Argentina produz vacina de Oxford, mas contrato impede venda de doses para o Brasil

A Argentina tem uma fábrica capaz de produzir insumos da vacina da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca. A decisão de trazer da China, e não do país vizinho, os insumos para a produção de doses na Fiocruz foi da própria empresa britânica. Segundo explicações extraoficiais, os motivos foram a capacidade de produção de cada planta e a logística de transporte. A Fiocruz prevê entregar só em março as primeiras doses prontas produzidas inteiramente no Brasil, com base nos insumos trazidos da China. Mas, sob pressão, o governo Jair Bolsonaro passou a apostar na importação de 2 milhões de unidades prontas da Índia para ter o produto, ainda que em quantidade limitada, mais rapidamente. A liberação dessas doses pelos indianos só ocorreu nessa quinta-feira, 21, após uma semana de atraso.

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Por causa do tamanho do Brasil e da alta demanda de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) necessária para abastecer o País inicialmente (100 milhões de doses), ficou acertado contratualmente que os principais ingredientes da vacina seriam produzidos na fábrica da China, cuja capacidade é muito maior do que a da Argentina. O contrato prevê também a transferência de tecnologia para que a Fiocruz passe a produzir em solo nacional todos os insumos a partir do segundo semestre deste ano.

A capacidade máxima de produção de IFA da fábrica da AstraZeneca da Argentina é de 100 milhões de doses. Este volume é capaz de abastecer somente o Brasil ou todos os demais países da América Latina. Para a AstraZeneca, era mais fácil concentrar toda a demanda brasileira em uma única fábrica, na China, e a de todo o restante dos países da região na planta mais próxima, na Argentina. Do ponto de vista logístico, era mais simples fazer isso do que o contrário.

Essa divisão em contratos diferentes impede que o Brasil se abasteça com os insumos para vacinas produzidos no país vizinho. O País depende da produção da China, com que o governo do presidente Jair Bolsonaro tem mantido relação tensa.

Princípio ativo já foi enviado da Argentina ao México

Chegou nesta quarta-feira, 20, ao México o princípio ativo para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca. O material foi enviado da Argentina, país com o qual os mexicanos tinha acertado essa transferência. O governo do México pretende imunizar 38,7 milhões de habitantes com esse imunizante. O uso dessa vacina já foi aprovado pela autoridade sanitária do país no início do ano.

“Chegou o princípio ativo da AstraZeneca conforme acertado pelos presidentes López Obrador e Alberto Fernández, leal parceiro da bandeira do México. Nossa gratidão aos laboratórios mAbxience em Buenos Aires. Obrigado ao laboratório Liomont e à Fundação Slim”, escreveu o chanceler Marcelo Ebrard em sua conta no Twitter.

Fonte: Terra

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Brasil pode ter mais 6,8 milhões de doses de vacina à disposição nesta sexta-feira

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O Brasil pode garantir, nesta sexta-feira (22), mais 6,8 milhões de doses de vacinas para dar prosseguimento ao Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19, que começou esta semana. Além do lote da fórmula da AstraZeneca/Oxford que é fabricada no Instituto Serum, na Índia, previsto para chegar nesta tarde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisará hoje o pedido do Instituto Butantan para autorizar o uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac.

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O governo da Índia liberou o envio para o Brasil de dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford que foram produzidas no Instituto Serum. A expectativa é que o lote chegue no fim da tarde desta sexta-feira, ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, de onde seguirá, à noite, para o Aeroporto do Galeão, no Rio, e, de lá, será levado para a Fiocruz.

Inicialmente, esperava-se que as doses chegassem na semana passada, mas o governo indiano suspendeu a exportação até iniciar seu próprio programa de imunização, o que aconteceu no sábado (16). Depois, foram enviados suprimentos gratuitamente para países vizinhos, como Butão, Maldivas, Bangladesh e Nepal. Agora, o fornecimento contemplará Brasil e Marrocos.

Segundo fontes do Itamaraty, o governo indiano pediu discrição aos diplomatas brasileiros nas negociações sobre a exportação, tendo em vista que a divulgação sobre a primeira tentativa de trazer os imunizantes foi considerada um “estardalhaço”, o que pode ter retardado o envio.

