as mãos bem higienizadas se tornou algo fundamental, mas muitas organizações estouraram seu orçamento e não possuem dinheiro para atender a demanda de suprimentos básicos de proteção, como o álcool em gel.

Para ajudar, a empresa americana vai doar um milhão de unidades do seu desinfetante para mãos Medyskin, que leva álcool 70% na sua composição. A Kira Labs quer enviar o produto de forma gratuita a hospitais, escolas e organizações sem fins lucrativos. A solicitação deve ser feita pelo site oficial da empresa, no qual basta entrar e preencher um formulário que pede algumas informações básicas. Cada organização pode solicitar de 2,5 mil a 20 mil tubos do desinfetante para mãos.

Segundo divulgado pelo site Good News Network, várias organizações do sul da Flórida já se beneficiaram com a doação que a Kira Labs está fazendo em parceria com o Simple Life Medical. O Condado de Orange, na Califórnia, recebeu 100 mil unidades do produto e o Exército de Salvação da região conseguiu 20 mil tubos.

Essa não é a primeira boa ação da empresa. No início da pandemia, a Kira Labs forneceu um caminhão carregado por dia de um antimicrobiano para os profissionais da saúde de um pronto-socorro de Nova York, que estava atendendo casos de Covid-19, lavarem as mãos. Além disso, a empresa especializada na criação de cosméticos contratou mais de 20 funcionários para atender à demanda, dobrando sua produção por pessoa e, assim, levar o produto para quem precisa.

“Não há sentimento melhor do que ajudar os outros. Esta experiência da pandemia impactou nossa organização de muitas maneiras positivas, aumentando nosso senso de trabalho em equipe e o compromisso de manter a nós mesmos e aos outros seguros. Esperamos que essas doações beneficiem muitas pessoas e causas maravilhosas”, disse o CEO da empresa americana, David Rosen.

Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2018/06/18/mercado-de-cosmeticos-veganos-estima-atingir-20-bilhoes-de-dolares-ate-2025/

Propaganda ainda vive desafio da diversidade

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Embora o debate sobre diversidade seja forte tanto em notícias quanto nas redes sociais, a 9.ª onda de uma pesquisa realizada pela ONU Mulheres e pela Heads Propaganda aponta que, depois de mostrar avanço, a representatividade racial, de gênero e orientação sexual vive um momento de estagnação na publicidade brasileira. O levantamento, realizado desde 2015, tem coordenação da publicitária Isabel Aquino.

“Acho que as mensagens precisam de uma nova chacoalhada. O mercado está falando de diversidade de uma forma que é lugar comum”, afirma ela.

A pesquisa Todxs, que analisou mais de 20 mil inserções publicitárias na TV e quase 6 mil posts no Facebook, corrobora a avaliação de Isabel. O índice de mulheres negras como protagonistas de comerciais ficou em 22% no levantamento realizado em fevereiro de 2020, forte evolução em relação a 2015, quando o porcentual era de 4%. O índice, porém, está abaixo dos 25% registrados em julho de 2018.

A responsável pela pesquisa diz que, embora um índice acima de 20% possa ser considerado um avanço, é necessário lembrar que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54% dos brasileiros se denominam negros. Ou seja: no que se refere à raça, o resultado está longe de refletir a vida como ela é. A publicitária cobra histórias de personagens negros como foco único de propagandas. “É com esse protagonismo que se contextualiza um indivíduo com história, profissão e opinião”, diz.

Há outras evidências de que a representatividade não está solidificada no setor. Na amostra analisada, o total de homens negros como protagonistas caiu de 22%, em fevereiro de 2019, para 7%, um ano depois. Em um recorte sobre publicidade para o público de 60 anos ou mais exibida na televisão, o levantamento apontou completa ausência de mulheres negras. A representação geral de membros da comunidade LGBT+ ficou pouco acima de 1%.

Nessa rodada, no entanto, houve avanços. Um deles foi o crescimento na representação de mulheres negras em anúncios veiculados no

O total de protagonistas nesse universo chegou a 35%, quebrando o padrão dos oito levantamentos anteriores, quando jamais havia superado 23%. “A TV é uma mídia mais conservadora, então talvez seja mais fácil para as marcas ousarem nas redes sociais”, diz Isabel. Entre os segmentos que têm trazido mulheres negras como protagonistas, está o de beleza e cosméticos.

