Aglomerações marcam primeiro dia do novo decreto no Amazonas

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Manaus / AM – O novo decreto que começou a vigorar nesta segunda-feira (25), proibindo a circulação de pessoas por 24h, para tentar conter a proliferação do novo coronavírus no Amazonas, não está sendo obedecido pela maioria da população.

Nas zonas Norte e Leste, foi possível ver uma grande movimentação de pessoas em carros e ônibus, circulando pelas principais vias, como se fosse um dia qualquer.

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Na agência da Caixa Econômica Federal na avenida Grande Circular, uma fila quilométrica se formou desde as primeiras horas da manhã, para realizarem a prova de vida.

O Decreto do Governo só permite a circulação de pessoas dos chamados serviços essenciais incluindo drogarias, supermercados e mercadinhos.

Não havia uma barreira policial afim de parar esses motoristas nessas vias e perguntar ao motorista para onde ele estava indo. Muitos deles estavam acompanhados de passageiros o que é proibido, também, pelo decreto.

Fonte: Portal AM 24h

Com vacina chegando, farmacêuticos reforçam necessidade de manter a prevenção

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Mesmo com vacina chegando, farmacêuticos estão mobilizados para a imunização da população contra a Covid-19. As vacinas estão chegando aos poucos em todas as regiões do País, mas a população não pode descuidar até que todo o processo de vacinação seja concluído.

É o que explica o farmacêutico Luiz Gustavo Pires, Conselheiro Federal de Farmácia pelo Estado do Paraná. “Enquanto o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde de todo o país organizam a logística de distribuição da vacina para os Estados e o Distrito Federal, é importante que cada cidadão faça a sua parte nas questões de prevenção. Desta maneira vamos evitar ainda mais um colapso no sistema de saúde e, principalmente, não perder mais vidas para o coronavírus”, explica.

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Quando o plano de imunização estiver em operação total, estima-se que o Brasil terá 50 mil postos de vacinação. “Os farmacêuticos estão atuantes desde o início da pandemia, exercendo suas habilidades profissionais em todas as unidades de saúde, da farmácia no bairro aos hospitais, UPAs, e outros. Muitos colegas estão se vacinando e em breve todos os segmentos da profissão farmacêutica serão vacinados”, destaca Gustavo.

Mas o que o conselheiro federal quer sensibilizar é para que todos sejam cada vez mais unidos e possam reforçar as orientações e cumprimento às regras de biossegurança, que são as pedidas de prevenção. Se todos os profissionais de saúde orientarem a população, com certeza a sensibilidade fará a diferença até que a vacina chegue a todos.

Uso de máscara é uma das medidas para evitar o contágio

Gustavo Pires faz um apelo a todos os estabelecimentos de saúde, públicos e privados, para manter as orientações à população. “Diariamente, nós farmacêuticos, atendemos a população de todas as idades e temos que dizer a ela que mantenha a força-tarefa nas simples atitudes de prevenção e assim vamos salvar vidas. Chega de famílias chorando e de sofrimento. A vacina está chegando, mais testes sendo feitos, instituições estão trabalhando muito para acompanhar a qualidade dessas vacinas e nós vamos vencer esse vírus. Temos que acreditar”, explica o conselheiro federal.

Segundo Gustavo Pires, as recomendações que os farmacêuticos precisam orientar a população, são:

  • Lave suas mãos com frequência – use sabão e água ou álcool em gel;
  • Manter distância segura de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando;
  • Usar máscara e cuidar para trocar regularmente;
  • Não tocar os olhos, no nariz ou boca quando ter contato com outras superfícies. É importante higienizar as mãos primeiro;
  • Evitar aglomeração e compartilhar essas dicas com todos os seus contatos;
  • Procurar atendimento nas unidades de saúde se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar;
  • Evitar automedicação em qualquer indisposição e sempre consultar um profissional farmacêutico.

Fonte: Gazeta de Toledo

Farmácia é notificada após falso tratamento para Covid-19 em Florianópolis

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Uma farmácia no bairro Estreito, em Florianópolis, terá que se retratar após vender Nitazoxanida, anunciando o remédio como “tratamento precoce comprovado” para a Covid-19. O Procon da Capital apresentou medida cautelar neste domingo (24) por propaganda abusiva, exigindo retratação em 24h.