Diante do fracasso das conversas, o avião brasileiro que faria a viagem à Índia foi deslocado para levar cilindros de oxigênio a Manaus (AM). Agora, os imunizantes chegarão a bordo de uma aeronave de uma empresa estrangeira.

O acerto do envio dos imunizantes foi publicado pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Em sua mensagem, ele agradeceu ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo: “Meu cumprimentos ao @itamaratyGovBR @ernestoaraujo e servidores pelo trabalho realizado”.

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Criticado nos últimos dias pela negociações com a Índia, Araújo, também pelas redes sociais, agradeceu ao presidente e ao chanceler indiano, S. Jaishankar. “O governo da Índia colocou o Brasil na mais alta prioridade: somos um dos dois primeiros países a receber vacinas contra Covid compradas na Índia (ontem a Índia fez doação a 2 países)”, escreveu.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, irá a São Paulo para esperar a chegada das doses. A pasta discute a realização de um evento com a presença de Araújo, do embaixador da Índia no Brasil, Suresh K. Reddy, e da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

A Fiocruz produzirá a vacina de Oxford, mas teve que adiar de fevereiro para março a entrega das primeiras doses feitas no Brasil, devido aos entraves para o envio dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs) produzidos na China.

Pedido do Butantan

A Anvisa anunciou que deve decidir na tarde desta sexta-feira sobre a liberação para uso emergencial de um segundo lote da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan (SP) em parceria com a chinesa Sinovac. Os 6 milhões de doses do imunizante aprovados pela agência no domingo já foram distribuídos pelo Ministério da Saúde para todo o país, dando início à primeira fase da campanha de vacinação contra Covid-19.

Na segunda-feira, o Butantan enviou um pedido para liberar mais 4,8 milhões de doses da Coronavac que serão envasadas na fábrica do próprio instituto. As doses distribuídas nesta semana foram importadas prontas da China. A diretoria colegiada da Anvisa deve se reunir para deliberar sobre o caso às 15h.

No último domingo, além de dar autorização de uso emergencial para este lote de 6 milhões doses da CoronaVac, a Anvisa também concedeu a mesma permissão para os 2 milhões da AstraZeneca/Oxford que serão importadas do Instituto Serum, da Índia. O pedido foi feito pela Fiocruz.

Fonte: Yahoo Brasil

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Saiba como é o programa de vacinação em países europeus

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Terceira maior economia da Europa, depois da Alemanha e do Reino Unido, a França está muito atrás no número de pessoas imunizadas contra Covid-19. Britânicos começaram um mês antes e, a exemplo dos alemães, são fabricantes das vacinas, o que reduz os gargalos que têm afetado vários países. Mas as regras do programa francês também são um entrave. Diferentemente de seus vizinhos, a França exige uma consulta médica prévia e a assinatura de um termo de consentimento antes de aplicar a injeção.