Esforço.

A publicidade tem buscado ampliar a diversidade nas agências com contratação de mais profissionais negros. Conforme mostrou reportagem do Estadão em novembro, a Wunderman Thompson, por exemplo, criou há três anos um projeto que visava a marca de 20% de colaboradores negros ao fim de 2020. A empresa já superou essa meta, além de ter criado um grupo para identificar estereótipos raciais no dia a dia – o que inclui o trabalho produzido pela companhia.

“As agências estão cada vez mais contratando profissionais negros, principalmente nos últimos três anos. Vejo essa evolução de forma muito positiva, mas tardia”, avalia Patrícia Santos, fundadora e CEO da EmpregueAfro, consultoria de RH voltada à diversidade étnico-racial. “As grandes empresas vinham em um grande processo de valorização da diversidade há pelo menos uns 6 ou 8 anos, enquanto as gigantes de tecnologia já atuavam nisso no mínimo há uns 15 anos.”

Para que se reflita na publicidade, Patrícia salienta que a representatividade precisa crescer não apenas dentro das agências, mas principalmente nas grandes empresas brasileiras, que são os clientes que solicitam os trabalhos de propaganda. “Quando as compradoras dos serviços que as agências oferecem contratam e promovem funcionários negros, elas criam um efeito dominó (no mercado).”

Fonte: Terra 

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Brasileiro que já teve Covid é vacinado contra a doença nos EUA

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O ano de 2021 começou com sinais de esperança ao brasileiro Douglas Axel Felizardo. Natural de Sertãozinho (SP), ele mora há quatro anos na cidade de Brandywine, no estado de Maryland, nos Estados Unidos. Após contrair a Covid-19 em março do ano passado, teve a oportunidade de receber a primeira dose da vacina contra a doença na sexta-feira (1º), por trabalhar na área de saúde.

O técnico oftálmico de 27 anos disse ao G1 que, por conta da infecção, perdeu paladar e olfato por duas semanas, além de ter tido febre alta e falta de ar. Não precisou ser internado e se recuperou em casa. “Foi um pesadelo. Fiquei com medo de morrer”, contou.

Agora, após a primeira dose da vacina, está mais aliviado e aguarda com ansiedade a aplicação da segunda etapa do imunizante, marcada para 19 de janeiro. No entanto, gostaria que a sensação se estendesse aos familiares, que estão no Brasil.

“Quando soube que seria vacinado, eu fiquei muito feliz. Foi uma sensação de luz no fim do túnel. Sensação de alívio, mas ao mesmo tempo tristeza, porque queria que meus familiares tivessem a mesma oportunidade que eu tive”, afirmou.

Felizardo tomou a vacina da Pfizer, que foi aprovada no dia 13 de dezembro nos EUA e começou a ser aplicada no dia 14. O país também conta com o imunizante da Moderna no combate ao novo coronavírus. A aplicação começou no dia 20.

Convocação e agendamento

O brasileiro chegou aos EUA após ter se casado com um norte-americano. Depois de aprimorar o inglês, teve interesse pela área de saúde e fez um curso avançado de técnico de enfermagem. Ao pegar a certificação, conseguiu emprego em um hospital, onde atuou por dois anos.

Agora, como técnico oftálmico, trabalha com cirurgiões especializados em olhos e, desde o anúncio do início da vacinação contra a Covid-19, soube que estava na lista dos prioritários.

“Já estávamos cientes que agentes de saúde, não importando a posição, seriam os primeiros a tomar a vacina. Com isso na quinta-feira (31), recebemos um e-mail dos nossos supervisores dizendo que havia chegado a nossa vez”, explicou.

Felizardo foi vacinado no salão de um hospital na cidade onde mora e disse que o processo foi simples e organizado, apesar da grande fila registrada no primeiro dia de 2021. Ele não teve reações adversas ao imunizante.

