Queda capilar, dor no couro cabeludo e até calvície são alguns dos efeitos secundários da covid-19

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“A Covid-19 intensificou o problema da queda capilar bem como o interesse do brasileiro pelo transplante, com muita gente aproveitando o isolamento para realizar a cirurgia e outros tantos perdendo cabelo devido ao estresse emocional causado pela pandemia e, para a nossa surpresa, também pela ação do vírus”, diz o cirurgião plástico Marcelo Pitchon, reforçando a importância do Congresso criado e presidido por ele e promovido pela Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) de 18 a 19 de janeiro com convidados nacionais e internacionais que são referência mundial em tricologia e tricoscopia.

Para ter uma ideia, foi verificado na Itália e também aqui, no Brasil, que, além da queda capilar poder surgir de duas a três semanas pós-Covid-19, alguns pacientes ainda têm riscos de apresentar dor, ardor, coceira e vermelhidão no couro cabeludo. Outro achado é que, agora, os pesquisadores também estão tentando associar a Covid-19 à calvície em acometidos pelos casos mais graves da doença. “Infelizmente ainda não temos estatísticas porque essas situações estão aparecendo agora, é tudo muito recente, mas, a experiência em consultório aponta que realmente tem havido um aumento significativo nesses tipos de atendimentos de contaminados pelo coronavírus”, comenta a dermatologista e palestrante Maria Fernanda Gavazzoni, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Instituto de Dermatologia Professor Azulay, no Rio de Janeiro.

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Segundo a médica, apesar da queda capilar pós-Covid poder ser tratada como uma queda habitual, provocada, por exemplo, por estresse ou uso de certo tipo de medicação, desde que o paciente não tenha sequelas do vírus que contraindiquem o cuidado, claro, a importância de consultar um médico especialista em cabelo (tricologista) o quanto antes se dá pela intenso incômodo no couro cabeludo e pelo risco de ficar careca. “Os estudos atuais tentam esclarecer se, assim como acontece na dengue, o coronavírus tem capacidade de penetrar no folículo capilar e, consequentemente, provocar uma perda acentuada de fios”, completa a doutora Maria Fernanda Gavazzoni.

Outro tema bastante atual discutido no Congresso foi o fato da alopecia frontal fibrosante atingir cada vez mais jovens. Quando esse tipo de calvície foi descoberta, nos anos 1990, ela era tão comum em mulheres maduras a ponto de ser chamada de alopecia pós-menopausa. “Hoje, o mais novo relato que temos é o de uma garota de apenas 18 anos com essa doença, caracterizada pela perda de cabelo na linha que separa o fim da testa do começo da área onde nascem os fios. Como resultado, a impressão que se tem é que a testa está crescendo e que o rosto está perdendo a expressão, já que em 95% dos casos também há perda das sobrancelhas”, alerta a dermatologista e palestrante Aline Donati, de São Paulo. “A ciência ainda não descobriu porque isso acontece, mas desconfiamos que tenha a ver com o uso de cremes faciais. Outro problema é que o diagnóstico costuma ser tardio por uma série de motivos, entre eles o fato da brasileira demorar a notar o afinamento das sobrancelhas, já que tem o hábito de retirá-las, das manchas que surgem na testa serem confundidas com melasma, da vermelhidão ser associada à rosácea e da alteração de textura da pele ser entendida como um sinal do envelhecimento; e novamente mais cosméticos tendem a ser prescritos, o que poderia acentuar ainda mais o problema”, diz a médica. Em tempo: a alopecia frontal fibrosante ainda não tem cura, mas tem tratamento para evitar seu avanço, entre eles o uso de anti-inflamatórios por via oral e infiltração local de corticoides.

Sobre o 1º Congresso Brasileiro de Tricologia e Tricoscopia Online O evento aconteceu entre os dias 18 e 19 de janeiro e contou com a participação de dermatologistas e cirurgiões plásticos interessados em restauração capilar. “O objetivo é oferecer ao médico licenciado para atuar na área a possibilidade de discutir procedimentos inovadores, tratamentos e patologias, trocar informações e tirar dúvidas com renomados profissionais da área. É a oportunidade de empregarmos ainda mais robustez à restauração capilar brasileira, contando para isso com muito talento e conhecimento comprovado”, diz o doutor Carlos Eduardo Leão, Presidente da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar. Serão apresentadas aulas ao vivo e previamente gravadas com professores brasileiros e também com convidados estrangeiros: os Drs. Sergio Vaño-Galvan (Espanha), Rodney Sinclair (Austrália), Lídia Rudnicka (Polônia), Gorana Epstein (Estados Unidos) e Antonella Tosti (Estados Unidos/Itália).