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São barreiras que reduzem a adesão à vacinação mesmo quando não há resistência aos imunizantes, segundo o grupo que aconselha a OMS (Organização Mundial da Saúde) em ciência de comportamento. No caso da França, a inadequação fica mais grave, porque os franceses estão entre os europeus menos propensos a aceitar a vacinação. De acordo com pesquisa da Ipsos feita em dezembro, só 4 em cada 10 franceses afirmava que tomariam a injeção, contra 8 no Reino Unido e quase 7 na Alemanha. De forma geral, a vacina contra a Covid-19 é gratuita e opcional em todos os principais países europeus e aplicada de acordo com a ordem de prioridade estabelecida pelos governos. Profissionais de saúde estão no começo da fila em todos, assim como idosos que moram em asilos, mas os diferentes grupos prioritários variam de país para país. Em nenhuma das nações europeias é possível pagar para tomar a vacina em clínicas particulares, e na maioria é preciso esperar que o sistema de saúde entre em contato para marcar a data da injeção. Veja quais são as regras em alguns países europeus. ALEMANHA Início: 27.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 1,6 Quem administra o programa de vacinação: estados federais Quem está no primeiro grupo: 80 anos ou mais, idosos em asilos e funcionários, profissionais de saúde expostos a maior risco Como ser vacinado: governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina. Para evitar filas, é feito agendamento por telefone ou online REINO UNIDO Início: 20.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 7,5 Quem administra o programa de vacinação: sistemas nacionais de Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte (informações abaixo são do programa inglês) Quem está no primeiro grupo: 80 anos ou mais, idosos em asilos e funcionários, profissionais de saúde, pessoas clinicamente vulneráveis; nesta semana, o país começou a vacinar o segundo grupo, de 70 anos ou mais Como ser vacinado: quem não for registrado em uma clínica geral deve se registrar online. O governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina, e o agendamento é feito online ou por telefone FRANÇA Início: 4.jan Doses aplicadas por 100 habitantes *: 1,06 Quem administra o programa de vacinação: sistema nacional de saúde Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e funcionários de asilos; a partir desta semana, estava prevista a vacinação de profissionais de saúde, maiores de 75 anos e pessoas clinicamente vulneráveis Como ser vacinado: é preciso marcar, por telefone ou online, uma consulta médica prévia. Após a consulta é preciso assinar um termo de consentimento, antes de tomar a vacina ITÁLIA Início: 27.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 2,1 Quem administra o programa de vacinação: Ministério da Saúde Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e seus cuidadores, profissionais de saúde Como ser vacinado: governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina ESPANHA Início: 4.jan Doses aplicadas por 100 habitantes *: 2,2 Quem administra o programa de vacinação: comunidades autônomas Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e seus cuidadores e profissionais de saúde Como ser vacinado: governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina e informa horário e local PORTUGAL Início: 27.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 1 Quem administra o programa de vacinação: serviço nacional de saúde Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e seus cuidadores, profissionais de saúde, Forças Armadas, prestadores de serviços críticos, clinicamente vulneráveis acima de 50 anos Como ser vacinado: governo entra em contato quando chega a vez de tomar a vacina; para evitar filas, há agendamento BÉLGICA Início: 27.dez Doses aplicadas por 100 habitantes *: 1,1 Quem administra o programa de vacinação: regiões federativas Quem está no primeiro grupo: idosos em asilos e seus cuidadores e profissionais de saúde Como ser vacinado: grupo prioritário está sendo vacinado nos asilos e nos hospitais; ainda não há definição sobre as etapas seguintes Fontes: governos nacionais, OurWorldInData * até 20.jan

Fonte: Yahoo Brasil

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Falta do IFA e de insumos para a vacina contra a Covid-19 expõe a fragilidade do setor farmacológico no Brasil

Há coronavírus de sobra de Norte a Sul do Brasil, um dos epicentros da pandemia, segundo país em número de mortos, terceiro em infectados e atrasado na vacinação. Mas faltam vírus nas fábricas nacionais de vacinas. Não há IFA, a sigla para ingrediente farmacológico ativo, para produzir as vacinas de Covid-19. E o IFA, nesse caso, nada mais é do que vírus.

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E não há IFA porque o Brasil depende de vírus e outros insumos importados, dos mais básicos aos mais sofisticados. Também precisa de transferência de tecnologia e carece de instalações adequadas para produzir vacinas virais em grande escala, dizem especialistas. Além disso, fracassou no planejamento de compras.

A falta de vírus expôs a completa dependência do Brasil em insumos e tecnologias importados. Dependência que cientistas destacam ser uma ameaça não apenas à saúde pública, mas à segurança nacional, pois mostra uma extrema vulnerabilidade a insumos de outros países, em especial da China.

— O Brasil somou um problema crônico de falta de indústria com o problema agudo de falta de competência federal para planejar minimamente compras de insumos — afirma Maurício Lacerda Nogueira, professor de virologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP).

Segundo representantes da área farmacêutica nacional, a situação é resultado da falta de investimento em tecnologia e inovação.

— Quando se conta também IFA de um modo geral, tanto para vacinas quanto para medicamentos, há 20 anos produzíamos 50% do IFA consumido aqui, e hoje só 5% — afirma Norberto Prestes, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos.

O Brasil tampouco já desenvolveu uma vacina para uso humano. E, apesar da pandemia, os 15 grupos que procuram desenvolver um imunizante contra o coronavírus receberam cerca de R$ 15 milhões do governo federal. Os EUA, por exemplo, colocaram US$ 1 bilhão apenas na vacina da Moderna.

O país amarga dependência extrema não importa a tecnologia, observa o virologista Fernando Spilki. No caso da CoronaVac, o Butantan não tem condição de produzir o vírus inativado em grande escala. As doses entregues foram montadas no Brasil, mas o vírus veio da China.