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A Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor notificou a farmácia durante a manhã. Representantes da Vigilância Sanitária e do Conselho Regional de Farmácias também estiveram no local. A farmácia terá de se retratar em até 24h, sob pena de multa diária de R$ 10 mil e interdição.

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De acordo com a Prefeitura de Florianópolis, a farmácia continha um adesivo com os os dizeres “Aqui tem Nitazoxanida, o tratamento precoce comprovado para Covid-19”. O adesivo foi colado no balcão da farmácia e foi retirado no fim de semana, após denúncia feita pela imprensa.

O medicamento é um vermicida e possui ação antiviral, mas sua eficácia na prevenção contra o novo Coronavírus nunca foi comprovada. De acordo com a medida cautelar apresentada, a farmácia deverá anunciar a retração em local visível no interior do estabelecimento e divulgá-la em um veículo de grande circulação diária.

“Por mais que o medicamento possa ser vendido sem receita e utilizado por quem considerar adequado, a farmácia põe em risco a saúde e a segurança dos consumidores com este anúncio”, afirmou o secretário de Defesa do Consumidor da Prefeitura de Florianópolis, Gabriel Meurer.

O estabelecimento terá 24h para fazer a retratação e dez dias para prestar esclarecimentos. Após a análise, poderá ser denunciado e multado com base no Artigo 56, inciso I do Código de Defesa do Consumidor, detalha a Prefeitura.

O Procon ainda irá encaminhar a denúncia ao Ministério Público e CRF (Conselho Regional de Farmácias) para garantir que o caso seja investigado corretamente.

Em caso de descumprimento do Código de Defesa do Consumidor, é possível fazer denúncia ao Procon de forma presencial, na Rua João Pinto, 152, Centro, ou no site.

Fonte: ND Online

Veja 5 competências para conseguir um emprego no setor farmacêutico

A Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) comemora 105 anos no dia 20 de Janeiro de 2021. Em 2007, a data foi oficializada como o dia do farmacêutico, como forma de propor uma reflexão sobre os ganhos e avanços na profissão. Em 2020, o mundo enfrentou a pandemia do coronavírus e só no Brasil já são mais de 14 Milhões de pessoas desempregadas (Dado do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em decorrência da crise econômica ocasionada pela pandemia.

Veja também: Vacina da Moderna deve ser eficaz também contra variantes da Covid-19

Um setor que aumentou em número de vendas e concomitantemente nas contratações foram as redes farmacêuticas. Para se ter ideia, o aumento das vendas online foram de 120,75% em faturamento , no ano de 2020, segundo a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). “Para as vendas no e-commerce é necessário ter profissionais competentes para atender esse internauta. Seja presencial e/ou online, o fato é que o atendente de farmácia e o farmacêutico nunca foram tanto solicitados no mercado de trabalho”, afirma Carlos Favorito, Gestor do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos), unidade São Gonçalo, Rio de Janeiro.

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Vindo ao encontro da afirmação de Favorito, redes de manipulação para humanos e uso veterinário, casas de produtos naturais e orgânicos, laboratórios, e farmácias alocadas em hospitais também apresentaram aumento na contratação de profissionais da área de saúde. Como o profissional de Atendente de farmácia. Segundo a Catho, o aumento nas contratações nas áreas de saúde foi até de 700% comparado com 2019.

O CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos) que tem 90 unidades, em todo o país, viu a procura aumentar em 40% pelo curso de Atendente de Farmácia em 2020. E só via agência Cebrac Empregos, plataforma que encaminha estudantes e pais do CEBRAC para participarem de processos seletivos em farmácias, laboratórios, farmácias em hospitais, e etc mais de 1000 jovens e adultos foram empregados no setor farmacêutico.

” O nosso curso de Atendente de Farmácia tem a duração de 10 a 14 meses e vai bem além do treinamento na parte medicamentosa. Estamos vivendo uma pandemia, com 80% da população brasileira com ansiedade. Logo, nossos alunos são treinados no atendimento adequado a cada pessoa que entrar na drogaria, a analisar o pedido médico, prática de primeiros socorros, além de teoria e prática de anatomia e fisiologia. É um curso completo para capacitar este aluno emocionalmente (aspectos comportamentais) e técnico/teórico”, explica Rogério Silva, CEO da Centro Brasileiro de Cursos.