“O processo de agendamento foi super simples. O que eu fiz foi clicar no link que me mandaram, agendar, e ir ao local programado para receber a vacina. Não demorei muito. O que tive que fazer foi esperar na fila, assinar alguns documentos e aguardar minha vez. No final, esperei por 15 minutos em uma sala para ver se tinha alguma reação”, contou.

Vacina da Pfizer

Na análise do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, a vacina desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech apresentou alta eficácia em todas as faixas de idade, sexo, raça e etnia.

O imunizante precisa ser armazenado a uma temperatura de -70ºC, motivo apontado como um problema por especialistas, e é pioneiro no uso da tecnologia mRNA, método que usa parte do material genético do vírus para estimular o corpo a produzir defesa contra o Sars-Cov-2, causador do novo coronavírus.

A meta das autoridades de saúde norte-americanas era vacinar 20 milhões de pessoas contra a Covid-19 até o dia 31 de dezembro, o que não aconteceu.

No último dia de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu aprovação emergencial para o imunizante da Pfizer-BioNTech com o objetivo de facilitar a aprovação interna em países que ainda não o aprovaram.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a farmacêutica ainda discutem ações para pedidos de registro dos usos emergencial e definitivo da vacina.

Fonte: G1 

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/07/07/vacina-contra-o-coronavirus-orgao-regulador-dos-eua-poe-em-duvida-previsao-de-trump/

Fiocruz pedirá esta semana uso emergencial da vacina AstraZeneca

A Fiocruz informou no domingo que, ainda esta semana, fará o pedido de uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do imunizante da AstraZeneca, que será produzido pela fundação e terá dois milhões de doses prontas importadas da Índia, onde também é produzido. Os primeiros lotes com os insumos para produção no Brasil devem chegar ao país este mês. No pedido de uso emergencial, o laboratório deve informar quantas doses serão aplicadas e em quem. Pela norma, a agência tem até dez dias para emitir a autorização de uso. Mas técnicos da Anvisa acreditam que isso será feito em menos tempo.

Veja também: Reino Unido aplica primeira dose da vacina de Oxford

A agência autorizou a Fiocruz a importar 2 milhões de doses prontas da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. A expectativa é que as primeiras doses — a serem compradas pela Fiocruz do Instituto Serum, da Índia, um dos centros de produção do imunizante — comecem a chegar ao país este mês, o que não significa que o medicamento está liberado para uso no Brasil. Ainda há procedimentos a serem cumpridos que podem empurrar o início da vacinação dos brasileiros para o início de fevereiro.

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Agulhas e seringas

O Ministério da Economia passou a exigir, desde 1º de janeiro, uma licença especial para autorizar a exportação de agulhas e seringas, o que deixará o processo de liberação das mercadorias mais lento. O objetivo é garantir o abastecimento desses produtos no mercado interno durante a vacinação contra a Covid-19.

Na semana passada, o Ministério da Saúde pretendia comprar 331 milhões desses produtos, mas só conseguiu 7,9 milhões, 2,4% do total. As empresas reclamaram que os preços pagos pelo governo estavam abaixo dos praticados no mercado. Desde o ano passado, existe uma lei que restringe a exportação de produtos médicos, hospitalares e de higiene usados no enfrentamento da pandemia. Outros países adotaram essa medida.

Brasil tem 196 mil mortos

Até as 20h de ontem, o Brasil tinha registrado 287 mortes pela Covid-19 em 24 horas, chegando a 196.029 óbitos desde o começo da pandemia. A média móvel de mortes nos últimos sete dias foi de 698, o que representa uma queda de 9% em comparação a 14 dias atrás. A média móvel de novos casos foi de 35.810 por dia, uma redução de 25%.

Fonte: Yahoo Finanças

Pequim inicia campanha de vacinação em larga escala

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Milhares de pessoas formaram filas em Pequim para receber a vacina contra a covid-19 em uma campanha para inocular milhões de habitantes antes da temporada de viagens por ocasião do Ano Novo chinês em fevereiro.

Mais de 73.000 pessoas receberam a primeira dose da vacina nos últimos dois dias na capital da China, informou a imprensa estatal no domingo, incluindo trabalhadores comunitários e motoristas de ônibus.