Nação envasadora

Nas vacinas baseadas em adenovírus não replicante (AstraZeneca/Oxford, Jansen e Sputinik), assim como nas de mRNA (Pfizer/BioNTech e Moderna,) dependem de transferência de tecnologia.

— Somos envasadores de vacinas e de biotecnologia de forma geral. Tecnologia e insumos vêm de fora. A pandemia tornou dramático o que já era um problema — afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Fonseca, pesquisador do Centro de Tecnologia em Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No caso da CoronaVac, o IFA é o próprio coronavírus Sars-CoV-2 inativado, fabricado pela Sinovac. Ou seja, é corpo e alma da vacina.

Já a vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford, cuja produção ficou a cargo de BioManguinhos/Fiocruz, tem como IFA um adenovírus símio geneticamente modificado para carregar a sequência genética da proteína S do coronavírus.

Por enquanto, o país tem vacinado somente com a CoronaVac montada pelo Butantan com vírus vindos da China. Mas, se o estoque não for renovado, não haverá vacina porque o Butantan não tem um laboratório de nível de segurança 3 de escala industrial.

Fonseca explica que o Butantan consegue apenas combinar os vírus importados com adjuvantes, igualmente importados. O Butantan só deixará de depender da importação de matéria-prima da Sinovac quando for concluída a construção da nova fábrica do instituto. A obra foi iniciada em novembro de 2020, com previsão de entrega em dez meses.

Segundo Wilson Mello, presidente da InvesteSP, responsável pela captação de recursos da iniciativa privada para o projeto, o prazo é 30 de setembro. Mas a fábrica precisará de autorização da Anvisa para operar. Só aí virá a transferência de tecnologia, prevista no contrato com a Sinovac.

— Só teremos uma produção de vacinas 100% nacional no ano que vem e isso, se tivermos sorte — afirma Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Setor estratégico

Fonseca diz que já passou da hora de o Brasil ser um desenvolvedor e produtor de insumos, e não principalmente um envasador, refém de importações.

— Mesmo com o atraso de anos de falta de investimento em imunizantes, poderíamos estar em situação melhor se tivéssemos planejado importações para insumos que obviamente todo mundo sabia que teriam altíssima demanda global — frisa Fonseca.

BioManguinhos/Fiocruz tem instalações para produzir a vacina da AstraZeneca/Oxford, pois não é necessário um laboratório de nível 3, sendo o 2 suficiente. A dificuldade está na tecnologia necessária para multiplicar o adenovírus não replicante. Como indica seu nome, ele não se multiplica no organismo. Foi geneticamente atenuado para dar segurança à vacina. Sem se replicar, não pode infectar e causar doença. Porém, isso impõe um desafio à sua produção em escala industrial.

Para fazer isso, explica Fonseca, é preciso cultivá-lo em culturas de células especiais, modificadas, que dão ao adenovírus as proteínas que ele não tem para se replicar. Mas Fiocruz depende da transferência de tecnologia da AstraZeneca.

Fonseca observa que esse tipo de tecnologia é dominado pela ciência brasileira há anos. No entanto, cada imunizante tem suas especificidades, protegidas por sigilo industrial. O mesmo desafio se aplica à Sputnik. Spilki lembra que o Brasil depende de importação até para meio de cultura de células, que tem 79 ingredientes, todos beneficiados pela China.

— O Brasil poderia fazer, mas não houve investimento. E, no caso da pandemia, temos baixo poder de barganha, se comparados a países ricos, que também importam insumos, mas têm elevado poder de compra e diplomacia — observa Spilki.

Segundo Prestes, a concorrência com a China e a Índia hoje é muito difícil, mas o país precisa ter uma política de estado para o setor, que olhe para questões estratégicas.

— A gente tem que, no mínimo, desenvolver capacidade tecnológica para, num momento de aperto como este, conseguir comprar a tecnologia e implementar ela aqui mais rapidamente — afirma.

Fonte: Yahoo Finanças

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Drive-thrus de vacinação em Natal abrem nesta sexta-feira, 22

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Em dois dias de Campanha de Vacinação contra a Covid-19, o município de Natal já imunizou 7.069 profissionais de saúde nas estruturas montadas em esquema de drive-thru na capital. Em função da grande procura, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) estendeu o funcionamento dos drive-thrus de vacinação até esta sexta-feira (22).