Sobre a ABCRC A Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar é uma associação sem fins lucrativos, composta por médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos que realizam cirurgia de restauração capilar. Fundada em 2003, tem como ideia central a educação continuada da arte e ciência da restauração capilar e do intercâmbio de ideias, conhecimentos e experiências na área. Saiba mais em www.abcrc.com.br

Fonte: Diário de Petrópolis

Governo da Bahia recusou oferta de vacina da Pfizer em setembro

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Um mês depois de oferecer 70 milhões de doses da sua vacina contra a Covid-19 ao governo federal, a Pfizer também teve recusada uma proposta feita ao governo da Bahia para compra antecipada do imunizante, produzido em parceria com o laboratório alemão BioNTech. No dia 23 de setembro, estiveram reunidos o governador Rui Costa, o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, e o presidente da Pfizer Brasil, Carlos Murillo, quando foi discutido o assunto.

Dias antes da reunião com a Pfizer, o governo da Bahia assinou um acordo de cooperação com o Fundo Soberano da Rússia (RDIF) para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, também em testes naquela ocasião. Um dos motivos que levaram o governo baiano a optar pela vacina russa, segundo Fábio Villas-Boas, é que a Pfizer, mesmo com a vacina em período de teste, queria que o Estado se comprometesse a comprar um determinado número de doses.

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“Nós fizemos com os russos para 50 milhões de doses, mas eles não nos obrigariam a comprar. Eles [Pfizer] queriam que a gente assinasse um compromisso de compra, dizendo que se comprometia a comprar x milhões de doses”, afirmou Vilas-Boas. “Nós dissemos que tínhamos interesse, mas não podíamos fazer aquisição da vacina sem os estudos concluídos”, explicou o secretário da Saúde.

Na ocasião, a Pfizer ainda realizava os seus estudos, mas já negociava com diversos países, incluindo o Brasil. Em julho, por exemplo, os Estados Unidos assinaram um acordo de US$ 1,95 bilhão, para a aquisição de 100 milhões de doses.

Questionado sobre quantas doses teriam sido oferecidas pela Pfizer, o titular da Sesab disse que isso não chegou a ser discutido, porque “não era possível fazer da forma que eles queriam”. Procurada, a Pfizer não informou se foi discutido um quantitativo de doses ou o valor da eventual transação.

Na quinta-feira, 21, o governador voltou a criticar o governo Bolsonaro por não firmar um acerto com a farmacêutica americana no ano passado. “A Pfizer ofereceu 70 milhões de doses e estão registradas as declarações do presidente, dizendo que não iria assinar um pré-contrato. Uma atitude de desprezo com a vida humana. Quem tem o mínimo de racionalidade sabe que não tem vacina para todo o planeta. Naquele momento, a Pfizer nos avisou que, se não fizéssemos um pré-contrato, ele faria com outros países”, declarou.

Já o secretário de Saúde reclamou na quinta que a Pfizer, ao ser procurada recentemente, informou não ter doses para comercializar com o Estado da Bahia. “A Pfizer usou a boa fé de 1.500 voluntários baianos no desenvolvimento da sua vacina e agora recusa-se a vender para a Bahia”, escreveu Vilas-Boas, no Twitter.

“Em 2020 reuniram-se oficialmente com o governador Rui Costa para vender a vacina e a partir dali nos preparamos. Apoiamos o centro de pesquisas das Obras Sociais irmã Dulce (Osid), investimos na montagem de uma rede de ultracongeladores e, agora, nos informam que venderam tudo pra outros países”, acrescentou.

Em comunicado, a Pfizer revelou a proposta recusada pelo governo da Bahia em setembro e disse que a participação de voluntários em estudos clínicos “é de extrema importância não só para a ciência, mas também para a história e para a sociedade”.