As autoridades de saúdes aprovaram de maneira “condicional” no último dia de 2020 a vacina do grupo chinês Sinopharm, que tem eficácia 79%, segundo o laboratório.

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O canal público de televisão CCTV exibiu imagens de filas em hospitais e centros comunitários de saúde. As pessoas aguardavam para ler os formulários de consentimento e ter a temperatura medida antes da aplicação da vacina.

As autoridades anunciaram que academias e estabelecimentos comerciais vazios serão transformados em centros de vacinação.

A China prevê vacinar milhões de pessoas até meados fevereiros, por ocasião do Ano Novo chinês.

Pequim administrou 4,5 milhões de doses de vacinas durante a fase de testes, a maioria em trabalhadores e outros funcionários estatais que trabalham no exterior, segundo as autoridades.

Mas a China planeja agora uma campanha gradual de vacinação, começando por grupos considerados de alto risco, como funcionários dos portos e do setor de logística, além de pessoas que planejam retomar os estudos no exterior.

A China – onde surgiu o novo coronavírus no fim de 2019 – controlou o vírus dentro das fronteiras com base em confinamentos draconianos e testes de diagnóstico em larga escala quando algum caso era detectado.

Fonte: Yahoo Brasil 

Japão contempla decretar estado de emergência na grande Tóquio

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O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, anunciou nesta segunda-feira que o governo “contempla” decretar um novo estado de emergência na região da grande Tóquio após o aumento de contágios de coronavírus, que tornou a situação “muito grave”.

O chefe de Governo japonês espera que a campanha de vacinação comece no fim de fevereiro e afirmou que será um dos primeiros a receber a vacina.

Suga, que fez um apelo para que a população evite as saídas não indispensáveis, declarou que o governo se prepara para modificar a lei para conseguir punir os estabelecimentos que não respeitam as ordens de redução do horário de funcionamento ou de fechamento temporário. Ao mesmo tempo, prometeu incentivos.

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Ele também reiterou o compromisso de Tóquio para organizar os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que foram adiados até o verão (hemisfério norte) de 2021 devido à pandemia. A organização do evento, disse, será “uma prova de que a humanidade venceu o vírus”.

Yoshihide Suga, que sucedeu Shinzo Abe em setembro, é alvo de muitas críticas pela gestão do governo da crise sanitária.

O Japão, que em comparação com outros países teve relativamente poucos casos – 240.000 infectados e menos de 3.600 mortes, segundo os dados oficiais -, registra desde novembro um forte aumento de contágios. Na quinta-feira superou pela primeira vez a marca de 4.000 novos infectados em 24 horas.

No sábado, os governadores de Tóquio e de três departamentos próximos pediram ao governo que declare um novo estado de emergência, como o decretado em abril e maio de 2020, que foi ampliado progressivamente ao restante do país.

Mas o governo hesitava por temer uma nova queda da economia, após três trimestres de recessão.

Suga, porém, admitiu nesta segunda-feira que “uma mensagem mais contundente é necessária”.

“O governo contempla decretar estado de emergência com medidas que permitirão reduzir os contágios em bares e restaurantes”, disse.

O estado de emergência permite aos governos locais recomendar o fechamento de empresas e que os habitantes permaneçam em suas casas, mas não tem caráter obrigatório nem prevê sanções em caso de não cumprimento.

A respeito das vacinas, Suga declarou que o governo aguarda os dados precisos das empresas farmacêuticas americanas até o fim do mês e que a a vacinação pode começar no fim de fevereiro.

Os primeiros vacinados serão os profissionais da saúde, os idosos e os funcionários de casas de repouso. Suga disse que será um dos primeiros a tomar a vacina.

Fonte: Yahoo Finanças

Reino Unido aplica primeira dose da vacina de Oxford

Menos de uma semana após aprovar vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceira com a farmacêutica AstraZeneca, o Reino Unido vacinou a primeira pessoa com o imunizante.

Brian Pinker, um homem de 82 anos, recebeu a primeira dose em um hospital a algumas centenas de metros de distância de onde a vacina foi desenvolvida.