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Créditos: Adriano Abreu Profissionais de saúde que ainda não se vacinaram devem procurar um dos drives nesta sexta, 22

Nesta quinta-feira (21), 3.155 profissionais de saúde da capital receberam a primeira dose da vacina Coronavac/Butantan. No primeiro dia da vacinação, 3.914 doses foram aplicadas. Os profissionais de saúde que ainda não se imunizaram podem procurar os pontos na Arena das Dunas, no Palácio dos Esportes, no Ginásio Nélio Dias ou na área externa do Shopping Via Direta, das 8h às 16h.

As equipes da SMS Natal intensificaram a fiscalização para garantir que apenas o público-alvo dessa primeira fase da campanha seja contemplado.

“Reforçamos que o profissional de saúde contemplado nessa fase deve levar a sua escala de trabalho do mês atual e documento de identificação. Outro ponto que quero destacar é que temos duas estruturas montadas com sala de vacinação para pedestre, uma no Via Direta e outra no Nélio Dias”, explicou o titular da SMS Natal, George Antunes.

Internação

O Hospital de Campanha de Natal recebeu na noite da quarta-feira (20), 16 pacientes oriundos do Amazonas para tratamento da Covid-19 em leitos clínicos da unidade. O prefeito Álvaro Dias e o secretário de Saúde George Antunes acompanharam a operação.

“Estamos estendendo a mão amiga do povo de Natal para ajudar a salvar as vidas dos nossos irmãos de Manaus. No Hospital de Campanha de Natal, eles terão toda assistência necessária: oxigênio, medicamentos, respiradores e toda a terapêutica apropriada para que suas vidas possam ser salvas”, disse o prefeito Álvaro Dias.

A decolagem do voo ocorreu às 16h em Manaus. A aeronave pousou por volta das 20h30 na Base Aérea de Natal.

Para a transferência dos pacientes, a Secretaria de Saúde de Natal disponibilizou oito viaturas do SAMU Natal, sendo duas ambulâncias básicas, três ambulâncias de suporte avançado e três veículos do transporte sanitário.

“Natal deu mais uma demonstração de cidadania e de solidariedade ao oferecer apoio aos irmãos do Amazonas. Preparamos toda uma infraestrutura no nosso Hospital de Campanha para receber e internar esses pacientes. Foi um processo de organização muito bem feito que integrou as Secretarias de Saúde de Natal e do Estado e Ministério da Saúde. Isso é o SUS, a integração dos três entes da federação em prol da saúde da população”, disse George Antunes.

A STTU disponibilizou 12 Agentes da Autoridade de Trânsito Batedores, do seu Pelotão de Escolta, que garantiu o cumprimento de horários e a segurança no deslocamento dos pacientes. Além da SMS Natal e da STTU, a Polícia Militar, o SAMU RN e ambulâncias da Maternidade Escola Januário Cicco e do Hospital Universitário Onofre Lopes participaram da operação.

Fonte: Tribuna do Norte

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Governo tira do ar aplicativo que recomendava ‘tratamento precoce’

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Governo – Após uma enxurrada de críticas de especialistas por recomendar “tratamento precoce” contra covid-19 a partir de remédios sem eficácia comprovada, como cloroquina e ivermectina, o Ministério da Saúde tirou do ar o aplicativo TrateCov, que era indicado para uso de profissionais da saúde.

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O governo federal, sob comando de Jair Bolsonaro, defendia a utilização dos medicamentos desde o início da pandemia. Inclusive, o presidente exibiu uma caixa de cloroquina durante a posse do atual ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello. O discurso começou a mudar de tom após diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmarem que “não há alternativa terapêutica” contra o coronavírus na reunião que aprovou o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca. Agora, Pazuello diz que a pasta recomenda “atendimento precoce”.

No entanto, desde abril do ano passado, a OMS (Organização Mundial da Saúde), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e diversos especialistas já afirmavam que os remédios citados não possuem efeito contra a covid-19.

Fonte: Jornal Metro News

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Consumo de remédios para emagrecer aumenta a incidência de problemas cardíacos

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Remédios para emagrecer – A busca por um corpo perfeito sempre foi o objetivo de muitos brasileiros, principalmente nos dias de hoje, onde a exposição da forma física, nunca foi tão evidenciada como vem acontecendo, por meio das redes sociais.