A empresa ainda negou qualquer relação do estudo com “aspectos comerciais”. “Seguindo os preceitos de Ética e Pesquisa e os órgãos regulatórios no Brasil, todos os voluntários do estudo que receberam placebo terão a oportunidade de receber a vacina“, acrescentou.

A conclusão da fase 3 dos testes do imunizante foi anunciada em 18 de novembro. Em dezembro, iniciaram a vacinação, com o produto, países como Estados Unidos, Canadá, Israel, Chile, México, Costa Rica, Arábia Saudita, Singapura, Catar, Kuwait, além da União Europeia e o Reino Unido.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também criticou na quinta o governo Bolsonaro pela negociação frustrada com a Pfizer. “A vida e assim. Quando se demora para tomar decisões, ainda mais na vida pública, as coisas acontecem. A gente poderia ter iniciado a vacinação no Brasil em dezembro, porque a Pfizer foi a primeira vacina a finalizar a fase 3 e estar pronta para uso emergencial. Estamos conversando com a Pfizer não é de agora, e não estamos conseguindo adquirir. Foram disponibilizadas 70 milhões de doses para o Brasil, desde agosto a Pfizer vinha conversando com o governo federal, e não foram adquiridas”, lamentou.

Em nota, a farmacêutica disse que “o cenário de disponibilidade da vacina tem mudado significativamente, priorizando os países que fizeram uma aquisição antecipada ainda no ano passado”. A Pfizer acrescentou que continua em conversas com o governo federal para um “possível fornecimento” do imunizante.

Fonte: A Tarde

Mendes assina carta pressionando Bolsonaro por vacina

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O governador Mauro Mendes (DEM) e outros 14 chefes do Executivo assinaram uma carta encaminhada ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), pedindo o fornecimento de insumos para a produção da vacina contra a Covid-19. A carta foi protocolada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), na última quarta-feira (20).

Os governadores cobram do Governo Federal um diálogo diplomático com a China e a Índia para dar continuidade no processo de imunização contra o vírus. Até a última quarta-feira, o país havia aplicado cerca de 24.165 doses da vacina.

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“Nesse sentido, solicitamos a essa Presidência que seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, de modo assegurar a continuidade do processo de imunização no País”, diz trecho do documento assinado por Mendes.

Na quarta, Mendes pediu auxílio do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) para que o governo consiga adquirir 1 milhão de doses da CoronaVac. Segundo o governador, o Executivo tem tentado adquirir as doses diretamente das farmacêuticas Sinovac, responsável pela CoronaVac, e Sinopharm, cuja vacina está sendo usada na China.

O Brasil depende do envio do ingrediente farmacêutico ativo, utilizado tanto para a produção da CoronaVac como da AstraZeneca. O insumo, fornecido pela China, está retido em uma empresa do país asiático. Sem o produto, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz sofrem impasses na produção do imunizante.

Mato Grosso deu início à imunização na última segunda-feira (18), com 126.160 doses destinadas ao grupo prioritário dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate a Covid-19. Nesta primeira fase, serão 60.074 pessoas vacinadas, com as duas doses. Cerca de 28.758 indígenas que vivem em aldeias também serão contemplados.

Além de Mendes, assinaram a carta os governadores do Alagoas, Renan Filho (MDB), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Ceará, Camilo Santana (PT), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Pará, Helder Barbalho (MDB), da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).

Fonte: HiperNotícias

MP apura denúncias de ‘fura-filas’ da vacina em ao menos 8 estados

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As promotorias de pelo menos oito estados brasileiros instauraram investigações sobre pessoas que teriam sido vacinadas contra Covid-19 mesmo sem pertencer aos grupos prioritários. Os casos de “fura-filas” da Coronavac foram denunciados no Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Pará e Paraíba.

Entre os investigados estão prefeitos, servidores públicos, familiares de funcionários da saúde entre outras pessoas que não se enquadram nos critérios do Ministério da Saúde. Por exemplo, o prefeito da cidade baiana de Candiba, Reginaldo Martins (PSD), foi um dos primeiros vacinados no município.