Pensando neste cenário de contratações, Jefferson Vendrametto, especialista em educação e Diretor do CEBRAC cita as 5 competências para atuar em farmácias de hospitais, farmácias, laboratórios e etc neste novo normal:

1) O profissional deve estar atento(a) a sua saúde mental e do indivíduo que o procura (Tema do ENEM)

Com a pandemia, o aumento de pessoas ansiosas e depressivas aumentaram. Só no Brasil: 80% da população está com ansiedade e 68% apresentam sintomas de depressão (Pesquisa feita pela UFGRS- Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Inclusive esta foi a temática da redação do ENEM. O quanto há um estigma ainda em volta da saúde mental do brasileiro. Não negligenciar as próprias emoções, fazer terapia e ter o conhecimento adequado dos medicamentos que auxiliam as pessoas nas questões mentais é de vital importância para conseguir atuar nas áreas de farmácias.

2) Se qualificar (Cursos online e ao vivo)

Seja para conseguir uma nova colocação no mercado e/ou migrar de carreira, o fato é que com a pandemia, os setores de saúde estão precisando de mão de obra já treinada e qualificada para atuar com o outro. Logo, busque cursos para se qualificar. No CEBRAC, através do sistema Pronline, o aluno cumpre o curso de Atendente de Farmácia online e ao vivo e/ou presencial. As 80 horas são distribuídas a fim de não ter aglomeração nas aulas práticas e com o certificado, e através do CEBRAC Empregos, os estudantes conseguirem uma posição no mercado farmacêutico. A faixa etária no curso é de 17 a 45 anos de idade.

3) Entender de cosmetologia e atuar nos primeiros socorros

O profissional que quer atuar no nicho farmacêutico, seja dentro de hospitais ou não, precisa ter no radar o aprendizado dos primeiros socorros. Além disso, nas farmácias, a parte de cosméticos, bem-estar, e perfumaria são carros chefes nas vendas. É importante que este estudante saiba que além de aprender conteúdos referente a saúde e corpo humano, técnicas de vendas e itens que favoreçam a qualidade de vida das pessoas fazem parte do currículo desse profissional.

4) Orientar sobre a importância da saúde para o indivíduo (Escuta ativa)

Com a pandemia, todos(a) nós passamos a valorizar, ainda mais, a vida. É responsabilidade, também, do profissional de saúde orientar as pessoas sobre a importância de práticas regulares de exercício, ingerir 2 litros de água por dia, não exagerar na parte medicamentosa e etc. Aqui vale praticar a escuta ativa para trabalhar e ter destaque no segmento de farmácias.

5) Usar da tecnologia para facilitar a rotina

Antes mesmo da pandemia, o número de aplicativos para facilitar a rotina só cresce. Buscar na tecnologia formas para facilitar a condução das tarefas é um diferencial para este profissional da saúde. No CEBRAC, o curso de Atendente de Farmácia é o primeiro que oferece a realidade virtual. Além disso, na plataforma Pronline, o uso da Inteligência Artificial facilita o aprendizado do estudante de farmácia.

Para conquistar um emprego na área farmacêutica, clique AQUI e ganhe matrícula grátis no curso em 2021. Já são mais de 14 Mil estudantes no Curso!

SOBRE O CEBRAC

O Cebrac possui 25 anos de atuação no segmento educacional, e desde a sua undação, a rede de ensino tem sido responsável por formar profissionais para enfrentar os desafios de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O CEBRAC tem como propósito qualificar e educar pessoas nos seus cursos profissionalizantes, por meio de sua metodologia própria e inovadora, ao qual utiliza a proposta da Construção Interativa, que une os princípios das Metodologias Ativas, Design Thinking, Desenvolvimento Humano Profissional e Empreendedorismo. O CEBRAC aprimora a postura profissional e empreendedora dos seus estudantes. Além disso, consegue proporcionar o encaminhamento de seus alunos para vagas no mercado de trabalho por meio da agência Cebrac Empregos. A Rede é pioneira em utilizar a Realidade Virtual em seus cursos, proporcionando experiência prática dentro da sala de aula. Com mais de 30 prêmios em sua história, o CEBRAC é a rede de ensino mais premiada do Brasil, destaque para o Selo de Excelência da ABF – Associação Brasileira de Franchising. São 90 unidades, presentes nas 5 regiões do país, para localizar um CEBRAC próximo a você, acesse aqui!