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Diante disto, cresce a procura por soluções rápidas, a fim de se adequar aos “padrões” exigidos pela sociedade sem esforços e é nessa expectativa, que o consumo de remédios para emagrecer sem indicação médica, também aumenta.

Apesar de muitas dessas drogas serem eficazes no controle do peso corporal, especialistas alertam que o uso sem indicação e acompanhamento médico, pode resultar em inúmeras consequências prejudiciais, que vão desde o temido efeito sanfona a mais graves, como os problemas cardíacos.

Medicamentos Anorexígenos precisam de indicação endocrinologista

O uso de medicamentos anorexígenos, ou seja, dos que inibem o apetite ou ainda influenciam a aversão aos alimentos, geralmente é indicado por endocrinologistas durante tratamentos de obesidade ou excesso de peso, de pacientes que não conseguem emagrecer mesmo praticando atividades físicas e com uma alimentação equilibrada.

Fatores genéticos, hormonais, uso de determinados medicamentos e até transtornos emocionais podem causar esse aumento de peso, sem que haja diretamente, um maior consumo de calorias pela alimentação.

Devido a este e outros fatores, o médico especialista em ordens do sistema endócrino e suas secreções, acaba induzindo o uso desses medicamentos anorexígenos, entretanto, uma avaliação com exames de sangue anteriormente é fundamental.

Para ser considerado caso de obesidade, a pessoa deve ter o IMC (Índice de Massa Corporal) superior a 30. Já indivíduos com excesso de peso, geralmente tem IMC a partir de 27.

Contraindicações dos medicamentos anorexígenos

Além do risco do uso de medicamentos para emagrecer sem indicação, vale destacar que estas drogas também devem ser evitadas por pessoas com:

hipertensão arterial descompensada

arritmias cardíacas

diabetes do tipo 2

doenças psiquiátricas (depressão e transtornos do humor, impulsos compulsivos)

Glaucoma

Isto porque esses medicamentos podem alterar o funcionamento do sistema nervoso e do sistema cardiovascular, causando transtornos ou agravando quadros de depressão, problemas de coração, hipertensão pulmonar, AVC, entre outras complicações.

Durante a avaliação do endocrinologista, outras condições também são priorizadas para a autorização ou não do uso, entre elas, são contraindicadas para a utilização dos anorexígenos, pessoas com IMC inferior a 27 ou que devem perder menos de 15 kg. Para estes casos outras medidas são aplicadas.

Emagrecimento com saúde Banco de imagens: Unsplash

Para garantir uma perda de peso sem o uso de medicamentos, os profissionais indicam um conjunto de fatores, que devem estar sempre associados a um acompanhamento médico e nutricional.

Praticar atividades físicas, pelo menos 40 minutos por dia, como recomenda a Organização Mundial de Saúde é um deles.

Além disso, buscar uma reeducação alimentar é extremamente importante, não só para as pessoas que pretendem emagrecer, como também, para as que já estão satisfeitas com o corpo, afinal, a nutrição não interfere só nas condições físicas, como também, na saúde e qualidade de vida do ser humano.

Ademais, cuidar da aparência sem excessos ou pressões sociais, também é uma forma de promover saúde, já que a autoestima está diretamente ligada à saúde emocional.

Fonte: Boa Informação

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Consumo de remédios para emagrecer aumenta a incidência de problemas cardíacos

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Problemas cardíacos – A busca por um corpo perfeito sempre foi o objetivo de muitos brasileiros, principalmente nos dias de hoje, onde a exposição da forma física, nunca foi tão evidenciada como vem acontecendo, por meio das redes sociais.

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Diante disto, cresce a procura por soluções rápidas, a fim de se adequar aos “padrões” exigidos pela sociedade sem esforços e é nessa expectativa, que o consumo de remédios para emagrecer sem indicação médica, também aumenta.

Apesar de muitas dessas drogas serem eficazes no controle do peso corporal, especialistas alertam que o uso sem indicação e acompanhamento médico, pode resultar em inúmeras consequências prejudiciais, que vão desde o temido efeito sanfona a mais graves, como os problemas cardíacos.