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Candiba recebeu 100 doses da Coronavac, que são suficientes para vacinar apenas 50 pessoas, conforme aponta denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

O momento em que Martins recebe a vacina foi publicado nas redes sociais da prefeitura. Após a denúncia, o prefeito justificou a atitude como “forma de incentivo para a população que está desacreditada”.

Em vídeo publicado no Instagram da prefeitura, ele alegou que se enquadraria nos critérios por ter 60 anos e comorbidades. Porém, apenas os maiores de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência estão contemplados no primeiro grupo prioritário.

As pessoas denunciadas pelo Ministério Público nos estados, se condenadas, poderão responder por crime ou, no caso de servidores, por ato de improbidade administrativa. No caso do prefeito de Candiba, o MPF ainda requeriu um pagamento de multa de R$ 145 mil.

Já o Ministério Público do Pará (MP-PA) apura o caso de uma engenheira na cidade de Bragança, a cerca de 200 km da capital Belém. Ela teria tomado a primeira dose da Coronavac em um hospital no qual ela trabalhou para uma reforma.

Os promotores suspeitam que, para furar a fila na prioridade pelo imunizante, a mulher utilizou a influência do marido, que seria um médico funcionário do hospital.

As denúncias continuam a crescer conforme o programa de vacinação do Brasil avança. Até às 17h desta quinta (21), o país já aplicou pelo menos 129.441 doses da Coronavac.

A primeira fase da vacinação prioriza a aplicação em pessoas que são funcionários da saúde, pessoas de 75 anos ou mais, pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas e índigenas aldeados em terras demarcadas.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, conta até o momento com apenas seis milhões de doses da Coronavac, que já foram aprovadas pela Anvisa. Além disso, já foram autorizadas dois milhões de doses da vacina de Oxford, que serão importadas da Índia. A previsão é que essa remessa da vacina britânica chegue em solo brasileiro nesta sexta-feira (22).

Fonte: Patos Online 

Com taxa de eficácia de 91,4%, nova vacina contra a covid-19 poderá ser liberada em breve

A farmacêutica União Química, com cinco fábricas no Brasil, deve se reunir nesta quinta, dia 21, às 16h, com representantes da Anvisa para discutir os dados pendentes para a aprovação de uso emergencial da vacina Sputinik V. Segundo a Anvisa, a convocação do encontro, que será online, partiu da própria agência reguladora.

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A expectativa é que até amanhã, dia 22, ou sábado os técnicos da Anvisa se reúnam para analisar a solicitação de uso emergencial da vacina com base em novas informações apresentadas.

A taxa de eficácia da Sputinik V é de 91,4%, segundo o governo russo. Desenvolvida no Centro de Pesquisas Gamaleya, de Moscou, a vacina chamou a atenção de alguns estados brasileiros no ano passado.

Os governos da Bahia e do Paraná não perderam tempo e fecharam acordos, no ano passado, para a compra do imunizante. Agora, aguardam o aval da Anvisa para que as primeiras doses comecem a ser produzidas no Brasil.

A União Química informou que tem condição de começar a fabricar o insumo ainda no primeiro trimestre, em suas unidades no Distrito Federal e outros locais do país. Até março, a expectativa é que sejam produzidas cerca de 10 milhões de doses.

Anvisa recusou o pedido de registro do imunizante no último sábado, dia 17, sob a alegação de que não foram feitos testes clínicos no Brasil e faltavam informações sobre o produto. Nesta quarta, dia 20, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que uma nova análise sobre o registro da vacina seja feita em até 72 horas, em função de uma ação ajuizada pela Bahia.

O Fundo Soberano da Federação da Rússia, responsável pela coordenação do desenvolvimento e distribuição da Sputnik V, informou nesta quinta que a Hungria e os Emirados Árabes aprovaram o uso da vacina. Países como o México e a Índia devem dar o sinal verde para a aprovação do imunizante nas próximas semanas, de acordo com o fundo.

Fonte: Patos Online

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SP altera calendário de vacinação, mas não tem novas datas para idosos

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Sem doses suficientes da Coronavac, São Paulo suspendeu o calendário original de vacinação contra o novo coronavírus anunciado, em dezembro, pelo governador João Doria. Segundo a secretaria paulista de Saúde, o estado seguirá agora o Programa Nacional de Imunização (PIN), do Ministério da Saúde, que não tem ainda datas definidas para iniciar a vacinação de idosos.