Fonte: Jornal Dia Dia 

Francis lança linha de desodorantes com fragrâncias ícones da marca

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A marca de produtos para a pele Francis, da Flora, está ampliando seu portfólio de desodorantes femininos com o lançamento dos antitranspirantes Francis Clássico. Foram selecionadas três fragrâncias ícones da linha de sabonetes em barra para a criação – Rosas de Versailles, Cerejeira do Oriente e Jasmin do Nilo.

Veja também: Em plena pandemia, segmentos de beleza e de bem-estar apresentam um faturamento de R$ 34.718 bilhões…

Os produtos estarão disponíveis nas versões aerossol e roll-on e contam com fórmula de absorção imediata sem álcool e parabenos. Todos são dermatologicamente testados e oferecem 48 horas de proteção.

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Fonte: Revista da Farmacia

Variante do coronavírus: por que o Japão descobriu antes do Brasil a linhagem do vírus vinda de Manaus

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No dia 10 de janeiro de 2021, o Japão notificou o Brasil de que quatro viajantes com sintomas de covid-19 que desembarcaram em Tóquio vindos do Amazonas estavam infectados com uma nova variante do Sars-CoV-2.

Segundo as autoridades sanitárias japonesas, a nova cepa continha 12 mutações, entre elas uma alteração na proteína que permite a entrada do vírus nas células humanas — e que foi observada em novas linhagens identificadas no Reino Unido e na África do Sul possivelmente mais contagiosas.

O Brasil sequenciou em tempo recorde o primeiro genoma do coronavírus que circulava no país — cerca de 48 horas após a confirmação do primeiro caso, em 26 de fevereiro.

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Quase um ano depois, o país tem estrutura e pessoal qualificado, dizem os cientistas, mas não possui recursos para fazer uma vigilância genômica que acompanhe em tempo real as mutações do vírus.

O virologista Felipe Naveca, pesquisador do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), referência na análise genômica no Amazonas, onde foi identificada a variante que tem preocupado especialistas, afirma que não existe uma rotina diária de sequenciamento genético na região.

“Para fazer isso teríamos que ter uma equipe dedicada só ao sequenciamento, com automação e investimentos muito maiores do que há hoje”, diz ele.

“Caso contrário, todo o recurso acabaria em 3 meses, quando a nossa proposta é sequenciar durante o maior tempo possível e mostrar as mudanças ao longo desse tempo.”

Em paralelo ao processamento de diagnósticos de testes de PCR, também feito no instituto, a equipe sequencia 96 genomas de alta qualidade a cada duas ou três semanas.

A África do Sul, que tem cerca de um quarto da população brasileira e tem sido considerado um exemplo bem sucedido de vigilância, sequencia entre 50 e 100 genomas de coronavírus por semana.

O Reino Unido faz cerca de 10 mil sequenciamentos por semana e se prepara para dobrar esse número nos próximos meses. O país tem de longe a maior capacidade de processamento, respondendo por cerca de 200 mil entre os 400 mil genomas compartilhados por cientistas de todo o mundo na plataforma Gisaid.

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Concorrência entre sequenciamento e exames de PCR

Não existem dados consolidados sobre o volume sequenciado por semana no país ou a capacidade de processamento.

Existem algumas iniciativas que caminham em paralelo — uma delas é a rede genômica da Fiocruz, que conta com instituições em 11 Estados e analisa amostras de todo o país.

A chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Marilda Siqueira, que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde, afirma que os laboratórios da rede têm realizado sequenciamentos desde o início da pandemia — uma expertise que vem em parte da vigilância genômica do vírus influenza feita há anos pelo grupo.

Dada a gravidade da pandemia no país, entretanto, o trabalho tem muitas vezes de ser dividido com o processamento de exames diagnósticos de PCR – por isso o volume de análises genômicas é inferior ao que as equipes desejariam.

Ainda assim, ressalta Marilda, o Brasil responde por cerca de 2,4 mil dos 5 mil genomas do Sars-CoV-2 cadastrados pela América do Sul na plataforma Gisaid.