Medicamentos Anorexígenos precisam de indicação endocrinologista

O uso de medicamentos anorexígenos, ou seja, dos que inibem o apetite ou ainda influenciam a aversão aos alimentos, geralmente é indicado por endocrinologistas durante tratamentos de obesidade ou excesso de peso, de pacientes que não conseguem emagrecer mesmo praticando atividades físicas e com uma alimentação equilibrada.

Fatores genéticos, hormonais, uso de determinados medicamentos e até transtornos emocionais podem causar esse aumento de peso, sem que haja diretamente, um maior consumo de calorias pela alimentação.

Devido a este e outros fatores, o médico especialista em ordens do sistema endócrino e suas secreções, acaba induzindo o uso desses medicamentos anorexígenos, entretanto, uma avaliação com exames de sangue anteriormente é fundamental.

Para ser considerado caso de obesidade, a pessoa deve ter o IMC (Índice de Massa Corporal) superior a 30. Já indivíduos com excesso de peso, geralmente tem IMC a partir de 27.

Contraindicações dos medicamentos anorexígenos

Além do risco do uso de medicamentos para emagrecer sem indicação, vale destacar que estas drogas também devem ser evitadas por pessoas com:

hipertensão arterial descompensada

arritmias cardíacas

diabetes do tipo 2

doenças psiquiátricas (depressão e transtornos do humor, impulsos compulsivos)

Glaucoma

Isto porque esses medicamentos podem alterar o funcionamento do sistema nervoso e do sistema cardiovascular, causando transtornos ou agravando quadros de depressão, problemas de coração, hipertensão pulmonar, AVC, entre outras complicações.

Durante a avaliação do endocrinologista, outras condições também são priorizadas para a autorização ou não do uso, entre elas, são contraindicadas para a utilização dos anorexígenos, pessoas com IMC inferior a 27 ou que devem perder menos de 15 kg. Para estes casos outras medidas são aplicadas.

Emagrecimento com saúde Banco de imagens: Unsplash

Para garantir uma perda de peso sem o uso de medicamentos, os profissionais indicam um conjunto de fatores, que devem estar sempre associados a um acompanhamento médico e nutricional.

Praticar atividades físicas, pelo menos 40 minutos por dia, como recomenda a Organização Mundial de Saúde é um deles.

Além disso, buscar uma reeducação alimentar é extremamente importante, não só para as pessoas que pretendem emagrecer, como também, para as que já estão satisfeitas com o corpo, afinal, a nutrição não interfere só nas condições físicas, como também, na saúde e qualidade de vida do ser humano.

Ademais, cuidar da aparência sem excessos ou pressões sociais, também é uma forma de promover saúde, já que a autoestima está diretamente ligada à saúde emocional.

Fonte: Região Noroeste

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Pesquisadores desenvolvem Teste Popular de Covid-19

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Um teste capaz de detectar anticorpos contra o novo coronavírus em apenas 10 minutos – a um custo até cinco vezes menor que a média de mercado – foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC) e da startup paulistana Biolinker, com apoio da FAPESP.

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O dispositivo funciona de forma semelhante à dos testes rápidos já disponíveis nas farmácias. Ao analisar uma gota de sangue do usuário, identifica a presença de anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG), produzidos ainda na fase aguda da doença (em média dez dias após o início dos sintomas). Quando isso acontece, duas bolinhas avermelhadas aparecem no leitor.

“Quanto mais anticorpos há no sangue, mais forte é o tom de vermelho das bolinhas. Por esse motivo, acreditamos que o teste também poderá ser usado para monitorar a resposta da população às vacinas. Sabemos que nem todo mundo desenvolve imunidade protetora após se vacinar e também que o nível de anticorpos diminui com o tempo”, diz à Agência FAPESP o professor do IQSC-USP Frank Crespilho, coordenador do estudo, desenvolvido pelas alunas Karla R. Castro e Isabela A. Mattioli. Segundo ele, a tecnologia poderá ser facilmente adaptada para as novas variantes virais, se necessário.

O pesquisador estima que o denominado “Teste Popular de COVID-19” poderá ser vendido por cerca de R$ 30 assim que o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) for obtido. O preço médio dos similares de mercado está em torno de R$ 140. Para baratear a produção, os pesquisadores otimizaram a quantidade de insumos utilizados e desenvolveram uma tecnologia baseada em nanopartículas que facilita a identificação dos anticorpos.