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O Governo do Estado de São Paulo admite, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não há definição para a vacinação para idosos. A data está sendo fechada e dependerá da quantidade de doses que o estado terá disponível.

A primeira fase do cronograma do plano paulista lançado no mês passado previa a imunização do grupo prioritário, de profissionais da saúde, indígenas e idosos, entre 25 de janeiro e 28 de março, contemplando 9 milhões de pessoas com duas doses da vacina. Idosos acima de 75 anos começariam a receber a aplicação da vacina em 8 de fevereiro.

Doria deu início à vacinação em São Paulo em profissionais da saúde e indígenas no domingo (17/1), minutos após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial das 6 milhões de doses prontas disponíveis no país da Coronavac importadas da China.

Esse lote de 6 milhões de unidades importadas foi enviado ao Ministério da Saúde, que fechou contrato com o Instituto Butantan para a compra das 46 milhões de doses da Coronavac previstas em acordo do governo paulista com a farmacêutica chinesa Sinovac. Das 6 milhões de unidades distribuídos aos estados nesta semana, São Paulo ficou com cerca de 1,3 milhão de unidades.

A capital paulista recebeu, por enquanto, 203 mil doses para a campanha de vacinação municipal, que começou na terça-feira (19/1). Segundo prefeitura, as doses estão sendo destinadas prioritariamente aos indígenas, aos 15 mil idosos residentes em Instituições de Longa Permanência (ILPIs) e aos profissionais que atuam na linha de frente no tratamento de pacientes com Covid-19 em hospitais públicos e privados, prontos-socorros, UPAs, AMAs, UBS e os profissionais do SAMU Resgate.

A expectativa da prefeitura é receber mais cerca de 200 mil doses em até 15 dias para a segunda imunização. Segundo a gestão municipal, assim que as novas remessas do imunizante estiverem disponíveis, serão incluídos na campanha, de forma escalonada, os demais profissionais de saúde e outros públicos prioritários, como idosos acima dos 75 anos.

O Butantan está finalizando ainda o envase de 4,8 milhões de doses da Coronavac, que ainda precisam de aval da Anvisa para uso emergencial para distribuição nacional. O novo pedido de autorização foi feito pelo instituto na segunda-feira (18/1). A agência reguladora tem um prazo de 10 dias para decidir se libera ou não a aplicação do imunizante.

O diretor do instituto, Dimas Covas, estima que a concessão da autorização da Anvisa para uso emergencial das unidades produzidas no Brasil saia na sexta-feira (22/1). Com isso, as 4,8 milhões de doses da Coronavac estariam disponíveis para próxima semana.

A produção de novas doses pelo Butantan, no entanto, depende da liberação de insumos que estão parados na China. Segundo Covas, a expectativa é que um carregamento de 5,4 mil litros de matéria-prima da Sinovac, equivalente para cerca de 5 milhões de doses, chegue ao país ainda neste mês. Há previsão ainda de mais 5,6 mil litros até 10 de fevereiro.

O envio da matéria-prima, que está pronta, esbarra em questões burocráticas para ser embarcada na China.”Pedimos ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro das Relações Exteriores que ajudem a alinhar a relação com a China para que os procedimentos burocráticos ocorram no mais curto período de tempo”, disse Covas na quarta-feira (20), em coletiva de imprensa.

Fonte: Metrópoles

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Bolsonaro cobra Ernesto Araújo e avalia ‘saída honrosa’ do ministro, diz jornal

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, mude de atitude em relação à China para tentar resolver o impasse da importação de insumos para a produção da vacina contra a Covid-19. As informações são da Folha.

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O presidente tem exigido uma retomada dos diálogos com a China após saber em reunião nesta quarta-feira (20) que o chanceler havia suspendido as conversações com o país em março de 2020, quando o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente, publicou duras críticas ao embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming.

À época, Eduardo Bolsonaro comparou a pandemia do coronavírus ao acidente nuclear de Chernobil, na Ucrânia, em 1986, acusando o país de esconder a propagação do vírus e colocando a China como a principal culpada pela pandemia.