“A gente não está tão ruim assim quando se pensa em região. Temos, claro, que melhorar, e estamos buscando essa melhora.”

O esforço agora, diz ela, é para que a vigilância genômica do coronavírus seja em tempo real, para que o país conheça as variantes que circulam no território de forma mais rápida e os gestores de saúde possam “se antecipar” para tentar controlar, por exemplo, a disseminação de linhagens que sejam mais transmissíveis.

Para isso, é preciso aumentar o número de amostras sequenciadas e estruturar uma logística que garanta a análise sistemática de dados de toda as regiões do país.

A linhagem descoberta em Manaus, que tem preocupado cientistas em todo o mundo, tornou esse avanço ainda mais premente, mas o esforço para tentar ampliar a análise genômica das amostras do país é anterior, diz a pesquisadora.

Reagentes cotados em dólar

Em outra frente, o Brasil conta com a ajuda de um dos 300 supercomputadores mais potentes do mundo — o SDumont, que fica no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ).

Lá, a pesquisadora Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, responsável pelo Laboratório de Bioinformática do LNCC, e sua equipe de 25 pesquisadores fazem o sequenciamento de amostras do Rio de Janeiro e de outras regiões do país.

Do início da pandemia até o momento, foram feitos cerca de 400 sequenciamentos, um número bem abaixo do que a cientista gostaria.

O principal gargalo, diz ela, é verba.

“Estrutura física o Brasil tem, pessoal qualificado, também — trabalhamos em rede genômica há 20, 30 anos”, afirma. “A gente precisa de mais recursos para custeio, para comprar reagentes e ter acesso às amostras das diferentes regiões do país.”

Os reagentes usados no processo de sequenciamento são importados — e passaram a custar bem mais com a desvalorização do real nos últimos meses.

Antes disso, entretanto, a vigilância genômica já havia sido impactada pelos cortes sucessivos que o orçamento da Ciência e Tecnologia vem sofrendo no país pelo menos desde 2016.

“E vigilância genômica é algo que tem de ser constante, a ideia é antever o que vai acontecer”, pontua Ana Tereza.

A burocracia brasileira para aprovação e liberação de recursos

O virologista Fernando Spilki, professor da Feevale, diz que o Brasil tem condições de “recuperar o terreno perdido” nessa área daqui para frente, com a liberação de recursos para pesquisas relacionadas à covid-19.

Ele está à frente da rede Corona-ômica BR MCTIC/Finep, um grande projeto de sequenciamento do Sars-CoV-2 que começou a ser desenhado em fevereiro do ano passado e recebeu a primeira parte do financiamento — que vai chegar no total a cerca de R$ 10 milhões — entre setembro e outubro.

A demora para liberação de recursos, segundo ele, não é exclusividade do momento atual, mas “a rotina do pesquisador brasileiro”.

A rede conta no momento com 14 instituições associadas, com 30 bolsistas CNPQ e mais uma centena de pesquisadores. Um dos objetivos é mapear as linhagens do coronavírus que estão circulando em algumas regiões do país e entender o significado prático de algumas mutações.

Comentando sobre o esforço dos cientistas do país na área de vigilância genômica do coronavírus, o virologista acrescenta que a nova variante que circula em Manaus foi detectada primeiro no Japão e não no Brasil “por uma questão de horas”.

Ele se refere ao trabalho dos cientistas do Centro Brasil-Reino Unido de Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (grupo Cadde), que publicaram dois dias depois da notificação das autoridades japonesas um estudo preliminar em que detalhavam a variante.

O grupo, que também tem se dedicado a acompanhar por meio da análise genética a evolução do coronavírus, é coordenado pela imunologista Ester Sabino, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP, que também esteve à frente do primeiro sequenciamento do genoma do Sars-CoV-2 realizado no país, em fevereiro de 2020.

Já o Japão não está entre os 10 países que mais têm feito sequenciamento do genoma do vírus em proporção ao total de infectados, mas tem realizado uma política de vigilância epidemiológica ativa em seus aeroportos na tentativa de evitar um aumento explosivo no número de casos da doença.

A grande maioria dos aeroportos conta há meses com “estações de quarentena”, para onde são enviados os viajantes com diagnóstico positivo para covid.

O país realiza testes em massa nos turistas e residentes que chegam do exterior — daí a razão por que identificou com rapidez a variante que circula no Amazonas.