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Esta é a segunda vacina aprovada pelos britânicos. A primeira foi a da Pfizer/BioNTech, que já começou a ser aplicada em grupos com prioridade no Reino Unido. O país também foi o primeiro a aprovar a vacina.

Fonte: G1

Brasil faz 1º censo de vacinas em 14 anos de olho no combate à Covid-19

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O Brasil espera ansiosamente em 2021 a chegada de vacinas para conter a pandemia do novo coronavírus. Mas o ano começa com um acerto de contas com outras e antigas doenças. Neste mês, pesquisadores do primeiro censo de vacinas no país em 14 anos vão bater à porta de famílias de Norte a Sul para descobrir a quantas anda a nossa vacinação.

Mesmo tendo um dos melhores programas de imunização do mundo, o país tem visto a cobertura vacinal cair drasticamente. Metade das 15 vacinas do calendário infantil não alcança a meta desde 2015, inclusive a da poliomielite. Com o resultado desse censo, poderão ser traçadas estratégias para reverter uma tragédia que levou ao retorno do sarampo.

A epidemiologista Carla Domingues, que por oito anos (de 2011 a 2019) esteve à frente do Programa Nacional de Imunizações (PNI), agora coordena, sob encomenda do Ministério da Saúde, com o professor José Cassio de Moraes, este novo Inquérito de Cobertura Vacinal.

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A seguir, a epidemiologista dá detalhes do projeto:

Três mil crianças

“O inquérito vacinal é como um censo. Além de avaliar as coberturas, vai buscar informações sobre os motivos da não vacinação. O trabalho será feito numa primeira etapa com 3 mil crianças das capitais brasileiras. A opção foi por nascidos em 2017, pois esse período abarca todo o calendário vacinal infantil, que deve ser concluído aos 2 anos de idade. O critério de seleção das famílias será censitário, com sorteio de endereços.”

Vacinação no Brasil

“O último inquérito foi realizado em 2007. O Brasil só tem estimativas e precisa urgentemente de dados reais e atualizados porque isso impacta na estratégia de cobertura. A gente não sabe de fato quantas pessoas são vacinadas no país.”

Dados confusos

“Há muita confusão. Uma pessoa que tenha se mudado e se revacinado pode contar como dois indivíduos. Se ela perde a caderneta, tem que ser revacinada. Temos municípios com 300% de cobertura para algumas vacinas, o que sabemos que não pode ser verdade.”

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Cadastro único

“Até hoje o Brasil não tem um cadastro nominal único em todo o território. Além disso, 3% das salas de vacinação ainda não são informatizadas. Um cadastro completo trará imenso benefício e vai mostrar onde está a população não vacinada.”

Queda da cobertura

“A cobertura de todas as vacinas caiu nos últimos quatro anos, inclusive a BCG, que protege contra a tuberculose e é aplicada ainda na maternidade. Isso impressiona muito. O inquérito busca responder o porquê. Temos hipóteses, que atuam juntas. Há problemas de acesso, distribuição e convicção.”

Ameaça esquecida

“As novas gerações não conviveram com o terror do sarampo e da pólio, como a minha, que abraçou as vacinas como dádiva, uma salvação. A imunização foi tão bem-sucedida que essas doenças foram controladas e as pessoas perderam o medo delas. Mas, quando a vacinação cai, as doenças voltam. Foi o que vimos acontecer tragicamente com o sarampo.”

Grupos antivacina

“A ação dos grupos antivacina é nociva. Eles fazem campanhas criminosas contra a saúde pública, assustando com mentiras, semeando o pânico. E somam-se a eles as fake news, que são espalhadas não apenas pelos ativistas antivacina. Há também muita desinformação geral.”

Infraestrutura

“Há dificuldade de acesso aos postos de vacinação em muitas partes do país. Distância, problemas no funcionamento e na oferta de doses, horários incompatíveis, tudo isso impacta muito. ”

Mães e filhos

“Uma criança de até 2 anos tem que ser levada pelo menos dez vezes ao posto de vacinação. Ela precisa tomar 15 vacinas, de 30 a 40 doses no primeiro ano de vida. Muitos pais não conseguem porque os postos funcionam no horário em que estão no trabalho. Às vezes uma mãe percorre distâncias enormes, gasta dinheiro que não tem com a passagem e quando chega no posto não há funcionários ou falta tal vacina. Por vezes, essa mãe não volta.”

