O plano de enfrentamento à Covid-19 do novo prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), prevê vacinar inicialmente cerca de 2,6 milhões de pessoas dos grupos prioritários e fazer 450 mil testes em três meses, além da abertura de 343 leitos para o tratamento de infectados pelo novo coronavírus. A estratégia do município foi detalhada neste domingo (3) em apresentação conjunta com o governador em exercício, Claudio Castro (PSC).
Segundo informou a Prefeitura do Rio, a estratégia envolverá 450 pontos de vacinação na cidade, a maioria nas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde. Serão mobilizados 10,5 mil profissionais para viabilizar a campanha de imunização.
Como a prefeitura decidiu seguir o Plano Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, ainda não há data para o início da campanha de vacinação. Eduardo Paes e Claudio Castro dizem ter esperança de que seja ainda este mês, talvez em 20 de janeiro, dia de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio.
Dos grupos prioritários na capital, 872.571 são pessoas com mais de 75 anos, trabalhadores da Saúde, idosos que moram em abrigos, indígenas e quilombolas. A lista tem ainda 1.675.384 pessoas em outras três fases, incluindo idosos com 60 a 74 anos, pessoas com comorbidades, professores e forças de segurança, entre outros. O resto do cronograma seguirá o planejamento do governo federal.
Antes de assumir a prefeitura, Paes anunciou uma parceria com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para adquirir doses da Coronavac, fabricada pela chinesa Sinovac com o Instituto Butantan (SP). Questionado durante a apresentação do plano contra a Covid-19 neste domingo, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, limitou-se a dizer que todos os imunizantes virão através do PNI. Em todo o Estado do Rio, os grupos prioritários que serão vacinados nos 92 municípios (incluindo a capital) incluem 5.454.912 pessoas.
O plano de testagem da população carioca deve começar na próxima semana. E a estimativa é de que dure três meses. A ideia é iniciar com um programa-piloto na região central do Rio, com kits distribuídos pela União. Será possível fazer agendamentos online para se submeter ao exame.
Também foi anunciado que nesta semana será lançado um aplicativo para que as pessoas que não procuraram socorro médico informem à prefeitura que tiveram sintomas da doença. O objetivo é ter estatísticas mais confiáveis para programar ações de sanitização de ruas, praças, comunidades e do transporte público. A ideia é concentrar as ações nas regiões com mais casos registrados. Para isso, a cidade será “fatiada” em 33 partes, seguindo a divisão por Regiões Administrativas (RAs).
— Se tivermos que ser duros, seremos — disse Paes, que, no entanto, voltou a afastar a hipótese de lockdown.
Claudio Castro pediu o apoio da população para que continue usando máscara, higienize sempre as mãos e não promova aglomerações:
— Precisamos de um pouco mais de esforço. Estamos na fase final (da pandemia). Sem ajuda da população, vamos enxugar gelo e gastar mais.
Fonte: Yahoo Finanças
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