O Brasil, por sua vez, não faz vigilância epidemiológica ativa nos aeroportos. As medidas estão mais rígidas desde o dia 31 de dezembro, quando o país passou a exigir dos passageiros de voos internacionais um comprovante de diagnóstico negativo da doença de até 72 horas antes do embarque.

Antes disso, contudo, havia protocolos para casos suspeitos, mas, como se sabe, uma grande quantidade de casos de covid-19 é assintomática.

O ‘padrão ouro’ do Reino Unido

O Reino Unido realiza hoje o maior número diário de sequenciamentos do genoma do coronavírus e tem uma estrutura única, que conta com o trabalho direto de cerca de 400 pessoas.

O diretor de estratégia da força-tarefa, batizada de Covid-19 Genomics UK Consortium (COG-UK), Ewan Harrison, conta que a equipe vai muito além dos cientistas e envolve uma grande operação logística, em que caminhões transportam diariamente amostras do vírus coletadas em todo o país para os 16 hubs de sequenciamento.

A história começou em 4 de março, diante da preocupação entre especialistas em genomas de patógenos com a rápida expansão da covid-19 no país.

Menos de duas semanas depois, após dias seguidos de reuniões, o grupo formalizou uma proposta e a apresentou ao governo e a organismos de fomento.

Naquele momento, alguns críticos ao projeto argumentavam que os coronavírus mutavam menos do que muitos outros, como o influenza e o HIV, e que o esforço, portanto, seria uma perda de tempo.

Parte deles não imaginava, entretanto, que o vírus infectaria milhões de pessoas, o que acabou abrindo portas para a ocorrência de uma série de mutações.

“Quando o vírus se replica, quando faz uma cópia de si mesmo (de seu material genético), ele ocasionalmente comete erros”, explica o microbiologista Ewan Harrison, ligado à Universidade de Cambridge e ao Covid-19 Genomics UK Consortium.

“Quanto mais vírus circulando, maior a probabilidade de isso acontecer. Quanto mais longas as infecções, maiores as chances de o vírus desenvolver uma mutação.”

Naquele momento, o consórcio obteve um financiamento de 20 milhões de libras (cerca de R$ 147 milhões) e acabou de ver aprovado um aporte adicional de 12 milhões (R$ 88 milhões), que será usado em parte para expandir a capacidade de sequenciamentos por semana para 20 mil e, posteriormente, para 30 mil.

“Nós nunca fizemos o sequenciamento genético de um patógeno nessa escala, em tão curto período de tempo. O que temos visto é a evolução em ação”, acrescenta Harrison.

“Isso só reforça o fato de que precisamos manter o número de casos sob controle, temos que manter as medidas para tentar conter o vírus — usar máscaras, manter o distanciamento social, a higiene das mãos”, completa.

No caso da variante identificada no país, o cientista conta que o consórcio foi notificado no início de dezembro sobre um aumento súbito de casos em Londres e no sudeste do Reino Unido. A partir daí, os pesquisadores foram buscar no banco de genomas amostras daquela região para entender se havia algo diferente.

Foi aí que descobriram a B117, que tem 24 mutações, 13 que afetam a espícula, que está associada à entrada do vírus na célula do hospedeiro. Há indicativos de que as mutações tenham tornado essa cepa mais contagiosa, mas não há indícios de que ela leve a quadros mais graves de covid-19.

A variante de Manaus

A virologista italiana Marta Giovanetti, que desde 2016 realiza pesquisas no Brasil e tem se dedicado à vigilância genômica do Sars-CoV-2 aqui, ressalta que o modelo britânico é um ponto fora da curva.

Para ela, a resposta do Brasil foi mais interessante do que a de seu país, que só mais recentemente passou a sequenciar mais genomas e a “produzir mais conhecimento”.

“A gente viu que as regiões mais afetadas (na Itália) geraram genomas na ordem de centenas. Isso não descreve a realidade do que aconteceu, não permite realizar algum tipo de inferência”, afirma.

“Isso foi um pouco diferente no Brasil — lógico que poderia ser bem melhor”, completa.

Assim como a variante identificada no Reino Unido e na África do Sul, a encontrada em Manaus apresentou mutações nos genes que codificam a espícula, a proteína que permite a entrada do vírus nas células humanas — e que pode indicar um aumento na transmissibilidade do vírus.