Automação

“Se o sistema fosse informatizado, poderia haver, por exemplo, mensagens automáticas de WhatsApp para lembrar uma mãe que ela precisa levar o filho para tomar determinadas doses. A verdade é que sem automação será impossível para o Brasil acompanhar a cobertura vacinal. E isso é crítico nesse momento de pandemia. Com o sistema informatizado, muito tempo seria economizado agora para cadastrar as pessoas.”

Cronograma

“Vamos coletar dados em janeiro e esperamos ter resultados parciais após três meses de análises. Pedimos a colaboração da população. Por favor, recebam em casa os entrevistadores.”

Fonte: Yahoo Brasil

Fiocruz quer antecipar início de vacinação

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a importação de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, com o laboratório sueco AstraZeneca. A Fiocruz vai adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros de produção do imunizante. A estratégia, segundo comunicado divulgado ontem pela fundação, é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro, com as doses importadas.

Veja também: Governo nega que veto afetará vacinas

A aprovação foi dada em caráter excepcional, porque o imunizante ainda não tem autorização de uso emergencial ou registro sanitário definitivo na Anvisa. Segundo a Fiocruz, um pedido de registro definitivo da vacina será submetido à agência em 15 de janeiro.

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A Fiocruz será a responsável por produzir a vacina no Brasil, sob licença. O governo já fechou acordo com o AstraZeneca para a compra de 100 milhões de doses. Na nota divulgada ontem, a fundação reitera que, até julho de 2021, “entregará 110,4 milhões de doses ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, sendo a primeira entrega, de um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro”. “Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021”, informou a instituição.

O fundador da Anvisa e médico sanitarista Gonzalo Vecina aponta que a importação vai agilizar o processo de vacinação. “As vacinas que estamos adquirindo, provavelmente, obterão registro na Anvisa nos próximos dias e estarão à disposição quando o Ministério da Saúde precisar”, disse. O Instituto Butantan, que produzirá a vacina chinesa CoronaVac, já importou boa quantidade do imunizante e também precisa pedir registro do produto na Anvisa.

Vecina, no entanto, critica a ausência de um cronograma do governo federal para imunizar a população. “Até agora, o Ministério da Saúde não tomou essa decisão. Quem vamos vacinar, qual o cronograma? Não sabemos como a pasta vai agir”, ressaltou.

Ontem pela manhã, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciaria hoje as datas de vacinação no país. A informação, no entanto, foi desmentida horas depois pelo ministério.

Alexandre Pierro, analista e consultor de inovação da Palas, considerou positiva a importação da Fiocruz, mas alertou que o Brasil poderá enfrentar sérios problemas por estar atrasado na compra de insumos necessários para a aplicação da vacina. “Corremos o sério risco de termos a vacina aprovada, mas não termos seringa, algodão, capacidade de armazenamento. O capitalismo funciona de acordo com a demanda e a oferta. Não adianta o Ministério da Saúde tentar comprar seringa pelo preço que pagava há dois anos, porque não vai conseguir. Israel já conseguiu vacinar 10% da população, mas eles já tinham acordos para compras de insumos desde abril. Estamos muito atrasados”, disse.

Em pregão eletrônico realizado em 29 de dezembro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério da Saúde conseguiu comprar apenas 7,9 milhões das 331 milhões de seringas e agulhas que pretendia adquirir. Em perfis institucionais nas redes sociais, o ministério classificou como “fake news” as notícias de que enfrenta dificuldade na compra de insumos.

Em 31 de dezembro, porém, o secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, enviou ofício ao Ministério da Economia pedindo a suspensão das exportações desses produtos. No mesmo dia, portaria da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) determinou que eles fossem incluídos na lista dos que precisam de licença especial de exportação, o que dificulta a venda para outros países.

Fonte: Correio Braziliense