Quem assistiu Chernobyl vai entender o q ocorreu.Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa

+1 vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste,mas q salvaria inúmeras vidas

A culpa é da China e liberdade seria a solução https://t.co/h3jyGlPymv

— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) March 18, 2020

Wanming respondeu diretamente ao tuíte de Eduardo Bolsonaro dizendo que “as duas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federa, nem a sua qualidade como uma figura pública especial”, diz o embaixador, que também incluiu nas respostas o Araújo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e a conta institucional da Câmara.

@BolsonaroSP As suas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federal, nem a sua qualidade como uma figura pública especial. @ernestofaraujo @RodrigoMaia @camaradeputados @

— Yang Wanming (@WanmingYang) March 19, 2020

Em outra publicação, também destinada a Eduardo Bolsonaro, Araújo e Maia, Wanming exige uma retratação pública do deputado e diz que manifestará sua indignação junto ao Itamaraty.

A parte chinesa repudia veementemente as suas palavras, e exige que as retire imediatamente e peça uma desculpa ao povo chinês. Vou protestar e manifestar a nossa indignação junto ao Itamaraty e a @camaradeputados. @BolsonaroSP @ernestofaraujo @RodrigoMaia

— Yang Wanming (@WanmingYang) March 19, 2020

O chanceler brasileiro, que é amigo de Eduardo Bolsonaro, considerou graves as mensagens de Wanming, que deveria seguir o protocolo e procurar o Itamaraty ao invés de responder o deputado pelo Twitter.

Ainda assim, segundo a Folha, Bolsonaro reclamou da postura de Araújo em relação à China e, segundo assessores, apesar da posição ideológica, o presidente considerou que o ministério não deveria ter cortado diálogo com o país.

A China é o principal fornecedor dos insumos para a fabricação das vacinas contra a Covid-19 do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em acordo com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. A entrega desses insumos está atrasada e tem afetado o cronograma de produção das vacinas no Brasil.

Mais cedo, o embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, disse que o país pressiona pela demissão do ministro Ernesto Araújo para liberar os insumos para produção das vacinas contra a Covid-19.

A China disse que as relações entre os países ficaram estremecidas após os ataques do chanceler contra o país asiático e pede, ao menos, um pedido formal de desculpas do governo brasileiro.

Wanming tem dito que apesar do país ter demorado para pedir os insumos, a China pode antecipar a entrega da matéria-prima para o imunizante.

Segundo a Folha, o presidente entrou em contato com o chanceler e exigiu que ele mesmo tentasse reconstruir as relações com Pequim. E apesar das pressões para sua demissão, Bolsonaro lhe deu uma nova chance no cargo.

Em uma live na noite desta quinta, Bolsonaro convidou Ernesto na tentativa de atenuar os conflitos com o ministro.

“Quem demite ministro sou eu. Ninguém me procurou, nem ousaria me procurar no tocante a isso”, disse Bolsonaro na live. Ernesto disse que “tem gente que quer ver uma crise, criar invenções onde não existe”.

No entanto, de acordo com o jornal, apesar de Bolsonaro sinalizar que não pretende substituir Ernesto Araújo na pasta neste momento, auxiliares do presidente já receberam sinal verde para discutir possíveis nomes para o cargo. Inclusive, ainda de acordo com a Folha, o nome do ex-presidente Michel Temer voltou a ser defendido por alguns ministros, assim como o do embaixador do Brasil na Índia, André Corrêa Lago, que ajudou na negociação da liberação do transporte das vacinas Oxford/AstraZeneca.

Fonte: IstoÉ

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Erros em série colocam em xeque a permanência de Pazuello no governo

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A confirmação na noite da quarta-feira 20 de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, decolaria no dia seguinte rumo a São Paulo e depois seguiria para Manaus, no Amazonas, sem data específica para voltar para Brasília, foi entendida como a senha de que, a despeito dos erros e de todo o caos dos últimos dias na condução da pandemia da Covid-19, o general estava mantido, ainda que temporariamente, no cargo. Pesou a favor de Pazuello a avaliação de que demiti-lo agora seria admitir o fracasso de todo o governo na condução da pandemia.