“Nós conjugamos uma nanopartícula de ouro [que dá a cor avermelhada às bolinhas] a um pedaço da proteína spike do SARS-CoV-2, que é reconhecido pelos anticorpos humanos. Esse bioconjugado é aproximadamente 1 milhão de vezes menor do que um fio de cabelo”, explica Crespilho.

Também conhecida como proteína de espícula, a spike forma a estrutura de coroa que dá nome à família dos coronavírus. É ela a responsável por se ligar ao receptor presente na superfície da célula humana – a proteína ACE-2 – de modo a viabilizar a infecção.

Para desenvolver a molécula usada no teste, os pesquisadores da Biolinker produziram em laboratório apenas a ponta da proteína viral, região conhecida como RBD (sigla em inglês para domínio de ligação ao receptor). De acordo com Mona Oliveira, chefe científica e fundadora da startup, foi usada uma tecnologia conhecida como DNA recombinante, que consiste em usar bactérias geneticamente modificadas para expressar a proteína viral in vitro). Essa parte do trabalho foi apoiada pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP e também contou com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep.)

“Todos os insumos usados no dispositivo são produzidos no Brasil, o que contribui para reduzir o custo. Trabalhamos em turno dobrado para finalizar o trabalho em apenas quatro meses”, comenta Crespilho, que coordena o Laboratório de Bioeletroquímica e Interfaces da USP.

O objetivo, segundo o pesquisador, foi ampliar a testagem no país, tornando-a mais acessível às populações de baixa renda. “A ideia é possibilitar a análise em massa da população a um custo bem mais competitivo e viável para a nossa realidade econômica”, afirma.

Os testes de eficácia, que revelarão a porcentagem de acerto do método desenvolvido no IQSC-USP, ainda estão sendo concluídos. Atualmente, a equipe também trabalha para escalar a produção, para que possam ser feitos os ensaios de validação da metodologia por outros grupos de pesquisa.

A ideia é produzir cerca de 500 unidades, que serão testadas em amostras de pacientes atendidos na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Botucatu, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Também estamos em negociação com grupos do Nordeste. Finalizada essa etapa de validação, que ao todo deve levar cerca de um mês, podemos pedir o registro na Anvisa”, conta Crespilho, que recebeu apoio da FAPESP por meio de diversos projetos (19/15333-1, 19/12053-8, 18/11071-0 e 18/22214-6) e também do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Fonte: Região Noroeste

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Doria quer colocar todo o Estado na fase vermelha aos finais de semana

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Doria – O governador João Doria (PSDB) deve anunciar nesta sexta-feira (22) que todas as cidades do Estado de São Paulo devem entrar na fase vermelha durante os finais de semana, o que significa que somente atividades essenciais como mercados, farmácias, entre outros, poderão funcionar durante este período.

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As informações são do jornal o Estado de São Paulo, que afirma que a medida teria o objetivo de conter o avanço da covid-19. Nesta semana, o Estado registra mais de 50 mil mortes pela doença.

Desde que o ano começou, houve um aumento de 42% no número de novos casos confirmados de covid-19 e de 39% nas mortes na comparação com o mesmo período de dezembro do ano passado.

Na fase vermelha aos finais de semana, bares ficam fechados, comércios têm capacidade reduzida e restaurantes só podem trabalhar com delivery.

De acordo com o Estado, os jovens são os principais responsáveis pela contaminação na segunda onda. Em Guarulhos, a SDU (Secretaria de Desenvolvimento Urbano) teve de intervir, multar e encerrar 10 baladas na Rua Tapajós, durante a noite. A ação contou com o apoio da GCM (Guarda Civil Municipal).

A vacinação contra a covid-19 começou no domingo (17), com vacinação no Hospital das Clínicas. Até o fechamento desta reportagem, quase 55 mil pessoas foram vacinadas em todo o Estado.

Guarulhos recebeu, na quarta-feira (20), 13.680 doses da vacina Coronavac, e como a apliacação se dá em duas doses, a Prefeitura afirmou que vai vacinar 6.840 profissionais de saúde, já que somente assim haverá a imunização e não há prazo para a chegada de novas vacinas.

Fonte: GRU Diário

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