Os dados analisados indicam que ela surgiu entre novembro e dezembro, diz Naveca, do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). O pesquisador espera aumentar o número de sequenciamentos para identificar se a nova linhagem está circulando em todo Estado e, em caso positivo, com qual frequência. Por enquanto, não há dados sobre a circulação da variante no restante do país.

Para Naveca, por mais que a evolução do vírus seja esperada, a nova cepa encontrada no Reino Unido, na África do Sul e, agora, no Brasil chamam atenção.

“Elas acumularam muitas mutações em pouco tempo, acima do que a gente estava vendo até o momento.”

Ainda assim, as razões por trás da explosão no número de casos no Amazonas ainda precisam ser melhor estudadas, diz o pesquisador, já que a explicação pode ser multifatorial.

Além da variante que pode ser mais contagiosa, a região entrou em novembro na temporada de vírus respiratórios, com o “inverno amazônico”, e ainda reduziu o distanciamento social no período de festas.

Por isso, o cientista faz um apelo aos brasileiros para que sigam as recomendações para tentar evitar a disseminação do vírus no país.

“O vírus mutante não atravessa a máscara, não resiste à lavagem das mãos com água e sabão, ao uso de álcool gel. A transmissão também é evitada com o distanciamento social.”

Fonte: Yahoo Brasil 

Segundo estudo, pandemia fez crescer casos de doenças psicossomáticas

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Segundo a OMS, a depressão é a doença que mais contribui com a incapacidade no mundo. Ela é também a principal causa de mortes por suicídio, com cerca de 800 mil casos por ano. Além da depressão, a entidade indica que, ao redor do mundo, 264 milhões de pessoas sofrem com transtornos de ansiedade, uma média de 3,6%.

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O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. Pesam nesse cenário fatores socioeconômicos como pobreza, desemprego e ambiente, incluindo o estilo de vida em grandes cidades.

Como é possível mudar essa realidade? Como seres humanos, é necessário enxergar a vida no contexto de algo maior, seja ele religioso, espiritual, filosófico ou político. Algo que dê um sentido maior para a existência em si.

O desafio de estresse é o desafio da vida. Como seres humanos em evolução existem escolhas. As habilidades da Programação NeuroLinguística (PNL) e da Hipnose Clínica podem ensinar aos interessados em canalizar e aproveitar toda energia positiva. Apesar de todos os desafios envolvidos, o desenvolvimento humano serve como base para levar uma vida alegre e produtiva.

Fonte: Terra

Médicos peritos do INSS querem inclusão no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19

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A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) enviou ofício ao ministro da Saúde para pedir a inclusão dos peritos médicos federais no primeiro grupo prioritário do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. A ANMP diz que esse pedido ao Ministério da Saúde tem objetivo de garantir a imunização dos servidores que estejam em regime de trabalho presencial, pessoas idosas e portadores de comorbidades, e atendendo os segurados do INSS depois da reabertura das agências do INSS.

Veja também: Governo do Amazonas exonera dois funcionários por ‘fura-fila’ da vacina

“A ANMP espera que o pedido seja analisado em breve pelo Ministério da Saúde e que os Peritos Médicos Federais sejam imunizados o quanto antes para continuarem exercendo suas atribuições essenciais”, afirma a instituição.

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No ofício ao Ministério da Saúde, a ANMP destaca, ainda, que, desde setembro, os servidores têm sido submetidos diariamente ao contato com milhares de cidadãos idosos e enfermos – perfil característico da maior parte do público-alvo do INSS – , se expõem permanentemente ao elevado risco de infecção pela nova doença e acabam expondo os segurados da Previdência Social a idêntica ameaça epidemiológica.

“Vale destacar que, há alguns meses, inclusive, o número de casos de solicitação de auxílio-doença por força de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19) tem aumentado vertiginosamente, o que certamente tem contribuído para que as agências se consolidem como pontos focais de disseminação da nova doença”, reitera.