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Entre auxiliares do presidente, a avaliação é que a melhor hipótese é atravessar a tormenta com o atual ministro e ganhar tempo para fazer mudanças no futuro. Na equação, a disputa na Câmara de Deputados. Bolsonaro quer eleger o deputado Arthur Lira (PP-AL) como sucessor do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas foi alertado de que a abertura do posto agora poderia rachar o grupo na disputa por espaço e, consequentemente, atirar a vitória para Baleia Rossi (MDB-SP).

A pessoas próximas, o ministro tem demonstrado contrariedade com os ataques externos e internos que vem sofrendo. O militar passou a relatar sinais de cansaço com a função, embora dissesse que não tem a intenção de deixar o cargo. Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, aliado de Bolsonaro, saiu em defesa de Pazuello.

“Querem debitar tudo isso da conta do ministro, e não é justo. Estados e municípios têm suas responsabilidades. Tudo que o GDF pediu, foi atendido”, disse.

Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que faz oposição ao presidente, também tratou de tirar o peso da responsabilidade do ministro da Saúde. “Essa crise não é do Pazuello, é do Jair Bolsonaro. O erro do Pazuello é se submeter às visões delirantes do presidente”, criticou.

A sequência de colapso na saúde pública na capital amazonense, com mortes causadas por falta de oxigênio, fracasso na importação de vacinas da Índia, início da imunização em São Paulo como palanque do governador João Doria (PSDB) e as desastrosas declarações à imprensa fizeram integrantes do governo debater a permanência do militar à frente da Saúde. Parte da cúpula do Planalto chegou a defender que era necessário entregar a cabeça de Pazuello para tentar estancar o desgaste do presidente Jair Bolsonaro, que viu sua popularidade cair à medida que o governo não conseguia dar explicações nem apontar soluções para a desordem na Saúde.

Fonte: Época Online

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Argentina produz vacina de Oxford, mas contrato impede venda de doses para o Brasil

A Argentina tem uma fábrica capaz de produzir insumos da vacina da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca. A decisão de trazer da China, e não do país vizinho, os insumos para a produção de doses na Fiocruz foi da própria empresa britânica. Segundo explicações extraoficiais, os motivos foram a capacidade de produção de cada planta e a logística de transporte. A Fiocruz prevê entregar só em março as primeiras doses prontas produzidas inteiramente no Brasil, com base nos insumos trazidos da China. Mas, sob pressão, o governo Jair Bolsonaro passou a apostar na importação de 2 milhões de unidades prontas da Índia para ter o produto, ainda que em quantidade limitada, mais rapidamente. A liberação dessas doses pelos indianos só ocorreu nessa quinta-feira, 21, após uma semana de atraso.

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Por causa do tamanho do Brasil e da alta demanda de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) necessária para abastecer o País inicialmente (100 milhões de doses), ficou acertado contratualmente que os principais ingredientes da vacina seriam produzidos na fábrica da China, cuja capacidade é muito maior do que a da Argentina. O contrato prevê também a transferência de tecnologia para que a Fiocruz passe a produzir em solo nacional todos os insumos a partir do segundo semestre deste ano.

A capacidade máxima de produção de IFA da fábrica da AstraZeneca da Argentina é de 100 milhões de doses. Este volume é capaz de abastecer somente o Brasil ou todos os demais países da América Latina. Para a AstraZeneca, era mais fácil concentrar toda a demanda brasileira em uma única fábrica, na China, e a de todo o restante dos países da região na planta mais próxima, na Argentina. Do ponto de vista logístico, era mais simples fazer isso do que o contrário.

Essa divisão em contratos diferentes impede que o Brasil se abasteça com os insumos para vacinas produzidos no país vizinho. O País depende da produção da China, com que o governo do presidente Jair Bolsonaro tem mantido relação tensa.

Princípio ativo já foi enviado da Argentina ao México

Chegou nesta quarta-feira, 20, ao México o princípio ativo para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca. O material foi enviado da Argentina, país com o qual os mexicanos tinha acertado essa transferência. O governo do México pretende imunizar 38,7 milhões de habitantes com esse imunizante. O uso dessa vacina já foi aprovado pela autoridade sanitária do país no início do ano.

“Chegou o princípio ativo da AstraZeneca conforme acertado pelos presidentes López Obrador e Alberto Fernández, leal parceiro da bandeira do México. Nossa gratidão aos laboratórios mAbxience em Buenos Aires. Obrigado ao laboratório Liomont e à Fundação Slim”, escreveu o chanceler Marcelo Ebrard em sua conta no Twitter.

Fonte: Terra

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Brasil pode ter mais 6,8 milhões de doses de vacina à disposição nesta sexta-feira

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O Brasil pode garantir, nesta sexta-feira (22), mais 6,8 milhões de doses de vacinas para dar prosseguimento ao Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19, que começou esta semana. Além do lote da fórmula da AstraZeneca/Oxford que é fabricada no Instituto Serum, na Índia, previsto para chegar nesta tarde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisará hoje o pedido do Instituto Butantan para autorizar o uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac.

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O governo da Índia liberou o envio para o Brasil de dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford que foram produzidas no Instituto Serum. A expectativa é que o lote chegue no fim da tarde desta sexta-feira, ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, de onde seguirá, à noite, para o Aeroporto do Galeão, no Rio, e, de lá, será levado para a Fiocruz.

Inicialmente, esperava-se que as doses chegassem na semana passada, mas o governo indiano suspendeu a exportação até iniciar seu próprio programa de imunização, o que aconteceu no sábado (16). Depois, foram enviados suprimentos gratuitamente para países vizinhos, como Butão, Maldivas, Bangladesh e Nepal. Agora, o fornecimento contemplará Brasil e Marrocos.

Segundo fontes do Itamaraty, o governo indiano pediu discrição aos diplomatas brasileiros nas negociações sobre a exportação, tendo em vista que a divulgação sobre a primeira tentativa de trazer os imunizantes foi considerada um “estardalhaço”, o que pode ter retardado o envio.

Diante do fracasso das conversas, o avião brasileiro que faria a viagem à Índia foi deslocado para levar cilindros de oxigênio a Manaus (AM). Agora, os imunizantes chegarão a bordo de uma aeronave de uma empresa estrangeira.

O acerto do envio dos imunizantes foi publicado pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Em sua mensagem, ele agradeceu ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo: “Meu cumprimentos ao @itamaratyGovBR @ernestoaraujo e servidores pelo trabalho realizado”.

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Criticado nos últimos dias pela negociações com a Índia, Araújo, também pelas redes sociais, agradeceu ao presidente e ao chanceler indiano, S. Jaishankar. “O governo da Índia colocou o Brasil na mais alta prioridade: somos um dos dois primeiros países a receber vacinas contra Covid compradas na Índia (ontem a Índia fez doação a 2 países)”, escreveu.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, irá a São Paulo para esperar a chegada das doses. A pasta discute a realização de um evento com a presença de Araújo, do embaixador da Índia no Brasil, Suresh K. Reddy, e da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

A Fiocruz produzirá a vacina de Oxford, mas teve que adiar de fevereiro para março a entrega das primeiras doses feitas no Brasil, devido aos entraves para o envio dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs) produzidos na China.

Pedido do Butantan

A Anvisa anunciou que deve decidir na tarde desta sexta-feira sobre a liberação para uso emergencial de um segundo lote da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan (SP) em parceria com a chinesa Sinovac. Os 6 milhões de doses do imunizante aprovados pela agência no domingo já foram distribuídos pelo Ministério da Saúde para todo o país, dando início à primeira fase da campanha de vacinação contra Covid-19.

Na segunda-feira, o Butantan enviou um pedido para liberar mais 4,8 milhões de doses da Coronavac que serão envasadas na fábrica do próprio instituto. As doses distribuídas nesta semana foram importadas prontas da China. A diretoria colegiada da Anvisa deve se reunir para deliberar sobre o caso às 15h.

No último domingo, além de dar autorização de uso emergencial para este lote de 6 milhões doses da CoronaVac, a Anvisa também concedeu a mesma permissão para os 2 milhões da AstraZeneca/Oxford que serão importadas do Instituto Serum, da Índia. O pedido foi feito pela Fiocruz.

Fonte: Yahoo Brasil

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