Fonte: Yahoo Finanças

Governo do Amazonas exonera dois funcionários por ‘fura-fila’ da vacina

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Dois funcionários do governo do Amazonas que foram vacinados, mas não pertencem à linha de frente do combate à covid-19 foram exonerados nesta segunda-feira, 25. A medida foi direcionada ao motorista do governador Wilson Lima, Gerberson Oliveira Lima, e à diretora do Hospital e Pronto-Socorro da Criança da Zona Leste, Michele Adriane Pimentel Afonso, que não é um hospital de tratamento da covid no Estado. Ambos foram vacinados no primeiro dia da campanha no Estado.

Veja também: Ataques de Bolsonaro à China prejudicam vacinação contra a Covid-19 no Brasil

O governador determinou abertura de procedimento administrativo disciplinar e ordenou que o caso seja comunicado, oficialmente, ao Ministério Público Federal (MPF). Em nota, o governo disse que uma apuração identificou que foi a diretora do hospital que incluiu indevidamente o nome de Gerberson na lista de trabalhadores da saúde. Gerberson foi demitido. Michele, funcionária concursada, deve responder a um processo administrativo disciplinar.

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Acabei de tomar conhecimento que um funcionário da Casa Civil foi indevidamente vacinado.

NÃO COMPACTUAREI COM ESSE TIPO DE PROCEDIMENTO!

Já determinei a exoneração do mesmo e a apuração do fato.

— Wilson Lima (@wilsonlimaAM) January 25, 2021

Além deles, furou a fila da vacinação o secretário municipal de Limpeza Urbana de Manaus, Sabá Reis. Ele testou positivo para covid-19 e a família decidiu levá-lo de avião para um hospital em São Paulo.

A prefeitura informou que o secretário tem 65 anos, diabetes e está estável, sem informar qual hospital foi internado. Pelo menos outros três funcionários da prefeitura furaram a fila da vacinação, além do secretário Reis: a secretária de Saúde, Shádia Hussami Hauache Fraxe, e os assessores da Secretaria Municipal de Saúde, Clendson Rufino Ferreira e Stênio Holanda Alves.

A prefeitura não se manifestou desde quando foram divulgadas as listas de vacinação a pedido da Defensoria Pública, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE), sobre possíveis punições aos fura-fila. Nesta segunda-feira, 25, o TCE enviou ofício à prefeitura pedindo explicação sobre a lista que “contém de nomes repetidos e centenas de CPF´s inexistentes ou errados”.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está em Manaus desde domingo, participou nesta segunda-feira de uma reunião com o governo do Estado e “pediu” que todas as Unidades Básicas de Saúde da cidade passem a atender pacientes de covid-19. Atualmente, há 12 unidades que prestam atendimento exclusivo à covid na capital.

Fonte: MSN

Variante brasileira do coronavírus detetada pela primeira vez nos EUA

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Em comunicado, as autoridades sanitárias detalharam que a pessoa infetada é um residente daquele Estado norte-americano “com um historial recente de viagens ao Brasil” e que a amostra foi colhida em 09 de janeiro.

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“A pessoa adoeceu durante a primeira semana [após o contágio] e informou que tinha viajado ao Brasil antes de adoecer”, explicou o Departamento da Saúde.

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A variante brasileira do coronavírus SARS-CoV-2 é uma das três que despertaram recentemente a atenção em todo o mundo, a par da britânica e da sul-africana.

Tem origem em Manaus, capital amazónica do Brasil, e é considerada altamente contagiosa, uma vez que tem alterações genéticas similares às encontradas no Reino Unido e na África do Sul.

A Itália também anunciou hoje que detetou o primeiro caso da variante brasileira no país, enquanto a Alemanha o fez na sexta-feira.

farmacêutica Moderna informou hoje que a sua vacina, uma das primeiras a receber aprovação de várias agências de saúde a nível mundial, protege também contra as variantes britânica e sul-africana, mas que ainda não dispõe de dados sobre a brasileira.

Nos Estados Unidos está em vigor uma proibição de viagens desde o Brasil para controlar a pandemia, mas os cidadãos norte-americanos ou residentes permanentes estão isentos.

O ex-presidente Donald Trump ordenou o levantamento dessa proibição dois dias antes de deixar o poder, mas o seu sucessor, Joe Biden, restaurou hoje as restrições ao país sul-americano, assim como às nações europeias do espaço Schengen, Reino Unido e Irlanda, para além de incluir também a África do Sul.

Fonte: Plataforma